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M. R. Favoretti, J. F. Batalla Levantamento da avifauna no mangue do Rio Juqueriquerê, Caraguatatuba-SP. Micaeli Rocha Favoretti1; Judith Font Batalla2. 1 Graduada em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Módulo, Caraguatatuba, São Paulo, Brasil. 2 Professora Dra. Adjunto I do Centro Universitário Módulo, Caraguatatuba, São Paulo, Brasil ([email protected]) Resumo O presente trabalho teve por objetivo fazer um levantamento fotográfico da avifauna aquática que ocorre no mangue do Rio Juqueriquerê, localizado na cidade de Caraguatatuba, Litoral Norte de São Paulo, com finalidade de identificar a diversidade das espécies de aves presentes no mangue. O controle da riqueza e distribuição das espécies de aves pode propiciar a geração de informações que podem ser utilizadas para a formação de modelos populacionais e que facilita o entendimento da variação populacional, incluindo a migração e a qualidade do habitat. Foram realizadas 15 visitas ao local de estudo, totalizando aproximadamente 45 horas de observação. O período de maior atividade das aves foi constatado na parte da manhã, onde foram registradas 11 espécies distribuídas em 5 Ordens (Charadriiformes, Coraciiformes, Gruiformes, Pelecaniformes e Suliformes) e 6 Famílias (Alcedinidae, Ardeidae, Phalacrocoracidae, Rallidae, Scolopacidae e Threskiornithidae). Palavras-chave: Diversidade. Avifauna. Rio Juqueriquerê. Brasil. Levantamiento de la avifauna en el manglar del río Juqueriquerê, Caraguatatuba-SP. Resumen El presente trabajo tubo por objetivo realizar el levantamiento fotográfico de la avifauna aquática que existe en el mangle del Rio Juqueriquerê, localizado en la ciudad de Caraguatatuba, Litoral Norte de San Pablo, Brasil; con la finalidad de identificar la diversidad de especies de aves presentes en dicho Ecosistema. El control de riquezas y distribución de las especies de aves puede propiciar la generación de informaciones que pueden ser utilizadas para la formación de modelos poblacionales y que facilita el entendimiento de la variación poblacional, incluyendo la migración y lacualidad del hábitat. Fueron realizadas 15 visitas al local de estudio, totalizando 45 horas de observación. El periodo de mayor actividad de las aves se encontro durante la mañana, donde fueron registradas 11 especies distribuidas en 5 ordenes (Charadriiformes, Coraciiformes, Gruiformes, Pelecaniformes e Suliformes) y 6 Familias(Alcedinidae, Ardeidae, Phalacrocoracidae, Rallidae, Scolopacidae e Threskiornithidae). Palabras-clave: Diversidad. Avifauna. Rio Juqueriquerê. Brasil. UNISANTA Bioscience Vol. 6 nº 4 (2017) p. 272 - 285 Página 272 M. R. Favoretti, J. F. Batalla Introdução indispensáveis à manutenção dessa biota. As aves encontram nesses locais, A diversidade de aves está estimada em água, alimento, abrigo para descanso, 9.021 espécies, sendo a América do Sul reprodução, proteção dos predadores, e considerada o continente das aves. São outros fatores que influenciam conhecidas 2.645 espécies de aves diretamente em seus ciclos de vida residentes e se considerarmos as aves (WELLER, 1999). migratórias, este número sobe para 2.920 (SICK, 1997). De acordo com os O acréscimo ou a diminuição das dados do Comitê Brasileiro de Registros populações de aves aquáticas tem sido Ornitológicos (CBRO, 20014), cerca de utilizado como indicador da qualidade 1900 espécies de aves já foram ambiental (RUTSCHKE, 1987). Isto registradas no Brasil e destas, porque todas essas populações são aproximadamente 160 possuem hábitos influenciadas por mínimas