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História Militar do Mundo Antigo 2 - Guerras e Representações PDF

212 Pages·2010·8.56 MB·Portuguese
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Pedro Paulo A. Funari Margarida Maria de Carvalho Claudio Umpierre Carlan Érica Cristhyane Morais da Silva II História Militar do Mundo Antigo: Guerras e Representações São Paulo 2010 SUMÁRIO VOLUME SEGUNDO História Militar do Mundo Antigo: Guerras e Representações HISTÓRIA MILITAR DO MUNDO ANTIGO: UMA INTRODUÇÃO Os Editores ................................................................................................................... 01 Guerras e Representações 1. GUERRA E ARTE NO MUNDO ANTIGO: REPRESENTAÇÃO IMAGÉTICA ASSÍRIA Katia Maria Paim Pozzer ................................................................................................ 09 2. MARCHANDO AO SOM DE AULOÍ E TROMPETES: A MÚSICA E O LÓGOS HOPLÍTICO NA GRÉCIA ANTIGA Fábio Vergara Cerqueira ................................................................................................. 24 3. ATENAS ENTRE A GUERRA E A PAZ NA REGIÃO DE ANFÍPOLIS Alair Figueiredo Duarte e Maria Regina Candido ........................................................... 52 4. AS MANDÍBULAS DE ANÍBAL: OS BARCA E AS TÁTICAS HELENÍSTICAS NA BATALHA DE CANAS (216 A.C.) Ana Teresa Marques Gonçalves e Henrique Modanez de Sant’Anna ............................. 70 5. AQUISIÇÃO DE INTELIGÊNCIA MILITAR ENTRE ALEXANDRE E CÉSAR: DOIS ESTUDOS DE CASO Vicente Dobroruka ........................................................................................................... 84 6. GUERRA, DIREITO E RELIGIÃO NA ROMA TARDO-REPUBLICANA: O IUS FETIALE Claudia Beltrão da Rosa .................................................................................................. 98 7. GUERRA E ESCRAVIDÃO NO MUNDO ROMANO Fábio Duarte Joly ............................................................................................................ 116 8. MASCULINIDADE DO SOLDADO ROMANO: UMA REPRESENTAÇÃO MIDIÁTICA Lourdes Conde Feitosa e Maximiliano Martin Vicente .................................................. 127 9. O PODER ROMANO POR FLÁVIO JOSEFO: UMA COMPREENSÃO POLÍTICA E RELIGIOSA DA SUBMISSÃO Ivan Esperança Rocha ..................................................................................................... 141 10. BELLUM IUSTUM E A REVOLTA DE TACFARINAS Regina Maria da Cunha Bustamante ............................................................................... 154 11. AS GUERRAS DÁCICAS: UMA LEITURA DAS FONTES TEXTUAIS E DA COLUNA DE TRAJANO (101 D.C. – 113 D.C.) Andrea L. D. O. C. Rossi ................................................................................................ 170 12. EXÉRCITO, IGREJA E MIGRAÇÕES BÁRBARAS NO IMPÉRIO ROMANO: JOÃO CRISÓSTOMO E A REVOLTA DE GAINAS Gilvan Ventura da Silva .................................................................................................. 189 HISTÓRIA MILITAR DO MUNDO ANTIGO: UMA INTRODUÇÃO Pedro Paulo A Funari1 Margarida Maria de Carvalho2 Cláudio Umpierre Carlan3 Érica Cristhyane Morais da Silva4 O estudo da guerra possui larga tradição e continua mais atual do que nunca. Nos últimos anos, as abordagens sobre a guerra multiplicaram-se. A própria humanidade foi ligada, por diversos estudiosos, ao surgimento e diversificação dos conflitos bélicos, há milhares de anos, no Pleistoceno5. O economista Mark Bowles liga o altruísmo humano ao combate entre grupos humanos e relaciona, portanto, o surgimento da cultura, daquilo que caracteriza os agrupamentos humanos, com a guerra. Não precisamos estar de acordo com tais argumentos para percebermos a relevância, no século XXI, da famosa frase de Heráclito: polemos pater paton (a guerra é o pai de