WILLIAM L HOLLADAY VIDA NOVA L É X I C O HEBRAICO E ARAMAICO DO ANTIGO TESTAMENTO Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Holladay, William L. Léxico hebraico e aramaico do Antigo Testamento / William L. Holladay ; tradução Daniel de Oliveira — São Paulo : Vida Nova, 2010. Titulo original; A concise hebrew and aramaic lexicon of the Old Testament. ISBN 9 7 K-X 5-2 7 5-043 7-9 1. Hebraico - Dicionários 2. Bíblia. A.T. - Estilo de linguagem 3. Aramaico - Dicionários I. Holladay, William L. 10.04523 CDD-221.4403 índices para catálogo sistemático; 1. Bíblia : Antigo Testamento: Léxico hebraico c aramaico: Dicionários 221.4403 WILLIAM L HOLLADAY L É X I C O HEBRAICO E ARAMAICO DO ANTIGO TESTAMENTO TRADUÇÃO DANIEL DE OLIVEIRA ם י VIDA NOVA Copyright © 1988 E. J. Brill Título original: A Concise Hebrew and Aramaic Lexicon of the Old Testament Traduzido da edição publicada pela E. J. Brill e Eerdmans Publishing Co., 255 Jefferson Ave. S. E., Grand Rapids, Michigan 49503, EUA l.a edição: 2010 Publicado no Brasil com a devida autorização e com todos os direitos reservados por Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, Caixa Postai 21266, São Paulo, SP, 04602-970 www.vidanova.com.br Proibida a reprodução por quaisquer meios (mecânicos, eletrônicos, xerográficos, fotográficos, gravação, estocagem em banco de dados etc.), a não ser em citações breves com indicação de fonte. ISBN 978-85-2759־0437־ Impresso no Brasil /Printed in Brazil COORDENAÇÃO EDITORIAL Daniel dc Oliveira COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO Sérgio Siqueira Moura REVISÃO Djair Dias Filho DIAGRAMAÇÃO Dálet diagramações CAPA Osiris Carezzato Rangel Rodrigues Observações importantes sobre o uso deste léxico: 1. O significado básico de cada palavra aparece em negrito. 2. Todas as referências bíblicas remetem à Bíblia hebraica e não à Bíblia em português. Sendo assim, nos casos em que a numeração é diferente de uma para outra, é necessário consultar a tabela de equivalência no final deste léxico para encontrar o texto bíblico referido. 3. A transliteração utilizada é simplificada (veja informações na Introdução). Não há na obra original, nem nesta tradução, uma tabela de transliteração, mas isso não será de forma alguma um obstáculo intransponível para estu- dantes de hebraico. 4. E indispensável consultar a lista de abreviações e símbolos (páginas XXIII a XXVI). Agradecimento do Tradutor Gostaria de agradecer ao prof. Célio Silva pela colaboração efetiva em todos os estágios da preparação deste léxico. Também colaboraram na maior parte da trabalhosa digitação do hebraico o prof. Álvaro Silva e os semina- ristas Emmanuel Athayde, Selma Melo, Edilaine Cristina de Oliveira, Érica Aguena e Carmen Ogusuku. Introdução A publicação da primeira edição do Lexicon in Veteris Testamenti Libros de Ludwig Koehler e Walter Baumgartner (1953) foi um evento de destaque nos estudos recentes do Antigo Testamento, por reunir um vasto tesouro de material lexicográfico que havia se tomado disponível até 0 tempo da publi- cação, com traduções em alemão e inglês; 0 Supplementum ad Lexicon in Ve- teris Testamenti Libros (1958)- que, junto com a primeira, foi então chamado de segunda edição - incluiu tanto correções quanto o material mais recente dos cinco anos intervenientes. Esse léxico rompeu com a tradição lexicográ- fica clássica de Gesenius, representada em inglês por A Hebrew and English Lexicon of the Old Testament, de Brown, Driver e Briggs (1907, impres- são corrigida 1952), e reexaminou toda a evidência lexical. Uma vantagem do Lexicon de Koehler-Baumgartner ficou imediatamente óbvia para todos que o usavam: ele apresentava uma ordem estritamente alfabética de entradas em vez de uma disposição por raízes verbais, uma inovação (junto com um grande número de convenientes referências cruzadas) que economizava muito tempo ao leitor. Mais importante, o léxico aproveitava ao máximo o colossal avanço do conhecimento de linguística semítica (exemplificado pela desço- berta de Ugarit). Mas o progresso não cessou desde então, e a necessidade de corrigir os óbvios defeitos da primeira/segunda edição e de levar em conta esse contínuo progresso em nosso conhecimento têm tornado cada vez mais desejável uma revisão. Infelizmente, o professor Koehler morreu em 1956, mas o professor Baumgartner então empreendeu sozinho a admirável tarefa de uma revisão total de sua obra conjunta, uma tarefa em que os professores Benedikt Hart- mann e E. Y. Kutscher têm colaborado. Essa revisão, chamada de terceira edição, está agora sendo impressa (primeiro fasciculo 1967). Até o presente momento, aproximadamente dois terços da terceira edição foram completa- dos em forma manuscrita; mas agora chega a notícia da morte do professor Baumgartner, em janeiro deste ano, na idade de 82 anos. É lamentável que ele não tenha vivido para ver a consumação dessa coroação da obra de sua vida, à