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historiografia do alto uruguai PDF

184 Pages·2013·2.78 MB·Portuguese
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HISTORIOGRAFIA DO ALTO URUGUAI Série CEDOPH – Centro de Documentação e Pesquisas Históricas do Alto Uruguai, v. 1 Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Reitor CONSELHO EDITORIAL SÉRIE CEDOPH Luiz Mario Silveira Spinelli Pró-Reitora de Ensino Editores Rosane Vontobel Rodrigues Pró-Reitor de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação Dr. Breno A. Sponchiado - [email protected] Giovani Palma Bastos (Coordenador) Pró-Reitor de Administração Clóvis Quadros Hempel Dra. Jussara Jacomelli – URI - FW – [email protected] Campus de Frederico Westphalen Diretor Geral Dra. Edite Maria Sudbrack - [email protected] César Luís Pinheiro Diretora Acadêmica Dra. Denise Almeida Silva - Silvia Regina Canan Diretor Administrativo [email protected] Nestor Henrique De Cesaro Dr. Antonio Carlos Moreira – [email protected] Campus de Erechim Diretor Geral Componentes do Conselho editorial Paulo José Sponchiado Diretora Acadêmica Dra. Fátima Marlise Marroni Rosa Lopes – UNIJUI Elisabete Maria Zanin [email protected] Diretor Administrativo Paulo Roberto Giollo Dr. André Luís Mitidieri Pereira - UESC Campus de Santo Ângelo [email protected] Diretor Geral Maurílio Miguel Tiecker Diretora Acadêmica Dr. Paulo Afonso Zarth – UNIJUI Neusa Maria John Scheid [email protected] Diretor Administrativo Gilberto Pacheco Dr. Astor Antônio Diehl – UPF [email protected] Campus de Santiago Diretor Geral Dr. Artur César Isaia – UFSC Francisco de Assis Górski Diretora Acadêmica [email protected] Michele Noal Beltrão Diretor Administrativo Dra. Isabel Gritti – UFFS/Erechim Jorge Padilha Santos [email protected] Campus de São Luiz Gonzaga Dr. René E. Gertz – PUCRS Diretora Geral [email protected] Sonia Regina Bressan Vieira Campus de Cerro Largo Diretor Geral Edson Bolzan Breno Antonio Sponchiado (Org.) HISTORIOGRAFIA DO ALTO URUGUAI Série CEDOPH – Centro de Documentação e Pesquisas Históricas do Alto Uruguai, v. 1 Frederico Westphalen 2013 Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada. Para ver uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/. Organização: Breno Antonio Sponchiado Revisão Linguística: Wilson Cadoná Revisão metodológica: Franciele da Silva Nascimento Capa/Arte: Diagramação: Franciele da Silva Nascimento O conteúdo dos textos é de responsabilidade exclusiva dos(as) autores(as). Permitida a reprodução, desde que citada a fonte. Catalogação na Fonte elaborada pela Biblioteca Central URI/FW H578 Historiografia do Alto Uruguai [e-book] / Organizador: Breno A. Sponchiado . – Frederico Westphalen, RS: URI – Frederico Westph, 2013. 183 p. – (Série CEDOPH – Centro de Documentação e Pesquisas Históricas do Alto Uruguai ; v. 1) ISBN 978-85-7796-100-9 (versão on-line) 1. História. 2. Alto Uruguai. 3. CEDOPH. I. Sponchiado, Breno A. II. Título. IV. Série. CDU 94(816.5) URI – Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Prédio 8, Sala 108 Campus de Frederico Westphalen: Rua Assis Brasil, 709 – CEP 98400-000 Tel.: 55 3744 9223 – Fax: 55 3744-9265 E-mail: [email protected], [email protected] Impresso no Brasil Printed in Brazil SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 7 I Parte UM PANORAMA DA HISTORIOGRAFIA DO ALTO-MÉDIO URUGUAI UM PANORAMA DA HISTORIOGRAFIA DO E NO ALTO-MÉDIO URUGUAI...... 10 Breno A. Sponchiado II Parte ANÁLISES DE OBRAS HISTORIOGRÁFICAS DO ALTO-MÉDIO URUGUAI ANÁLISE DA OBRA PANAMBI: O VALE DAS BORBOLETAS AZUIS, DE ADIL ALVES MALHEIROS ........................................................................................................... 35 Miquela Piaia UMA ANÁLISE DO LIVRO SEBERI, FORTALEZA, RINCÃO DA FORTALEZA, BOCA DA PICADA: 109 ANOS DE HISTÓRIA .................................................................. 50 Edevandro Sabino da Silva HISTORIOGRAFIA REGIONAL: CONSIDERAÇÕES SOBRE A OBRA TAQUARAÇU: NOSSA GENTE NOSSA HISTÓRIA .......................................................... 63 Mack Leo Pedroso ALGUNS ASPECTOS DA HISTORIOGRAFIA PALMEIRENSE ................................. 70 Fabiana Garafini NOVO TIRADENTES: UMA HISTÓRIA – ANÁLISE HISTORIOGRÁFICA DA OBRA ................................................................................................................................ 76 Gabriela Cornelli dos Santos TERRITÓRIOS E TEMPORALIDADES EM XINGU: 100 ANOS (1897-1997): UM ESTUDO HISTORIOGRÁFICO DA COLONIZAÇÃO ALEMÃ ............................ 