MÔNICA FIUZA GONDIM A TRAVESSIA NO TEMPO: HOMENS E VEÍCULOS, DA MITOLOGIA AOS TEMPOS MODERNOS Tese de doutoramento apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Doutor pelo Programa de Pesquisa e Pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília. Orientador: Valério A. S. de Medeiros Brasília, março de 2014 Gondim, Mônica Fiuza A travessia no tempo: homens e veículos, da mitologia aos tempos modernos Mônica Fiuza Gondim. Brasília: PPG/FAU/UnB, 2014. Tese (Doutorado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, 2014. Orientador: Valério A.S. de Medeiros Bibliografia: 1. Urbanismo. 2. História urbana. 3. Mobilidade e transportes 4. Morfologia. 5. Mitologia. I. Medeiros, Valério A.S. de, orient. II. Título. CDU. TERMO DE APROVAÇÃO MÔNICA FIUZA GONDIM A TRAVESSIA NO TEMPO: homens e veículos, da mitologia aos tempos modernos Tese aprovada como requisito parcial à obtenção do grau de doutor pelo Programa de Pesquisa e Pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília. Comissão Examinadora: Prof. Dr. Valério Augusto Soares de Medeiros (Orientador) Programa de Pós-graduação da FAU/UnB FAU/UnB Prof. Dr. Frederico Rosa Borges de Holanda Departamento de Teoria e História em Arquitetura e Urbanismo FAU/UnB Profa. Dra. Ana Elizabete de Almeida Medeiros Departamento de Teoria e História em Arquitetura e Urbanismo FAU/UnB Profa. Dra. Sylvia Cavalcante Departamento de Psicologia UNIFOR Prof. Dr. Mário Ângelo Nunes de Azevedo Filho Departamento de Transportes DET/UFC Brasília, 14 de março de 2014 Ao meu pai, Efrem Gondim Filho, com amor e gratidão. AGRADECIMENTOS Esta tese é sobre pedestres, veículos e vias. É uma homenagem aos meus pais, à minha filha e à nossa rua. Sou uma apaixonada pelas ruas, em particular pela General Glicério, a GG, no Rio de Janeiro, onde caminhei a maior parte do tempo de minha vida acompanhada pelas pessoas que mais amei. Ali andei sob sol e chuva, pisei as cascas de outono, aprendi a caminhar e a andar de bicicleta, de ônibus, de carro e de charrete. Sim, a GG tinha charrete. Era uma via sem saída, mas que descortinava o mundo. A rua foi o meu play e o berço em que a minha filha nasceu. Foi minha sala de encontros com amigos de toda a parte, e onde aprendi que a vida é um caminho que se faz a pé ou sobre rodas. Com dor deixei a General, mas ela permaneceu como origem do meu novo destino, Fortaleza, onde amei novos lugares. Não mais uma rua, mas duas universidades. O Departamento de Transportes da Universidade Federal do Ceará – DET/UFC e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Fortaleza – UNIFOR cujos alunos e professores colocaram novos ladrilhos no meu chão e tornaram bons todos os meus dias. De novo tive que partir. Meu pai havia deixado uma trilha e livros que me conduziram ao doutorado em Brasília. Nunca pensei que fosse amar uma cidade sem ruas. Com o doutorado, costurei experiências, conhecimentos e ideias com novos aprendizados. A montagem teve uma grande argamassa de incentivos e colaboração de muita gente, do passado e do presente, a quem agradeço de todo coração. Agradeço profundamente aos meus pais, Efrem Gondim Filho e Maria Altair Gomes Gondim, por terem aberto e ladrilhado o meu caminho com amor e sabedoria. À minha filha Ystatille Freitas Names, pelo amor e luz que trouxe à minha existência. Ao Taylor Names, por ter entrado em nossas vidas, trazendo novas alegrias e destinos. Aos meus irmãos, Ronaldo, Ana, Paulo e Lia Fiuza Gondim, pela companhia afetuosa nesta viagem. A minha inesquecível babá, Rosa Monteiro, que me ensinou a andar. Aos meus especiais padrinhos, Rita e José Raimundo Gondim, e tios queridos, Lídia Ponte Gondim, Luis Bustorf Guerra, Aldair Fiuza Abrão, Severiano Abrão e Maria Alfa Fiuza Gomes, por todo carinho e ajuda. Aos primos, que fizeram a GG mais divertida. A todos os amigos da General, em especial às inúmeras madrinhas (e vizinhas) que, no céu ou na terra, me abençoaram, Sakiko, Dejanira, Maroquinha, Glorinha, Elvira... A Marília Sá Carvalho, Stael Baltar, Rosana Kushinir e Luís Leitão, por compartilharem comigo a sala de aula, a casa e a rua. Ao Waldemir, pelos conselhos, e a Raulinda Carrer, pelos ensinamentos. Aos primos e amigos que me abriram os braços de Brasília, Cíntia, Adriana e Andreia Fiuza Abrão, Marcelo Ramos, Diego Aires, Alexandre e Joana Garcia, Haroldo Rattes, Wilma Gialanza e Ingrid Velasco. Ao Fábio Garcia, Sérgio Dias, Aline Dias, José Sales, Alexandre Landim, Jaime Waisman e Frederico Holanda, pela oportunidade de pensar e trabalhar com a rua. Ao Tiago Veras, Sueli Rodrigues, Marcus Vinicius, Daniela Holanda, Aloisio Ximenes e Hélio Henrique, pelos melhores tempos de trabalho e pela amizade que construímos. A tudo que aprendi com Felipe Loureiro, Mário Azevedo, Renato Pequeno, Sylvia Cavalcante e Almir Farias. A Geovana Cartaxo, por compartilharmos cidades, convicções e esperanças de um mundo urbano melhor. A Vânia Frank, por ser tão especial em minha vida. Ao Prof. Clerton Martins, que me incentivou a fazer esta viagem. Ao Prof. Flavio Kothe, que me abriu as portas da Unb e do mundo da filosofia. Às companheiras de doutorado, Alexandrina Araújo, Ana Paula Barros e Vânia Teles Loureiro, pela amizade, contribuições, dicas e livros. À amiga de todas as horas, Rosaura Gazzola, pela leitura e palpites. À minha querida sobrinha Beatriz Gondim de Barros, pelas visitas e traduções. Aos alunos e professores da FAU-Unb, FAU-Unifor e DET-UFC, pela oportunidade de ensinar e aprender. Ao Departamento de Projeto, Expressão e Representação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, que me proporcionou tempo para a dedicação à tese. A todos os colegas professores da FAU-Unb, em particular minhas companheiras
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