qual ele dedicou tanta energia e acuidade. Temos garantias de que seus colaboradores completarão a tarefa, embora com inevitáveis adiamentos. No planejamento dessa terceira edição, com o intuito de economizar espaço, foi feita a decisão de dispensar as traduções em inglês - tomando assim o novo material indisponível para quem não sabe alemão; e visto que as traduções em inglês da primeira edição eram em alguns casos inadequadas ou enganosas,1 de fato parece existir uma real necessidade de uma edição em inglês, num formato condensado, do material lexical de Koehler-Baumgart- ner. A presente obra é uma resposta a essa necessidade. Com alguma relutância foi tomada a decisão de preparar a edição em in- glês de forma híbrida, usando a terceira edição alemã à medida que o material fosse ficando disponível e a primeira/segunda edição alemã para o restante do alfabeto e para a seção em aramaico, Essa decisão foi tomada por causa do intervalo de tempo previsto para o aparecimento da terceira edição alemã, e por causa do desejo expresso por muitos de que a edição inglesa ficasse pronta 0 quanto antes. O primeiro fasciculo da terceira edição alemã estava, é claro, disponível para mim já em forma diagramada, e além disso tive a oportunida- de de fazer uso do manuscrito da terceira edição alemã até a letra D; do ע em diante recorri à prime ira/segunda edição alemã. É de se esperar que a natureza da presente obra (a saber, uma condensação para uso escolar) vá minimizar as desvantagens da hibridização; certamente eu fiz o possível para produzir uma obra que seja intemamente coerente. Mas deve ser destacado que a presente obra é uma condensação e, portanto, de forma alguma é um substituto para a obra original alemã (de agora em diante, chamada simplesmente de “a obra alemã”, para designar 0 material fonte utilizado para essa edição em inglês, seja a primeira/segunda edição alemã, a terceira edição ou ambas); isso ficará claro nas observações detalhadas que se seguem. Para manter a edição inglesa em um tamanho moderado, as seguintes categorias de material presentes na obra alemã foram omitidas: (1) Todo material etimológico em línguas cognatas. Os paralelos em lín- guas tais como ugarítico e árabe são de máxima importância, mas 1 Expressões em inglês de construção sintática completamente alheia à língua felizmente eram raras, mas sem dúvida existiam, e.g., nas definições em inglês de חיור^ד, חור hif.\ assim, a tradução para o inglês precisava de uma total revisão e correção. parece claro que um aluno capaz de trabalhar com elas certamente deve estar preparado para usar o alemão também, e deve lançar mão da obra alemã. (Mas os cognatos hebraicos são citados na seção ara- maica; veja as notas sobre a seção aramaica a seguir.) (2) Todas as entradas bibliográficas, e todas as citações dos nomes de eruditos específicos que apresentaram essa ou aquela sugestão sobre o significado de uma palavra. A maior parte das citações bibliográficas na obra alemã é de obras em alemão, e todas elas são voltadas para o especialista. Quando parece necessário, em certos casos, citar outras opiniões além das de Koehler e/ou Baumgartner, elas são simples- mente rotuladas de “out.”; veja, por exemplo, III לוב. (3) Todas as citações para ocorrências de palavras e especificações se- mânticas dessas ocorrências no texto hebraico do Eclesiástico e no material de Cunrã. Tal material é obviamente de grande importância por si só, mas entendeu-se ser necessário confinar um léxico resumido ao âmbito do Texto Massorético. De novo, pode-se muito bem esperar que o aluno preparado para a literatura pós-bíblica tenha aprendido alemão. (4) Todas as citações de variantes no texto hebraico como as citadas em Kittel, Biblia Hebraica, terceira edição, como “Or.”. A grafia e voca- lização da terceira edição de Kittel foram adotadas como padrão. (5) Quase todas as emendas conjecturais, tanto os verbetes lexicais re- centemente sugeridos que entraram na obra alemã, quanto os deta- lhes no fim das entradas-padrão da obra alemã que sugerem acrésci- mos ou subtrações conjecturais do corpus-'padrão” de ocorrências nas concordâncias do Texto Massorético. Eu omiti a maioria dessas emendas conjecturais com grande pesar, porque o tratamento dado por Koeuler-Baumgartner a leituras duvidosas, difíceis e impossíveis do TM é um dos grandes pontos fortes de sua obra, e muitas dessas con- jecturas são plenamente convincentes para mim. Porém, como todos reconhecerão, no campo das emendas conjecturais a certeza de um estudioso é a dúvida de outro; e gerações posteriores inevitavelmen- te debaterão com as anteriores. Visto que ater-se ao espírito de uma condensação teria exigido da minha parte escolher quais conjecturas incluir ou omitir, e visto que não fui capaz de encontrar um critério válido para inclusão ou omissão, eu as omiti, com exceção de poucos
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