alterações do aquáticos e sobrevivem às margens de habitat como drenagem, aterramento, corpos d’água de tamanhos variados e desmatamento, sobrepesca, poluição e utilizam os recursos de maneiras alterações do fluxo de água como diversas (SICK, 1997). aqueles provenientes de construções de barreiras (RODRIGUES; MICHELIN, As aves aquáticas são todas as espécies 2005). ecologicamente dependentes de áreas úmidas continentais, litorâneas ou O objetivo do presente trabalho foi costeiras (PERELLO, 2006). As aves identificar a avifauna aquática que aquáticas correspondem a um grupo ocorre no mangue do Rio Juqueriquerê, expressivo na composição de com a finalidade de conhecer a ecossistemas aquáticos continentais e diversidade de espécies presentes no desempenham papéis como agentes local e considerando as informações dispersores de organismos obtidas sobre a importância ecológica (MARGALEF, 1983). que as aves exercem e a deficiência de informações na literatura científica Por se tratarem de organismos de sobre o monitoramento das aves em grande porte e altos requerimentos regiões de manguezais. energéticos, as aves podem exercer um impacto considerável sobre a ciclagem Materias e Métodos de nutrientes, biomassa de macrófitas e de peixes (KITCHELL et al., 1999; Área de Estudo WELLER, 1999). Assim de acordo com PRIMACK; RODRIGUES (2001), as A Bacia do Litoral Norte do estado de mesmas se evidenciam por ser um São Paulo é dividida em trinta e quatro grupo animal diversificado, adaptado e sub-bacias, dentre elas a maior é a Bacia com grande prática de se deslocar para do Rio Juqueriquerê. Sua área total escolha de habitats em ecossistemas dentro do litoral é de 419,8 Km², terrestres ou aquáticos. localizando-se em torno das coordenadas geográficas 23º 40`S e 45º Segundo DODDS (2002) e DAY 26`W; está inserida no município de (2006), os ecossistemas de água doce Caraguatatuba situado no Litoral Norte localizados no continente apresentam do Estado de São Paulo (CBHLN, uma rica biodiversidade e são 2009). UNISANTA Bioscience Vol. 6 nº 4 (2017) p. 272 - 285 Página 273 M. R. Favoretti, J. F. Batalla A área de estudo está localizada em três declividade. Na região costeira, por sua divisões geomorfológicos: a borda do vez, também são encontradas as Planalto Atlântico, a Serra do Mar e a coberturas vegetais de planície, entre Planície Costeira (SOUZA, 2005). A elas, a restinga, o manguezal e a várzea Mata Atlântica constitui a cobertura (IF, 2008). O Rio Juqueriquerê nasce na vegetal predominante no Planalto Serra do Mar e desemboca na Praia do Atlântico e na Serra do Mar, Porto, no município de Caraguatatuba, principalmente nas encostas de grande conforme Figura 1. Figura1 Localização da área de estudo: Mangue do Rio Juqueriquerê, Caraguatatuba, Litoral Norte do Estado de São Paulo. Fonte: Google Maps (2015). Com extensão aproximada de 13 km, o Coleta de dados rio tem uma zona estuarina de 4,0 km e apresenta regime de micro-marés, semi- Durante o período de julho de 2015 a diurnas. É o maior rio navegável do outubro de 2015, totalizando 4 meses de litoral norte de São Paulo. Impactos observação, foram estimadas a como: lançamento inadequado de diversidade das aves aquáticas presentes esgoto e de resíduos sólidos, dragagem, no mangue do Rio Juqueriquerê, retirada de areia, erosão, chorume, contemplando os períodos de inverno e queimadas, ocupação irregular das áreas primavera. Foram realizadas visitas de preservação, além de contaminações semanais ao local, sempre nos fins de a partir da lavagem de embarcações semana aos (sábados e domingos) em pelas marinas, têm