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Irmãs em Auschwitz PDF

255 Pages·2015·2.03 MB·Portuguese
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RENA KORNREICH GELISSEN e HEATHER DUNE MACADAM Irmãs em AUSCHWITZ © 1995, 2015 by Rena Kornreich Gelissen and Heather Dune Macadam All rights reserved © 2015 by Universo dos Livros Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. Diretor editorial: Luis Matos Editora-chefe: Marcia Batista Assistentes editoriais: Aline Graça, Letícia Nakamura e Rodolfo Santana Tradução: Monique D’Orazio Preparação: Nina Soares Revisão: Nestor Turano Jr. e Alexander Barutti Arte: Francine C. Silva e Valdinei Gomes Capa: Zuleika Iamashita Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Angélica Ilacqua CRB-8/7057 Gelissen, Rena Kornreich G281i Irmãs em Auschwitz / Rena Kornreich Gelissen e Heather Dune Macadam ; tradução de Monique D’Orazio. –– São Paulo: Universo dos Livros, 2015. 408 p. : il. ISBN: 978-85-7930-888-8 Título original: Rena’s promise 1. Auschwitz (Campo de concentração) 2. Gelissen, Rena Kornreich – biografia 3. Macadam, Heather Dune – biografia 4-Holocausto judeu - Narrativas pessoais I. Título II. Macadam, Heather Dune III. D’Orazio, Monique 15-1079 CDD 940.5318092 Universo dos Livros Editora Ltda. Rua do Bosque, 1589 – Bloco 2 – Conj. 603/606 CEP 01136-001 – Barra Funda – São Paulo/SP Telefone/Fax: (11) 3392-3336 www.universodoslivros.com.br e-mail: [email protected] Siga-nos no Twitter: @univdoslivros Queridos Mama e Papa, Este livro é para vocês. Por cinquenta anos, contei-lhes esta história em pensamento. Agora ela finalmente foi escrita, e não terei mais de contá-la. — Com amor, Rena E para Danka, Sem você não haveria história. Seres humanos são mais iguais do que desiguais. E nenhum ser humano pode ser mais humano do que outro. — Maya Angelou Levítico 19:33-34 E quando o estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não o oprimireis. Como um natural entre vós será o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-ás como a ti mesmo… Sumário Prefácio Prólogo R ENA T YLICZ E SLOVÁQUIA A USCHWITZ B IRKENAU S TABSGEBAÜDE N G EÜSTADT LEWE E PÍLOGO Agradecimentos Bibliografia Prefácio O coração é grande demais, por isso não odeio. Odiar é deixar Hitler vencer. — RENA KORNREICH GELISSEN — O que isso significa para você? Essa foi a pergunta que a mulher me fez quando estávamos na cobertura de um prédio residencial no Brooklyn, desfrutando de um jantar ao ar livre e comemorando o lançamento de Irmãs em Auschwitz, vinte anos atrás. Ela havia acabado de ser apresentada a mim como alguém importante na comunidade do Holocausto (não vou dizer quem era), e sua pergunta se deveu, sem dúvida, ao fato de eu ser uma americana gentia — nada menos do que uma shiksa!1 — que era apenas a coautora deste livro. Até aquele momento, nunca me ocorrera que o Holocausto fosse algo que devesse ser particular ou não dividido com o resto do mundo. Enquanto escrevia a primeira edição, eu era pobre demais para viajar para a Polônia, e depois que o livro saiu, em 1995 — embora eu tivesse sido convidada por Peter Matthiessen e os Zen Peacemakers, uma organização de budistas socialmente engajados, para fazer a viagem a Auschwitz —, não me sentia mental ou emocionalmente pronta para a realidade física do campo. Iriam se passar mais vinte anos antes que eu estivesse preparada. Em 2012, enfim fiz a viagem. Fui primeiro a Poprad, na Eslováquia, de onde o primeiro transporte de 998 moças saiu.2 Cheguei na véspera do 70º aniversário da partida do primeiro transporte daquela estação de trem e descobri que eu não era a única a me lembrar daquelas moças. Havia velas, flores e pedras colocadas sob uma placa que dizia: Aqui ficava a estação ferroviária a partir da qual, em 25 de março de 1942, o primeiro transporte partiu para o campo de extermínio de Auschwitz, levando milhares de moças judias eslovacas. O 70º aniversário do primeiro transporte foi um evento sem precedentes na Eslováquia. O governo patrocinou um trem memorial que levou sobreviventes, estudantes, acadêmicos e até mesmo a primeira-ministra eslovaca, Iveta Radičová, e o vice-primeiro-ministro, Jan Figel, numa viagem de Poprad a Oswiecim, na Polônia, em homenagem àquelas jovens. Em grande parte da Europa Oriental, a história do primeiro transporte é amplamente conhecida, porém, no Ocidente, com frequência encontro pessoas que não fazem ideia de que o primeiro transporte de judeus para Auschwitz foi inteiramente composto de mulheres, como foram os primeiros quatro transportes da Eslováquia. Em 3 de abril de 1942, 4 760 mulheres judias foram registradas em Auschwitz. Outra coisa aconteceu na noite em que cheguei à estação de trem em Poprad. Descobri a família de Adela Gross, e eles me descobriram. Os sobreviventes da família de Adela faziam uma viagem anual a Poprad para homenagear sua irmã de 17 anos e a tia, que desapareceram em 1942. No 70º aniversário, eles finalmente descobriram o que aconteceu com Adela em Auschwitz — setenta anos depois —, tudo por causa deste livro. Desde minha viagem em 2012, encontrei outras famílias cuja mãe, irmãs e/ou primas estavam com Rena no primeiro transporte. Um desses familiares me levou à lista original, nos arquivos do Yad Vashem, em Israel, o memorial oficial no país para lembrar as vítimas judaicas do Holocausto. Esse documento extraordinário lista os 9983 nomes do primeiro transporte e serviu de fonte para esta nova edição ampliada, que reflete as últimas informações sobre as primeiras mulheres judias em Auschwitz. Hoje sabemos que no primeiro transporte havia 297 adolescentes, 521 mulheres em seus vinte e poucos anos, 151 mulheres na casa dos trinta, 40 mulheres na faixa dos quarenta, e uma mulher (Etela Jagerova) que tinha 58 anos de idade. Seria uma mãe ou avó tomando o lugar de sua filha ou neta? Nunca saberemos ao certo; sabemos que ela morreu em 5 de setembro de 1942. Uma das revelações mais surpreendentes da lista é a forma como muitas das mulheres foram relacionadas, razão pela qual o subtítulo de Irmãs em Auschwitz, na edição original, é Uma história de irmãs em Auschwitz. Esta não é apenas a história de Rena e sua irmã Danka. Houve muitas outras irmãs em campo: Erna e Fela Dranger, também de Tylicz, Polônia; e as irmãs Schwarzova (Mimi, nº 1066; Celia, nº 1064; Regina, nº 1065) — as três que, miraculosamente, sobreviveram. Lydia Marek, que me ajudou a encontrar a lista por meio do Yad Vashem, é filha de Marta Mangelova (nº 1741), que sobreviveu com sete de suas primas,

Description:
Uma das poucas pessoas a se entregar voluntariamente para o exército alemão e ir a um campo de concentração quando ainda se acreditava que eram apenas campos de trabalho Rena Kornreich fez parte do primeiro transporte em massa de judeus para Auschwitz e sobreviveu ao campo nazista por mais de tr
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