todas as coisas6). Como lembra Heidegger, ao comentar este passo, polemos, a guerra, não é uma luta individual, agon, mas coletiva, a luta (Kampf), a guerra (Krieg)7. O tema da guerra e da vida militar permanece central para a reflexão sobre a vida em sociedade. Não é nosso objetivo realizar uma apologia a guerra, mas ampliar a noção de documento ao analisar a cultura material de uma sociedade, através do ponto de vista militar. No mundo onde os momentos de guerra eram mais longo que os de paz, que possuíam valores e costumes diferentes dos atuais, a militarização de uma sociedade não era apenas um dever cívico, mas um fator importante para sua sobrevivência. 1Professor Titular do Departamento de História e Coordenador do Núcleo de Estudos Estratégicos (NEE/Unicamp). 2Professora da Universidade Estadual Paulista, UNESP/Franca e pesquisadora-colaboradora do Núcleo de Estudos Estratégicos (NEE/Unicamp). 3 Professor da Universidade Federal de Alfenas e pesquisador-colaborador do Núcleo de Estudos Estratégicos (NEE/Unicamp). 4 Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História da UNESP/Franca sob a orientação da Profª Drª Margarida Maria de Carvalho. 5 Cf. Jung-Kyoo Choi & Samuel Bowles, The coevolution of parochial altruism and war, Science, 318, 5850, 26th October 2007, 636-640; Samuel Bowles, Did warfare among ancestral hunter-gatherer groups affect the evolution of human social behaviors, Science, 324, 5th June 2009, 1293-1298. 6 Fr. 53. 7 Martin Heidegger, Gesamteausgabe, 36/37, Sein und Wahrheit, p. 90. 2 Em seus diálogos, Platão descreve a discussão entre Sócrates e Ião: “...na guerra precisa de um estratego ou um poeta ?”8. No mundo antigo nem todos os cidadãos eram poetas, mas todos eram soldados. Muito semelhante à música do compositor Geraldo Vandré, para não dizer que não falei das flores, “...ou morrer pela pátria ou viver sem razão...”. Na Antiga Grécia, temos vários exemplos desses fatos. Um deles retrata a impaciência de uma mãe espartana que perde seus cinco filhos na guerra. Quando o mensageiro do exército apresenta a triste notícia, ela pergunta pelo resultado do confronto. Vitória dos espartanos. Então, ela responde, “meus filhos não morreram em vão”. Temática similar que Steven Spielberg utiliza em seu filme “Resgate do Soldado Ryan” de 1998. Antes de mais nada, o cidadão greco-romano era um soldado, pronto para entrar em combate, quando sua cidade precisasse. Desde a mais remota infância, tinha todo o treinamento militar disponível. Era preparado para arte da guerra, sabia usar a lança, a espada e o escudo. Usava também a intelegência como estrategista. Arcava com os custos do equipamento básico para o combate. Porém, como prêmio, tinha direito ao butim e os demais despojos de guerra (escravos, ouro e prata, entre outros). Cada arma tinha a sua função específica e simbólica. O escudo, por exemplo, era uma arma defensiva, passiva e protetora. Ele representava o cosmo, o universo que o guerreiro apresentava ao inimigo. As forças figuradas estavam presentes, o couro, o metal, como no escudo de Aquiles: o céu, mar e a terra (lema dos Fuzileiros Navais Brasileiros). Tudo que se perde ao morrer se ganha ao triunfar (arma psicológica que ajudou a Perseu derrotar Medusa). Posteriormente, na Irlanda Medieval, por influência celta, foram associados aos escudos animais fabulosos (mais tarde aos brasões familiares e a heráldica), considerados como elemento decorativo mais importante nos salões da nobreza. No renascimento italiano, o escudo é representado como a força, vitória e a castidade, justamente pelo seu papel de defensivo9. A espada foi símbolo da bravura, da virtude e do poder. Associada à balança, ela separava o bem do mal e golpeava o culpado10. Além do guerreiro, simbolizava a guerra santa e, hoje em dia nas Forças Armadas, é símbolo dos oficiais subalternos, superiores e generais. Ao termínio do curso nas Academias Militares, o jovem Aspirante ou Guarda Marinha, recebe a espada do seu padrinho e ou madrinha. No caso dos oficiais generais, a espada é dourada, para diferenciar dos demais. 