Literatura Infantil 2018 Como usar este catálogo Nome da Dados técnicos série/seção da série Selo informativo Título da obra/ nome do autor/ Sugestão de nome do tradutor/ faixa etária nome do ilustrador Principais Sinopse prêmios recebidos Indicação dos temas Dados técnicos/ISBN Selos informativos projeto letra lei no prêmio FNLIJ pedagógico bastão 11.645 Jabuti Sugestões de História e Cultura Obra recomendada atividades em Afro-Brasileira e pela Fundação sala de aula Indígena Nacional do Livro Infantil e Juvenil lei no livro CD DVD aplicativo 11.769 digital Ensino de Música ETAPAS DA FORMAÇÃO DO LEITOR LITERÁRIO* A indicação de faixa etária é mera sugestão da editora. Somente o professor pode avaliar o texto mais adequado ao nível de leitura de seus alunos. Leitor crítico Pré-leitor Leitor iniciante Leitor em processo Leitor fluente (fase de domínio total (ainda não aprendeu a (domina o mecanismo da (domina o mecanismo do processo de leitura e (está na fase inicial decodificar a linguagem leitura mas ainda requer de leitura com maior de desenvolvimento do do letramento) verbal escrita) supervisão) capacidade de abstração) pensamento reflexivo e crítico) A partir A partir A partir A partir De 0 a 5 anos dos 6/7 anos dos 8/9 anos dos 10/11 anos dos 12/13 anos * Conforme critérios estabelecidos pela profa Nelly Novaes Coelho. Apresentação A leitura de um texto literário traz numerosas contribuições para o leitor. Pode ser uma surpreendente emoção, o despertar para um novo interesse, um aprendizado ou puro entretenimento e diversão. E o texto não está sozinho no livro. Ele se apoia em um projeto gráfico que contempla ilustrações, fotografias, tipologias e papéis diversos. O prazeroso trabalho dos editores é combinar a criação literá- ria e a matéria-prima visual e material para que crianças, jovens, professores, educadores e pais possam ter este precioso objeto em suas mãos: o livro. Com esse mesmo prazer apresentamos o catálogo de litera- tura para crianças, com destaque para os lançamentos do biênio 2017-2018, além das séries e dos títulos já consagrados do nosso acervo editorial. Os editores Sumário Destaque Escrevendo e lendo imagens 6 Lançamentos 9 Literatura de 0 a 5 anos 18 a partir dos 6/7 anos 38 a partir dos 8/9 anos 60 a partir dos 10/11 anos 116 Informativos 138 Índices de títulos 152 de autores 155 de temas principais 159 de temas transversais 166 a ui q ó n Pi de / u a Cl n- a Je 5 Escrevendo e lendo imagens Fernando Vilela O livro ilustrado é o encontro de duas artes: a da pa- lavra e a da imagem. É fruto do casamento das artes visuais com a literatura. Esse gênero literário propõe uma experiência estética que resulta da interação des- sas duas linguagens específicas e convida o leitor à lei- tura tanto do texto quanto das imagens, posto que no livro ilustrado ambos estão a serviço da narrativa. Ouvir alguém contar a história da Chapeuzinho Vermelho na versão dos irmãos Grimm é bem diferen- te de ler o mesmo texto num livro ilustrado, já que, de- pendendo das ilustrações, essa narrativa, acompanhada por imagens, ganha novas nuances e climas diferentes. Pode-se dizer que o ilustrador também é um autor que escreve com imagens. No livro ilustrado, muitos ele- mentos da história que não estão no texto podem ser percebidos pelas imagens. O ilustrador torna visível a narrativa e pode ser considerado um tipo de diretor de cena, cenógrafo, figurinista ou ainda um camera man que conduz o olhar do leitor para dentro da história. E o desafio do leitor é: como ler as imagens de um livro? Alfabetização visual Na escola somos alfabetizados para ler e compreen- der textos, mas muito pouco para ler imagens. Em um mundo que nos bombardeia com imagens dia e noite, é curioso estudarmos pouco a leitura da imagem, a história da arte e do livro ilustrado. Desde pequenos somos assediados por desenhos, publicidade, revistas e jornais. O fato é que, quanto mais apuramos nossa percepção visual e desenvolvemos nossa percepção estética, melhor interpretamos as imagens ao nosso redor com juízo crítico. Acredito que o livro ilustrado tenha uma grande importância na formação do olhar da criança, do jovem e também do adulto. Gostaria de compartilhar aqui os comentários so- bre alguns livros, como leitor e como