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Jorge Rocha de Matos Presidente da AIP-CE PDF

60 Pages·2009·5.88 MB·Portuguese
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Portugalglobal Pense global pense Portugal Jorge Rocha de Matos Presidente da AIP-CE Estratégia de futuro para as empresas portuguesas 13 t p al. Conhecimento na AICEP b o gl Plataforma para apoiar empresas 6 al g u t r Galiza o p w. Proximidade gera oportunidades 26 w w 9 // Empresas 0 0 2 o Fujitsu, Multipessoal e Tecmolde h n são casos de sucesso em Portugal 20 u J Junho 2009 // www.portugalglobal.pt sumário Destaque // 6 A AICEP tem uma nova área na sua estrutura – a AICEP Conhecimento – que tem como grande objectivo a criação de uma plataforma de Conhecimento Internacional que sirva a internacionalização dos agentes económicos com actividade no nosso país. Trata-se de juntar conhecimentos de diversas origens que permitam formar uma nova corrente do negócio internacional, fomentando uma nova dinâmica de partilha entre actores e sectores estratégicos e o crescimento da base exportadora nacional. Entrevista // 13 Em entrevista, Jorge Rocha de Matos, presidente da Associação Industrial Portuguesa - Confederação Empresarial, afirma que a crise actual não o assusta e está confiante na determinação dos empresários portugueses no sentido de criarem condições para a vencerem e aproveitarem a retoma logo que ela ocorra. Empresas // 20 Fujitsu: o Centro de Competências em Lisboa. Tecmolde: redes de fornecedores fortaleceram moldes portugueses. Multipessoal: mercado de trabalho qualificado. Mercado // 26 De todas as regiões transfronteiriças, a Galiza é a que tem maior peso no relacionamento económico de Portugal com Espanha, que é o nosso maior parceiro comercial. Autoridades dos dois lados da fronteira consideram que esse relacionamento pode ser potenciado, não só no plano económico, mas em todos os campos da cooperação transfronteiriça. Opinião // 44 Um artigo de André Magrinho, da Associação Industrial Portuguesa, sobre a Inteligência Económica e Competitiva. Para além dos negócios… // 46 Copenhaga. Notícias // 47 Análise de risco por país – COSEC // 48 Bookmarks // 51 Estatísticas // 52 Investimento directo e exportações. Feiras // 54 aicep Rede Externa // 56 EDITORIAL Revista Portugalglobal Av. 5 de Outubro, 101 1050-051 Lisboa Tel.: +351 217 909 500 Fax: +351 217 909 578 Propriedade aicep Portugal Global O’Porto Bessa Leite Complex R. António Bessa Leite, 1430 – 2º 4150-074 Porto Tel.: +351 226 055 300 Fax: +351 226 055 399 NIFiscal 506 320 120 da Economia do Comissão Executiva Basílio Horta (Presidente), José Abreu Aguiar, Conhecimento ao José Vital Morgado, Luis Florindo, Rui Boavista Marques Associativismo Empresarial directora Ana de Carvalho [email protected] Redacção Cristina Cardoso À economia assente nos factores físicos desenvolvimento tecnológico, a celeri- [email protected] de produção sucede hoje uma econo- dade e eficácia da Justiça e a adequa- José Escobar mia onde o conhecimento assume cada ção da fiscalidade às realidade da vida [email protected] Vitor Quelhas vez mais relevância, como um novo e económica, sem esquecer a importân- [email protected] determinante factor de produção e de cia do associativismo empresarial, es- afirmação nos mercados. É nesta medi- sencial a uma cultura empresarial dinâ- Colaboram neste número da que a actividade das empresas por- mica e a uma economia sustentável e Álvaro Mendonça e Moura, André Magrinho, Antonio Viñal, Direcção de Informação da AICEP, tuguesas no actual contexto da globali- competitiva interna e externamente. Direcção Internacional da COSEC, Isabel Esteves, zação mas também de crise económica, Luís Valente de Oliveira, Joana Neves, Jorge Rocha A escolha do mercado externo em foco pode e deve ser impulsionada pelo de- de Matos, Patrícia Liz Dias, Pedro Aires de Abreu, foi para a Galiza, que é um dos vários Philomène Dias, Representação da AICEP senvolvimento de uma Economia do Co- na Dinamarca. nhecimento, actualmente incontornável “mercados” de Espanha (país que re- presenta 30 por cento do comércio ex- nas estratégias de internacionalização. Fotografia e ilustração terno português) com quem Portugal ©Fotolia, ©Frankfurt Messe (Petra Welzel/Pietro Dada a importância deste factor de su- Sutera), Rodrigo Marques, Santos Almeida, cesso, foi criada uma nova área estraté- mantém um sólido relacionamento. A TURGALICIA (www.turgalicia.es), Galiza é o nosso maior cliente em Espa- gica – a AICEP Conhecimento – que tem Turismo de Portugal (José Manuel) nha e o nosso terceiro fornecedor, as- por missão gerir e disseminar todo o co- Publicidade nhecimento internacional que a Agên- sim como um destino importante do in- [email protected] vestimento português, de que são bons cia