8 Platão, Diálogos. Critão – Menão Híspias Maior e outros. Tradução Direta do grego por Carlos Alberto Nunes. 2ª ed. Belém: EDUFPA, 2007, p. 233. 9 Jean Chevalier e Alain Gheerbrant. Dicionário de Símbolos. Mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. 11ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio Editora S.A., 1997, pp. 387,388. 10 Idem ibidem – op.cit. p. 392 3 Dentro desse contexto simbólico, as ideias de poder e potência eram fundamentais. Em um mundo onde a oposição e rivalidade eram constantes, forças lutavam entre si. Durante dado momento, o soberano mais poderoso do que outro vai impor a sua lei11. É o caso de Hamurábi, governador e legislador do Império Babilônico no século XVIII a.C. Depois de conquistar os reinos rivais, Hamurábi estabeleceu um sistema de leis, conhecido como Código que leva seu nome, comum a todo seu Império. Na realidade, não se tratava de um código de leis propriamente dito, e sim tradições locais que o governante babilônico transformou em leis. Anteriormente, em Lagash, Urukagina, século XXIV a.C., já havia realizado uma reforma na legislação. O próprio Vernant descreve um processo de mudança não apenas no pensamento grego, mas nos combates e rivalidades entre as cidades. Durante o Período Micênico, tendo como modelo o duelo entre Aquiles e Heitor, os confrontos são individuais. Dois herois decidem a sorte da batalha. Acreditando ou não nos textos homéricos, a partir dessa formação, os guerreiros aristocratas aqueus dominaram todo o Mediterrâneo Oriental. Com as invasões dóricas e jônicas, definida por alguns historiadores como Idade das Trevas Grega, ocorre uma alteração no eixo do poder, localizado no Mediterrâneo Ocidental. As cidades localizadas entre Troia e Gaza são completamente destruídas. O soldado deixa de ser um combatente solitário em busca da honra e glória, e aos poucos, vai se tornando um soldado-cidadão. Luta em um exército organizado, com armas de ferro, precursor da famosa falange macedônica. Porém, as mudanças mais significaticas ficaram por conta das primeiras reformas militares romanas, segundo a tradição, durante o reinado de Sérvio Túlio (578 – 534), sexto rei de Roma. Sérvio Túlio organizou a sociedade dividindo em cinco classes, por rendas, cada classe com um número de soldados, que se reuniriam no campo de marte, hoje onde está localizada o Partenon de Adriano, próximo a Escola Espanhola de Roma. Essa divisão serviu de modelo para as reformas militares de Napoleão Bonaparte no início do século XIX. Em teoria, 8 legionários formariam um contubérnios; 10 contubérnios uma centúria; 6 centúrias uma coorte; 10 coortes uma legião. O número de legionários de uma centúria poderia variar entre 80 e 120, dependendo do período histórico. Napoleão realizou uma mudança semelhante no exército francês. Uma companhia (infantaria) ou bateria (artilharia) seria composta por 100 homens, comandadas por um capitão. Hoje, não muito diferente, as companhias e baterias seguem esse modelo. 11 Jean-Pierre Vernant. Entre Mito e Política. Tradução de Cristina Muracho. 2ª . ed. São Paulo: Editora da USP, 2002, p.211. 