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Interpretação psicológica do dogma da Trindade (Obras completas de Carl Gustav Jung) (Portuguese Edition) PDF

179 Pages·2011·1.306 MB·Portuguese
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Comissão responsável pela organização do lançamento da Obra Completa de C.G. Jung em português: Dr. Léon Bonaventure Dr. Leonardo Boff Dora Mariana Ribeiro Ferreira da Silva Dra. Jette Bonaventure A comissão responsável pela tradução da Obra Completa de C.G. Jung sente-se honrada em expressar seu agradecimento à Fundação Pro Helvetia, de Zurique, pelo apoio recebido. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Jung, Carl Gustav, 1875-1961. Interpretação psicológica do Dogma da Trindade / C.G. Jung; tradução de Mateus Ramalho Rocha. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. Título original: Zur Psychologie westlicher und östlicher Religion Bibliografia. ISBN 978-85-326-4108-3 – Edição digital 1. Psicologia religiosa 2. Simbolismo (Psicologia) 3. Trindade - Aspectos psicológicos I. Título. 07-0655 CDD-231.044019 Índices para catálogo sistemático: I. Santíssima Trindade: Interpretação psicológica: Religião 231.044019 © 1971, Walter Verlag, AG, Olten Título original: Zur Psychologie westlicher und östlicher Religion (Band 11) Parte II Versuch einer psychologischen Deutung des Trinitätsdogmas. Editores da edição suíça: Marianne Niehus-Jung Dra. Lena Hurwitz-Eisner Dr. Med. Franz Riklin Lilly Jung-Merker Dra. Fil. Elisabeth Rüf Direitos de publicação em língua portuguesa: Editora Vozes Ltda. Rua Frei Luís, 100 25689-900 Petrópolis, RJ Internet: http://www.vozes.com.br Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da Editora. Diretor editorial Frei Antônio Moser Editores Aline dos Santos Carneiro José Maria da Silva Lídio Peretti Marilac Loraine Oleniki Secretário executivo João Batista Kreuch Tradução: Pe. Dom Mateus Ramalho Rocha, OSB Revisão literária: Dora Ferreiras da Silva Projeto gráfico: AG.SR Desenv. Gráfico Capa: 2 estúdio gráfico ISBN 978-85-326-2424-6 (Obra Completa de C.G. Jung) ISBN 978-85-326-4108-3 (edição brasileira digital) ISBN 3-530-40711-9 (edição suíça impressa) Editado conforme o novo acordo ortográfico. Sumário Prefácio da edição alemã Nota preliminar I Paralelos pré-cristãos da ideia da Trindade 1. Babilônia 2. Egito 3. Grécia II Pai, Filho e Espírito III Os símbolos 1. O símbolo apostólico 2. O símbolo de Gregório, o taumaturgo 3. O Niceno 4. O Niceno-constantinopolitano, o atanasiano e o lateranense IV Análise psicológica da Trindade 1. A hipótese do arquétipo 2. Cristo como arquétipo 3. O Espírito Santo V O problema do quarto componente 1. A ideia de uma quaternidade 2. A psicologia da quaternidade 3. Considerações gerais sobre a simbólica VI Reflexões finais Referências Índice analítico Textos de capa Prefácio da edição alemã A problemática religiosa ocupa um lugar central na obra de C.G. Jung. Quase todos os seus escritos, especialmente os dos últimos anos, tratam do fenômeno religioso. O que Jung entende por religião não se vincula a determinadas confissões. Trata-se, como ele próprio diz, de “uma observação acurada e conscienciosa daquilo que Rudolf Otto chamou de numinosum. Esta definição vale para todas as formas de religião, inclusive para as primitivas, e corresponde à atitude respeitosa e tolerante de Jung em relação às religiões não cristãs. O maior mérito de Jung é o de haver reconhecido, como conteúdos arquétipos da alma humana, as representações primordiais coletivas que estão na base das diversas formas de religião. O homem moderno sente, cada vez mais, falta de apoio nas confissões religiosas tradicionais. Reina atualmente uma grande incerteza no tocante a assuntos religiosos. A nova perspectiva desenvolvida por Jung permite-nos uma compreensão mais profunda dos valores tradicionais e confere um novo sentido às formas cristalizadas e esclerosadas. Em Psicologia e religião Jung se utiliza de uma série de sonhos de um homem moderno, para nos revelar a função exercida pela psique inconsciente, e que lembra a alquimia. No trabalho sobre o “Dogma da Trindade”, mostra-nos determinadas semelhanças da teologia régia do Egito, assim como das representações babilônicas e gregas, com o cristianismo, e no estudo sobre o ordinário da missa usa ritos astecas e textos dos alquimistas como termos de comparação. Na Resposta a Jó se ocupa, comovido e apaixonado, ao mesmo tempo, da imagem ambivalente de Deus, cuja metamorfose na alma humana pede uma interpretação psicológica. Baseando-se no fato de que muitas neuroses têm um condicionamento religioso, Jung ressalta nos ensaios sobre “A relação entre a psicoterapia e a pastoral” e “Psicanálise e pastoral” a necessidade da colaboração entre a psicologia e a teologia. A segunda parte do volume reúne, sobretudo, os comentários e prefácios a escritos religiosos do Oriente. Estes trabalhos mostram-nos, em essência, os confrontos e comparações entre os modos e formas de expressão do Oriente e do Ocidente. O prefácio ao I Ching, livro sapiencial e oracular chinês, proveniente de tempos míticos imemoriais, também foi incorporado ao presente volume. Tendo em vista que um oráculo sempre tem alguma relação com o maravilhoso, o numinoso, e como, de acordo com a antiga tradição, os ensinamentos das sentenças oraculares do I Ching devem ser consideradas “acurada e conscienciosamente”, é fácil perceber sua relação íntima com o religioso. O prefácio em questão é importante no conjunto da obra de Jung, por tratar da natureza e da validade do oráculo em si, tocando assim a região dos acasos significativos que devem ser interpretados não somente à luz do princípio da causalidade, mas também segundo o princípio derivado da sincronicidade. O volume vem acrescido de um apêndice, que não figura na edição inglesa[*]. Trata-se, no caso, de escritos em que Jung responde de maneira um tanto pessoal a perguntas a respeito de problemas religiosos, contribuindo, deste modo, para um ulterior esclarecimento dos temas tratados na parte principal do volume. Numa entrevista dada à televisão inglesa, ao lhe perguntarem se acreditava em Deus, Jung respondeu: “I do not believe, I know”. Esta curta frase desencadeou uma avalanche de perguntas, de tal proporção, que ele foi obrigado a manifestar-se a respeito, numa carta dirigida ao jornal inglês de rádio e televisão The Listener. É digno de nota que o entomologista Jean- Henri Fabre (1823-1915) exprimira sua convicção religiosa em termos quase idênticos: “Não acredito em Deus: eu o vejo”. Tanto Jung como Fabre adquiriram tal certeza no trato com a natureza: Fabre, com a natureza dos instintos, observando o mundo dos insetos; Jung, no trato com a natureza psíquica do homem, observando e sentindo as manifestações do inconsciente. A seleção dos textos deste volume segue a do tomo correspondente aos Collected Works, Bollingen Series XX, Pantheon, Nova York, e Routledge & Kegan Paul Ltd., Londres. Também a paragrafação contínua é, com exceção

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