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João Marcos Alexandre PDF

170 Pages·2017·8.46 MB·Portuguese
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP João Marcos Alexandre A Festa do Zé Bagunça em Bueno Brandão-MG (1982-2016): Histórias e Memórias Mestrado em História Social São Paulo 2017 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP João Marcos Alexandre A Festa do Zé Bagunça em Bueno Brandão-MG (1982-2016): Histórias e Memórias Mestrado em História Social Dissertação apresentada à Banca Examinadora do Programa de Estudos Pós- Graduados em História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção de título de MESTRE em História, área de concentração História Social, sob orientação da prof.ª Dra. Heloísa de Faria Cruz. São Paulo 2017 Banca Examinadora _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ Aos meus avós, Zulmira e Sebastião (in memoriam), que tanto ajudaram no meu crescimento pessoal e profissional, para sempre em minha vida. Aos meus familiares e amigos, que partilharam comigo essa história e conquista. AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus, que está acima de todas as coisas. Aos meus familiares, em especial à minha avó Zulmira, que tiveram que lidar com minha ausência durante os estudos, minha mudança de casa e de trabalho e as muitas viagens para São Paulo. À Professora Doutora Heloísa de Faria Cruz, por tanta dedicação, paciência e competência na condução e orientação deste trabalho até o final, meus sinceros agradecimentos e meu reconhecimento. À Professora Doutora Elizabete Maria Espíndola, que acreditou no meu potencial ainda enquanto aluno da graduação. Obrigado pelas sugestões, críticas, correções e grande auxílio nesta pesquisa. À todas as pessoas que auxiliaram na concretização deste trabalho, em especial à família Coutinho dos Santos, que desde 2012 passou a contribuir com a pesquisa. Às filhas e netas de José Coutinho: Maria Inês, Maria Madalena, Maria Regina, Maria Lúcia, Paula, Patrícia, muito obrigado pela paciência e pelas longas horas de conversas e concessão de materiais. Esse trabalho também é de vocês. Aos meus depoentes: Benedito Clóvis da Silva (Dicló), Benedito Manoel Sebastião, Carla Ribeiro de Melo, Gerson Rossi, José Benedito da Rosa (Zé Gomes), José Marcelo Guarnieri Barbosa, Laurindo Marcelino Pereira (in memoriam), Lázaro Borges de Lima, Lucimeire de Castro, Mário Batista da Silva Filho, Renata Luana Domingues, Simonides Loddi, Sônia Maria dos Santos Xavier, pela disponibilidade e auxílio na pesquisa. Não deixo de agradecer também ao apoio imensurável da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) pelo apoio financeiro e concessão de bolsa, sem os quais não seria possível a realização e conclusão do curso. À Caleny Augusta da Rosa, pela primorosa atenção na revisão e correção do texto. Às professoras Doutoras Olga Brites, pelas sugestões e apontamentos feitas no momento da qualificação, colocadas com muito respeito e competência; Estefânia Knotz Canguçu Fraga, pelas opiniões apontadas em sala quanto ao andamento da pesquisa; Maria do Rosário da Cunha Peixoto, pelas orientações por diversos momentos na instituição; Denise Bernuzzi de Sant’Anna, pelas observações e experiências compartilhadas em sala de aula. Aos funcionários da Câmara Municipal e Prefeitura Municipal de Bueno Brandão – MG; da Secretaria da Cultura e Turismo da cidade, por disponibilizarem o acesso aos arquivos. Aos amigos e profissionais do Departamento de História da Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS, em especial a Cleyton Antônio da Costa, pela disponibilidade e atenção na leitura de meu trabalho. Aos amigos, profissionais e alunos da Escola Estadual Secretário Olinto Orsini, em Bueno Brandão; da Escola Estadual Deputado Norberto Mayer Filho e da Escola Estadual Coronel Pedro Árbues, em São Paulo. A todos os amigos que fiz em São Paulo, obrigado pela ajuda e companheirismo. Meus colegas de apartamento: Fernando, Michel, Gledson, Paulo, Anderson e Vinícius. Aos amigos da PUC: Ana Paula, André, Felipe, Lucas, Pâmela, Priscilla, Sandra, Taís, Vilma, Yuri, Zé Roberto. Nunca irei esquecer a “Panelinha” e nossa viagem para Florianópolis. A realização deste trabalho é a concretização de um sonho pessoal e profissional, com o auxílio de pessoas que gentilmente contribuíram para a sua finalização. A essas pessoas, meus sinceros agradecimentos. ALEXANDRE, João Marcos. A Festa do Zé Bagunça em Bueno Brandão-MG (1982-2016): Histórias e Memórias. Dissertação (Mestrado em História Social), Programa de Estudos Pós- Graduados em História. