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JO˜AO ARTHUR PUGSLEY GRAHL KAMAK˜A EM PROLOG PDF

135 Pages·2009·24.26 MB·Portuguese
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˜ JOAO ARTHUR PUGSLEY GRAHL ˜ KAMAKA EM PROLOG: Possibilidades de An´alise de uma l´ıngua de tradi¸c˜ao oral morta CURITIBA Fevereiro 2009 ˜ JOAO ARTHUR PUGSLEY GRAHL ˜ KAMAKA EM PROLOG: Possibilidades de An´alise de uma l´ıngua de tradi¸c˜ao oral morta Disserta¸ca˜o apresentada como requisito parcial a` obten¸ca˜o do grau de Mestre em Letras, pelo Programa de P´os-Gradua¸c˜ao em Letras, Setor de Ciˆencias Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Parana´. Orientador: Luiz Arthur Pagani CURITIBA Fevereiro 2009 Dedicato´ria Aos Kamak˜as, Sem/com eles essa disserta¸ca˜o na˜o seria poss´ıvel i Agradecimentos Em primeiro lugar ao professor Luiz Arthur Pagani que me orientou desde a inicia¸ca˜o cient´ıfica e me deu autonomia para a pesquisa. Ao Rodrigo T. Gon¸calves que me falou que havia uma bolsa de estudo com o ` professor Luiz, gratia. A professora Lu´cia Cherem, sem seu apoio talvez n˜ao me tornasse professor e na˜o iria a` Fran¸ca, onde aprendi algumas teorias utilizadas aqui. Ao meu primo Aur´elio, que conseguiu num mu- seu do Rio de Janeiro o texto de Loukotka, que me abriu novas portas de an´alise. A todos meus professo- res de lingu´ıstica, tanto da gradua¸ca˜o quanto da po´s, pois seguramente influenciaram em minhas escolhas na a´rea. E finalmente ao professor Mansur Gu´erios, sem seu trabalho este trabalho n˜ao existiria. Muito obrigado! ii Ep´ıgrafe No primeiro dia de contato com os Botocudos, loca- lizados pelo Servi¸co de Prote¸ca˜o aos ´ındios na mar- gem esquerda desse rio, n˜ao me chamou qualquer aten¸ca˜o um dos que me acercavam, de baixa esta- tura, de uns 35 a 40 anos, e amarelado pela mal´aria. Atento, observara-meeleoqueeufaziacomla´piseca- derno,emcompanhiadeumBotocudo,e,ap´osespa¸co, ao retirar-se estendeu-me bondosamente a m˜ao com despedir-seassim: -Eutamb´emtenhol´ıngua! N˜aome passou pela mente que estas palavras anunciavam a existˆencia, ali, de outro idioma, e que, portanto, deve- ria tamb´em merecer de minha parte a mesma atenc¸˜ao que eu estava dispensando ao Botocudo. Somente mais tarde, em conversa com o mesmo, vi que me achava perante um Kamaka˜, natural de Paragua¸cu, Bahia, descendente daqueles perseguidos e martiriza- dos duramente pelas hordas dos Botocudos.(Mansur Gu´erios. Estudos sobre a l´ıngua Kamak˜a) iii Sum´ario Resumo................................................................. viii Abstract................................................................ ix Pref´acio................................................................. 1 1 Introdu¸c˜ao........................................................... 5 I Kamak˜a - L´ıngua Morta 9 2 As L´ınguas Morrem.................................................. 10 2.1 Por que as l´ınguas s˜ao importantes?..................................... 12 2.1.1 Porque precisamos de Diversidade..................................... 12 2.1.2 Porque as l´ınguas expressam identidade................................ 13 2.1.3 Porque as l´ınguas sa˜o reposito´rios da Histo´ria........................... 14 2.1.4 Porque as l´ınguas contribuem para a soma do conhecimento humano....... 15 2.1.5 Porque as l´ınguas sa˜o interessantes em si mesmas ....................... 16 2.2 Ken Hale X Peter Ladefoged ........................................... 18 2.2.1 Ken Hale et Al...................................................... 18 2.2.2 O contra-argumento de Ladefoged..................................... 20 2.2.3 Resposta a Ladefoged ............................................... 21 2.3 Causa Mortis ........................................................ 23 2.3.1 Morte Natural...................................................... 24 2.3.2 Morte Artificial..................................................... 24 iv 2.3.3 Eutan´asia.......................................................... 26 2.4 A atualidade das l´ınguas em perigo - Documenta¸c˜ao....................... 27 2.4.1 Algumas institui¸c˜oes envolvidas....................................... 28 2.5 Conclusa˜o ........................................................... 32 II An´alise do Kamak˜a 34 3 Kamak˜a ............................................................. 36 3.1 Quem eram? ......................................................... 36 3.1.1 Sua Casa, a Floresta ................................................ 38 3.1.2 Organiza¸c˜ao social .................................................. 39 3.1.3 Caracter´ısticas f´ısicas, cara´ter ........................................ 41 3.1.4 Arte e Agricultura .................................................. 