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Levantamento da flora do campo rupestre sobre canga hematítica couraçada remanescente na Mina do Brucutu, Barão de Cocais, Minas Gerais, Brasil PDF

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Levantamentodaflorado camporupestresobre canga HKMATÍTICACOURAÇADAREMANESCENTENAMlNADOBrUCUTU, Barão de Cocais, Minas Gerais, Brasil1 Ana Mourão2 & João Renato Stehmann2,3 Resumo (LevantamentodafloradocamporupestresobrecangahematíticacouraçadaremanescentenaMinadoBrucutu, BaiãodeCocais MinasGerais,Brasil) AMinadoBrucutuéumaáreademineraçãodaCompanhiaValedoRioDoce, situada noQuadriláteroFerrífero. A vegetaçãopredominanteéocamporupestresobrecangacouraçada,um encravenobiomaMataAtlântica.Foramrealizadascoletasemdoissítiosamostraisduranteoperíododeumano. Foramlistadas 117espéciesdeangiospermas,distribuídasem88gêneros,pertencentesa39famílias.Asfamílias commaiorriquezaespecíficaforamAsteraceae(15),Fabaceae(9)ePoaceae(9).Osgênerosmaisimportantes, emnúmerode espécies, foramSolanumePanicum.Trêsespéciesencontram-secitadas naLista Vermelha dasEspéciesAmeaçadasdeExtinçãodaHoradeMinasGerais,Guatteriavillosissima,Lychnophorapinaster e Cinnarnornumquadrangulum. Os resultados obtidos foramcomparadoscom os de outros levantamentos A realizadosemcamposrupestres,utilizando-seoíndicedesimilaridadedeJaccard. similaridadeflorísticafoi baixanacomparaçãocomoutrasfoimaçõesdecamporupestre(variandode 1 a7%).Emboraosestudosflorísticos sobrecamposmpestressobrecangasejamescassoseutilizemesforçosamostraisdiferentes,osresultadosobtidos evidenciama-randeheterogeneidadedessasformaçõesemostramaimportânciadocamporupestredoBrucutu paraaconservaçãodadiversidadebiológicanoQuadriláteroFerrífero,umaregiãocompoucasáreasprotegidas. Palavras-chave:inventárioflorístico,similaridadeflorística.QuadriláteroFemfero. Abstract (Floristic inventory ofthe remaining Campo Rupestre overhemathitic Utholic canga at the Brucutu Mine, BarãodeCocais MinasGerais,Brazil) TheBrucutumineisanironoreextractionarealocatedintheso-called IronQuadrangle'(QuadriláteroFerrífero)andexploitedbytheCompanhiaValedoRioDoce.Theprevailing vegetationis‘camporupestre’growingonlitholic‘canga’,surroundedbytheAtlanticForestbiome.Collections weremadeintwositesduringoneyear.Ofthe 117speciesofangiosperms,distributedin88genera,belonging to39families thefamilieswithgreaterspecificrichnesswereAsteraceae(15),Fabaceae(9)andPoaceae(9). The most important genera conceming species number were Solanum and Panicum. Three ofthe species foundare inthe RedListofEndangeredSpeciesforthe StateofMinasGeraisFlora: Guatteria villosissima, Lychnophora pinaster, and Cinnamomum quadrangulum. The results were compared to those of other inventoriesfrom ‘camporupestre’ vegetation, usingtheJaccardsimilarity index.Thefloristicsimilaritywas lowwhencomparedtoother‘camporupestre’ areas(rangingfrom0.01 to0.07).Althoughfloristicstudiesin ‘camporupestre’ oncangaarescarce,andusedifferentsamplingefforts,theresultspresentedhere showthe heterogenityofsuchformationsandtheimportanceoftheBrucutufloraforthepreservationofthebiological diversityintheQuadriláteroFerrífero, aregionwhereonlyfewareasarecurrentlyprotected. Keywords:floristicinventory,floristicsimilarity,IronQuadrangle. Introdução (Eiten 1983). A vegetação é constituída Os campos rupestres são formações basicamente porum estrato herbáceo mais ou herbáceo-arbustivas associadas aafloramentos menos contínuo, entremeado por pequenos rochososou solosgeralmenterasos,formados arbustos perenifólios e esclerófilos. Apesar peladecomposiçãodasrochas.NoBrasil,eles dessa caracterização, que confere uma localizam-senas serrasdosuldaBahia,Goiás aparência semelhante às diversas áreas de eMinasGerais,emaltitudesde 1000a 1800 m camposrupestres,estesnãoconstituemumtipo Artigorecebidoem05/2006.Aceitoparapublicaçãoem08/2007. 