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j herculano pires - a alma imortal PDF

334 Pages·2011·1.72 MB·Portuguese
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www.autoresespiritasclassicos.com Gabriel Delanne A Alma é Imortal Traduzido Francês L'Âme est immortelle. Démonstration expérimentale de l'immortalité, Paris, Chamuel, 1899 David A Morte de Sócrates █ Conteúdo resumido Como o próprio título sugere, esta obra tem o objetivo de demonstrar experimentalmente a imortalidade da alma. Para isto, apresenta ao longo da obra algumas das provas que já se possuem acerca do envoltório da alma, a que foi dado o nome de perispírito. Por meio da observação e sem idéias preconcebidas, o autor reúne provas autênticas, absolutas e irrecusáveis da existência da alma unida ao perispírito. Delanne explica cientificamente de que maneira a alma conserva a sua individualidade após a morte do corpo físi- co. * * * Devemos lembrar ao leitor que esta obra foi publicada originariamente em francês, pouco de- pois de “A Evolução Anímica” (1895). Muitos conhecimentos científicos aqui expostos sofre- ram, no correr dos anos, sua natural transforma- ção e progresso, o que, entretanto, não invalidou o vigor e a firmeza dos conceitos espiritistas emi- tidos pelo autor, mas, antes, vieram afirmá-los cada vez mais. * * * Sumário Introdução – Demonstração experimental da imortalidade .... 6 Primeira parte – A observação I – Golpe de vista histórico Necessidade de um envoltório da alma. – As crenças antigas. – A Índia. – O Egito. – A China. – A Pérsia. – A Grécia. – Os primeiros cristãos. – A escola neoplatônica. – Os poetas. – Carlos Bonnet. ............................................ 12 II – Estudo da alma pelo magnetismo A vidente de Prévorst. – A correspondência entre Billot e Deleuze. – Os Espíritos têm um corpo; afirmações dos sonâmbulos. – Transportes (apport e asport). – As narrações de Chardel. – Outros testemunhos. – As experiências de Cahagnet. – Uma evocação. – Primeiras demonstrações positivas. ................................................. 33 III – Testemunhos dos médiuns e dos espíritos a favor da existência do perispírito Desprendimento da alma. – Vista espiritual. – O Espiritismo dá certeza absoluta da existência dos Espíritos, pela visão e pela tiptologia simultâneas. – Experiências do Senhor Rossi Pagnoni e do Doutor Moroni. – Uma visão confirmada pelo deslocamento de um objeto material. – O retrato de Vergílio. – O avarento. – A criança que vê sua mãe. – Tiptologia e vidência. – Considerações sobre as formas dos Espíritos. ................... 56 IV – O desdobramento do ser humano A Sociedade de Pesquisas Psíquicas. – Aparição espontânea. – Goethe e seu amigo. – Aparições múltiplas do mesmo paciente. – Desdobramento involuntário, mas consciente. – Aparição tangível de um estudante. – Aparição tangível em momento de perigo. – Duplo materializado. – Aparição falante. – Algumas observações. – O Adivinho de Filadélfia. – Santo Afonso de Liguori. ........ 83 V – O corpo fluídico depois da morte O perispírito descrito em 1804. – Impressões produzidas pelas aparições sobre os animais. – Aparição depois da morte. – Aparição do Espírito de um índio. – Aparição a uma criança e a uma sua tia. – Aparição coletiva de três Espíritos. – Aparição coletiva de um morto. – Algumas reflexões. ..................................................................... 119 Segunda parte – A experiência I – Estudos experimentais sobre o desprendimento da alma humana O Espiritismo é uma ciência. – Aparição voluntária. – Vista a distância e aparição. – Fotografias dos duplos. – Efeitos produzidos por Espíritos de vivos. – Evocação do Espírito de pessoas vivas. – Espíritos de vivos manifestando-se pela mediunidade dita de incorporação. – Como pode o fenômeno produzir-se. ................................................... 135 II – As pesquisas do Sr. de Rochas e do Dr. Luys Pesquisas experimentais sobre as propriedades do perispírito. – Os eflúvios. – A exteriorização da sensibilidade. – Hipótese. – Fotografia de uma exteriorização. – Repercussão, sobre o corpo, da ação exercida sobre o perispírito. – Ação dos medicamentos a distancia. – Conseqüências que dai decorrem. ................ 