capitalizou ao longo dos anos, mas exemplos a Cimpor e a Caixa Geral de também aquele que se encontra disper- Secretariado Depósitos. Do lado galego, destaca-se Helena Sampaio so nas universidades, nas empresas, nas [email protected] associações e em departamentos ou or- o recente investimento da Pescanova em Mira. A nível da cooperação trans- ganismos do Estado para, desta forma, Assinaturas fronteiriça, a eurorregião Galiza – Nor- melhor concorrer para a competitivida- REGISTE-SE AQUI te de Portugal é, de longe, a que maior de da economia nacional e, em particu- Projecto gráfico lar, das empresas. número de projectos tem em desenvol- aicep Portugal Global / Imagem vimento em domínios que extravasam largamente o relacionamento econó- Em entrevista, Jorge Rocha de Matos, Paginação e programação mico, mas que são um forte contributo Rodrigo Marques presidente da AIP-CE, traça um quadro [email protected] muito completo dos desafios que as para a criação de riqueza nos dois lados da fronteira. O país vizinho é, cada vez empresas portuguesas, especialmente ERC: Registo nº 125362 mais, encarado não só como um mer- as PME, enfrentam no actual contexto cado natural e potenciador do nosso de progressiva retoma, como sejam a As opiniões expressas nos artigos publicados são da res- desenvolvimento, mas também como modernização dos sectores e a inova- ponsabilidade dos seus autores e não necessariamente destino turístico preferencial de muitos ção, o acesso ao crédito e a gestão de da revista Portugalglobal ou da aicep Portugal Global. portugueses. custos, o aumento de competitividade A aceitação de publicidade pela revista Portugalglobal e a diversificação dos mercados, a re- não implica qualquer compromisso por parte desta ANA dE CARvAlhO com os produtos/serviços visados. qualificação dos recursos humanos e o Directora 4 // Junho 09 // Portugalglobal Afc_DirCCILF_210x297D_PS 4/21/09 6:39 PM Page 1 DESTAQUE AICEP gErE rEdE dE ConhECImEnto IntErnACIonAl A AICEP sente que os caminhos para a internacionalização das empresas portuguesas já não podem ser percorridos apenas com a disseminação de informação macro-económica ou de legislação dos mercados mais apetecíveis. É num quadro de grande complexidade na competição internacional e de crise generalizada que a agência quer cumprir o papel para que se julga fadada – o de dinamizadora de um conhecimento muito mais profundo do negócio internacional. Conheça a AICEP Conhecimento, uma nova área estratégica. 6 // Junho 09 // Portugalglobal DESTAQUE Juntar conhecimentos e experiências de origem e natureza A AICEP, no quadro da sua missão como elemento de liga- diversas que permitam formar uma nova “corrente navegá- ção entre o Estado, as empresas e os mercados, através desta vel do Negócio Internacional”, e fomentar uma nova dinâ- nova ferramenta organizativa, procura explorar um caminho mica de partilha entre actores e sectores estratégicos e um efectivo de fomento da cooperação entre os diversos agentes maior crescimento da base exportadora nacional, constitui implicados no processo de internacionalização da economia o propósito da AICEP na dinamização de uma plataforma nacional, numa área matricial e tão importante, como é o de Conhecimento Internacional. conhecimento multidisciplinar e complexo, relativamente aos diferentes mercados e às respectivas formas de abordagem Pretende-se que esta plataforma tenha como missão “te- do processo de internacionalização das empresas. cer” e organizar uma rede de conhecimento internacional composta por saberes oriundos dos diferentes sectores do A consolidação de uma rede de inteligência competitiva mundo empresarial, nomeadamente empresas e associa- com base na AICEP deve-se ao facto da Agência dispor, ções, das universidades e institutos com investigação na à partida, de um capital único, proporcionado pela expe- área da internacionalização da economia, e de outros orga- riência da sua actividade normal, que é servida por uma nismos da Administração Pública. vasta rede de representações a nível global e pelos está- gios internacionais que oferece através do Programa INOV Tem como grande objectivo a criação de uma rede de in- Contacto, para além dos contactos privilegiados que tem teligência competitiva que sirva a internacionalização dos vindo a sedimentar junto dos mais prestigiados actores agentes económicos com actividade em Portugal e a valo- neste domínio. rização de Portugal no mundo. Através deste dispositivo e mediante acções concretas e regulares, pretende-se “so- Importa também dizer que este projecto se dirige a empresas mar” diferenças, organizar conhecimentos e conciliar inte- portuguesas de todas as dimensões e a estabelecimentos de resses, numa plataforma de entendimento capaz de gerar ensino superior, mas também a outras entidades ou