'Apoio: CompanhiaValedoRioDoce "Departamento de Botânica ICB-UFMG, Av. Antônio Carlos, 6627, 31270-110, Belo Horizonte, MG. 'Bolsista Produtividade emPesquisa, CNPq Autorparacorrespondência: [email protected] SciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 .. 776 Mourão.A.&Stehmann, J. R. dc vegetaçãohomogêneo,masummosaicode nanismo ou gigantismo e, ao mesmo tempo, comunidades relacionadas e controladas pela altasconcentrações demetais em seus tecidos topografia,declividade,microclimaenatureza (Silva etal. 1996). Poroutro lado, verificam- do substrato (Giulietti etal. 2000). se mecanismos de tolerância às condições Os campos rupestres podem ocorrer extremas dos solos metalíferos - alta sobre diferentes tipos de rochas. Na maior concentração de metais pesados, pobreza de parle da Cadeia do Espinhaço, como na nutrientes e baixa capacidade de retenção de Chapada Diamantina e Serra do Cipó, água(Silvaetal. 1996)- atravésdealterações predominam o quartzito e solos arenosos fisiológicas, especialmente metabólicas, e originados da decomposição dessa rocha modificações da morfologia interna e externa (Giulietti et al. 1987; Harley 1995). No das plantas (Porto & Silva 1989). Aformação QuadriláteroFerrífero, em Minas Gerais, e na de umavegetaçãopeculiarlevaaumaseleção SerradosCarajás,noPará,predominaacanga, rigorosadeindivíduosnessesambientes,oque um substrato rico em ferro, produto da pode resultar na ocorrência de espécies laterização do solo. São rochas ferruginosas endêmicas (Silva & Rosa 1990). cenozoicas, compostas por fragmentos de A canga não é um ambiente uniforme e hematitacimentadosporlimonita(Rizzini 1979). algunsautoresdescrevemdiferentestipologias. Estudos florísticos sobre campos Rizzini (1979) distinguiu dois tipos decanga, rupestres brasileiros têm sido centrados na denominadascangacouraçadaecanganodular. CadeiadoEspinhaço, especialmenteemsolos O primeiro é constituído por uma concreção quartzíticos (Andrade etal. 1986; Giulietti et ferrosa, formando uma laje sobre o substrato, al. 1987; Meguro etal. 1994; Stannard 1995; repleta de cavidades. No segundo tipo, a Conceição&Giulietti 2002). Paraavegetação concreçãoencontra-sefragmentadaempedaços sobre canga, levantamentos florísticos são geralmente pequenos, os quais compõem escassos e em geral se referem à região de substratos muito duros, mas algo penetráveis. Carajás,comoSecco&Mesquita(1983),Silva A extração de ferro é feita através da et al. (1986), Silva & Rosa (1990) e Silva et remoçãodosoloedestruiçãodetodaacobertura al. (1996). Em relação ao Quadrilátero vegetal, sendo considerada uma atividade de Ferrífero, há apenas os trabalhos de Teixeira alto impacto ambiental (Fundação Centro &LemosFilho(2002),Porto&Silva(1989)e TecnológicodeMinasGerais 1983).Aotérmino Vincent (2004). Os dois primeiros referem-se daextraçãodominériodeferro,oendurecimento àdistribuiçãodeespécieslenhosascolonizadoras e o empobrecimento do substrato dificultam de uma cava de mineração abandonada, osprocessosderevegetaçãonaturaleartificial