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Karl Marx: sociologia PDF

217 Pages·1988·25.478 MB·Portuguese
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.I"I|:_ Q . I - ' Iii '__ _.....-- - íí" ürganizadurz Úctauiu Ianni SO0IOLOGII\ FEEunLE É É ri. ff.Ea¿=.';1=.-;ar- CIP-Bruil. -Lhnllullfllzu-nn-Furl: Clrmra Bruzllleira -:In Llwfl. EF Hlfl, llilrl. 1fl1I-'Il-E-3. M3-!;¶k Ihrl Hu: 1 mczlnluiin |' urpnlzldn-r [_-damh- lnd Llllnl] EI-|:I|r.I|:r [mui ; I'I:|1-tluçln dl Hill: Elim h'Iur.ulr|h||, 'In-M tl: .|'u'H:I1'l:Ie- u Fl||.u^I:›:|- H. 1':]I:- p|m11_ _:_ nú. - sin Puuú : Aun, mn- z-:tmzum zizmlm mui. ; um lnúhdmunduçziúmhuHumpmüum-iuIu1.n.i_ 1. I_';1.|un|u:u:L|h1. Çumunlnmn 3. Eumunhiqu :I inuhdldu -l. Mun. lhrl.. Ill!-1iIE3 3. E-D-Iriulugm I. lmui..D'I:h'In. 1916- II.Timbu. CDU-3H.4!l3flI -Hi -$EIl_‹H -!1l.'l.53|1 Ifl-WDS --I-T!-3 Indian pin c|.ti.'I|:||: nlltlurilium _ Chun nuclnl-1.:.I|.|¡|-nclcripul.'I|I|u|:||323-.El _ C]inn inc`lu'i L SudI:In|li 3|DI.=H _ Cluiu nunirllll-I Eltndfl- : EI.Im:i|. |:n:I[I.I|:¡ 315.3- Eflnlu :I :iliifl add: 5 Etluch puI.'[|L:I. 31!-.1 _ Muxllnin : Cilnuil puI.'ÍIi|:n 3i.0..'I3-1 _ Huiluuú 1 mdulufll 135.-I3-EIHII1 _ Sniiühlil. 3411 |::¬.i:I-.u-|-I=-'-|H--. Eüflülüfll mflfilll !|3.5¬~I3EH|'1 EDIÇ.¡.Ú Tf'n'dn;-:ifl_' Minriu. Elisa Ma5r:a|'=:nhus. Inn: dr: An-Llrudt E Fmlalu- H. Pellugrini C'-:1¡Ja`‹.!`z*:qrr‹'_- F-f'Iit51|n I'+'I‹Jri5.:=.zl¬.1›'L1 E M. '|É":mnIin11 du A. Ilmuhí «["urJr:¡`ú*m1|;':ifr .'_'.1r.E:`4'flr.í.::|': Insé A. D1: ürafv.-ilifl.: Fmnlwt 11`-rJn.'m.I`:wfu G‹'rrr.': |“'rnI`. I-'I|_H'|:~.tun F|.'|'|1aLmi¢:.~'. .-°LETI-L lI`flp‹:.' F.1it`u:-. .fizndrualu Prnƒrrn f_E'r¿i,fIz'z:: Virgirxia 'Fujiwara Prmfrrgfiim G`r-:íƒicfl.' E.Iaine ]¬?_‹:g,i1'|:-L 411: CIM'-'uiríl I¬.`:.i'.í¬1'.z¡‹.1 de _.-irrf: .-*zdumir Úurlus Schneidcr Fura dv m¡m.' Juãü Bittar 1980 Tndus us dir-:itus resenfadns pela Edimra .Mica SA. R. Barãu de lgmlapfl. IIEI _ Tel.: PEI ZTE-9322 (SD Ramaial C. Pnfital E6515 - End. Telegráficn "E›Dmlh.fm" - S. Paula J -_}-J'¿:f _ SUMÁRIO INTRODUÇÃO [par Eiata-.-ia Iannli. T |_ A Pnaauçm na aaclaaàaa 1. Fundamantaa da Hiatdrla. 45 2. Eiandlçõaa hiatdricaa da rapraduaãa aaaial, E2 EI. Earactariatlcaa aaaanclala da alatama capitaliata. 'HL 4. Infra-aatrutura a auparaatrutura, E2 II. CLÀSSES SOCIAIS E GÚHTHAIIHÇÚES DE CLASSES 5. Aa claaaaa aaciaia. 95 E. A aatrutura da ciaaaaa na Alamanha. 102 T. Ciaaaaa aaciaia a banapartlama, W B. U aaarclta induatrial da raaarva. 125 E. üuaatianaria aahra a altuaaãa aparária na Franca. 133 III. EIISTENCIA E ÚDIIISCIENCIA 1EI. A praduçãa da aanaciëncia. 145 11. Fatichlama al raiilcaaãa. 159 12. idaalagia a ciência. 1'i'5 12. Fiaalidada aaaiai a panaarnanta. 1T'i" W. EETADD E SDCIEDADE 14. Eatacia. aaciadada civil a raiigiãa. 153 15. D cidadão. 155 15. A canatituicãa. 199 11'. D padar aatatal. 2ü3 INDICE ANALÍTIGÚ E DNDMÀSTICD. 211 |-_1_ Tazllaa para :ali adiçin axtmídaa da: ¶'¡'|-f-“"“'-"-ESL.. Mani-:. K.. Caniribuiçãa ai C'rí1|`ca da Ecanamia Paiiiiaa. Sia Paula, Ed. Film* I9-115. ]'1.-'[a.It1›:. Iii.. Ei' capitai. México. Funda da Cultura Eccindmica, 1945-41'. Mitltií. H.. La sagrada ƒamiiia. Méxica, Editarlal Grijalba. 1959. Mana, H.. Miséria .-:ia Fiiasaƒia. Ria da Ianaitn. Ed. Leitura, I9155. Malu-:. I'-Í. Ú Capiiai. Trad. par Raginalda 5anI'.