organi- valor em termos de expansão da actividade internacional zações, grupos ou indivíduos que venham a ser considerados das nossas empresas, com vantagens mútuas para todos oportunos e detentores de know-how específico no domínio os que nela participam. da internacionalização, do investimento e do turismo. Portugalglobal // Junho 09 // 7 DESTAQUE o AdvEnto dE umA novA ErA A era do conhecimento está aí e o presidente da AICEP, ciente da sua importância, traça- nos as linhas gerais do seu pensamento sobre esta matéria. Um texto de Basílio Horta. Estamos na era do conhecimento. A importância conhecimento. Um capital humano através do reforço de competências do seu domínio subiu em flecha no interior das e de capacidades individuais com valor acrescentado para a AICEP, par- organizações. Ninguém duvida do seu impacto ceiros estratégicos e clientes. E um capital organizacional, assente numa na área da gestão. Ele é mesmo comparável à plataforma de conhecimento internacional, que contribua para novos abordagem comportamental, seja no âmbito da procedimentos, novas relações e sirva o interesse nacional. visão estratégica das empresas, seja em termos da investigação dos diversos campos do negócio internacional. A gestão, em toda a sua extensão, ficou enrique- cida com o que o conhecimento lhe trouxe: no- vas abordagens, novas dimensões, outras rotinas, mais capacidades dinâmicas, regras, integração, partilha e novos instrumentos de medida que, no seu conjunto, representam novas formas de orientação para as práticas individuais e colecti- vas e esgrimem novos argumentos que conse- guem assegurar uma relação positiva ao nível dos resultados empresariais. Dele emana a capacidade para identificar, assi- milar e explorar todos os domínios do negócio internacional e, por isso mesmo, ganha cada vez mais espaço nas empresas, nas universidades e nas organizações. O Conhecimento tende, assim, a reduzir complexidades e em avaliar experiên- cias, fazendo a sua transferência para redes intra- organizacionais para serem partilhadas. Neste contexto, a AICEP não pretende ser um mero reservatório de conhecimento, antes procu- ra uma nova atitude face ao complexo processo de internacionalização das empresas. Dito de ou- tra forma, a AICEP quer cultivar a transformação do conhecimento tácito em explícito, para me- lhor enfrentar os desafios da mundialização. Para dar corpo a tal ambição, propomos uma ati- tude de inteligência competitiva para identificar concorrentes, sistemas, tecnologias, economias e ambientes, para servir de suporte às decisões es- tratégicas e para a melhoria do processo de inter- nacionalização das empresas. Queremos, ainda, valorizar o capital humano, técnico e organiza- cional da AICEP e dos seus clientes. Um capital técnico com a capacidade de recupe- rar, armazenar, produzir e disseminar informação e 8 // Junho 09 // Portugalglobal DESTAQUE ConhECImEnto É FACtor ChAvE PArA A ComPEtItIvIdAdE do turISmo >POR BERNARDO TRINDADE, SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO A Formação e o Conhecimento constituíram, desde o início, um dos eixos fundamentais da actuação deste Governo na política para o sector do Turismo. O Plano Estratégico Nacional para o Turismo reflecte pre- cisamente esta visão: a necessidade de desenvolver pro- gramas, acções e iniciativas que concorram decisivamente para um aumento da qualidade da oferta turística nacio- nal, nomeadamente, reconhecendo a necessidade de fo- mentar a qualificação e a valorização dos recursos huma- nos, a par de uma aposta determinada na inovação e no conhecimento como pilares essenciais para o desenvolvi- mento do turismo em Portugal. Nesse contexto, procedemos, por um lado, a uma profun- da reforma da formação inicial e contínua em hotelaria e turismo através da criação de um novo modelo das esco- las, do desenvolvimento de projectos-piloto de formação em contexto real de trabalho e do estabelecimento de uma parceria com a Escola Hoteleira de Lausanne e, por outro, promovemos a criação de um centro de referência “Num mercado cada vez mais global e Num mercado cada vez mais global e competitivo todos sa- competitivo todos sabemos a importância bemos a importância dos diferentes operadores do sector tu- rístico nacional estarem permanentemente em contacto com dos diferentes operadores do sector turístico o que de melhor se faz e se estuda hoje internacionalmente. nacional estarem permanentemente em Só com organizações mais eficientes, mais rentáveis, mais contacto com o que de melhor se faz e se qualificadas, estaremos em condições de enfrentar com êxito estuda hoje internacionalmente.” os desafios que se colocam ao sector turístico nacional. Neste quadro, parece-me interessante o projecto de criação de uma Plataforma de Conhecimento internacional que a