4 Dentro desse contexto, segundo Miranda, o Estado justo será aquele que buscar o bem de todos e de cada um. Nesse Estado ideal, princípio e fim se harmonizam perfeitamente. “...O princípio: a liberdade de cada um assegurada na medida em que também é assegurada a liberdade de todos. O fim: a virtude do mais alto significado político, a justiça entendida como bem comum...12” Para manter essa liberdade, sua e de seus familiares, o cidadão no mundo antigo, precisa ser um soldado. Seu peito é a última muralha entre viver livre ou morrer escravo. O estudo da História militar, de forma particular, está na origem da própria disciplina histórica, tanto como gênero literário antigo, como no período moderno. Heródoto e Tucídides13 criavam a narrativa histórica como parte de uma descrição da guerra, dos seus antecedentes e conseqüências14. Durante toda a Antiguidade, História e Guerra estivem sempre interligadas, tanto na literatura em língua grega como latina15. No século XIX, quando o positivismo viria a fundar a moderna historiografia, a guerra viria a assumir novas funções, mas sempre no centro da pesquisa histórica. A História política não podia prescindir de uma atenção particular aos conflitos militares. Nas últimas décadas, o interesse pela História militar encontrou novos temas, ênfases e interesses, da vida sexual às identidades sociais, do colonialismo às relações de gênero, do simbolismo às subjetividades16. No que se refere ao mundo antigo, essa renovação chegou com grande força, questionando discursos normativos e monolíticos, os modelos que enfatizam a coesão social, o respeito às normas e a criticam os desvios de comportamento17. Sobretudo, as narrativas passaram a valorizar a diversidade de pontos de vista, a História do Outro, para usar uma bela expressão de Pierre Vidal-Naquet18. A História Militar do mundo antigo passou a incorporar temas como a masculinidade19 ou abastecimento como práticas culturais. 12 Mário Miranda Filho, Politeia e Virtude: as origens do pesnamento republicano clássico, Clássicos do Pensamento Político, org. por Célia Galvão Quirino, Claudio Vouga e Gildo Marçal Brandão. São Paulo: Editora da Usp, 1998, p. 36. 13 Pedro Paulo A Funari, A Guerra do Peloponeso, História das Guerras, org. Demétrio Magnoli, São Paulo, Contexto, 2007, PP. 19-45; Pedro Paulo A Funari, 14 Cf. Pedro Paulo A Funari & Glaydson José da Silva, Teoria da História, São Paulo, Brasiliense, 2008. 15 Cf. Pedro Paulo Funari & Renata Senna Garraffoni, Salústio e a historiografia romana In: História e Retórica, Ensaios sobre historiografia antiga ed.São Paulo : Alameda, 2007, p. 65-76. 16 Cf. Robin Osborne, Greek History, Londres, Routledge, 2004, pp. 70-84. 17 Cf. Bryan Hanks, The past in later prehistory, Prehistoric Europe, Theory and Practice, Chichester, Wiley-Blackwell, 2008, pp. 255-284, p. 278: “the study of warfare during the Bronze and Iron Ages has had a long tradition of scholarship in Europe, however it is only in recent years that more attention is being placed on the relationship of warfare to cultural responses to this category of practice”. 18 Pierre Vidal-Naquet, Préface, Histoire de l’autre, Paris, Liana Levi, 2008, pp. 13-16. 19 Cf. D. Ogden, Homosexuality and warfare in ancient Greece, Battle in Antiquity, ed. A. B. Lloyd, Londres, 1996, pp. 107-168. 5 No Brasil, os últimos anos testemunharam o surgimento de uma massa crítica de estudiosos, muitos deles bem inseridos na ciência internacional como interlocutores autônomos, com domínio, de primeira mão, da documentação antiga20. Estes dois aspectos estão na raiz desta História Militar do Mundo Antigo, que congrega, a partir de eixos temáticos, o que há de mais consolidado e inovador na ciência brasileira e uma mostra da interação internacional, com capítulos de grandes referências dos estudos da História Militar do Mundo Antigo. Desse modo, a História Militar do Mundo Antigo que se apresenta nesta coleção, constituída de três volumes, se fundamenta em debates atuais considerando objetos a partir de novas perspectivas. Restituindo à dimensão militar a relação estreita e íntima desta última com as outras esferas consideradas social, política, religiosa e econômica.21 Além disso, introduz e/ou revisita temáticas que, por