84 Carla Luciane Klôs Schöninger UM OLHAR HISTORIOGRÁFICO SOBRE O HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE CHAPADA – SINAIS E PISTAS EM BUSCA DAS ORIGENS ......................................... 94 Rejane Seitenfuss Gehlen ROSTOS E RASTROS NO BARRIL 1954 – 2004 – FREDERICO WESTPHALEN ... 104 Terezinha Pezzini Soares QUEM CHEGA, QUEM SAI: UM OLHAR HISTORIOGRÁFICO SOBRE A NARRATIVA DE NILSE CORTESE DALLA NORA. ................................................... 112 Suzana Raquel Bisognin Zanon ANÁLISE HISTORIOGRÁFICA D’OS PRIMÓRDIOS DA COLONIZAÇÃO DO RIO GRANDE E O NOROESTE GAÚCHO ............................................................. 120 Rudião Rafael Wisniewski DUAS SÍNTESES HISTÓRICAS E UMA ANÁLISE HISTORIOGRÁFICA: DIFERENTES ENFOQUES ................................................................................................ 129 Isabel Cristina Brettas Duarte ANÁLISE HISTORIOGRÁFICA DE ERVAL SECO NO CAPRICHO DE FREI SYLVIO DALL’AGNOL ..................................................................................................... 144 Adilson Barbosa UM NOVO OLHAR SOBRE A OBRA A VILA FAGUENSE - REFLEXÕES SOBRE ESTE E OUTROS PÓLOS TURÍSTICOS DE FREDERICO WESPHALEN ............................................................................................... 152 Adriana Maria Romitti Albarello O PAPEL DA MEMÓRIA NA (RE) CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA: UM OLHAR À OBRA PALMITINHO: ORIGEM E TRAJETÓRIA HISTÓRICO-CULTURAL .................................................................................................... 167 Sandra de Fátima Kalinoski RODEIO BONITO: SUA HISTÓRIA E SUA GENTE SOB DUAS PERSPECTIVAS HISTORIOGRÁFICAS ........................................................................ 176 Karine Studzinski Kerber APRESENTAÇÃO Este estudo parte de uma clara constatação: cerca de 90% da literatura produzida e publicada na região Alto Médio Uruguai consiste de obras que abordam temas relacionados à História. Por força disso, na formatação do Curso de Mestrado em Letras da URI-FW, houve a inclusão de uma disciplina que se ocupava em examinar esse expressivo repertório, que, convenientemente analisado, reflete os diferentes modos de conceber o passado histórico: sua ideologia e/ou horizonte conceitual, a forma como significados são atribuídos, interpretados, e transformados em narrativa e, uma vez escritos, tornados públicos através do processo de impressão e distribuição. Surgia a disciplina de “Historiografia Regional: textos e contextos narrativos”, cuja ementa dizia: “Estudo das diversas visões de história, gêneros historiográficos e estilos literários presentes na bibliografia histórica da região do Alto Uruguai gaúcho. A análise recairá sobre textos históricos de municípios, biografias e autobiografias e obras de ficção com substrato na realidade histórica. As obras serão inquiridas sobre o local social e mentalidade de seus autores, suas motivações, o contexto histórico-cultural e as preferências estéticas em que geraram o texto”. Como resultado dos estudos e pesquisas desenvolvidos ao longo dessa disciplina, surgiu o presente volume, organizado em agosto de 2002, com o objetivo de investigar o processo histórico da região do Alto Uruguai e Oeste de Santa Catarina, através da identificação, aquisição, arquivamento, sistematização e publicação da produção historiográfica. Historiografia do Alto-Médio Uruguai, caracteriza-se, pois, como uma publicação acadêmico-científica do Centro de Documentação e Pesquisas Históricas do Alto Uruguai (CEDOPH), pertencente à Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e Missões Campus de Frederico Westphalen, que se projeta como um espaço de guarda, estudo e divulgação da memória da região Norte do Rio Grande do Sul (http://www.fw.uri.br/cedoph/). Este volume constitui-se no número inicial da Série CEDOPH, publicação digital vinculada ao Grupo de Pesquisas em História (CNPQ-Lattes). A obra divide-se em duas partes. A primeira é um ensaio de traçar o perfil geral do que se produziu na região do Alto-Médio Uruguai em termos de história; pode servir como um “guia” para estudiosos. A segunda parte consiste em estudos analíticos, realizados a partir de convite aos alunos para que elaborassem análise de alguma obra da historiografia regional. Traçamos um rápido esquema que balizasse o exame, mas sem engessá-lo, com alguns pontos a serem observados: HISTORIOGRAFIA DO ALTO URUGUAI – Série CEDOPH , v. 1 ___________________________________________________________________________________________________ Autoria: Dados biográficos, contexto histórico mundial, nacional. O autor e sua