para formação avançada, divulgação, ensino pós-gradua- AICEP pretende dinamizar. Haverá nesta plataforma, cer- do e investigação em turismo, o HMI Portugal (Hospitality tamente, pontos de ligação a explorar relativamente aos Management Institute), resultado efectivo de uma parceria projectos em curso no âmbito do turismo, em particular, entre o Turismo de Portugal (principal associado fundador através do desenvolvimento de um canal com o HMI, po- do HMI Portugal) e três instituições académicas fundado- dendo a plataforma vir a constituir uma importante fonte ras: o ISCTE, a Universidade do Algarve e a Escola Superior de informação para este centro de referência, e vice versa, de Hotelaria e Turismo do Estoril. bem como para todos os decisores públicos e privados que operam na actividade turística. Considero que o conhecimento, a investigação e a sua di- fusão constituem um factor chave de competitividade, quer Esta aposta no conhecimento contribuirá decisivamente do país, quer das empresas, sendo decisiva, nesta matéria, a para a mudança de paradigma que defendo e para um Tu- formação avançada de quadros superiores, pelo que o HMI, rismo nacional mais forte, mais competitivo, mais capaz de enquanto plataforma de articulação entre os vários players, responder aos segmentos mais exigentes e que será, assim, desempenhará um papel fundamental nesta matéria. gerador de mais riqueza para o país. Portugalglobal // Junho 09 // 9 DESTAQUE umA PlAtAFormA dE ConhECImEnto IntErnACIonAl Melhorar e reforçar o apoio prestado aos agentes económicos com actividade em Portugal, no quadro cada vez mais complexo da competição internacional, é o grande objectivo da criação de uma nova área estratégica – a AICEP Conhecimento. Joana Neves, responsável pela sua implementação, descreve no texto que se segue os princípios orientadores desta nova aposta da agência. A Plataforma de Conhecimento Internacional que a AI- CEP pretende dinamizar, em estreita colaboração com os actores estratégicos da internacionalização, para melho- rar a competitividade internacional das empresas, permi- tirá um conhecimento aprofundado sobre o processo de internacionalização da economia portuguesa e sobre os desafios que se colocam, a nível internacional, aos agen- tes económicos com actividade em Portugal. Note-se que falo em agentes económicos com actividade em Portugal e não em empresas portuguesas, porque estou convicta que esta Plataforma deve estar orientada para as empre- sas portuguesas, mas também para as filiais de empresas estrangeiras domiciliadas em Portugal. É a complexidade do processo de internacionalização destes agentes económicos, a que não dá resposta eficaz a dissemi- nação de informação macroeconómica ou de legislação dos países de destino, que exige um conhecimento muito aprofun- dado do negócio internacional. Um conhecimento mais com- pleto, muito ligado às experiências e saberes locais e aos con- textos culturais intrínsecos dos próprios mercados, assim como às especificidades de gestão que as empresas vão assimilando e integrando ao longo do seu processo de internacionalização. Um conhecimento deste tipo, ainda se torna mais relevan- te no actual contexto internacional, muito marcado, como se sabe, por constantes alterações na economia global, in- fluenciado por fenómenos como as ameaças terroristas, os conflitos geopolíticos, a alternância de governos, a alteração de regimes políticos e tantos outros. Neste cenário, com a “Não podendo ficar à margem das chegada da actual crise financeira, instalada não se sabe por dificuldades que enfrentam, na actual quanto tempo e à escala global, todos os agentes económi- conjuntura, os diversos agentes económicos, cos enfrentam um fenómeno novo, que torna a internacio- nalização mais complexa e contingente, sujeita a alterações a AICEP sente necessidade e interesse de difícil previsibilidade e cujas causas e consequências exi- em aprofundar o seu papel no apoio à gem um acompanhamento e monitorização constantes. competitividade internacional das empresas.” Não podendo ficar à margem das dificuldades que enfren- tam, na actual conjuntura, os diversos agentes económicos, a AICEP sente necessidade e interesse em aprofundar o seu pa- que rumo deve seguir no futuro próximo, visando melhorar o pel no apoio à competitividade internacional das empresas. seu quadro de apoios e adequando os seus produtos e servi- A agência quer saber “onde está”, como é percepcionada e ços às necessidades específicas dos seus clientes e utentes. 10 // Junho 09 // Portugalglobal

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(Bernie, para os amigos), uma figura de topo de Wall street tores: quem é e quem foi Bernie ma- .. triais e logísticas como a manutenção e gestão
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