155 III – Fotografias e moldagens de formas de Espíritos desencarnados A fotografia dos Espíritos. – Fotografias de Espíritos desconhecidos dos assistentes e identificados mais tarde como sendo de pessoas que viveram na Terra. – Espíritos vistos por médiuns e ao mesmo tempo fotografados. – Impressões e moldagens de formas materializadas. – História de Katie King. – As experiências de Crookes. – O caso da Sra. Livermore. – Resumo. – Conclusão. – As conseqüências. ............................................................. 168 Terceira parte – O Espiritismo e a ciência I – Estudo do perispírito De que é formado o perispírito? – Obrigação que tem a ciência de se pronunciar a respeito. – Princípios gerais. – O ensino dos Espíritos. – O que é preciso se estude. ........ 204 II – O tempo, o espaço, a matéria primordial Definição do espaço, dada pelos Espíritos. – Justificação dessa teoria. – O tempo. – Justificações astrológicas e geológicas. – A matéria. – O estado molecular. – A isomeria. – As pesquisas de Lockyer. ............................. 213 III – O mundo espiritual e os fluidos As forças. – Teoria mecânica do calor. – Conservação da energia. – O mundo espiritual. – A energia e os fluidos. – Estudo detalhado sobre os fluidos: estados sólido, liquido, gasoso, radiante, ultra-radiante e fluídico. – Lei de continuidade dos estados físicos. – Quadro das relações da matéria e da energia. – Estudo sobre a ponderabilidade. ........................................................... 227 IV – Discussão em torno dos fenômenos de materialização Não se pode recorrer à fraude, como meio geral de explicação. – Fotografia simultânea do médium e das materializações. – Hipótese da alucinação coletiva. – Sua impossibilidade. – Fotografia e modelagens. – As aparições não são desdobramentos do médium ou do seu duplo. – Não são imagens conservadas no espaço. – Não são idéias objetivadas inconscientemente pelo médium. – Discussão sobre as formas diversas que o Espírito pode tomar. – A reprodução do tipo terrestre é uma prova de identidade. – Certezas da imortalidade. ........................... 252 Quarta parte – Ensaio sobre as criações fluídicas da vontade Ensaio sobre as criações fluídicas pela vontade A vontade. – Ação da vontade sobre o corpo. – Ação da vontade a distancia. – Ação da vontade sobre os fluidos. .. 291 Conclusão ................................................................................. 311 Introdução Demonstração experimental da imortalidade O Espiritismo projeta luz nova sobre o problema da natureza da alma. Fazendo que a experimentação interviesse na filosofia, isto é, numa ciência que, como instrumento de pesquisa, apenas empregava o senso íntimo, ele possibilitou que o Espírito seja visto de maneira efetiva e que todos se certifiquem de que até então o mesmo Espírito estivera muito mal conhecido. O estudo do eu, isto é, do funcionamento da sensibilidade, da inteligência e da vontade, faz que se perceba a atividade da alma, no momento em que essa atividade se exerce, porém nada nos diz sobre o lugar onde se passam tais fenômenos, que não pare- cem guardar entre si outra relação, afora a da continuidade. Entretanto, os recentes progressos da psicologia fisiológica demonstraram que íntima dependência existe entre a vida psíqui- ca e as condições orgânicas de suas manifestações. A todo estado da alma corresponde uma modificação molecular da substância cerebral e reciprocamente. Mas, param aí as observações e a ciência se revela incapaz de explicar por que a matéria que substitui a que é destruída pela usura vital conserva as impres- sões anteriores do espírito. A ciência espírita se apresenta, justo, para preencher essa la- cuna, provando que a alma não é uma entidade ideal, uma subs- tância imaterial sem extensão e sim que é provida de um corpo sutil, onde se registram os fenômenos da vida mental e a que foi dado o nome de perispírito. Assim como, no homem vivo, im- porta distinguir do espírito a matéria que o incorpora, também não se deve confundir o perispírito com a alma. O eu pensante é inteiramente distinto do seu envoltório e não se poderia identifi- car com este, do mesmo modo que a veste não se identifica com o corpo físico. Todavia, entre o espírito e o perispírito existem as mais estreitas conexões, porquanto são inseparáveis um do outro, como mais tarde o veremos. Quererá isto dizer que encontramos a verdadeira natureza da alma? Não, visto que esta se mantém inacessível, tanto quanto, aliás, a essência da matéria. Vemos, no entanto, descoberta uma condição, uma