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José Tomaz de Aquino Júnior, O ator estrangeiro e a flor do mandacaru PDF

245 Pages·2015·3.36 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAÇÃO SOCIAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS DAS ARTES - PPGCA ESTUDOS DOS PROCESSOS ARTÍSTICOS JOSÉ TOMAZ DE AQUINO JÚNIOR O ATOR ESTRANGEIRO E A FLOR DO MANDACARU NITERÓI – RJ 2015 JOSÉ TOMAZ DE AQUINO JÚNIOR O ATOR ESTRANGEIRO E A FLOR DO MANDACARU Dissertação apresentada junto ao Programa de Pós- Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes – PPGCA do Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense como requisito para obtenção do Título de Mestre em Estudos Contemporâneos das Artes. Área de concentração: Estudos Contemporâneos das Artes Linha de pesquisa: Estudos dos Processos Artísticos Orientadora: Profa. Dra. Andrea Copeliovitch NITERÓI – RJ 2015 Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Central do Gragoatá A 657 Aquino Júnior, José Tomaz de O ator estrangeiro e a flor do mandacaru/ José Tomaz de Aquino Júnior. – 2015. 244 f. : il. Orientador: Andrea Copeliovitch Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Artes e Comunicação Social, 2015. Bibliografia: f. 224-230. 1. Butoh. 2. Dança- Japão. 3. Mímica. 4. Teatro- Técnica. I. Copeliovitch, Andrea. II. Universidade Federal Fluminense. Instituto de Arte e Comunicação Social. III. Título. CDD 792.80952 JOSÉ TOMAZ DE AQUINO JÚNIOR O ATOR ESTRANGEIRO E A FLOR DO MANDACARU Dissertação apresentada junto ao Programa de Pós- Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes – PPGCA do Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense como requisito para obtenção do Título de Mestre em Estudos Contemporâneos das Artes. Niterói, 15 de maio de 2015. BANCA EXAMINADORA ____________________________________ Profa. Dra. Andrea Copeliovitch (Presidente e Orientadora) Universidade Federal Fluminense – UFF ____________________________________ Profa. Lígia Dabul (Membro interno) Universidade Federal Fluminense – UFF ____________________________________ Profa. Dra. Tania Alice Feix (Membro externo) Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO Ao meu pai Seu Paderim (in memorian) À minha mãe D. Penha Fontenele À querida amiga Inês Fabres Ao Teatro MiMO À vida que renasce na morte... AGRADECIMENTOS Agradecer é importante, é necessário. Eu tenho muito a agradecer... A Deus, ao universo e à ancestralidade. Aos meus irmãos Clodoaldo, Claudia, Sheila, Clotilde e à família Fontenele de Aquino. À Andrea Copeliovitch, minha orientadora, que não me mostrou um único caminho, mas possibilidades de caminhar transitando entre poesia, academia e arte. Agradeço a generosidade, a constante disponibilidade, a meditação, a escuta e os ensinamentos que foram essenciais para a realização deste trabalho. À querida amiga Edneia Tutti pela força, incentivo e colaboração no início desta viagem, ajudando-me a pensar o projeto. À Jacqueline Peixoto e Emerson Santos, grandes incentivadores para meu ingresso na Pós- Graduação. Ao Teatro MiMO: Melissa Caminha, Bárbara Leite, Paula Queiroz, Rafaela Diógenes, Felipe Abreu, Renata Oliveira, Marisa Carvajo, Bruno Lobo, Jonathan Pessoa, Geane Albuquerque, Goretti Smarandescu, Imaculada Gadelha, Maurilene Moreira, Fátmia Muniz e Kardec Miramez. Aos artistas colaboradores do Teatro MiMO no processo do espetáculo Sakura Matsuri – O Jardim das Cerejeiras: Carlos Simioni, Victor de Seixas e David Limaverde. Aos professores que me lançaram provocações e inquietudes: Lígia Dabul, Tania Rivera, Zeca Ligiéro, Jorge Vasconcelos, Marta Ribeiro e Luís Guilherme Vergara. Aos