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Irmã Outsider PDF

240 Pages·2019·108.181 MB·Portuguese
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OUTSIDER A ENSAIOS E CONFERENCIAS autêntíca TRADUÇÃOz Stephcníe Borges RMÃ OUTSIDER -A\'Ar'17?'.m Í 1|'-'7J TJzW'm1r"¡l ¡*.N'V L"v Td PUNICJEÍIH .¡›\1v¡\¡¡tu_w '7u>\_1v›lu“^, 1h T u '\ni '. J ( \ xpwd lÍjVÍlÍJYñfWÍa\ ' Çrm› Mrçhgn I1 Dados lnternacionais de Catalogaçào na Publicação (CIP) (Ca”mara Brasilelra do Livro, SP, Brasi|) wlr "jn..;ao Smphame Borgcs -- ',c› L Ltoxa 2019 'V' ¡l' v~rF, afrrw dHHâHÇdHEh 1[\[1R'y,1 lndues para (a1d|ugu snstemdtu n íê AUTÉNTICA Belo Horizonte São Paulo Fm ;arío; T.¡rnerv 420 Ax Pauhstd 2 O73, Comunto NaCIonaL Horsal Lmuno 31140~520 ZBJandar ConJ 2310-2312 CG(QUEIF8 Cesar EeH Harxzome MG O1311-940 São Paulo SP th 55 31 3465 4500 Tel <5511i3034 4468 J_rup(;,au_"~nnca Com br Prefócio CheryÍ CÍorke Introduçóo Noncy K. Bereono Apontomentos de umo viogem à Rússio A poesio nõo é um |Uxo A tronsformoçõo do silêncio em Iingucgem e em cçõo Porc começo de conversoz clguns oponfcmentos sobre cs bcrreiros entre os mulheres e o amor Usos do eróticoc o erótico como poder Machismoz umc doenço cmericanc de blackface L Ccrto oberto a Mory Doly kJ J OW O Fllho homem: reHexões de umo Iésbíco negrc e feminísto ÍOÃ Uma entrevístcz AUdre Lorde e Adrienne Rich 335 As ferromentas do senhor nunco derruborõo a coso-gronde i7411 ldode, rcçc, closse e sexo: as mulheres redeñnem a diferenço 155 Os usos da rcivo: as mulheres reagem co rccismo 1Ó9 Aprendendo com os anos 1960 I"85 Olho no olhoz mulheres negros, ódio e roívc 219 Groncda revisítadaz um reloto provísório 237 Agrodecimentos __-E .; S E _71 w u í _;› Pü ›_A J C x_Irm_á ouf_sider, _o traba_lho em-pros|a C mais importante de Audre Lorde, é ainda mais incisivo três décadas após sua primeira ediçào - e ultrapassa até mesmo o reconhecimento de sua poesia, que náo é um trabalho menor. Se estivesse entre nós, vivendo a agitaçâo dos Estados Unidos ou a calmaria das praias da Guíné, Lorde ainda desejaria reañrmar, e reañrmaria, sua condiçâo de “outsider”. Assim Como sua poesia, esta obra em prosa Coloca Lorde (e a nós também) “na 1inha”, como dissera Akasha Gloria Hull anos atra's, pois recusa a segurança de uma zona de conforta Eu sempre retorno a esses textos mais de uma vez - nesses tempos de atos imperíalístas e antinaturais, Como a guerra do Iraque e o abandono de sobreviventes da Costa do Golfo pelo governo após o furacão Katrina. Irmá é minha irmã, por mais que eu rejeite seu conselhoz “Enquanto pessoas negras [...] temos que agir nâo só con- tra as forças externas que nos desumanizam, mas também contra os 1 Cheryl Clarke é poeta, negra, lésbica, professora universitária e ativista. Nascida cm 1947 em Washington, nos Estados Unidos, foi editora da re- vista Condítiom, na qual alguns dos ensaíos desta obra foram publicados originalmente. (N.T.) valorcs oprcssorcs que fbmos obrígados a intcrnalizar33;-1 por mais que mc cnfurcça com seus afoãrismos aparcntcmente simplcsz “As Ferra- menras do senhor nunca dcrrubarâo a cas.1'-grande”;* por mais que ainda Elça pcrguntas diHCCiS: “P0r que as mulhcres negras reservam uma voz especíñca de füria C decepção para usarem entre si? Quem é que devcmos destruir quando atacamos umas às outras com essc tom de premeditada aniquilaçâo corretiv.1-?”.' Na estante ou na base daquela pílha de outros volumes preciosos ~ 7716 Black Wo”mr171.'An Antlwlogç Conditions: Fiue, 7726 Black Wo~ menk Íssue; Lesbidn Fictiom Top RmzkingS ~, a Írmâ nunca está longc de mim. Tenho vários cxemplares com páginas dobradas, trechos sublinhados, anotados, manchados de café; em casa, no trabalho ou na minha cabeccira, ela é tão necessária quanto meus óculos, minha visão secundária. Nunca termino o semestre de minha disciplína de estudos das mulheres sem recorrer a um destes textos quando teorizo sobre o ativismo feministaz “Idad6, raça, classe e sexoz as mulheres redeñnem a díferença”, “Carta aberta a Mary Daly” ou “Os usos da raivaz as mulhcres reagem ao racismo”. Em um único parágrafo, Lorde con- seguc implodir 0 projeto inteiro da filosofia iluminista ao mesmo tempo que usa suas ferramentas. Em 1990, Cirei a mím mesma em “Knowing the Danger and Going There Anyway”, um artigo que escrevi sobre Lorde para um jornal feminista de Boston, Sojourner; vou subverter a alegoria de irmâ e me citar outra vezz “Eu disse que a obra de Audre Lorde é 3 "Aprendendo com os anos 1960”, p. l71. * 'A“s ferramcntas do scnhor nunca derrubarão a casa~grandc“, p. 137. * “Olho no olho: mulhcres negras, ódio e raiva”, p. 200. S 77¡r Blark Wbmans An Antbology, organizado por Toni Cade Bambara: Corzditiom: F¡'ue, 777r Black Womens' Issue, revista litcrária fcminista e lés- bica, publícada entrc 1976 e 1990 nos Estados Unidos; Lesbian Ficrionz Top Rarzking colctânea dc artigos sobre racismo e classismo cntre lésbicas, organízada por Joan Gibbs c Sara Bcnnett. (N.E.) h 'uma vizínha com quem cu crcsci, com qucm semprc contei para uma convcrsa honesta, para mc socorrer quando cu csquccia a chavc dc casa, para mc acompanhar numa rcunião de condomínio ou da associação dc moradorcs, ou a um evento comunita'rio'”.° Em 1990, Lordc ainda estava entrc nós. lrmá outsider assumiu o Iugar dc sua criadora como essa boa vizinha. Com esta nova edição, tcrcmos nos- sa irmã c vizinha por mais uma geraçâo. Quc os vizinhos dc longa data continucm a sc inspirar cm sua escrita luminosa, c quc os novos vizinhos sejam inspirados pcla nov1'dade. 2007 6 CLARKE, ChcryL 7be Days 0fGoodLookx Prose andPoeny, 1980-2005. Nova Yorkz Carroll ôz Graí 2006. 9

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