maneira de ser do espírito, que explica grande cópia de fenômenos, até então insolúveis. Evolveram, com o correr das idades, as concepções sobre a natureza da alma, desde a mais grosseira materialidade, até a espiritualidade absoluta. Os trabalhos dos filósofos, tanto quanto os ensinos religiosos, nos habituaram a considerar a alma como pura essência, como uma chama imaterial. Tão diferentes formas de ver prendem-se à maneira pela qual se encara a alma. Se estudada objetivamente, fora do organismo humano, durante as aparições, ela às vezes se afigura tão material, quanto o corpo físico. Se observada em si mesma, parece que o pensamento é a sua característica única. Todas as observações da primeira cate- goria foram atiradas ao rol das superstições populares e prevale- ceu a idéia de uma alma sem corpo. Nessas condições, impossí- vel se tornava compreender por que processo podia essa entidade atuar sobre a matéria do corpo ou dele receber as impressões. Como se havia de imaginar que uma substância sem extensão e, conseguintemente, fora da extensão, pudesse atuar sobre a exten- são, isto é, sobre corpos materiais? Ao mesmo tempo em que nos ensinam a espiritualidade da alma, ensinam-nos a sua imortalidade. Como explicar, porém, que essa alma conserve suas lembranças? Neste mundo, temos um corpo definido pela sua forma de envoltório físico, um cérebro que se afigura o arquivo da nossa vida mental; mas, quando esse corpo morre, quando esse substrato físico é destruí- do, que sucede às lembranças da nossa existência atual? Onde se localizarão as aquisições da nossa atividade física, sem as quais não há possibilidade de vida intelectual? Estará a alma destinada a fundir-se na erraticidade, a se apagar no Grande Todo, perden- do a sua personalidade? São rigorosas estas conseqüências, porquanto a alma não po- deria subsistir sem uma forma que a individualizasse. No ocea- no, uma gota d’água não se pode distinguir das que a cercam, não se diferencia das outras partes do líquido, a não ser que se ache contida nalguma coisa que a delimite, ou que, isolada, tome a forma esférica, sem o que ela se perde na massa e já não tem existência distinta. O Espiritismo nos leva a comprovar que a alma é sempre in- separável de uma certa substancialidade material, porém com uma modalidade especial, extremamente rarefeita, cujo estado físico procuraremos definir. Essa matéria possui formas variá- veis, segundo o grau de evolução do espírito e conforme ele esteja na Terra ou no espaço. O caso mais geral é o da alma conservar temporariamente, após a morte, o tipo que tinha o corpo físico aqui na Terra. Esse ser invisível e imponderável pode, às vezes, em circunstâncias determinadas, assumir um caráter de objetividade, bastante para afetar os sentidos e impres- sionar a chapa fotográfica, deixando assim traços duráveis da sua ação, o que põe fora de causa toda tentativa de explicação desse fenômeno mediante a ilusão ou a alucinação. O nosso objetivo neste volume é apresentar algumas das pro- vas que já se possuem da existência de tal envoltório, a que foi dado o nome de perispírito (de peri, em torno, e spiritus, espíri- to). Para essa demonstração, recorreremos não só aos espíritas propriamente ditos, mas também aos magnetizadores espiritua- listas e aos sábios independentes que hão começado a explorar este domínio novo. Ao mesmo tempo, facultado nos será com- provar que a corporeidade da alma não é uma idéia nova, que teve numerosos partidários, desde que a humanidade entrou a preocupar-se com a natureza do princípio pensante. Veremos, primeiro, que a antigüidade, quase toda ela, mais ou menos admitiu essa doutrina; eram, porém, vagos e incomple- tos os conhecimentos de então sobre o corpo etéreo. Depois, à medida que se foi cavando o fosso entre a alma e o corpo, que as duas substâncias mais e mais se diferençavam, uma imensidade de teorias procuraram explicar a ação recíproca que elas entre si exercem. Surgiram as almas mortais de Platão, as almas animais e vegetativas de Aristóteles, o ochema e o eidolon dos gregos, o nephesh dos hebreus, o baí dos egípcios, o corpo espiritual de São Paulo, os espíritos animais de Descartes, o mediador plásti- co de Cudworth, o organismo sutil de Leibnitz, ou a sua harmo- nia preestabelecida; o influxo físico de Euler, o arqueu de Van Helmont, o corpo aromal de Fourier, as idéias-força de Fouillée, etc. Todas essas