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inventários do homem americano PDF

370 Pages·2015·2.01 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA ÁREA DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA BRUNO DA SILVA INVENTÁRIOS DO HOMEM AMERICANO: VIAGENS, TEORIAS, DEGENERAÇÃO E COMPOSIÇÃO DAS RAÇAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII NITERÓI 2015 II BRUNO DA SILVA INVENTÁRIOS DO HOMEM AMERICANO: VIAGENS, TEORIAS, DEGENERAÇÃO E COMPOSIÇÃO DAS RAÇAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (PPGH-UFF), como requisito para a obtenção do Título de Doutor. Área de concentração: História Social Orientador: Prof. Dr. Ronald Raminelli NITERÓI Junho de 2015. III Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Central do Gragoatá B586i Silva, Bruno. Inventários do homem americano : viagens, teorias, de- generação e composição das raças nos séculos XVII e XVIII / Bruno Silva. – 2015. 369 f. Orientador: Ronald José Raminelli Tese (Doutorado) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. Departamento de História, Programa de Pós-Graduação em História, Niterói, 2015. Bibliografia: p. 355-369. 1. História da América Latina - Séc. XVII-XVIII. 3. Homem Americano. 4. Teóricos e Viajantes. 5. Degeneração 6. Raça. I. Raminelli, Ronald José. II. Universidade Federal Fluminense. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. III. Título. CDD 980 IV BRUNO DA SILVA INVENTÁRIOS DO HOMEM AMERICANO: VIAGENS, TEORIAS, DEGENERAÇÃO E COMPOSIÇÃO DAS RAÇAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII Aprovada em: 06 / 07 / 2015. BANCA EXAMINADORA _________________________________________________________________ Professor Doutor Ronald Raminelli Universidade Federal Fluminense – Orientador _________________________________________________________________ Professor Doutor Ronaldo Vainfas Universidade Federal Fluminense – Arguidor interno _________________________________________________________________ Professora Doutora Larissa Moreira Viana Universidade Federal Fluminense – Arguidor interno _________________________________________________________________ Professora Doutora Lorelai Kury Fundação Oswaldo Cruz – Arguidor externo _________________________________________________________________ Professor Doutor Jean Marcel França Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Arguidor externo _________________________________________________________________ Professor Doutor Roberto Guedes Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Suplente _________________________________________________________________ Professor Doutor Marcelo Rocha Universidade Federal Fluminense – Suplente NITERÓI, junho de 2015. V Aos meus pais, Carlos e Iris, pelo amor incondicional. A André, pelo companheirismo pleno. VI AGRADECIMENTOS Meus primeiros agradecimentos se dirigem à Capes, pelo financiamento da pesquisa em âmbito nacional e também pela bolsa que possibilitou o aprimoramento da tese no exterior, nos arquivos e bibliotecas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Nessa instituição, foi possível o acesso à vasta documentação em centros de pesquisas e em acervos de livros dedicados, exclusivamente, à História das Américas. Na Universidade Federal Fluminense, casa que me acolheu há quase quinze anos, desde a graduação até o presente momento, reduto pelo qual guardo eterno carinho e agradecimento, o destaque recai sobre o Programa de Pós-Graduação em História, ressaltando meus agradecimentos as atuais coordenadora e vice, Ana Maria Mauad e Samantha Viz Quadrat. Ainda nesse ambiente, contei com o caloroso apoio e carinho da professora Fernanda Bicalho e do professor Carlos Gabriel, coordenadora e vice-coordenador do programa, respectivamente, na época em que ingressei no doutorado. O professor Carlos Gabriel, especialmente, foi responsável por resolver a intrincada burocracia bancária que, no início do curso, quase se tornou responsável pela perda do financiamento da agência de