-Iinna. Ria da Ianaira. E'='r-i'¬=¬- É-Ívililaçäü BI':El5iIEÍ1'a, 1955. Mint:-1:. Ii.. O .id Brumdria c Cartas a Kugaimana. Ria da Janaira. Ed. Faz I Tafra, 19159. }|,|'|,q,¡|_z|{_| H" Rgvflfufiflfl .naiÉfluntar-Ravfliuliflfl fflƒ Gdfmflfljl' III .id"'“Íl'I'.i- LDIIÚIÍÉI: Gaza:-gi: Alian and Unwin. 1952. i'vI.|.¡t_;¡._ K.. Trabaƒha .dsaaiariada a Capital. 1.* Ed. Riu da Ialtairn, Editüfi 'Ii-'ítd-ria. 19153. Mana. E.. a EHGELS. F. Escrita.: Ecaad-mícas Várias. México. Edilarial ürii-' jalba. 19152. Mana. 111. a EHaa|_a. F. L'íd'éaiagia aiiamnda. Paris. Eidtüaaa Saciatai. 1953. Mana. E.. a Eaaaca. F. übras ascagidaa. Maacau. Edicicmaa an Lcnguaa Ex- tranjcraa. 1951. Capa: Grava das Metalúrgicas am Sia Paula (1973). ›-.__--'~a;=-f:a= * Octavioianni Plnfauar da Eacialagia na Cursa da Fda-Graduaçiü -I1'I'l Cllnctaa Saciaiu {PUc) hlambra da caattar ii :'91 | -'--+1 }..¡1> Ut.«¬_f.._.'_ fz 1 'IQ ¬.`.|‹{‹.L~“'*` ¡ "i nl'. ÍÍÍ.: ,1< W z pari. E _"-_ 1. A praduçaa da saciadada capitalista A analisa da ragimc. capitalista da priiduçãti nan sa rcstringa as ralacaas acanüinicas, sa bcm qua paraaa iniciar-sc ncssa pantn. Aa analisar a capitalisma. Mais apa- nha ns fandmcnns cama fanümanas snciais tatais. nas quais sabias- saam n acanamicn a a palitica. :_-.nina duas nianifastaaiics cambi- nadas a mais impartantcs das ra- laçücs alltra |Ja55i.1as, grtlpas E: Elas- sas i-iniciais. Pal' lssa É qua a sua analisa apanha sc-mprc as cstruttl- ras da aprnpriaczin acaniimiaa a damiiiaçaa palitica. am qua tan- dam a cristaiiaar-sc aquaias rala- çilas a ns antaganismns qua cam flfl ll Duda l crítica da dialética hcgaliana ii analisa "II.I' H I|iI|,lII›I fil India, tadtis as trabalhas da Mais sina. .-I' Hflfllfllltlllllllrltl, da lfllarprataaha da cama a mada capitalista Ú |lll'I}l€lI.1ÇIfl I'ItlIrI:lrItlll2.i1 Ei raluçiias. as passaas a as ctiisas. cm Illtblta nlalanal a mundial. aa masrnn tampa qua dasaiwatvc. as F-z um aantradiaaas. 'il 'n Jia intagrur critlcarnantc as cantrihuiañcs da Fílasnfia clas- `- .-I Ilal alatni. da saciaiisma uldpica irancas a da acanamia pnliiiaa Ja. alllllca lnilasa. Mars aiabnrnu. simuitancamcntc, a matada da Í ;-I .|-¡.|r anälisa a a intarpratacão do capitalismo. 1 Esta é um aspacto assancial do pansamanto da Mars: a matariaiisma dialética a o matariaiisma histórico são as dois alantantos principais a oonju- gados da masmo procasso taórico-pratico da railaitao sobra a capitalismo. Na abra da lvtars. a capitalismo é lavado a pansar-sc a si masmo. da manaira global a cama um modo fundamental- manta antagónico da dasanvolvimanto histórico. Da masma forma qua o mada capitalista da producao. a dialética marsista funda-sa nas ralaaóas da antagonismo. Cl principio da contradição govarna a mada da pausar a o mada da sar. lvlasmo porqua. ambas são manjfastaçócs da masma época histórica. As ralaaó-as da antago- rdsmo ocorram am todas as épocas históricas. aparaaarn am todos os modos da produçao. Em cada época. no antanto. adquiram configura-çóas particularas. Em cada época. as datanninaaóas aconómicas. politicas. raligiosas ou outras organizam-sa a datcr- minam-sa raciprocamanta da modo divarsa. No capitalismo. os sntagonismos fundados nas ralacóas