enquantoPortoeSilvaanalisamasvegetações (Teixeira& Lemos Filho 2002). metalófilas de três regiões da Cadeia do Objetivando contribuir com o Espinhaço, em Minas Gerais. Vincent (2004) conhecimento da flora dos campos rupestres estudou a composição florística, a estrutura sobre a canga e futura seleção de espécies fitossociológicaeasrelaçõesentreavegetação para a revegetação de áreas mineradas, c o solo em áreas de campos ferruginosos no apresentamos neste trabalho o levantamento Quadrilátero Ferrífero. florístico de dois remanescentes de canga Diversas terminologias são aplicadas à couraçada no Quadrilátero Ferrífero. vegetaçãoencontrada sobre acanga. Elapode serdenominadasimplesmentecamporupestre MaterialeMétodos (Eiten 1983) ou como um subtipo de campo limpo(Rizzini 1979).Tambémpodeserchamada AMinadoBrucutu,situadanomunicípio dcvegetaçãometalófila(Porto& Silva 1989), de Barão de Cocais, em Minas Gerais, é uma caracterizada pela presença de espécies área de mineração da qual se extrai minério vegetais que, muitas vezes, apresentam de ferro. Encontra-se dentro dos limites do Rodriguésia 58 (4): 775-786. 2007 SciELO/ JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 .. Levantamentodafloradecamporupestresobrecanga 777 Quadrilátero Ferrífero, uma área considerada Myrtaceae (8), Cyperaceae (7), Solanaceae de importânciabiológicaextrema(Costaetal. (5), Apocynaceae (4), Euphorbiaceae (4), 1998). O clima na região, de acordo com o Orchidaceae(4),Rubiaceae(4)eVelloziaceae sistemadeKpppen,édotipotropicaldealtitude (4). No nível genérico, a maior riqueza foi com verões frescos e estações secas bem encontrada em Solamim e Panicum (4 cada) definidas - Cwb (Antunes 1986). e Mandevilla, Rhynchospora, Eugenia, Olevantamentoflorísticoconsiderouapenas Myreia e Vellozia (3 cada). a flora fanerogâmica. Para compor a lista de Outros levantamentos realizados em espécies, foram realizadas coletas aleatórias campos rupestres brasileiros, como Brandão bimensais de material botânico fértil em dois & Gavilanes (1990), Guedes & Orge (1998), sítiosamostrais,denominadosPilhadoCavalo Harley(1995)eGiuliettietal. (1987),também (19°53’08,04”S e 43u26’11,22”W, 845 m) e relatamafamíliaAsteraceaecomoamaisrica Mirante (19°51’06,94”S e 43°22’35,45”W, em espécies. Fabaceae e Poaceae também 1063m),remanescentespreservadosdavegetação apresentaram alta riqueza específica nestes de canga couraçada. Os dois sítios amostrais levantamentos. Essas três famílias estãoentre prefazem uma área de cerca de 35 hectares. as quatro mais importantes em número de As coletasforamrealizadasentre fevereirode espécies no cerrado (Mendonça et al. 1998), 2002 e janeiro de 2003 e a amostragem o que demonstra a influência dessa formação realizadaacadadoismeses,cobrindoaestação na composição da vegetação de campo secaeachuvosa.Algumasespéciesarbustivas rupestre sobre diferentes substratos naCadeia e arbóreas em encraves de mata ou capoeira doEspinhaço. na canga também foram amostradas. O gênero Solanum, juntamente com Para a análise de similaridade florística Panicum, foi o mais rico em espécies. Este entre a área estudada e outras áreas de gênero é considerado pobre no cerrado (J. R. campos rupestres foi calculado o coeficiente Stehmann, dados não publicados) tendo sua de Jaccard (Greig-Smith 1983). importância aumentada nas áreas ecotonais, O material coletado foi herborizado como bordas de florestas, e em maiores seguindo as técnicas