fomento. Contudo, minhas palavras estariam vazias se não houvesse o destaque daqueles que, sob o meu ponto de vista, funcionam como a engrenagem mais importante da Pós-Graduação em História. E quando utilizado a expressão engrenagem, não se trata de atribuir um aspecto frio aos amigos que naquela sala trabalham. Silvana e Inês, ao longo de todos esses anos, foram responsáveis por conceder total apoio aos aspectos burocráticos que envolvem o processo de se passar pelo um programa desta magnitude. Mas, acima de tudo, foram agentes das mais doces palavras de carinho e dos mais calorosos abraços, deixando transparecer o quanto eram grandes amigas com as quais sempre se poderia contar. Ao longo do desenrolar do processo doutoral, meu caminho se entrelaçou com o de professores que foram importantes para, de alguma maneira, indicar formas de refinamentos dos meus argumentos a respeito do mundo europeu e colonial nos séculos XVII e XVIII. Entre esses mestres, meu agradecimento à colaboração dos professores Luiz Carlos Soares e Marcelo Wanderley, ambos ministraram cursos no programa em História que me ajudaram bastante no conhecimento do momento histórico aqui abordado. VII Especialmente ao professor Ronaldo Vainfas, o destaque pela sua acolhida carinhosa e precisa. Sendo seu tutor em disciplina por ele ministrada para o curso de graduação, não só tive a distinção de trabalhar ao seu lado, como ampliei meus conhecimentos a respeito de História Moderna e fui privilegiado com um corpo de alunos que me acolheu com grande apreço. Ainda destaco o meu caloroso agradecimento a professora Georgina Santos pelas continuadas palavras de carinho e pelo apoio aos mes trabalhos apresentados ao longo dos últimos anos, em diferentes eventos de História, decerto, uma amiga preciosa. Da mesma forma, deixo um obrigado aos professores e a equipe da Companhia das Índias (UFF) pelo apoio de sempre, acolhendo meus trabalhos para apresentações em eventos e, da mesma forma, para publicações na Revista 7 Mares. Ainda em terras da UFF, tive o privilégio de participar do I Encontro de graduandos e pós-graduandos do NUPEHC, em 2013, ocasião em que os comentários das professoras Giselle M. Venancio, Larissa Viana e María Verónica Secreto foram de vital importância para aprimorar minhas hipóteses destacadas na presente tese. Foi de grande valor participar de tal evento e, acima de tudo, ter sido atendido por essas brilhantes historiadoras, no pedido que o historiador André Carlos Furtado e eu apresentamos para organizar a publicação dos textos apresentados naquela ocasião. Portanto, fica meu agradecimento ao NUPEHC, a essas professoras que tão bem o representa e ao André Carlos Furtado, pela honra de termos publicados esse trabalho juntos. Aos meus alunos da disciplina “Ilustração, viagens filosóficas e teorias de classificação da humanidade na segunda metade do século XVIII”, aplicada no curso de graduação em História da UFF, o meu agradecimento pelo acolhimento e pela forma como se desempenharam para enriquecer as aulas. Alguns se tornaram grandes amigos e sempre estiveram na torcida para que esse trabalho ficasse impecável. Entre esses “eternos” alunos/amigos: Thainá Seriz, Gabriel Barbosa, Luiza Sarraff e Juliana Meato. Obrigado pela força no mundo acadêmico e também por me ajudarem a vencer os problemas do dia a dia. Da minha passagem pela UNISUAM, destaco o carinho e apoio da professora Adriana Ronco, que me acolheu como professor da casa para ministrar, no curso da pós, a disciplina História da América Colonial. Meu contato com essa professora doutora, me fez alargar a ideia de que podemos nos envolver com os meandros acadêmicos sem, no entanto, perder aquilo que nos faz humano. Aos alunos daquela casa, meu eterno agradecimento por me fazerem um bem VIII imenso ao prestigiarem meu trabalho de forma responsável, buscando extrair o máximo dos nossos encontros. O divisor das águas nessa fase da minha vida foi a mudança de país. O estágio doutoral nos Estados Unidos me