professores Paulo Ess, Lourdes Macena, Fran Texeira e Mônica Marçal-Dominé, pela amizade e incentivo ao universo artístico e acadêmico. Às professoras que compõem a banca de defesa Tania Alice Feix e Lígia Dabul. À professora Tania Rivera pelas considerações na banca de qualificação. Aos artistas e profissionais Gyohei Zaitsu, Testsuro Fukuhara, Ana Cristina Colla, Cornine Soumm, Luis Torreão, Luis Louis, Leela Alanis, Alexandre Brum Correa, Bya Braga, Silvana Abreu (in memorian). Ao Mestre Tadashi Endo pela disponibilidade em compartilhar algumas palavras sobre butoh, pela genorisade ao transmitir suas experiências, ao contar suas histórias, e principalmente, por ter me conduzido ao vazio. Ao Miguel Cipriano, Pedro de Freitas e Mikaely Damasceno por terem proporcionado minha aproximação junto ao Tadashi Endo. Ao Bernardo Araújo pela ajuda na tradução da entrevista com Tadashi Endo e à Angela Soares pela revisão do resumo em inglês. Aos colegas que compartilharam pensamentos, palavras, vídeos e treinamentos em butoh: Juliana Weyne, Luann Machado, Lucia Santalice e, principalmente, à Juliette Yu-ming pelas conversas, por compartilhar seu curta e ter me concedido uma entrevista. À Escola Nacional de Circo por permitir o meu ingresso no workshop de butoh com Tetsuro Fukuhara. Às Mestres de Cultura do Cariri que, gentilmente, abriram as portas de suas casas para uma conversa: Dona Naninha, Dona Zulene, Dona Auzira e Dona Soledade. Aos amigos da Casa Ninho, Joaquina Carlos, Rita Cidade, Monique Cardoso, Edceu Barbosa e Janio Tavares por terem me proporcionado o encontro com os mestres. Aos médicos que se tornaram amigos e que cuidaram de minha saúde durante este ciclo: Vasanto Prem, Lúcia Bulcão, Claudia Portela, Gilvana Carvalho, Georgia Fortes e Janaína Nara Camelo. À Inês Fabres, pela amizade, carinho, comidinhas gostosas e por todas as vezes que precisei utilizar sua casa como lar, escritório e biblioteca. Aos irmãos cariocas Cairê Fabres e Yamê Fabres que, generosamente, emprestaram-me sua mãe Inês. À Goretti Smarandescu, Goretti Lima e Paulo Smarandescu pela receptividade e generosidade em abrir as portas de sua casa desde Fortaleza até os últimos meses de Mestrado na cidade de Rio de Janeiro. À Lua Ramos, Roberta Bonfim, Francisco de Assis e Paulo César, Iderley Colombini, Danielle Araújo, amigos que me abrigaram, deram carinho e conforto, na cidade do Rio de Janeiro. À casa Gira Mundo pela acolhida e espaço para treino. Obrigado Wellington Dias, Isabel Viana e Sarah Marques. À Casa do Estudante Pascoal Carlos Magno e aos seus funcionários que me acolheram na minha chega à Cidade Maravilhosa. Aos colegas da turma de Mestrado, pelas conversas, reflexões, críticas, sugestões, afetos, carinho, cumplicidade e troca de aflições, em especial à Marcia Franco, Ti Almeida, Letícia Carvalho, Alface Cátia Leitão e Anderson Arêas. Ao coletivo 4i20 por ter me ajudado a pensar o termo ator estrangeiro, em nossos estudos práticos sobre corpo, performance e estados de presença. Agradeço aos participantes: Guilherme Folly, Tomás Saraiva, Felipe Ribeiro, Cristian Estevan, Larissa Morais, Lucas Mattos, Goretti Smarandescu, Júlia Vita e Douglas Ramalho. Aos estudantes do Curso de Artes da UFF que me ajudaram a repensar o termo pseudo-butoh. Aos participantes da oficina O Ator Estrangeiro que, nas rodas de diálogo, me ajudaram a repensar esse termo. E ao SESC, Centro Cultural Banco do Nordeste e Casa Ninho por possibilitarem a realização dessa oficina em suas respectivas programações. Aos queridos amigos e familiares que me apoiram no período em que estive ausente de Fortaleza e que, de alguma