contribuído para horários fixos, totalizando 15 visitas e prejudicar a qualidade do rio aproximadamente 45 horas de (PETROBRÁS, 2007). observação. As saídas de campo foram realizadas no período da manhã devido A Bacia do Juqueriquerê por ser a maior a maior atividade das aves nesse horário bacia do Litoral Norte, também possui a entre (06:00 as 09:00 h). maior população dessas bacias, o que acarreta em uma baixa qualidade da As espécies visualizadas foram através água deste rio influenciando de observação direta e fotografadas com diretamente a praia do Porto Novo e sua câmera digital, modelo Fujifilm S4200, vida aquática. identificadas e listadas com ajuda do guia de campo (SIGRIST, 2013). UNISANTA Bioscience Vol. 6 nº 4 (2017) p. 272 - 285 Página 274 M. R. Favoretti, J. F. Batalla Resultados Pelecaniformes foi à ordem mais representativa, com 2 famílias e 7 Foram registradas 11 espécies de aves espécies, conforme a figura 2, que aquáticas no mangue do Rio abrange a famílias Ardeidae Juqueriquerê, distribuídas em representadas pelas espécies: Ardea 6 Famílias (Alcedinidae, Ardeidae, Alba, Egreta thula, Ardea cocoi, Phalacrocoracidae, Rallidae, Nycticorax, Nyctanassa violácea e Scolopacidae e Threskiornithidae) e Egretta caerrulea e a família 5 Ordens (Charadriiformes, Threskiornithidae representada pela Coraciiformes, Gruiformes, espécie Platalea ajaja. Pelecaniformes e Suliformes). Figura 2 Distribuição das espécies por Ordens. 8 7 7 6 5 4 3 2 1 1 1 1 1 0 Charadriiformes Coraciiformes Gruiformes Pelecaniformes Suliformes Fonte: Próprio autor. A família com o maior número de considerada uma das maiores e mais espécies foi a Ardeidae com 6 espécies, representativas famílias de aves com conforme a figura 3. A família Ardeidae características adaptadas as áreas pertence a mais de 60 espécies, que úmidas e alagadas (SCHERER et al., inclui vulgarmente os conhecidos socós, 2006). savacus, garças e a maria-faceira. É Figura 3 Distribuição das espécies por Família. 7 6 6 5 4 3 2 1 1 1 1 1 1 0 Alcedinidae Ardeidae Phalacrocoracidae Rallidae Scolopacidae Threskiornithidae Fonte: Próprio autor. UNISANTA Bioscience Vol. 6 nº 4 (2017) p. 272 - 285 Página 275 M. R. Favoretti, J. F. Batalla As aves pertencentes à família Ardeidae É comum em águas interiores e na orla podem ser diferenciadas de outras aves marítima. Apresenta plumagem bege aquáticas pernaltas pelo fato de que nas partes superiores, e branca no peito quando em voo portam a cabeça junto e ventre. Seu bico é claro e as pernas ao corpo, dobrando o pescoço longo em amarelas. Na plumagem pré-nupcial, forma de “S”. Estas possuem torna-se mais escuro e o peito adaptações morfológicas para águas apresenta-se pintado de preto rasas, pois se beneficiam deste tipo de (SIGRIST, 2013). ambiente para repouso, reprodução e captura de alimento. Nidificam Os maçaricos pintados procuram frequentemente em bandos mistos, alimento forrageando o chão, eles formando densos ninhais, os quais capturam as presas bicando o chão, abrigam diversas espécies de aves de pulam quando querem pegar insetos diferentes famílias, os ninhais são voadores. As vezes os maçaricos construídos em arbustos situados em pintados lavam os insetos capturados na zonas úmidas como banhados e água antes de comê-los, embora não manguezais (BELTON, 2004). seja ainda encontrada a razão para tal comportamento. São caçadores visuais, Espécies registradas no mangue do principalmente usando a visão para Rio Juqueriquerê capturar suas presas. Quando estão no período de reprodução, as fêmeas Ordem Charadriiformes aumentam sua ingestão de alimentos