usuais em taxonomia e altitudesnaMataAtlânticadosudestedoBrasil depositadonoHerbárioBHCBdoDepartamento (Oliveira Filho & Fontes 2000). Na área deBotânicadaUniversidadeFederaldeMinas estudada, encontramos espécies típicas de Gerais. A identificação das espécies foi feita cerrado (Solanum lycocarpum), de campos utilizando-se de literatura taxonômica, rupestres (5. stenadrum) e ecotonais (5. comparação com exsicatas do Herbário cladotrichum e S. leptostachys). A BHCB e consulta a especialistas. A lista das ocorrência de espécies ecotonais nessa famíliasseguiuaclassificaçãodoAngiosperm vegetaçãosobrecanga,predominantementede Phylogeny Group-APG II (2003). campo rupestre, se deve à amostragem de encraves de mata ou capoeira também O Resultados e Discussão presentes. gênero Panicum, que possui A canga couraçada da Mina do Brucutu cerca de 400 espécies (Aliscioni etal. 2003), abrigaumavegetaçãodecamporupestre,com é bem representado na flora brasileira. No espéciesrupícolas,terrestreseepífitas,havendo cerrado, foi registrada a ocorrência de 50 opredomíniodohábitoherbáceoearbustivo. espécies do gênero (Mendonça et al. 1998). Foram registradas 117 espécies de Panicum subgen. Panicum, encontrado nas angiospermas, distribuídas em 88 gêneros, diferentes regiões brasileiras habitando pertencentes a 39 famílias (Tab. 1). As ambientes diversos, inclusive alterados, está famíliascommaiorriquezadeespéciesforam: representado no Brasil por 29 espécies Asteraceae (15), Fabaceae (9), Poaceae (9), (Guglierietal. 2004). Rodriguésia 58 (4): 775-786. 2007 SciELO/JBRJ 13 14 15 16 17 18 19 778 Mourão,A.&Stehmann, J. R. Tabela 1 -Listadas espécies deplantas vasculares, ordenadas por família, registradas no campo rupestre sobre canga couraçada da Mina do Brucutu, Barão de Cocais, Minas Gerais. FAMÍLIA Exsicata Espécie ACANTHACEAE Justicia riparia Kameyama A.M.Oliveira 61 ANNONACEAE Guatteria villosissimaA.St.-Hil. A.M.Oliveira 24, 51 APOCYNACEAE Ditassa mucronata Mart. A.M.Oliveira 71 Mandevillascabra(Roem. &Schult.)K.Schum. J.P.Lemos s.n. (BHCB 68546) Mandevillatemifolia (J.C.Mikan)R.E.Woodson A.M.Oliveira 149 Mandevilla sp. A.M.Oliveira 184 ARALIACEAE Scheffleravinosa(Cham. &Schltdl.)Frodin&Fiaschi A.M.Oliveira 175 ASTERACEAE Baccharisreticulada DC. A.M.Oliveira 129 Baccharisserrulata Pers. A.M.Oliveira35,46, 52, 68 Cyrtocymurascorpioides (Lam.) H.Rob. A.M.Oliveira 72 Dasyanthinapalustris (Gardner) H.Rob. A.M.Oliveira 116 Dasyphyllumcandolleanum(Gardner)Cabrera A.M.Oliveira 59 Eremanthus erythropappus (DC.) N.F.F.MacLeish A.M.Oliveira 121 Eremanthus incanus Less. A.M.Oliveira 143, 127 Eupatoriummultiflosculosum DC. A.M.Oliveira74 Gochnatiapolymorpha(Less.)Cabrera A.M.Oliveira 130 Heterocondylusalatus(Vell.) R.M.King &H.Rob A.M.Oliveira 132 Lepidaploacotoneaster(Willd.exSpreng.)H.Rob. A.M.Oliveira 119 A.M.Oliveira 47 Lychnophora pinaster Mart. Piptocarphamacropoda (DC.) Baker A.M.Oliveira 131 Trichogoniopsisadenantha (DC.) R.M.King & H.Rob. A.M.Oliveira 70 A.M.Oliveira 120 Trixis vauthieriDC. BIGNONIACEAE A.M.Oliveira 115 Anemopaegma sp. A.M.Oliveira 139 Pyrostegia venusta (Ker-Gawl.) Miers BROMELIACEAE & A.M.Oliveira 137 Dickia rariflora Schult. Schult. f. CLUSIACEAE A.M.Oliveira45, 145 KielmeyeraregalisSaddi COMMELINACEAE A.M.Oliveira 27 CommelinaerectaL. CONVOLVULACEAE A.M.Oliveira 187 Evolvulus aurigenius Mart. A.M.Oliveira 34 Evolvulusfdipes Mart. Jacquemontiaprostrata Choisy A.M.Oliveira4, 66 CYPERACEAE Bulbostylisfimbriata(Nees)C.B.Clarke A.M.Oliveira 30, 41 A.M.Oliveira 188 Cyperus hermaphroditus (Jacq.) Standl. Rhynchosporaexaltata Kunth A.M.Oliveira 141, 118 Rodriguésia 58 (4): 775-786. 