hipóteses, que por alguns de seus lados roçam a realidade, carecem do cunho de certeza que o Espiritismo apre- senta, porque não imagina, demonstra. O espírito humano, pelo só esforço de suas especulações, ja- mais pode estar certo de haver chegado até aí. É-lhe necessário o auxílio da ciência, isto é, da observação e da experiência, para estabelecer as bases da sua certeza. Não é, pois, guiados por idéias preconcebidas que os espíritas proclamam a existência do perispírito: é, pura e simplesmente, porque essa existência resul- ta, para eles, da observação. Os magnetizadores já haviam chegado, por outros métodos, ao mesmo resultado. Pela correspondência que permutaram Billot e Deleuze, bem como pelas pesquisas de Cahagnet, vere- mos que a alma, após a morte, conserva uma forma corporal que a identifica. Os médiuns, isto é, as pessoas que gozam – no estado normal – da faculdade de ver os Espíritos, confirmam, em absoluto, o testemunho dos sonâmbulos. Essas narrativas, entretanto, constituem uma série de docu- mentos de grande valor, mas ainda não nos dão uma prova material. Mostraremos, por isso, que os espíritas fizeram todos os esforços por oferecer a prova inatacável e que o conseguiram. As fotografias de Espíritos desencarnados, as impressões por estes deixadas em substâncias moles ou friáveis, as moldagens de formas perispirituais são outras tantas provas autênticas, absolutas, irrecusáveis da existência da alma unida ao perispírito e tão grande é hoje o número dessas provas, que impossível se tornou a dúvida. Mas, se verdadeiramente a alma possui um envoltório, há de ser possível comprovar-se-lhe a realidade durante a vida terrena. É, com efeito, o que se dá. Abriram-nos o caminho os fenômenos de desdobramento do ser humano, denominados por vezes de bicorporeidade. Sabe-se em que eles consistem. Estando, por exemplo, em Paris um indivíduo, pode a sua imagem, o seu duplo mostrar-se noutra cidade, de maneira a ser ele reconheci- do. Há, no atual momento, mais de dois mil fatos, bem verifica- dos, de aparições de vivos. Veremos, no correr do nosso estudo, que não são alucinatórias essas visões e por que caracteres especiais podemos certificar-nos da objetividade de algumas de tão curiosas manifestações psíquicas. Os pesquisadores não se limitaram, porém, à observação pura e simples de tais fenômenos, senão que também chegaram a reproduzi-los experimentalmente. Verificaremos, com o Sr. De Rochas, que a exteriorização da motricidade constitui, de certa forma, o esboço do que se produz completamente durante o desdobramento do ser humano. Chegaremos, afinal, à demons- tração física da distinção existente entre a alma e o corpo: foto- grafando a alma de um vivo, fora dos limites do seu organismo material. Para todo pesquisador imparcial, esse formidável conjunto de documentos estabelece solidamente a existência do perispírito. A isso, contudo, não deve limitar-se a nossa aspiração. Temos que perquirir de que matéria é formado esse corpo. Quanto a isso, todavia, estamos reduzidos a hipóteses; veremos, porém, estu- dando as circunstâncias que acompanham as aparições dos vivos e dos mortos, ser possível encontrarem-se, nas últimas descober- tas científicas sobre a matéria radiante e os raios, preciosas analogias que nos permitirão compreender o estado dessa subs- tância imponderável e invisível. Esperamos mostrar que nada se opõe, cientificamente, à concepção de semelhante invólucro da alma. Desde então, esse estudo entra no quadro das ciências ordinárias e não pode merecer a censura de se achar eivado de sobrenatural ou de maravilhoso. Apoiar-nos-emos longamente na identidade dos fenômenos produzidos pela alma de um vivo, saída momentaneamente do seu corpo, e os que se observam operados pelos Espíritos. Vere- mos que eles se assemelham de tal sorte, que impossível se torna diferençá-los, a não ser por seus caracteres psíquicos. Logo, e é esse um dos pontos mais importantes, há continuidade real, absoluta, nas manifestações do Espírito, encarnado ou não, em um corpo terrestre. Inútil, portanto, atribuir os fatos espíritas a seres fictícios, a demônios, a elementais, cascas astrais, egrégo-

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de demonstrar experimentalmente a imortalidade da alma. Para isto do que o Sr. Wilson fora a sua casa, bebera um copo d'água e partira, não
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