Família Scolopacidae para compensar a energia gasta para a Maçaricos produção dos ovos. Durante a incubação, os machos aumentam em Actitis macularius (Figura 4), conhecido cerca de 44,9% o seu tempo dedicado a popularmente como maçarico pintado, é encontrar e capturar alimento. uma ave pequena, visitante setentrional. Figura 4 Actitis macularius (Maçarico-pintado). Fonte: Próprio autor. UNISANTA Bioscience Vol. 6 nº 4 (2017) p. 272 - 285 Página 276 M. R. Favoretti, J. F. Batalla Ordem Coraciformes As características presentes no Família Alcenidae martim pescador são as partes Martins-pescadores superiores cinza azuladas (raque preta), mancha pré-ocular, garganta, lados do Megaceryle torquata (Figura 5) É pescoço e nuca brancos, peito e abdome conhecido como martim-pescador- castanhos, coberteiras inferiores das grande, a maior espécie da família nas asas e cauda brancas, primárias pretas Américas. Frequenta tanto as águas com entalhe branco na barba interna, interiores, como a orla marítima e os secundárias com margem externa cinza manguezais. É mais comum em áreas azulada, entalhes e extremidades abertas e em rios ou em grandes lagoas. brancos, retrizes centrais cinza-azuladas Para alimentar-se, serve-se da captura (raque enegrecida) pintadas com de peixes, répteis, batráquios, branco, laterais pretas com entalhes e caranguejos e insetos. Escavam o ninho extremidades brancos, íris marrom, bico em barrancos, onde a fêmea põe de 3 a preto e tarso cinza esverdeado 6 avos (SIGRIST, 2013). (NOVAES; LIMA, 1998). Figura 5 Megaceryle torquata (Martins-pescadores). Fonte: Próprio autor. Ordem Gruiformes anoitecer. Escala árvores com facilidade Família Rallidae e pode predar, principalmente em Saracuras ninhais de outras aves aquáticas. Segue correições de formigas em bordas de Aramides cajanea (Figura 6), conhecida matas, capturando todo tipo de presa, como saracura três potes, está é a alimenta-se de sementes, capim, larva espécie mais comum e mais conhecida de insetos, frutas, pequena cobra d'água, do gênero, que frequentemente vocaliza pequenos peixes e crustáceos, sempre solitária ou aos casais em duetos e apanhados no chão, entre as folhas da grupos familiares. Vocalizam em mata ou do brejo, bem como na água manguezais, principalmente ao rasa (SIGRIST, 2013). UNISANTA Bioscience Vol. 6 nº 4 (2017) p. 272 - 285 Página 277 M. R. Favoretti, J. F. Batalla Figura 6 Aramides cajanea (Saracura- três-potes). Fonte: Próprio autor. Ordem Pelecaniformes Família Ardeidae Garças, socós e savacus Ardea alba (Figura 7), conhecida bordas de lagos, e praticamente todos os vulgarmente como garça-branca-grande, tipos de ambientes aquáticos deste país. possui o corpo completamente branco e Alimenta-se de pequenos peixes, bico amarelo, pernas e pés pretos. Uma anfíbios e répteis, moluscos, crustáceos das mais elegantes espécies de garças e insetos aquáticos e terrestres brancas, frequenta a margem das matas (SIGRIST, 2013). ripárias ribeirinhas, matas de galeria e Figura7 Ardea alba (Garça-branca-grande). Fonte: Próprio autor. UNISANTA Bioscience Vol. 6 nº 4 (2017) p. 272 - 285 Página 278 M. R. Favoretti, J. F. Batalla As garças brancas podem nidificar tanto aparece em qualquer parte do País. em colônias ou de forma solitária Pescam em águas abertas interiores e na preferem árvores da floresta ribeirinha, orla marítima em manguezais, lagos e como arbustos, ou vegetação emergente baías costeiras, represas e rios. Em em lagoas e banhados (ARBALLO; bandos ou aos pares, pesca em águas CRAVINO, 1999). Há uma maior rasas, frequentemente ao lado de outras atividade