43 3.1.5 Nascimento, Sexo, Couvade .......................................... 46 3.1.6 Suas festas......................................................... 49 3.1.7 Sepultura, crenc¸as, ritos ............................................. 50 3.1.8 L´ıngua ............................................................ 55 3.2 Macro-Jˆe, Primeiros estudos ........................................... 56 3.3 Fonologia............................................................ 58 3.3.1 O corpus .......................................................... 58 3.3.2 Ana´lise do Corpus .................................................. 61 3.3.2.1 Estrutura sil´abica ................................................. 61 3.3.2.2 Quadro fon´etico das consoantes ..................................... 61 3.3.2.3 Quadro Fon´etico das vogais ........................................ 62 3.3.2.4 Pares M´ınimos.................................................... 62 3.3.3 A ana´lise formal - Teoria da Otimalidade - Silabac¸˜ao .................... 66 3.3.4 Conclus˜ao ......................................................... 68 v 3.4 Morfossintaxe ........................................................ 69 3.4.1 Ordem dos Constituintes ............................................ 69 3.4.2 Marcadores de Posse ................................................ 70 3.4.3 Os verbos.......................................................... 73 3.4.3.1 TAM ............................................................ 73 3.4.4 Adposic¸˜oes......................................................... 74 3.4.4.1 Nega¸ca˜o ......................................................... 74 3.4.4.2 Morfema de intensifica¸c˜ao .......................................... 75 3.4.5 Conclus˜ao ......................................................... 76 3.5 Semaˆntica ........................................................... 77 3.5.1 Semˆantica Formal................................................... 77 3.5.2 O mundo Kamaka˜ .................................................. 78 3.5.3 Gram´atica Categorial ............................................... 78 3.5.4 Conclus˜ao ......................................................... 79 4 Implementa¸c˜ao em Prolog............................................ 81 4.1 Como encontrar Prolog................................................ 81 4.2 O que ´e o Prolog ..................................................... 83 4.3 Sintaxe do Prolog..................................................... 83 4.3.1 Fatos ............................................................. 83 4.3.2 Regras ............................................................ 84 4.3.3 Varia´veis .......................................................... 85 4.3.4 Listas ............................................................. 85 4.3.5 Defini¸c˜oes ......................................................... 86 4.3.6 Procedimentos ..................................................... 87 4.3.7 DCG.............................................................. 87 4.4 Os programas ........................................................ 88 vi 4.4.1 Programa 1 - Silaba¸c˜ao .............................................. 88 4.4.2 Programa 2 - An´alise Sinta´tica Funcional .............................. 89 4.4.3 Programa 3 - Sintaxe e Semaˆntica formal .............................. 95 4.5 Conclusa˜o ........................................................... 97 5 Conclus˜ao Geral ..................................................... 99 Referˆencias ............................................................. 101 Anexo A -- MORTE DAS L´INGUAS.................................... 104 Anexo B -- REGISTROS DO KAMAKA˜ ................................ 108 vii Resumo O Kamaka˜ ´e uma l´ıngua amer´ındia morta h´a mais de cinqu¨enta anos. O que temos dessa l´ıngua s˜ao alguns vocabul´arios colhidos em sua maioria por exploradores do s´eculo XIX. Esta disserta¸c˜ao procura caracterizar como uma l´ıngua morre. Tamb´em procura mostrar que as teorias lingu´ısticas atuais possibilitam novas an´alises para l´ınguas mortas cujo vocabul´ario ´e ex´ıguo. Parece ser poss´ıvel, tendo algum vocabul´ario e algumas frases, fazer uma ana´lise histo´rica, fonolo´gica, sint´atica, semaˆntica e mesmo implementar algu- mas ana´lises computacionais. Para isso a linguagem utilizada ´e o Prolog, que abre uma possibilidade tecnol´ogica de an´alise e uma outra forma de documentar o Kamaka˜. Palavras-chave: Kamaka˜; Morte das l´ınguas; Prolog; An´alise Lingu¨´ıstica. viii

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Palavras-chave: Kamak˜a; Morte das lınguas; Prolog; Análise Lingüıstica. viii to persuade them to do otherwise” (Ladefoged, p. 810). Quanto ao
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