2007 SciELO/ JBRJ. 13 14 15 Levantamentodafloradecamporupestresobrecanga 779 FAMÍLIA Exsicata Espécie Rhynchosporacf. setigera Griseb. A.M.Oliveira 155 RhynchosporatenuisWilld.exLink A.M.Oliveira 158 SclerialatifoliaSw. A.M.Oliveira 144 Trilepsis lhotzkiana Nees A.M.Oliveira 170 ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum gonocladum (Mart.) O.E.Schultz A.M.Oliveira 177 ErythroxylumpelleterianumA.St.-Hil. A.M.Oliveira 174 EUPHORBIACEAE Croton lobatus Forsk. A.M.Oliveira 18, 49 A.M.Oliveira 19 Croton migrans Casar. Sebastianiaglandulosa Muell.Arg. A.M.Oliveira 16, 40 Sebastiania hispida (Mart.) Pax. A.M.Oliveira 140 FABACEAE Abarema obovata (Benth.) Bameby & Grimes A.M.Oliveira 23, 114 Aeschynomene sp. A.M.Oliveira 3, 67 BauhiniarufaR.Grah. A.M.Oliveira 13 Chamaechristamucronata (Spreng.)Irwin& Barneby A.M.Oliveira 5, 55 Centrosema coriaceum Benth. A.M.Oliveira6, 36, 165 A.M.Oliveira 134 Centrosema vetulum Mart. GalactiamartiiDC. A.M.Oliveira 20, 38 PeriandramediterrâneaTaub. A.M.Oliveira 15, 57 Stryphnodendronpolyphyllum Mart. J.P.Lemos s.n. (BHCB 68548) HUMIRIACEAE Humiriastrum dentatum (Casar.) Cuatrec. A.M.Oliveira 160 HYPERICACEAE VismiamagnoliifoliaSchltdl.&Cham. A.M.Oliveira 152 LAURACEAE Cinnamomum quadrangulum Kosterm. A.M.Oliveira 26 LORANTHACEAE Struthanthusflexicaulis (Mart.) Mart. A.M.Oliveira 163 MALPIGHIACEAE Banisteriopsis angustifolia (A.Juss.) B.Gates A.M.Oliveira 166 Byrsonima variabilis A.Juss. A.M.Oliveira 17, 117, 164 TetrapterisacutifoliaCav. A.M.Oliveira 138 MALVACEAE Pavonia guerikeana R.E.Fr. A.M.Oliveira 12 Pavonia viscosa A.St.-Hil. A.M.Oliveira 21, 60 A.M.Oliveira 73 Sida sp. WaltheriaindicaL. A.M.Oliveira 29, 62 MELASTOMATACEAE Cambessedesia hilariana DC. A.M.Oliveira 2 Miconiacf.sellowianaNaud. A.M.Oliveira 122, 159 TibouchinamultifloraCogn. A.M.Oliveira 14, 142 MYRSINACEAE Myrsine lancifolia Mart. A.M.Oliveira 182 Rodriguésia 58 (4): 775-786. 2007 SciELO/ JBRJ 13 14 780 Mourão,A. &Stehmann,J. R. FAMÍLIA Exsicata Espécie MYRTACEAE CalyptranthescordataO.Berg A.M.Oliveira 123, 192 EugeniabellaPhil. A.M.Oliveira 125, 193 Eugeniaeurysepala Kiaersk. A.M.Oliveira 190 EugeniasonderianaO.Berg A.M.Oliveira 191 Myrciabreviramis (O.Berg) D.Legrand A.M.Oliveira 124 MyrciaeriocalixDC. A.M.Oliveira 189 Myrciapalustris DC. A.M.Oliveira 28 Myrciariaglanduliflora (Kiaersk.)J.R.Mattos &Legrand A.M.Oliveira 22, 194 OCHNACEAE OurateasemiserrataEngl. A.M.Oliveira 128 OLACACEAE XimeniaamericanaL. A.M.Oliveira 161, 186 ORCHIDACEAE EpidendrummartianumLindl. A.M.Oliveira 136 Hoffmannseggella crispata (Thunb.) H.G.Jones A.M.Oliveira 183 Pelexiaaff.bonariensis(Lindl.)Schltr. A.M.Oliveira 50 PleurothallisteresLindl. A.M.Oliveira 185 PASSIFLORACEAE Passiflora speciosa Gardner A.M.Oliveira 167 PHYLLANTHACEAE PhyllanthusklotzschianusMuell.Arg. A.M.Oliveira 180 Phyllanthus rosellus (Muel.Arg.) Muel.Arg. A.M.Oliveira 65, 171 PHYTOLACCACEAE MicroteapaniculataMoq. A.M.Oliveira 153 POACEAE Andropogon leucostachyus Kunth A.M.Oliveira 78 Aristida gibbosa (Nees) Kunth A.M.Oliveira 25 Axonopus siccus (Nees) Kunth A.M.Oliveira 25 A.M.Oliveira 156 Axonopus sp. A.M.Oliveira 157 Chusquea sp. A.M.Oliveira 150 PanicumcyanescensNeesexTrin. PanicummaximumJacq. A.M.Oliveira 178 PanicumpolycomumTrin. A.M.Oliveira 8 A.M.Oliveira 176 PanicumrudeNees POLYGALACEAE A.M.Oliveira 53 Polygala sp. POLYGONACEAE CoccolobaacrostichoidesCham. A.M.Oliveira 31, 54 RUBIACEAE Borreriacapitata (Ruiz & Pav.) DC. A.M.Oliveira 42 A.M.Oliveira 135 Borreria sp. Cordiera rígida (K.Schum.) Kuntze A.M.Oliveira 43 Psyllocarpuslaricoides Mart. &Zucc. A.M.Oliveira 11, 58 SALICACEAE Casearia arbórea (Rich.)Urb. A.M.Oliveira 7, 151 Rodriguésia 58 (4): 775-786. 