aconómicas adquiram praami- néncia sobra todos os outros. anquanto datarminação astrutural. Em asséncia. o capitalismo tl: um sistama da maroantiliaação _-Ç-I-11¬|1-1-n-_-1-. univarsal a da produçao da mais-valia. Eta marcantiliaa as ralaaóas. as passoss c as coisas. Ao masmo tampo. pois. marcan- tiliaa a forca da trabalho. a anargia humana qua produz valor. Por isso masmo. transforma as próprias passoas am marcadorias. tomando-as adjativas da sua forca da trabalha. Vajamos o qua dia Mara. num dos últimos capítulos da O Capital. ao chamar a atançao para duas catagorias básicas do ragima. Como catagorias dialóticas. alas asprtmam datarminaaóas assancisis do raglma_ "Dasda o primairo instantc. sito duas as caraataristicas qua dis- tinguam o modo capitalista da produçao. Primeira. Ela pro-dus os scus produtos como marcadorias. U fato da qua produz marcadorias não o distingua da outros modos da produção; o qua o distingna é a circunstância da qua o sat marcadoria constitui o caratar dominanta a datarminanta das sans produtos. Isto implica. autos da tudo. o fato da qua o próprio oparario somente aparoca oomo vandotlor da marcadorias. ou saja. como trabalhador livra assalariado. da tal manaira qua o trabalho aparaca. am garal. oomo trabalho assalariado. ij. _ .1 Ds 1L1H|i~t:a. "v'. "K.|.rl lrlartt." ln: Úaavras clto.|'s1'as'. lidoacau. Edition: du Pro- aril. 1911. v. 1. p. 19-49; "Las trois pardal constitutivos du mar:dsma.“ api- fit. P. 5E"6:|- principais agentes deste medo de produção, e capitalista e o operário assalariado, não sao, como tais, senio encarnações de capital e do traballio assalariado, determinados característicos sociais que e processo social de prodnçio imprime nas pessoas, produtos destas relações determinadas de produção. [. . .l D segundo característico do modo capitalista de produção é a produção de mais-valia, como a finalidade direta e o movel de- terminante da produçõo. Ú capital produz essencialmente capital e isto somente na medida em que ele produz mais-valia." 2 A mais-valia e a mercadoria são a condição e o produto das relações de dependencia, alienação e antagonismo do operário c do capitalista, um em face do outro. A forma mercadoria cristaliza tanto o produto do Írabalho necessário à reprodução do produtor (traballio pagoi, como o produto do trabalho eitce- dente (não pago) e apropriado pelo capitalista, no processo de compra e venda de força de trabalho. A mais-valia e a mer- cadoria, pois, não podem ser compreendidas em si, mas como produtos das relações de produção que produzem o capitalismo. Na analise dialética, elas surgem como realmente são, isto e, como sistemas de relações antagõnicas. Nisto se funda o caráter essencial do regime: os seus componentes mais característicos, seja a mais-valia e a mercadoria, seja o operário c o capitalista, produzem-sc, desde o principio, antagonicamente. A descoberta desse antagonismo, pois, não É alheia ã cons- tituição interna do capitalismo. As relações antagõnicas não podem resolver-se a não ser que o proprio capitalismo seja tambem pensado. É necessario que o capitalismo se transforme em concreto pensado, pleno de suas determinações, para resolver- -se. Ele precisa transformar-se em componente da consciencia de classe do