forma, contribuíram para a realização desta pesquisa, em especial ao Bucker Nunes, D. Teinha Queiroz, Tia Graça Melo, Izabel Gurgel, Silêda Franklin, Rildete Góis, Felipe Sales, Cícera Vieria, Silvero Pereira, Gyl Giffoni, Lukas Nóbrega, Leir Pontes, Andreia Pires, Dayane Oliveira, Rafael Ikuno, Rafael Abreu, João Osmar, Iago Domingos, Raísa Campos, Profa. Denise Pedron, Lauriene Senna, Jhou Santos, Anderson Barroso, Ítala Isis, Moksha Prem, Prem Abodha, Preta Marques, Rafaela Solano, Marcelo Tosta, Talita Honorato, Thaís Teixeira, Loreta Dialla, Carin Louro, Marcia Aquino e Thiago Aquino. Ao Edglê Lima, Higor Monteiro, Ailton Santana, Kardec Miramez, Izabela Wégila, Joaquina Carlos, Inês Fabres, Ângela Soares, amigos que colaboraram na produção dos vídeos Memórias de Infância para Copeliovitch e A flor do Mandacaru para Tadashi Endo. Ao Sítio Caldeirão nas pessoas da Sra. Maria de Lima e do Sr. Raimundo Batista de Lima. Aos amigos que me cederam material para a pesquisa: Paula Queiroz, Fernando Yamamoto, Luciano Matricardi, Angela Soares, Juliana Carvalho, Cathie Pucca e Ana Cecília Reis. Ao Douglas Ramalho pelo presente Pequenas Estórias, de João Guimarães Rosa. Ao Carlos Simioni por ter cedido o registro de sua demonstração técnica Prisão para Liberdade. Ao André Feitosa pela proposição e parceira em realizar o I Seminário Estéticas e Sombras: Experimentações pós-Butoh no Ceará. À Juliana Capibaribe por me apresentar a Deriva e à Fran Bernardino por continuar esse caminho comigo. À CAPES, pelo apoio financeiro com a manutenção da bolsa de auxílio. Agradeço, em especial, ao Kardec Miramez, Paloma Fraga, Pablo Oliveira e Leonardo Braga pela amizade, carinho, conversas e, principalmente, pela disponibilidade e em se fazerem sempre presentes, mesmo distantes. Nunca desista no meio do caminho. O mais importante quando procuramos pedras preciosas, é cavar com determinação até que elas apareçam. Se continuarmos a cavar no mesmo lugar, uma hora nós as encontramos. Yoshi Oida. RESUMO O teatro oriental de forma geral baseia-se em uma codificação de técnicas que são apreendidas pelo ator durante um longo e contínuo processo de treinamento com a finalidade de dinamizar suas energias potenciais. Na busca de princípios norteadores para a criação de um trabalho com atores dentro de uma perspectiva transcultural, que nos permite incorporar técnicas ocidentais às tradições cênicas orientais, o Teatro MiMO vem pesquisando as linguagens da Mímica, do Treinamento para o ator e do Butoh, como caminho facilitador na construção do espetáculo Sakura Matsuri - O Jardim das Cerejeiras. Pretende-se discutir o percurso que resultou no termo bio-flor, suas transformações e reverberações com base no trabalho do ator, como estrangeiro do próprio corpo, em seu treinamento pessoal revelando possibilidades de um ator que se descobre a cada dia em sala de trabalho na busca de uma dança pessoal que revele a sua flor da vida. E dessa maneira, analisar, por meio da construção poética do grupo Teatro MiMO, o processo de criação do referido espetáculo a partir do diálogo ético e estético entre essas três linguagens através de uma pesquisa participante a fim de confrontar discursos e práticas que envolvam o tema abordado. Palavras-chave: Butoh. Mímica. Treinamento para o ator. Preparação Corporal.

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Área de concentração: Estudos Contemporâneos das Artes Teaser disponível em: . ator Carlos Simioni, do Lume Teatro – UNICAMP, para artigo publicado na revista Trilhas, . O aprendiz de feiticeiro, Carlos Castaneda, que está em busca do
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