2007 SciELO/JBRJ cm 13 14 15 .. 1 Levantamentodafloradecampo rupestresobrecanga 78 FAMÍLIA Exsicata Espécie SAPINDACEAE MataybamarginataRadlk. A.M.Oliveira 33 PaulliniacarpopodeaCamb. A.M.Oliveira 69, 133 SerjaniaacutidentataRadlk. A.M.Oliveira 126 SOLANACEAE Brunfelsiabrasiliensis(Spreng.)L.B.Sm.&Downs A.M.Oliveira 162 Solanum cladotrichum Mart. exDunal A.M.Oliveira 172 SolanumleptostachysDunal A.M.Oliveira 32 A.M.Oliveira 154 Solanum lycocarpumA.St.-Hil. Solanum stenandrum Sendtn. A.M.Oliveira 146 VELLOZIACEAE A.M.Oliveira 148 Barbacenia sp. Vellozia compacta Mart. A.M.Oliveira 147 Velloziagraminea Pohl A.M.Oliveira 1 Velloziatragacantha (Mart. exSchult. f.) Mart. exSeubert A.M.Oliveira 169 VERBENACEAE A.M.Oliveira 64, 44 LippiagracilisPhil. LippiahermannioidesCham. A.M.Oliveira9, 39, 63 StachytarphetamexiaeMoldenke A.M.Oliveira 10, 37, 168 VOCHYSIACEAE Vochysiaemarginata(Vahl)Poir. A.M.Oliveira 173 As espécies mais recorrentes na canga para utilização em projetos de recuperação de estudada foramAbarema obovata, Centmsema áreasdegradadaspormineraçãonaregião,bem coriaceum, Lychnophora pinaster, comooutrasespéciescomadaptaçõesespeciais Periandra mediterrânea, Kielmeyera para sobreviver em condições adversas, com regalis, Pavonia viscosa, Stachytarpheta baixo teor de umidade, altas temperaturas e mexiae e Tibouchina multiflora. Nos estudos presença de metais pesados. A quantitativos realizados em campos rupestres famíliaOrchidaceae éde significativa no Quadrilátero Ferrífero, estas espécies importânciaparaavegetaçãodecamporupestre, variaramemabundância.Andradeetal.(1986) representando de 3,9 a5% dafloraemalguns registraram para o Morro do Chapéu apenas levantamentos(Harley 1995).Issosedeveem uma dessas espécies, P. mediterrânea, que grandepartepelacapacidadedemuitasespécies apresentou uma frequência de 5,7%. Vincent explorarem o orvalho, por meio de raízes (2004) encontrou Lychnophora pinaster especializadasepseudobulbos(Giuliettietal.2000), (citadacomo L. ericoides Mart.) e Tibouchina sendo as raízes velamentosas moderadoras multiflora no levantamento realizado sobre a das trocas de umidade, absorvendo fluidos e canga couraçada na Serra do Rola-Moça, bloqueandoaperdadevapord’água(Benzing sendo L. pinaster a segunda espécie mais 1990). Na área do Brucutu, ao contrário de freqüente na sua amostragem (6,57%). Já outrasregiõespróximaseextremamentericas, T multiflora apresentou menor freqüência como a Serra do Caraça e o Itacolomi (Pabst & (2,09%).Noseuestudosobreacanganodular, Strang 1977; Alves 1990; Mota 2005), estavam presentes T. multiflora e P. poucasespéciespuderamserregistradas.Essa mediterrânea, mas apenas esta última foi pobreza em espécies possivelmente não é amostradaquantitativamente,ondeapresentou natural,masdecorrentedadegradaçãodaárea baixa freqüência relativa (0,57%). Estas edacoletaindiscriminadaocorridanopassado. espéciesrecorrentespodemtergrandepotencial Silveira(1924)comentouque,comodeclínio Rodriguésia 58 (4): 775-786. 