durante o dia e no horário de aves aquáticas (SIGRIST, 2013). crepúsculo. Essas aves chegam a Alimenta-se de pequenos peixes, alcançar grandes distâncias, voando em anfíbios e répteis, moluscos, crustáceos bandos pequenos ou junto a numerosas e insetos aquáticos e terrestres. Ao colônias (BELTON, 2004). entardecer pode agrupar-se no interior da vegetação emergente, árvores e Egreta thula (Figura 8), conhecida arbustos rodeados por água como garça-branca-pequena, das mais (ARBALLO; CRAVINO, 1999). comuns em todo continente americano, Figura 8 Egreta thula (Garça-branca-pequena). Fonte: Próprio autor. Ardea cocoi (Figura 9) conhecida manguezais. Essas grandes garças como garça-moura, está é a maior vivem em casais ou em pequenos espécie da família no Brasil, podendo grupos, alimentando-se de peixes e de alcançar o peso de até 3,20kg. Vive as outras presas de hábitos aquáticos, margens de águas livres em vastos capturando-os em águas mais profundas espelhos d'água, tanto em águas que as frequentadas por outras garças anteriores quanto nos estuários e (SIGRIST, 2013). UNISANTA Bioscience Vol. 6 nº 4 (2017) p. 272 - 285 Página 279 M. R. Favoretti, J. F. Batalla Figura 9 Ardea cocoi (Garça-moura). Fonte: Próprio autor. Nycticorax nycticorax (Figura 10) peixes e pequenos vertebrados em águas também chamada pelo nome popular rasas ao lado de outras aves aquáticas savacu/garça-noturna. É uma ave durante o crepúsculo. Durante o período aquática cosmopolita comum, possui reprodutivo, entre a primavera e o hábitos estritamente noturnos e verão, nidificam em ninhais de garças crepusculares. Durante o dia, descansa nos bambuzais, manguezais e nas ilhas em meio à densa folhagem nas árvores fluviais, e até em parques públicos ribeirinhas ou em manguezais. Captura (SIGRIST, 2013). Figura 10 Nycticorax nycticorax (Savacu/Garça-noturna). Fonte: Próprio autor. UNISANTA Bioscience Vol. 6 nº 4 (2017) p. 272 - 285 Página 280 M. R. Favoretti, J. F. Batalla Nyctanassa violacea (Figura 11) mangue durante o dia. Espreita chamado popularmente de savacu-de- caranguejos em suas tocas subterrâneas, coroa, comum em manguezais, lembra o peixes e invertebrados aquáticos na Nycticorax nycticorax, especialmente na beira d'água nas praias lodosas dos fase juvenil, que é comumente seu manguezais, no crepúsculo ou à noite. vizinho. Visto usualmente aos pares ou Constrói seu ninho com gravetos e em grupos numerosos, é conspícuo em galhos sobre árvores altas do mangue seu habitat e permanece empoleirado no (SIGRIST, 2013). Figura 11 Nyctanassa violacea (Savacu-de-coroa). Fonte: Próprio autor. Egretta caerrulea (Figura 12), preferência a caranguejinhos vulgarmente conhecida como garça- encontrados no mangue. Capturam azul, como dorminhoco, matrião, peixinhos, caranguejos e moluscos e sabacu, tamatião e taquiri. Espécie vermes em bancos de lama. O jovem comum e localmente frequente ao longo apresenta plumagem branca ou da orla marítima, principalmente em mesclada em tons de branco, cinza e manguezais, praias lodosas e águas azul que variam conforme a idade, até interiores na vegetação palustre adquirir a plumagem roxo-azulada do adjacente. Estas aves são usualmente adulto. Nesta fase, quando totalmente encontradas solitárias ou em casais. branca, difere de outras garças pelas Costumam alimentar-se tanto no pontas das primárias negras, bico escuro decorrer do dia como da noite. Pode ser de base azulada e pernas amarelas observada em bandos ou sozinhas. esverdeadas (SIGRIST, 2013). Possui dieta variada, mas dá alguma UNISANTA Bioscience Vol. 6 nº 4 (2017) p. 272 - 285 Página 281