ebook img

Jornal de Not 237 cias - 04 08 2020 PDF

48 Pages·2020·14.16 MB·English
by  
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Jornal de Not 237 cias - 04 08 2020

Colégios sem descontos se aulas forem suspensas Privados alteram regulamentos para impedir redução de prestações. Pais receberam avisos Grândola Alcoólico ficava com pensão da mãe e deixou-a morrer à fome e à sede P. 16 Apesar do contexto de crise, as matrículas estão a aumentar em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga P. 6 Treinador diz que está nas águias para ganhar e não para se reformar P. 4 e 5 ANTÓNIO COTRIM/LUSA Coimbra Violaram recluso para roubar droga que não existia Tribunal condenou quatro presos a penas até 11 anos e meio P. 14 PUBLICIDADE Viseiras IGAI pede à PSP esclarecimento sobre doação e ajuste direto P. 17 Primeiro balanço sem mortes de covid nos últimos quatro meses Automóveis Porsche vendeu dois carros por dia na pandemia P. 10 e 11 Surto na Residência Montepio, no Porto, alerta autoridades P. 9 HOJE GRÁTIS POSTER GIGANTE Cultura David Fonseca resgata temas dos perdidos e achados P. 32 F. C. Porto Bancadas vazias dão prejuízo de 27 milhões por época Pinto da Costa continua a bater-se por público nos estádios P. 39 ua JESUS PROMETE UM BENFICA ARRASADOR Oo Use os seus vouchers na livraria Porto Editora Livraria Porto Editora Praça Dona Filipa Lencastre, 42 4050-259 Porto 5% Cadernos de atividades e restantes manuais escolares Entrega imediata* 10% Papelaria Até 20% Livros de apoio escolar Promoção válida de 6 de julho a 31 de agosto de 2020. Limitada ao stock existente. PUBLICIDADE jn.pt Terça-feira 4 de agosto de 2020 Diário. Ano 133. N.º 64. Preço: 1,20€ Diretor Domingos de Andrade / Diretores-adjuntos Inês Cardoso, Manuel Molinos e Pedro Ivo Carvalho / Diretor de Arte Pedro Pimentel Jornal de Notícias 2 4 de agosto de 2020 PÁGINA 2 A ABRIR Cana para pescar POR António José Gouveia Editor-executivo Aqui não há dramatismo. Não há pâni- co, mas também não há boas notícias. Há factos e eles são, só por si, demons- trativos de que esta crise está apenas a começar. É a ponta do icebergue e espe- remos que não venha todo à tona. O se- gundo trimestre deste ano foi o pior pe- ríodo da história de muitas companhias e os resultados das empresas cotadas di- zem isso mesmo: de janeiro a junho, os prejuízos globais somam 17,6 mil mi- lhões de euros, como consequência da paralisação quase total durante o confi- namento devido à covid-19. Por exemplo, no setor do turismo, estes meses de pesadelo, em que as receitas foram zero ou próximo de zero, serão recordados como um marco histórico. A queda começou com as vendas, algu- mas com um impacto negativo de 75% nos resultados de exploração, e nem mesmo as grandes empresas exporta- doras tiveram sorte. Porque a quebra da atividade económica foi global. Cumprido o primeiro semestre deste ano, é evidente que a covid continua a ser uma ameaça real para a economia, já que os surtos e a ausência de uma vaci- na indicam que a recuperação vai ser mais lenta do que o esperado. E como vamos enfrentar isto? Vai ser obrigatório mudar o que o Estado e as empresas fazem. Por isso, é crucial manter vivas as linhas de crédito que continuem a suster o consumo e a ati- vidade das indústrias. Além disso, se não quisermos ver taxas de desemprego absurdas, o Governo tem de estabelecer um lay-off mais simples, já que funcio- na como mecanismo de segurança para os trabalhadores. Mas, o mais impor- tante é dar grandes passos para políticas mais ativas de investimento público e privado apoiado pelos recursos que vi- rão da Europa, pois só estes é que cria- rão confiança, consumo e emprego. Não é dar dinheiro ao desbarato, é dar a cana para pescar e não oferecer o peixe já pronto para consumo. Só assim va- mos ultrapassar esta situação. “Nacionalização do capital social do Novo Banco, SA”, também re- jeitada por PS/PSD/CDS. No dia 5 