2007 SciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 lí 782 Mourão,A. &Stehmann, J. R. da exploração do ouro no início do século dissimilaridade entre a região da Serra dos passadonoentornodaSerradoCaraça,muitas Carajás e a do Brucutu. Com apenas três pessoas ocuparam-se da coleta de orquídeas espéciescomuns(ISj=l%),pode-seclassificar como forma de garantir seu sustento, a flora das duas regiões como inteiramente vendendo-as para estrangeiros encarregados distintas. Já a região de canga couraçada da de exportá-las. Hoje, algumas espécies como Serra do Rola-Moça, também localizada no Bifrenaria tyrianthina Rchb.f. e Sophroniíis QuadriláteroFerrífero,possuiumasemelhança crispata (Thunb.) Van den Berg & um pouco maior com a do Brucutu, com 12 M.W.Chase ainda são procuradas nas serras espécies comuns (ISj=8%). Provavelmente daÁreadeProteçãoAmbientaldoSul de Belo isso se deva à localização das áreas, o que faz Horizonteparaseremvendidasnacapitalouem com que a canga do Quadrilátero Ferrífero se beiras de rodovias. Certamente esta atividade diferencie em alguns aspectos daquela contribuiu muito para a extinção ou quase encontrada em Carajás, especialmente no extinção de muitas espécies na região. tocante ao clima, que em Carajás é do tipo Algunsendemismosforamregistradosna Awi (sazonal, com duas estações bem vegetação de canga dos Carajás, como definidas, uma secae quente e outrachuvosa, Erythroxylum nelson-rosae T. Plowman, comtemperaturasmaisamenas)(Falesi 1986), Ipomoea cavalcantei D.F. Austin, Perama enquantoqueodoQuadriláteroFerríferoédo cajazensis J.H. Kirkbr., entre outras espécies tipo Cwb (tropical de altitude com verões (Silva et al. 1996). Para a canga de Minas frescos e estações secas bem definidas) Geraisosdadosaindasãoinsuficientes,havendo (Antunes 1986). Outro fator que pode ser o relato da ocorrência de cinco espécies determinante na diferenciação destas regiões endêmicas, Calibrachoa elegans (Miers) é a matriz vegetacional que circunda as áreas Stehmann&Semir(Stehmann&Semir2001), de canga, certamente influenciando suas Arthrocereus glaziovii (Schumann) composições florísticas. Em Carajás, a N.P.Taylor & Zappi (Cactaceae) (Muzzi & vegetaçãometalófilaconstituiencravesdentro Stehmann 2005), Aechmea maculata de um domínio florestal amazônico, enquanto L.B.Sm., Dyckia consimilis Mez e D. no Quadrilátero Ferrífero a canga situa-se em schwackeana Mez (Versieux 2005), nenhuma uma zona de contato entre os biomas cerrado delas registradas na área de estudo. Dessas e mata atlântica. espécies, Arthrocereus glaziovii, Aechmea Osresultadosobtidosevidenciaramuma maculata e Dyckia consimilis são espécies grandeheterogeneidadeflorísticadasformações endêmicas da canga couraçada. sobrecamporupestre,cujasimilaridadevariou Três espécies aqui registradas para a de 1 a 7%. Essa heterogeneidade nos campos região da Mina do Brucutu encontram-se na rupestresquartzíticosnaCadeiadoEspinhaço Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas de já foi relatada por Harley et al. (1995) e, no ExtinçãodaFloradeMinasGerais(Mendonça presenteestudo,aaltadissimilaridadetambém & Lins 2000), sendo elas: Guatteria foi registrada para o Quadrilátero Ferrífero. villosissima, Lychnophora pinaster e Da mesma forma, as vegetações sobre canga Cinnamomum quadrangulum. Populações couraçada e canga nodular mostraram-se dessas espécies são encontradas também em floristicamentemuitodistintasnascomparações. outras áreas do