proporcionou não só a convivência com as diferenças climáticas; me possibilitou observar a humanidade mais de perto, tema caro a essa tese. Foi na Universidade do Texas, instituição com mais de 51 mil alunos, um mundo composto de negros, brancos, amarelos e vermelhos, que pude ver o quanto a humanidade caminhou a respeito da aceitação das diferenças. Mas, por outro lado, também percebi que ainda temos longo caminho a perseguir no respeito ao próximo e aquilo que é distinto. Nesse mundo distante, de cultura tão diversificada, de um conglomerado de línguas e modos, meu orientador em terras do Norte, o professor Jorge Cañizares-Esguerra, foi fundamental para me fazer sentir em casa. Sua presença na minha vida ultrapassou os limites institucionais e, no seio da sua família, fui recebido e tive o privilégio de conviver com sua esposa e filhos. Sem contar que o professor Jorge foi essencial para apontar novos caminhos, novas fontes e distintas bibliografias para o meu trabalho. Mas, acima de tudo, jamais esquecerei o principal conselho desse historiador, internacionalmente conhecido, que dizia ser o contato humano o aspecto mais importante desse tipo de experiência a qual me submeti. Decerto, ele estava correto. E estar ao seu lado e da sua esposa Lina Maria Del Castillo, professora do departamento de História da Universidade do Texas, e também de seu pequeno filho, Nico, me ajudou nesse aspecto. As andanças pelo “Estado da Estrela Solitária” não foram tão desacompanhadas assim. Na UT, forma carinhosa de se referir àquela instituição, e fora dela, pude contar com a ajuda de preciosas pessoas. Os orientandos de mestrado e doutorado do departamento me acolheram e me apresentaram o mundo através da UT, estreitei laços como pessoas do México, Peru, Guatemala, Espanha, Inglaterra, Austrália, França, Israel, Rússia, Japão e diferentes Estados norte- americanos. Fica meu agradecimento mais que especial para: Chloe Ireton, Kristie Flannery, Michael Sean Hatch, Alex Mustafa, Chris Duncan, Roni Chelben, Adrian Masters e Ethan A. Darden. O último me ajudou a melhorar o inglês, em troca de aulas de português. Ao fim, se tornou um grande amigo. Meu agradecimento especial para a secretária do Departamento de História, Courtney Meador, pela ajuda incondicional em todos os momentos. Da mesma forma, minha ressalva em IX relação aos diferentes funcionários que me receberam nos distintos arquivos por onde passei, dentre eles, Lauren Dow que, carinhosamente, me ajudou na parte burocrática, indicou obras e fontes e ainda me levou para conhecer as partes mais importantes do Texas. Grande amiga, hoje frequenta minha casa e tornou-se grande admiradora da cultura e do povo brasileiros. Ainda em terras texanas, meu agradecimento eterno àquelas que se tornaram minhas companheiras do dia a dia, Diane McCartney e Chelsea Hostetter, mãe e filha, me ensinaram muito sobre os modos e a vida nos Estados Unidos, sobre as festas, as comemorações, como sobreviver, enfim, naquele mundo tão distinto do Brasil. Ambas dizem que são minha família americana e realmente são. Diane, principalmente, teve o privilégio de estar comigo no Brasil, em 2014, e também conhecer um pouco desse povo que compõe a humanidade americana, no sentido mais amplificado do termo. De volta ao Brasil, um revés na caminhada que parecia tranquila, de alguma maneira, quase inviabilizou a conclusão da tese. De todo modo, enfrentei o infortúnio e, deixo aqui, os meus agradecimentos as professoras Lorelai Kury e Larissa Viana que, gentilmente, aceitaram participar do meu exame de qualificação, em 2014. A primeira trouxe contribuições relevantes para o esmero do trabalho; a segunda, minha conhecida de caminhada desde o mestrado, mudou o rumo da tese e lançou luz sobre questões que, sozinho, eu não conseguiria observar. A Larissa Viana, registro meu carinho, meu agradecimento, não só por me acolher institucionalmente, mas por me estender a mão como uma grande amiga que sempre esteve ao meu lado, principalmente nos