motivação historiográfica regional: historiador ou diletante (sem formação específica). Motivos que levam o historiador a fazer a pesquisa (causa, objetivo). Finalidade da história produzida para o autor. Identificação de quem promove e edita a obra, e como este aparece na obra. Visão histórica e procedimentos historiográficos: Concepção de história. Tratamento do tempo e mudanças históricas. Estabelecimento de relação entre os fatos. Personagens centrais (indivíduos ou coletivo). Os excluídos: índios, caboclos, mulheres... Aspectos contemplados/valorizados (políticos, econômicos, culturais, religiosos, sociais). Identificação de o que ou quem move a História. O autor como testemunha ou não da história (autobiografia). Orientação metodológica: Formas de reconstrução da história: fontes utilizadas; forma de utilização das fontes: transcrição, fontes orais, fala do povo... Identificação da visão do autor: ufanista, heroica/ anti-heroica, com ou sem apresentação de conflitos, problemas e entraves da “evolução” histórica; tratamento das realidades negativas ou menos festivas (pobreza, exclusão, êxodos, violências, corrupção, “imoralidades”...); apresentação ou não de diferentes versões em torno de um fato; silêncios (omissões). Representação histórica: Representação da história: matrizes tradicional, crítica, exemplar, genética. O texto: Estilo. Discurso histórico e ficcional. Linguagem: popular ou elitista; diálogos. Com base nessas orientações, dezesseis alunos fizeram uma resenha de um livro; alguns preferiram dois, para poder cotejar e evidenciar as diferenças ao abordarem a mesma localidade. São análises diversificadas, segundo o gosto e entendimento de cada aluno. Fica clara a ideia de que cada ponto de vista é a vista de um ponto. Isso vale tanto para os elaboradores de obras de história, como para as análises. Olhares são revisitados, de época em época, consecutivamente. Nada como o tempo... ISBN 978-85-7796-100-9 8 I PARTE UM PANORAMA DA HISTORIOGRAFIA DO ALTO-MÉDIO URUGUAI UM PANORAMA DA HISTORIOGRAFIA DO E NO ALTO-MÉDIO URUGUAI Breno A. Sponchiado1 Deseja-se aqui traçar um breve panorama da produção do que comumente chamamos de História na região do Alto-Médio Uruguai, no extremo Norte do Rio Grande do Sul. Por região do Alto Uruguai entendemos aqui o território compreendido pelo primitivo Município de Palmeira das Missões (criado em 1874). Pretende-se dar uma visão de conjunto, procurando reunir quem fez (identificar os autores), o que se fez e separar as obras por certas características comuns e o como se fez a literatura que evoca e/ou reivindica ser reconhecida como História. 1 A “incógnita região do Alto Uruguai” aguça a atenção de cientistas É natural que os primeiros que voltaram os olhos para a realidade da última região a ser efetivamente ocupada por não-índios no Estado gaúcho tenham sido pessoas não residentes nela, mas fixados em centros maiores, mais antigos e os viajantes/exploradores. Assim que uma das primeiras descrições da vilinha da Palmeira e do campestre do Campo Novo, com importantes apontamentos sobre a produção, colheita e exportação da erva-mate, vem do italiano e membro correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, na época radicado em Rio Grande - RS, Henrique Ambauer Schutel (REVISTA DO IHGB, 1868, p. 381-394). Maior destaque merecem as análises e observações do engenheiro alemão Maximiliano Beschoren, que, entre, 1876 e 1886, em trabalhos de demarcação de terras, palmilhou a região. Foi um admirador, estudioso, pesquisador e entusiasta defensor da colonização do vale do Rio Uruguai, na sua região Norte, realizando a epopeia de abrir uma picada em toda a extensão do sertão, com o objetivo de abrir uma nova comunicação com a então província do Paraná. Primeiramente publicados na Europa, encontramos suas principais contribuições na sua obra traduzida do alemão2 (BESCHOREN, 1989). O escritor Evaristo Affonso de Castro, estancieiro cruzaltense, político e sócio de empresa colonizadora da futura Saldanha Marinho, publicou outra obra sobre aspectos geográficos e etnográficos, Notícia 1 Doutor em História pela PUCRS. Professor do DCH e do Mestrado em Letras da URI-FW. 2 Traços biográficos e a relação completa da sua bibliografia em: BARRETO, Abeillard. Bibliografia Sul- Riograndense. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1975. v. 1.

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Historiografia do Alto Uruguai [e-book] / Organizador: Breno A. a respeito da razão de ser da Vila Faguense, com sua paisagem bucólica e a saga.
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