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2017. RESUMO Esta dissertação tem como objeto de estudo o Arraiá do Zé Bagunça, que acontece desde 1982, na cidade de Bueno Brandão-MG. Busca-se compreender a Festa, sua dinâmica, na contemporaneidade, seus arranjos e afirmações em meio a disputas de poder, bem como suas articulações e relações com a cidade, na sua incessante valorização e investimento no mercado turístico e na cultura popular. Sua estrutura organizacional é composta de três capítulos. O primeiro pretende ressaltar a dinâmica de formação e crescimento do município e, principalmente, entender as razões que levaram o poder público da cidade a investir no turismo e a explorar as manifestações culturais, como as antigas festas do Zé Bagunça. O segundo capítulo aborda as origens das festas juninas de vizinhança, suas características e a trajetória de vida de seu festeiro – José Coutinho dos Santos Júnior. Também lida com as diferentes práticas culturais existentes no evento e as tensões e reinvenções da e na Festa, materializadas no diálogo que os diferentes segmentos sociais mantêm com as manifestações culturais “tradicionais”, como congada, catira, quadrilha e dança de São Gonçalo. Foi utilizada a metodologia da História Oral, onde analisa-se as vivências, experiências, sensibilidades e as memórias dos diferentes sujeitos sociais atuantes na Festa. No terceiro capítulo pretende-se compreender o processo de incorporação da Festa, divulgação e seu crescente envolvimento com o turismo e o marketing. O desenvolvimento da dissertação encontra referência nas fontes consultadas e na leitura e interpretação de teóricos da História Social, como: Canclini (2011), Hall (2003) e Hobsbawn (2015). Palavras-chave: Cultura; Memória; Cidade; Festa; Bueno Brandão. ALEXANDRE, João Marcos. The Party of Zé Bagunça in Bueno Brandão-MG (1982- 2016): Histories and Memories. Dissertation (Master in History), Graduate studies in History. Pontifical Catholic University of São Paulo. São Paulo, 2017. ABSTRACT This essay is aimed at studying of the Arraiá of Zé Bagunça, that has been happening since 1982 in the city of Bueno Brandão. It tends to understand the Party, its dynamics and contemporaneity and statements between contents of power as well as its articulations and relations with the city in its incessant valorization and investments on the tourist market and the popular culture. Its organizational structure is made by three chapters. The first intends to point out the dynamics of the public power of the city in investing on the tourism and explore the different cultural practices like the old parties of Zé Bagunça. The second chapter points out the origins of the June parties of the neighborhood, its characteristics and the trajectory of its party man’s life – José Coutinho dos Santos Júnior. It also deals with the differents cultural practices that exist in the event and the tentions and reinventions of and in the party , materialized in the dialogue that the differents social segments keep with the cultural demonstrations like congada, catira, quadrilha and São Gonçalo dance. The oral history methodology was used where you analyse the experiences, sensitivities and the memories of the different social ways of the party. The third chapter intends to point out the process of incorporation of the party spread and its increasing involvement with the tourism and marketing. The development of the dissertation finds references in the sources consulted and in the reading and interpretation of the theorics of the social history, just like: Canclini (2011), Hall (2003) and Hobsbawn (2015). Key-words: Culture; Memory; City; Party; Bueno Brandão. SUMÁRIO INTRODUÇÃO.......................................................................................................................13 CAPÍTULO 1 – DO RIBEIRÃO DAS ANTAS A CIDADE TURÍSTICA........................27 1.1. De rota dos bandeirantes a município................................................................27 1.2. De Município agrícola a Estância Climática e Cidade Turística (1939-1997)............................................................................................................33 1.3. A construção da vocação turística da cidade.....................................................48 CAPÍTULO 2 - A FESTA JUNINA DA VIZINHANÇA E SEU FESTEIRO...................59 