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inpa dinâmica dos incêndios florestais no estado do acre sonaira souza da sil PDF

130 Pages·2017·11.06 MB·Portuguese
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INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA – INPA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS DINÂMICA DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS NO ESTADO DO ACRE SONAIRA SOUZA DA SILVA Manaus, Amazonas Agosto, 2017 1 SONAIRA SOUZA DA SILVA DINÂMICA DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS NO ESTADO DO ACRE Orientador: Dr. Philip Martin Fearnside Coorientador: Dr. Paulo Maurício Lima de Alencastro Graça Tese apresentada ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Ciências de Florestas Tropicais Manaus, Amazonas Agosto 2017 II S586 Silva , Sonaira Souza da Dinâmica dos incêndios florestais no Estado do Acre /Sonaira Souza da Silva . --- Manaus: [s.n.], 2017. 130 f.: il Tese (Doutorado) --- INPA, Manaus, 2017. Orientador: Philip Martin Fearnside Coorientador: Paulo Maurício Lima de Alencastro Graça Área de concentração: Ciências de Florestas Tropicais 1. Secas extremas . 2. Gases de efeito estufa . 3. Expansão do bambu . I. Título. CDD 634.956 nio III DINÂMICA DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS NO ESTADO DO ACRE Lugar e data de defesa: Manaus, 17 de agosto de 2017 Situação: Aprovada Banca Examinadora Dr. Bruce Walker Nelson Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Dr. Irving Foster Brown Woods Hole Research Center Dr. Jochen Schongart Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Dr. Niwton Leal Filho Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Dr. Paulo Brando Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia/ Woods Hole Research Center IV DEDICATÓRIA Eu dedico este trabalho à minha família, em especial a meu pai Valdemiro Alves da Silva e minha mãe Ione Souza Magalhães, e aos meus filhos Yago Souza Rondon e Alexandre Souza Melo. V AGRADECIMENTOS À Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ciências de Florestas Tropicais do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), pela oportunidade de formação. À Universidade Federal do Acre (UFAC) e ao Centro Multidisplinar (CMULTI) pela liberação das minhas atividades acadêmicas para cursar a pós-graduação. À Fundação de Amparo à Pesquisa do Acre (FAPAC) pelo suporte financeiro ao projeto através do Edital 03/2013, pelo qual foi possível processar mais de 400 imagens de satélite. Ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Serviços Ambientais da Amazônia (INCTServamb) pelo suporte financeiro a esta tese. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), por financiar o Programa de Doutorado Interinstitucional (N. 459/2013) ao qual fiz parte e as bolsas, passagens aéreas e diárias de campo como suporte a esta tese. Aos doutores Philip M. Fearnside e Paulo M. L. A. Graça pela orientação e apoio em todos os momentos deste doutorado. A Dra. Ane Alencar (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) pelos ensinamentos dos métodos que tornou esta tese possível. Agradeço pelo apoio constante, incentivos e entusiasmo que me motivaram em toda minha carreira profissional. Ao Dr. Foster Brown pelo entusiasmo, orientações, confiança e amizade. Ao Dr. Izaya Numata (Geospatial Sciences Center of Excellence, South Dakota State University), Dr. Evandro Ferreira (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e Liana Anderson (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) pela amizade, incentivos, leitura e sugestões de alguns capítulos desta tese. Aos companheiros de campo Edneia Santos, Maury Dias e Rodrigo Cunha por estarem comigo aprendendo sobre a difícil tarefa de inventariar florestas com bambu afetadas pelos incêndios florestais. Jamais esquecerei. Aos produtores rurais Sr. Francisco do ramal Barro Vermelho, Sr. Manoel do ramal km 35, Sr. Francisco do ramal Cachoeira e Sr José Manoel do ramal km 70 por permitirem a realização do inventário florestal em suas áreas. Ao Prof. Dr. Moises Lobão pela sempre gentil cessão da balança para pesagem da serapilheira. VI Ao parataxonomista Antônio José Barretos dos Santos, mais conhecido como Tunico, pelos ensinamentos sobre a flora amazônica e identificação botânica com muita dedicação e sabedoria. Por fim, mas muito importante, agradeço a toda minha família pela compreensão, apoio e amor nos momentos mais necessários, em especial, a meus filhos Yago Rondon e Alexandre Melo, a minha mãe Ione Magalhães, meu pai Valdemiro Silva, minha irmã Silmara Silva e meu marido e companheiro de jornada, Antonio Willian Flores de Melo. VII RESUMO Nos últimos 40 anos, os incêndios florestais têm ocorrido em intervalo de 4 a 5 anos em diferentes regiões da Amazônia brasileira, causando danos econômicos, ambientais e sociais. Para compreender a dinâmica espaço-temporal dos incêndios florestais no Estado do Acre, foi analisado um período de 33 anos (1984 a 2016) de imagens Landsat (5, 7 e 8) através da aplicação do Índice de Cicatriz de Fogo (Burn Scar Index – BSI) derivado das frações de Material Fotossintético, Não-Fotossintético e Solo, geradas pelo software CLASlite©. Com base neste mapeamento, analisamos os fatores fruto da ação antrópicas e características naturais da paisagem que mais influenciam a ocorrência dos incêndios florestais pelo software Dinamica EGO através do método de pesos de evidência. Para compreender as mudanças na floresta, selecionamos quatro áreas com base no mapeamento dos incêndios de 2005 e 2010 e sua reincidência. Neste inventário florestal medimos o diâmetro a altura do peito de todos os indivíduos vivos e mortos maiores que 10 cm em três parcelas de 100 m × 50 m e todos os