vezes, foram negligenciadas ou desconsiderados como pertencentes à uma história dita militar. Só muito recentemente, poderíamos imaginar uma História Militar construída a partir de estudos sobre gênero, identidade, considerando tanto as documentações textuais quanto a arqueológica, nesta última incluindo-se a Numismática, a Iconografia e a Epigrafia redundando na inserção de uma rica cultura material. Todos os textos que aqui se apresentam propõem e abrem debates, instigam à investigação de novas e infinitas possibilidades discursivas. AGRADECIMENTOS Agradecemos a Demétrio Magnoli, Glaydson José da Silva, Fábio de Barros Silva, Olavo Pereira Soares e a todos os autores do volume. Mencionamos, ainda, o apoio institucional do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadual de Campinas, Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Franca, Universidade Federal de Alfenas, CEIPAC da Universidade de Barcelona, FAPESP, CNPq. A responsabilidade pelas idéias restringe-se aos autores. 20 Cf. Margarida Maria de Carvalho e Pedro Paulo A Funari, Os avanços da História Antiga no Brasil: algumas ponderações, História, 26, 1, 2007, pp. 14-19. 21 Como nos ensina Balandier (1997:156-7) foram as teorias de mundo modernas acerca do homem e da sociedade que “operaram rupturas, geraram fissuras e cisão” caracterizando-se como um “pensamento dissociativo”, numa “setorização de conhecimentos”. 6 Bibliografia Documentação Impressa HERÁCLITO. Fragmento 53. PLATÃO. Diálogos. Critão – Menão Híspias Maior e outros. Tradução Direta do grego por Carlos Alberto Nunes. 2ª ed. Belém: EDUFPA, 2007. Obras Gerais BALANDIER, Georges. A desordem: elogio ao movimento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. BOWLES, Samuel. Did warfare among ancestral hunter-gatherer groups affect the evolution of human social behaviors, Science, 324, 5th June 2009, 1293-1298. CARVALHO, Margarida Maria de & FUNARI, Pedro Paulo A. Os avanços da História Antiga no Brasil: algumas ponderações, História, 26, 1, 2007, pp. 14-19. CHEVALIER, Jean & GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos. Mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. 11ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio Editora S.A., 1997. CHOI, Jung-Kyoo & BOWLES, Samuel. The coevolution of parochial altruism and war, Science, 318, 5850, 26th October 2007, 636-640. FILHO, Mário Miranda. Politeia e Virtude: as origens do pesnamento republicano clássico. In: QUIRINO, Célia Galvão, VOUGA, Claudio & BRANDÃO, Gildo Marçal (org.). Clássicos do Pensamento Político. São Paulo: Editora da Usp, 1998. FUNARI, Pedro Paulo A. A Guerra do Peloponeso. In: MAGNOLI, Demétrio. (org.). História das Guerras. São Paulo: Contexto, 2007. ______. Antigüidade Clássica: a história e a cultura a partir dos documentos. Campinas: UNICAMP, 2003. FUNARI, Pedro Paulo A & SILVA, Glaydson José da. Teoria da História. São Paulo: Brasiliense, 2008. FUNARI, Pedro Paulo A. & GARRAFFONI, Renata Senna. Salústio e a historiografia romana In: JOLY, Fabio Duarte (Org.). História e Retórica, Ensaios sobre historiografia antiga. São Paulo: Alameda, 2007, p. 65-76. 7 HANKS, Bryan. The past in later prehistory. Prehistoric Europe, Theory and Practice, Chichester, Wiley-Blackwell, 2008, pp. 255-284. HEIDEGGER, Martin. Gesamteausgabe, 36/37, Sein und Wahrheit. OGDEN, D. Homosexuality and warfare in ancient Greece. In: LLOYD, A. B. (ed.). Battle in Antiquity. London: Duckworth, Classical Press of Wales, 1996, pp. 107-168 OSBORNE, Robin. Greek History. Londres: Routledge, 2004. VERNANT, Jean-Pierre. Entre Mito e Política. Tradução de Cristina Muracho. 2ª . ed. São Paulo: Editora da USP, 2002. VIDAL-NAQUET, Pierre. Préface. In: Histoire de l’autre. Paris : Liana Levi, 2008, pp. 13-16.

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