proletariado, que É o polo negativo do antagonismo, para que o proprio antagonismo se desenvolva e resolva. U processo de troca, sem o qual a mercantilização universal não se realiza, e, simultaneamente, o processo por intermédio do quai as pessoas, os grupos e as classes sociais realizam-se e pensam-se como categorias sociais reciproeamente referidas e antagõnicas. Não d por acaso que todo processo de reflesão de Marx, sobre as relações, os processos c as estruturas capitalistas, e, tambem, líIí# iltlnlst, E. "Eelaciones de distrlbuciñn v relacione: de prodnccidn.“ In: ll' enpliai. lsleitlco, -Fertelo de Cultura Eeondmiea, llhtl-Ef-›l'l'. t. Ill, cap. Ll, p. ltlld-11. !___í _ ll! uma sistemática, profunda e contundente critica de todas as interpretações, doutrinas, idéias ou conceitos preesistentes sobre os mesmos fenomenos. E que as representações sobre o real são parte necessária do real; são *“sombras“, "reflesos", “formas invertidas" das relações, processos e estruturas do capitalismo. lvlarit estava consciente da relação de necessidade entre o mate- rialismo dialético e o materialismo historico, na interpretação do capitalismo. "Ú descobrimento tardio de que os produtos do trabalho, consi- derados como valores, não são mais que espressões materiais do trabalho humano investido na sua produção, e um descobrimento que marca época na historia do progresso humano lj. . .]|" E Seria enganosa pensar que a critica da dialética hegeliana, do materialismo feuerbacbiano, do socialismo utopico franeés e da economia politica inglesa foi realizada segundo uma separação entre questões de método e problemas específicos do capitalismo ou ao acaso das oportunidades. Com isto não queremos sugerir que lvfars prefignrou e programou todo o seu trabalho. E evidente que foi desenvolvendo, passo a passo, uma compreensão cada vez mais clara de problemas que tinha pela frente. Houve, inclusive, desenvolvimentos ou saltos revolucionários no interior da revolução cientifica realizada por Mars. Toda a sua obra é um documento vivo sobre a maneira pela qual foi percebendo, deli- mitando, eliminando, enfrentando e resolvendo as questões. Hesse processo, a atividade politica de lvlars desempenhou, as vezes, um papel decisivo. Ú que interessa aqui, no entanto, é que, ao longo da sua obra, produz, simultaneamente, o método e a inter- pretação do capitalismo. Não é por mero acaso que, em todas as suas análises, aborda, sempre e conjuntamente, os problemas do capitalismo e os do método de análise. Para mencionar tres esemplos, no "Prefácio" e “Posfácio“` da Contribuição ri Critica ria Econonno Politico i _ posfãcio esse publicado depois como introdução de Eiemenros Fnneiarnenrais para a Cririco ria Econo- mic Politica lürundrissej _ e no posfãeio da segunda edição do primeiro tomo de Cl Capital, lvlars preocupou-se em esplicitar alguns aspectos da dialética materialista. Compreendia que o í*í ii Mans, Iii.. El' cn,pitu.l. t. I, p. El!-E3; D Cupiroi- Rio de Janeiro, Ed. Civi- lização Brasileira, Iálõã. liv. l, p. E3. Trad. por Reginaldo Santh-anna. " ltzfsasr, li.. Conrribaiçdo ri Crlrice do Eeonrnnia Puliricn. São Paulo, Ed. Filnut, 1946. p. Sli-31. Trad. por Florestan Fernanrlea.

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