ilustrador. Lobo Negro: As ambiguidades do olhar A obra Lobo Negro, de Antoine Guilloppé, narra uma história somente com imagens. Ao ler as figuras des- Acima, ilustrações do livro Lobo Negro de Antoine Guilloppé 6 se livro nos fazemos perguntas a partir do que vemos, pois existe um deslocamento do ponto de vista a cada virar de página. O “ilustrautor” cria suspense afastan- do-se e aproximando-se dos personagens. Emprestan- do a linguagem do cinema (close, zoom, travellings), nos faz enxergar cenas de cima – pelos olhos de um pássaro que voa – de baixo – pelo olhar de um menino caído –, de longe, de perto etc. A escolha da linguagem em preto e branco e do jogo de luz e sombra engana o leitor o tempo todo. Parece que acompanhamos os mo- vimentos de um possível ataque de um lobo negro a um jovem. Mas, no final, a fera se revela um cachorro branco que salva um menino de um acidente. Heróis e Suas Jornadas No livro Heróis e Suas Jornadas, de Rosana Rios, dez contos mitológicos de diversas culturas (celta, egípcia, asteca etc.) são narrados, cada qual desenhado por um ilustrador. Percebe-se que alguns artistas pesquisam e se inspiram muitas vezes na arte, apropriando-se de elementos estéticos da cultura do mito narrado. Para ilustrar o mito “A Terra de Mictlán”, pesquisei esculturas e pinturas Astecas além de baixos-relevos dos templos dos deuses representados na história. Nas ilustrações, me apropriei de elementos gráficos dessas obras astecas que representam essas entidades, e de suas paletas de cores. Atravessando linguagens e culturas Na publicação As Narrativas Preferidas de um Contador de Histórias, escrita por Ilan Brenman, a linguagem das ilustrações de cada um dos sete contos foi inspirada na arte dessas culturas específicas. No conto popular “O Macaco e a Velha” criei personagens a partir do diálogo da xilogravura popular de cordel. Nas imagens do conto africano “As Duas Mulheres e o Céu” dialoguei com as expressivas esculturas africanas entalhadas em madei- ra trazendo para a ilustração sua linguagem sintética, rústica, e certa sensualidade dos corpos femininos. Já na história “A Tapeçaria de Aracne”, um mito grego, me apropriei do perfil do personagem emprestado de um an- tigo vaso grego. Também os padrões gráficos do tapete nasceram de elementos decorativos da borda de uma ce- râmica da Grécia antiga, época contemporânea ao conto. Percepção visual O desafio da leitura das imagens de um livro ilustrado é se permitir uma abertura investigativa do olhar. De posse das sugestões acima, o educador pode provocar o olhar do leitor, apresentando obras que ampliem seu repertório visual e desenvolvam sua percepção da ilus- Acima, ilutrações de Fernando Vilela para os livros Heróis e tração, proporcionando, assim, uma experiência de lei- Suas Jornadas e As Narrativas Preferidas de um Contador tura tão rica e complexa quanto o texto. de Histórias 7 lançamentos série s o n Imagem Mágica a 5 a 0 e d O Patinho Matemático Jean-Claude Ilustrações do autor Era uma vez um famoso patinho que sabia contar até quatro. E descobriu que nem sempre 1 + 1 é igual a 2. Neste livro, Jean Claude teve uma ideia incrível. Resgata um importante personagem da literatura infantil, o Patinho Feio, e com a sua história, traz os conceitos primários da matemática para os pequenos. Temas principais livros de imagens, matemática Temas transversais ética, pluralidade cultural 40 páginas 24,0 x 24,0 cm • brochura ISBN: 978-85-06-08138-9 Jean-Claude R. Alphen nasceu no Rio de Janeiro (RJ). Filho de pai francês e mãe alagoana passou toda a sua infância na França. Retornou para o Brasil quando estava na adolescência. Estudou propaganda e marketing na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e artes plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Começou trabalhando como caricaturista no Jornal da Tarde. Atualmente, trabalha escrevendo e ilustrando obras de literatura infantil e juvenil, tendo mais de doze títulos publicados em diversas editoras do Brasil. Como ilustrador já trabalhou em mais de 60 livros. Seus livros autorais, Um Sujeito Sem Qualidades, O Rei Distraído e A Bruxinha e o Dragão receberam o selo Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). 10
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