momentos mais complicados dos últimos anos. Aos meus amigos de trabalho, professores que compartilham comigo as salas de Ensino Fundamental e Médio, meu agradecimento pelo apoio de sempre e por acreditarem no meu trabalho como historiador. Destaque para Felipe Valentim, companheiro de trabalho e, acima de tudo, um incentivador do meu sucesso. Aos amigos do magistério, Denny, Mariana, Guilherme, Sandra, Flávia, Douglas, Renan e tantos outros, meu obrigado pelo carinho e por me ajudarem com palavras de força nos momentos mais complicados da feitura da tese. Aos diretores Nino e Bianca, o meu reconhecimento pelo apoio de ambos e a compreensão pelas minhas possíveis faltas por conta da escrita e organização dessa obra. Aos meus alunos, meu muito obrigado pelo vigor que me transmitem, fazendo com que eu acredite que o magistério vale a pena, mesmo neste país, onde os professores são tão desvalorizados. No dia a dia, na correria da vida, no apoio durante os momentos mais complicados dos X últimos anos, no abraço amigo, nas palavras que consolam, no velho e bom barzinho aonde se joga palavras ao vento e se ri da existência e das peças sem graça que ela nos prega, nessa rotina, marcada por vitórias, derrotas, felicidades e infortúnios, pude contar com os amigos da Aliança – a palavra não poderia ser mais adequada. Luciana Di Mota, Alfredo Bomfim, Victor Hugo Lemos, Lia Raposo, Carolina Alt, Milena Daumas, Iago Drumond, Vinícius Rosa, Catia Moraes, Luiz Felipe Matos, Winker Poubel, Tatiana Tolentino, Fabio Vanuzzi, Julia Nunes, Rodrigo Moraes, Mariana Barbosa, Luiza Varella, Pedro Ramos e Érica Guerreiro, sem o carinho e o companheirismo de vocês, acreditem, não existiria essa tese. Obrigado por me fazerem acreditar na vida e lutar por ela. Para uma amiga mais que especial, um agradecimento valioso. Andrea Reis, nossa relação ultrapassou os limites mestre-aluno e você além de me ensinar a falar um francês delicioso, me lembrou o mais importante: que não se deve desistir da vida, jamais. Ao seu lado vivo o que há de melhor na existência. Você acredita no meu trabalho e na minha capacidade de vencer. Mas, acima de tudo, você acredita no valor que tenho e mostra a importância de se prosseguir, apesar dos momentos difíceis. Essa tese também é tua. Aos amigos Rosangela Fernandes e Marcelo André, meu caloroso obrigado pelo apoio na vida acadêmica e pelo suporte com palavras amigas nos momentos mais complicados. Marcelo, sempre acreditando que sou um vencedor, me faz resgatar a vontade que tenho de seguir, mesmo em conjunturas adversas. Todos os agradecimentos, enfim, ressaltam a importância de amigos que me ajudaram a passar por momentos complicados da minha vida, durante a feitura da tese. Auxiliaram-me na tessitura da esperança e do desejo de vencer as limitações impostas pelo acaso e, dessa forma, pude terminar esse trabalho. Aos meus familiares, o meu eterno agradecimento. Primeiro, o apoio sempre concedido pela minha prima Priscila Cunha. Na sequência, deixo meu obrigado para a minha amada irmã Karina, que é a maior incentivadora do meu sucesso, que acredita que posso ir aonde eu quiser e que torce por mim, incondicionalmente. Nosso amor é eterno e ela faz parte de mais essa vitória e representa o que de melhor a vida me trouxe. Ao meu pai, meu sincero obrigado, pelo carinho e pela compreensão. Meu reconhecimento ao apoio da irmã de coração, Barbara Cristina, como amiga na caminhada de cada dia, nunca falha e me incentiva sempre. Agradeço a pequena Giovanna, amor da minha vida, por renovar minhas forças continuamente. Essa tese é inteiramente dedicada a Iris, minha mãe, minha amiga, meu porto seguro e

Description:
E estar ao seu lado e da sua esposa Lina Maria Del Castillo, professora do Chanzeaux, região do Pays de la Loire. muito tempo, era que os índios lembravam cães, indignos ao Cristianismo.21 contato sexual com povos de origem americana, no qual redundava numa espécie distinta de.
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