2.1. A Festa, sua história, suas características e seus significados como festa religiosa de vizinhança................................................................................................59 2.2. O festeiro e a comunidade da festa.......................................................................73 2.3. As diferentes práticas culturais na festa..............................................................81 CAPÍTULO 3 - DA FESTA DE VIZINHANÇA AO ARRAIÁ TURÍSTICO...................113 3.1. O Arraiá do Zé Bagunça entre o turismo e o marketing...................................113 3.2. A construção de uma memória para a festa......................................................145 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................155 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................161 FONTES.................................................................................................................................164 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Imagem 01 Vista de Bueno Brandão da Praça Coronel Bueno por volta da década de 1920...................................................................................................................30 Imagem 02 Praça Virgílio de Melo Franco no início da década de 1940...............................34 Imagem 03 Praça Virgílio de Melo Franco na década de 1950..............................................37 Imagem 04 Praça Virgílio de Melo Franco na década de 1950..............................................38 Imagem 05 Vista aérea da cidade de Bueno Brandão no final da década de 1970.................41 Imagem 06 Fotografia de divulgação da reportagem sobre Bueno Brandão na Revista Veja....................................................................................................................52 Imagem 07 Jornal Metrô News, de 17 de julho de 2015........................................................54 Imagem 08 Praça Virgílio de Melo Franco em 2010.............................................................56 Imagem 09 Festa do Senhor Bom Jesus por volta da década de 1950...................................60 Imagem 10 Grupo de congada na festa em junho de 1984.....................................................64 Imagem 11 Primeira festa do Zé Bagunça em 24 de junho de 1982.....................................67 Imagem 12 Organização da festa na Rua Califórnia por volta da década de 1990...................................................................................................................68 Imagem 13 José Coutinho e grupo de sanfoneiros de Santo André em julho de 1989...........72 Imagem 14 Quintal da casa da família Coutinho no início da década de 1970.....................76 Imagem 15 José Coutinho e seu carro de transportes no final da década de 1970.................78 Imagem 16 Fábrica de balaios da família Coutinho dos Santos no final da década de 1970...................................................................................................................79 Imagem 17 Grupo de Congada na festa em junho de 1984....................................................82 Imagem 18 Apresentação de Congada no Arraiá de 2005.....................................................85 Imagem 19 Apresentação de Congada no Arraiá de 2005.....................................................86 Imagem 20 Apresentação da dança de São Gonçalo no 28º Arraiá do Zé Bagunça em 2016...................................................................................................................89 Imagem 21 Alguns membros da quadrilha na década de 1980..............................................93 Imagem 22 Grupo de quadrilha das festas da vizinhança em 1984........................................95 Imagem 23 Quadrilha da Turma do Poder no 24º Arraiá do Zé Bagunça em 2012................97 Imagem 24 Quadrilha Oficial do Zé Bagunça no 24º Arraiá do Zé Bagunça em 2012..........98 Imagem 25 Quadrilha da APAE no 26º Arraiá do Zé Bagunça em 2014...............................98 Imagem 26 Quadrilha Oficial do Zé Bagunça no 28º Arraiá do Zé Bagunça em 2016........102 Imagem 27 Quadrilha Oficial do Zé Bagunça no 24º Arraiá do Zé Bagunça em 2012........102

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33 O pároco da época, o italiano Padre Luiz Chirico encabeçou o primeiro movimento para a Batia a estaca assim (bate os braços) Pá, pá, pá, pá!
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