de maio, marcámos um debate para denunciar as condições de venda, a que se seguiram dezenas de artigos, propostas de orçamen- to, audições ao Banco de Portu- gal, ao Fundo de Resolução e à Administração do Novo Banco, pedidos de documentação e ou- tros tantos debates e requeri- mentos. A cada novo pedido de injeção de capital, o Novo Banco deu-nos razão. Com a determinação de uma auditoria à gestão privada do Novo Banco, o Governo (empur- rado pelo Parlamento) escolheu o caminho mais longo. Mas foi um passo importante para dotar o Estado dos instrumentos que lhe permitam fazer frente ao fundo Lone Star. É por isso que defendemos que fosse impedida uma nova injeção sem conhecer os resultados dessa auditoria. Ao fazer a transferência de 850 mi- lhões contra a palavra do primei- ro-ministro, o Governo foi fraco perante os interesses do fundo fi- nanceiro internacional. E voltou Nos últimos 21 anos, o Bloco de Esquerda desenvolveu aquilo a que Ricardo Salgado chamou uma “obsessão patológica” pelos negócios dos “donos de Portu- gal”. Nestes anos, questionámos o poder de banqueiros, denunciá- mos o rentismo nas empresas pri- vatizadas e fizemos as contas à porta giratória que unia (e une) PS e PSD aos interesses económi- cos. É essa intransigência na defe- sa do que é público que hoje diri- gimos ao Novo Banco. Todas as semanas, o tema re- gressa pelas piores razões. E, sim, “nós avisámos” sobre um desas- tre que só não anteviu quem não quis, e apresentámos proposta: nacionalizar o banco teria custos, mas garantia o controlo público ao serviço da economia. No dia 27 de janeiro de 2017, propusemos a “manutenção da propriedade do Novo Banco na esfera pública”, que foi rejeitada por PS/PSD/CDS. No dia 13 de abril, propusemos a condenação do Governo pela decisão de ven- da sem consulta ao Parlamento, rejeitada por PS/PSD. Nesse dia, deu entrada um projeto para a a sê-lo ao aceitar o atraso da De- loitte, contratada por três mi- lhões de euros para auditar o Novo Banco. O mesmo Governo que não quis esperar para pagar ao Lone Star aceitou o atraso im- posto pela consultora financeira. Seja o que for que a auditoria da Deloitte esconde, o país não tem que aceitar a espera. A consulto- ra e o Governo devem informar o Parlamento de todas as conclu- sões preliminares, e o Governo, para dar-se ao respeito, deve can- celar o contrato. Depois, o Esta- do tem uma de duas opções para terminar uma auditoria que de- fenda o interesse público: ou a IGF ou Mário Centeno mostra o que vale no Banco de Portugal. PS. Solidarizo-me com os mi- lhares de pessoas que se juntaram para pedir justiça por Bruno Can- dé. O seu homicídio não será me- norizado pelas distrações criadas por André Ventura para disfarçar as suas ligações às offshores e aos vistos gold da corrupção e o fi- nanciamento obscuro do seu par- tido. No Bloco, levamos o comba- te à corrupção tão a sério como o combate ao racismo. Obsessão patológica CAFÉ DA MANHÃ POR Mariana Mortágua Deputada do BE FOTO DO DIA POR Miguel Medina AFP ITÁLIA No dia da inauguração da nova ponte de San Giorgio, em Génova, nasceu um arco-íris. A nova estrutura terá quatro robôs de manutenção para detetar in- tempéries ou ero- são. Os familiares das 43 pessoas mortas no antigo viaduto recusa- ram ir à cerimó- nia (ver pág. 28). Jornal de Notícias 4 de agosto de 2020 3 candidaturaS até dia 5 de agosto A participação não dispensa a leitura atenta do regulamento em jn.pt CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: Só serão aceites candidaturas relativas aos 1.º e 2.º ciclos; Envio do comprovativo de rendimento emitido pela Junta de Freguesia da área de residência e declaração do estabelecimento de ensino com o aproveitamento escolar relativo ao ano de 2019/2020 Envio das candidaturas até 5 de agosto para: Edifício JN, Direção de Marketing, Rua Gonçalo Cristóvão, 195, 4049-011 Porto ou

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.