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Ler O Capital PDF

211 Pages·1979·5.64 MB·Portuguese
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BIBLIOTECDAE CIÊNCAIS SOCIAIS Le�.Q:eBpital -ol)ra em 2 volumes - Z �np \Í�'tS�e prelo). , · · 1,.1,t,f '.J�c.. . ·... · ... LoúJAS.l thusser· · O Objetdoe O Capital EtienBnael ib· ar Sobroes C onecitosF undamentais doM aterimaol Hiisstórico Roger· E stablet ApresentadçoãP ola nod eO Capital ler Louis Althusser Jacques Ranciêre Pierre Macherey Volume 1 Zahar Editores Rio de Janeiro Título original: Lire /e Capital. Traduzido da edição francesa publicada em 1975 por François Maspero, de Paris, França, na série Petite Col/ection Maspero. Copyright© 1968, Librairie François Maspero Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução (Lei n9 5.988). Tradução: Nathanael C. Caixeiro Capa: Erico 1979 Direitos para a língua portuguesa adquiridos por ZAHAR EDITORES Caixa Postal 207; ZC-00, Rio, ' que se reser�am a propriedade desta ·versão. Impresso no· BrasiI , Índice Advertência 7 Louis Althusser: De O Capital à Filosofia de Marx 11 Jacques Ranciere:. O Conceito de Crítica e a Crítica da Economia Política dos· Manuscritos de 1844 a O Capital . . . . 75 1. A Crítica da Economia Política nos Manuscritos de 1844 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 Preliminar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 ' 1. O nível da economia política . . . . . . . . . . . . . . . . 81 2. A elaboração crítica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 3. A anfibologia e o seu fundamento . . . . . . . . . . . 86 4. Desenvolvimento da contradição: história e subjetividade ou motores e motivos . . . . . . . . . . 93 5. Discurso crítico e discurso científico . . . . . . . . . 96 li. Critica e Ciência em O Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 Preliminar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 1. O problema do ponto de partida e a questão crítica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 2. Estrutura do processo e percepção do processo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 3. A Verãusserlichung e a constituição do fetichismo ...... ......... , . 147 Preliminar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147 A) A "Begriffslosigkeit" da forma . . . . . . . . . . . 149 B) A "Verãusserlichung" da relação . . . . . . . . . . 153 C) O deslocamento da origem e a transgressão do limite . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161 D) O mundo encantado . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . 163 III. Observações à Guisa de Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 Pierre Macherey: A Propósito do Processo de Exposição de O Capital (o Trabalho dos Conceitos) 173 1. Ponto de Partida e Análise da Riqueza .. ·:........... 183 II. Análise da Mercadoria e Aparecimento da Contradição . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . 190 Ili. Análise do Valor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196 Advertência 1. A presente edição àe Ler o Capital difere sob vários aspectos da primeira. Trata-se de uma versão révista e corrigida; portanto, nova em par­ te: numerosas páginas, sobretudo da colaboração de Balibar, são iné­ ditas. Entretanto, as retificações (cortes e acréscimos) que fizemos no original não se referem à terminologia, nem às categorias e conceitos utilizados, nem às suas relações internas; por conseguinte, não altera­ mos a interpretação geral que fizemos da obra de Marx. Portanto, esta nova versão de Ler o Capital, diferente da primei­ ra, aprimorada e menos carregada, reproduz e representa estritamente as posições teóricas do trabalho original. 2. Esse esclarecimento impunha-se. Com efeito, por respeito ao leitor e por simples questão de honestidade, respeitamos na íntegra uma terminologia e posições filosóficas que, no entanto, nos parece agora indispensável retificar em dois pontos precisos. Não obstante as cautelas tomadas para nos distinguirmos da ideo­ logia "estruturalista" (dissemos muito claramente que a "combina­ ção" que verificamos em Marx "nada tem a ver com uma comhinat<Í­ ria"), e apesar da ocorrência decisiva de categorias estranhas ao "1•.1·­ truturalismo" (determinação em última instância, dominação, .whrt'­ determinação, processo de produção, etc.), a terminologia qut• a11t1•.1· utilizáramos estava, sob vários aspectos, demasiado próxima da termi­ nologia "estruturalista"; isso sem dúvida levou a equívocos. Com raras exceções (alguns críticos argutos perceberam bem a diferença), nossa interpretação de Marx foi de modo geral reconhecida e julgada como "estruturalista", em homenagem à moda atual. Pensamos que a tendência profunda de nossos textos não se liga à ideologia "estruturalista", não obstante os equívocos de terminologia. Esperamos que o leitor tenha em mente essa afirmação durante a leitu­ ra, que a comprove e endosse. Por outro lado, temos agora razões de sobra para pensar que uma das teses que apresentei sobre a natureza da filosofia exprime uma tendência "teoricista" certa, apesar de todos os esclarecimentos feitos. Mais precisamente, a definição (dada em Pour Marx e invocada no Prefácio de Ler o Capital) da filosofia como teoria da prática teórica é unilateral e portanto inexata. De fato, não se trata de simples equívo­ co de terminologia, mas de erro na própria concepção. Definir a filoso­ fia de modo unilateral como teoria das práticas teóricas (e, por conse­ guinte, como teoria da diferença das práticas) não passa de uma fór­ mula que só pode suscitar efeitos e ressonâncias teóricas e políticas ou "especulativas" ou "positivistas". As conseqüências desse erro referente à definição da filosofia po­ dem ser reconhecidas e delimitadas em alguns pontos precisos do pre­ fácio de Ler o Capital. Mas a não ser quanto a pormenores insignifi­ cantes, essas conseqüências não prejudicam a análise que fizemos de O Capital ("O objetr.·� de O Capital", e a exposição de Balibar). Teremos ensejo de retificar a terminologia e corrigir a definição da filosofia numa série de estudos próximos. L. Althusser "Londres, 18 de março de 1872 Ao cidadão Mourice La Châtre Prezado cidadão, Concordo com sua idéia de publicar a tradução de Das Kapita/ em fascículos. Desta forma, a obra será mais acessível à classe traba­ lhadora e para mim esse motivo sobrepuja qualquer outro. Mas, além dessa vantagem, há que considerar o reverso da me­ dalha: o método de análise que utilizei e que ainda não fora aplicado aos problemas econômicos torna bastante árdua a leitura dos pri­ meiros capítulos, e é de temer que o público francês, impaciente por chegar às conclusões e ávido de conhecer a conexão entre os princí­ pios gerais e as questões imediatas que o apaixonam, venha a enfas­ tiar-se da obra por não a ter completa, desde logo, em suas mãos. Contra essa desvantagem nada posso fazer, a não ser, todavia, prevenir e acautelar os leitores ansiosos por verdade. Não existe es­ trada real para a ciência, e só têm probabilidade de chegar a seus ci­ mos luminosos aqueles que não temem enfrentar a canseira para galgá-los por veredas escarpadas. Afetuosamente, Karl Marx."

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