Quadrilátero Ferrífero, como Embora os estudos sobre campos rupestres o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, sejam ainda escassos e se diferenciem nos localizadoaosul deBeloHorizonte. esforços de coleta utilizados, os resultados Comparandoalistagemflorísticadacanga obtidos mostram que a flora do Brucutu é de couraçadadoBrucutucomoutroslevantamentos grande importância para conservação da de canga e campo rupestre quartzítico diversidadebiológicanoQuadriláteroFerrífero, existentes(Tab.2), identifica-seumaaltíssima onde, atualmente, existe apenas uma área Rodriguésia 58 (4): 775-786. 2007 SciELO/JBRJ 13 14 15 16 17 18 Levantamentodafloradecampo rupestresobrecanga 783 Tabela 2- Quadro comparativo dariqueza (gêneros e espécies), similaridade florística (ISj) e espécies de angiospermas comuns à Mina do Brucutu, Minas Gerais, e outras áreas de campo rupestre sobre canga e quartzito no Brasil. Referência UF Substrato Gêneros Espécies ISj Local total /comuns total/comuns Secco&Mesquita PA Canga 66/19 59/1 0,01 1983 SerradeCarajás Silva&Rosa PA Canga 67/21 63/1 0,01 1990 SerradeCarajás Silvaetal. PA Canga 146/39 184/2 0,01 1996 SerradeCarajás Hematítica Vincent MG CangaHematítica 45/20 47/12 0,07 2004 SerradoRola-Moça Couraçada Vincent MG CangaHematítica 92/33 153/8 0,03 2004 SerradoRola-Moça Nodular Conceição&Giulietti BA Campo Rupestre 93/30 122/10 0,04 2002 Chapada Diamantina Quartzítico Andradeetal MG Campo Rupestre 69/20 60/3 0,02 1986 CadeiadoEspinhaço Quartzítico Meguroetal. MG Campo Rupestre 56/21 54/6 0,03 1994 SerradoAmbrósio Quartzítico Vincent MG Campo Rupestre 82/25 91/3 0,01 2004 SerradaCalçada Nodular Quartzítico preservada com vegetação sobre canga Agradecimentos couraçada, situada no Parque Estadual da À Companhia Vale do Rio Doce, pela Serra do Rola Moça. Portanto, esforços para bolsa IC concedida ao primeiro autor, e pelo preservarummaiornúmeroderemanescentes apoio ao projeto “Recuperação de áreas dessetipodevegetaçãonaregiãosãonecessários. impactadas do sistema Sul de Mineração da Uma vez que o processo de mineração Companhia Vale do Rio Doce”, coordenado causagrandeimpactoaoremoverinteiramente pela Dra. Maria Rita Scotti Muzzi, do acoberturavegetaledepositarpilhasdeestéril, Departamento de Botânica, ICB, UFMG. há necessidade de se realizar projetos para Ao Pedro Lage Viana (Poaceae), Marcos a recuperação de áreas degradadas. E Sobral (Myrtaceae), Leonardo Versieux imprescindível,portanto,queseconheçaasespécies (Bromeliaceae), Aristônio Magalhães Teles quehabitamacangaesuasnecessidades,para (Asteraceae) e Rubens Custódio Mota quesepossaimplantar,abaixocusto,projetos (Orchidaceae), pela identificação de espécies. derecomposiçãovegetalcomafloradaregião, mitigandoosimpactosambientaiseevitandoa Referências Bibliográficas perda de espécies. Aliscioni, S. S.; Giussani, L. M.; Zuloaga, F. Considerandoasignificativariquezados O. & Kellogg, E. A. 2003. A molecular campos rupestres sobre canga, a presença de phylogeny of Panicum (Poaceae: espécies ameaçadas de extinção e a Paniceae): Tests of monophyly and heterogeneidade florística dessas formações, phylogenetic placement within the aconservação de remanescentes éde extrema Panicoideae.AmericanJournalofBotany importância para a manutenção da 90:796-821. biodiversidadedaregião. Rodriguésia 58 (4): 775-786. 2007 SciELO/JBRJ cm 13 14 .. . 784 Mourão,A. &Stehmann,J.R. 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