colmos vivos de bambu independentes do diâmetro em sub-parcelas de 5 m × 5 m em floresta intacta (testemunha), floresta queimada em 2005, floresta queimada em 2010 e floresta queimada em 2005 e 2010. Foram coletadas informações sobre a altura total, árvores quebradas ou danificadas pelo bambu, presença de cupim e infestação de cipós na copa das árvores. A área total de floresta impactada pelo fogo no período de 33 anos em todo o Estado do Acre foi de 5.251 km2. No entanto, deste total houve florestas que foram afetadas pelo fogo somente uma vez (3.883 km2), duas vezes (598 km2) e três vezes (57 km2). Em 2005, os municípios de Acrelândia, Plácido de Castro e Senador Guiomard tiveram mais de 50% do remanescente florestal impactado pelo fogo. Os principais fatores que favoreceram à ocorrência de incêndios florestais foram: a fragmentação, proximidade de florestas às áreas de pastagens e estradas. A maior ocorrência dos incêndios foi atribuída às florestas abertas com bambu e palmeira e florestas aluviais. A degradação florestal ocasionada pelo fogo causou a redução na densidade de árvores, na redução da riqueza de espécies e redução na biomassa seca acima do solo. Entretanto, houve aumento no número de espécies pioneiras. Observou-se um efeito adicional ao impacto do fogo, uma expansão da densidade de colmos de bambu na proporção de 7 a 9 vezes com relação a floresta intacta. A expansão do bambu teve relação linear com a redução do número de árvores, além de aumentar o número de árvores danificadas e quebradas, afetando até 24% do total de árvores. Para as florestas abertas da Amazônia Sul Ocidental é importante considerar a contribuição da biomassa do bambu (gênero Guadua) para estimativa da biomassa VIII total da floresta acima do solo. O bambu aumentou a biomassa total em 3 Mg ha-1 na floresta intacta, 26 Mg ha-1 na floresta queimada em 2005, 23 Mg ha-1 na floresta queimada em 2010 e 26 Mg ha-1 na floresta queimada reincidente, elevando a biomassa em termos percentual de 1% a 38% com relação ao componente arbóreo. Até 2016, a redução da biomassa florestal causou uma emissão comprometida de 38 Tg de CO para o Estado do Acre em uma área de floresta 2 remanescente afetada pelo fogo de 3.800 km2. Esta emissão significa um comprometimento de 17% da meta de redução de gases de efeito estufa do Acre até 2020. Este estudo possibilitou compreender a dimensão dos incêndios florestais e os seus impactos nas florestas do Estado do Acre em anos de secas extremas, possibilitando visualizar um futuro cheio de desafios para redução do processo de degradação florestal. Palavras-chave: secas extremas, floresta aberta, desmatamento, gases de efeito estufa, expansão do bambu (Guadua). IX ABSTRACT Over the last 40 years, forest fires in Amazonia have occurred at intervals of 4 to 5 years, causing economic, environmental and social damage. To understand the spatial and temporal dynamics of forest fires in Brazil’s state of Acre over a period of 33 years (1984 to 2016), we used images from Landsat 5, 7 and 8, applying the burn scar index (BSI) derived from the fractions of photosynthetic material, non-photosynthetic material and soil generated by CLASlite© software. Based on this mapping, we used the weights of evidence method in Dinamica-EGO software to analyze the factors resulting from human action and from natural features of the landscape that have the strongest influence on the occurrence of forest fires. To understand the changes in the forest, we selected four areas based on mapping the 2005 and 2010 fires and their areas of overlap. In this forest inventory we measured the diameter at breast height of all living and dead individuals larger than 10 cm in diameter in three 100 m × 50 m plots and all bamboo culms independent of diameter in 5 m × 5 m sub-plots. Information was collected on the total height of trees, whether the trees were broken or pressured by bamboo and whether termites were present. The total area of forest impacted by the fire in the period of 33 years in the entire State of Acre was 5,251 km2. However, of this total there were forests that were affected by fire only once (3,883 km2), twice (598 km2) and three times (57 km2). In 2005, the municipalities (counties) of Acrelândia, Plácido de Castro and Senador Guiomard had more than 50% of their remaining forest impacted by fire. The main factors favoring fire occurrence were fragmentation and the proximity of cattle pastures and roads. Forest types most susceptible to fire were open forest with bamboo, open forest with palms and alluvial forest. Degradation caused by fire caused a strong impact in the reduction of density trees, species richness and decreases in dry above-ground biomass. An additional effect of the impact of the fire was an expansion of bamboo to densities 7 to 9 times that in unburned forest. The expansion of the bamboo had a linear relationship with decrease in the number of trees, in addition to increasing the number of trees damaged and broken, affecting up to 24% of all trees. For the open forests of southwestern Amazonia it is important to consider the contribution of bamboo (Guadua) in estimates of the total above-ground biomass of the forest. Bamboo increases the total biomass by 3 Mg ha-1 in intact forest, 26 Mg ha-1 in forest burned in 2005, 23 Mg ha-1 in forest burned in 2010 and 26 Mg ha-1 in forest burned in both 2005 and 2010, raising the biomass by percentages ranging from 1% to 38% with respect to the tree component. Up to 2016, the reduction of forest biomass caused a committed emission of 38 Tg of CO for the 2 state of Acre in an area of 3800 km2 of remaining forest that had been affected by fire. This X

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