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História das relações de gênero PDF

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J,,~ 'Kl~tórl,\ RELAÇÕES GÊNERO DE N:1s s<1ck·d:1tk·s IH1111a 11;1 s. hollll'llS t' 1111ilhL'l'l.'S s;·10 tr:11:1dos dl' 111;11wir:1s igu;lis dik·rl'llll'S < >li n ,111, 1.::1d:1 u111;1 dd:1s 1x·r 11'1lll' n:lw l'l:1h< ,r:1 :1s difl'rl'nc:1s L' Sl'Xll:tiS. () (jllL' <>l'<>ITL' l'<>lll :IS dl'fink_úL'S dl' 111asnilinid:1de L' feminilid:tde com as rl'l:11..·c·,es L' dl' gênl'ro quando c.lu:1s culturas distint:1s L'lltr:1111 L'tll cont:1to? O que :1contece qu:111do um:t soc:il'dade quL· acredita que as mulheres devem obedecer aos homens encontra pessoas de outr:1 sociedadl:' que en XL·rw1m :1 feminilic.bde como uma ,·inudc? Dt· que manl'ira uma socicdac.lL· que cnf:1tiz:1 a import:1nda dl:' m:1n1cr :1s mulht·rt·s rec:!l:1das e em c1s:1 1kb com intlul.'.:-ncias cu li u r:1 i"' r (k• outra S<><.:k·d:1<.k· <jlll' :1ceit:1 1 i 1 ' - Copyright© 2007 Gende_r in World Hiscory Autorised translar1on from Úle English language edirion (2006) by Rouclegdge, a member of rhe Taylor & Francis Group. Todos os direitos desta edição reservados à Editora Contexto (Editora Pinsky Lrda.) Ilustrttção dtt captt "Candaule", Jean-Léon Gérome, século XIX Montttgem de capa e diagramação Gusravo S. Vilas Boas Tradução Mirna Pinsky Revisão técnica Carla Bassanezi Pinsky Revisão Lilian Aquino Ruth Kluska Dados Internacionais de Ca1alogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Stearns, Perer N. História das relações de gênero/ Perer N. Srearns; [tradução Mima Pinsky). - 2. ed., l • reimpressão. - São Paulo : Contexto, 2012. Título original : Gender in world history Bibliografia ISBN 978-85-7244-355-5 l. História universal 2. Identidade de gênero 3. Papel sexual 4. Relacionamento homem-mulher - História 5. Sexo - Diferenças - História /. Titulo 07-0490 CDD-305.309 f ndice para catálogo sistemático: l. Relações de gênero : Sociologia : História 305.309 EDITORA CONTEXTO Diretor ec.licorial: Jaime Pinsky UNESP ASSIS - BIBLIOTECA Rua Dr. José Elias, 520 - Alto da upa 05083-030 - São Paulo - s P TOMBO CLASSIFICAÇÃO l'ABX: ( J ) ) 3832 5838 )oCr. q((;?Lf ~~ con texto@edi coracon texto.com. br .J ,, . . . www.editoraco111exto.com.br , D~TA, I . :1-.. / .9. J;. ~ )-e; VJ j t _i,. ~-., ~ 2012 SYS l R-u~r,\1r i~ ( a 8 1 ~ J ~ '1 - - . ,- . Proibida a reprodução rotai ou parcial. 'Os infratores serão processados na forma <l:i lei. Para Meg. Dehorah, Clio e Carde/ia, com amor e gratidão 5 l J1 \ 11 \ R I O A PRESENíA(AO ............................................. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 INTRODU(AO 15 A BASE TRADICIONAL CIVILIZAÇÓES E PATRIARCADO ......... ·•· ....... ···-.. . . . . 27 DAS CIVILIZAÇÕES CLÁSSICAS AO PERÍODO PÓS-CLÁSSICO ................... 4 1 PRIMEIROS CONTATOS: INFLU~NCIAS DA DIVERSIDADE CULTURAL................... .. . 47 GRf( IA E HELENISMO .......... ............ ..................................... ............. . 48 VIAJANTES GREGOS: HERoooro . . . ... . . . .. . . . .. . ...... .. . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . ..... 50 A SO(l[DAOE HflfNISTIC A... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 Ü BUDISMO E AS MULHERES CHINESAS . .... .. .. . . ... ... . . . . . . . . .. . . . . . . . .. .. . . . . . . 61 PADRÓES ISlÀMICOS EXTERNOS A REGIÃO CENTRAL: r. .. 1uDAN(AS t CONTINUIDADES NA INDIA E NA Á FRICA SUBSAARIANA .. . . . . ... 73 l'>LAIAISMO, HOMfN) f MlJLHERE'> .. . . ... . .. . . .. . . .. .... . 74 A [ X.P4NSAO DO ISl.AMIS ,10 . . ......... . 76 Ü CASO DA j DIA 79 A, 10( A \Ufjs_AAll.lANA . 83 ( l .tv\Aü 86 A INFLUÊNCIA CHINESA .................................................................................... 89 JAPÃO .........................•......................................................................... 90 Ü INTERLÚDIO MONGOL ......•....................................................................... 96 ( ONCLUSÃO ........................................................................................... 98 RESULTADOS DA EXPANSÃO EUROPEIA, 1500-1900 ............................... 101 Os EUROPEUS E OS POVOS NATIVOS DAS AMÉRICAS ......................................... 109 PADRÓES BASICOS................................................................................... 110 AMÉRICA LATINA ................................................................... ·•··· ............ 112 UM CASO CANADENSE ............................................................................. 1 1 5 ÜOIS CASOS NOS ESTADOS UNIDOS .............................................................. 118 CONCLUSÃO ..................................................................•...................... 123 HOMENS E MULHERES NO IMPERIALISMO BRITÂNICO NA ÍNDIA ............................ 127 Ü CONTEXTO ........................................................................................ 128 Ü CENÁRIO ECONÔMICO ........................................................................... 131 Ü IMPULSO REFORMISTA: DA INGLATERRA E DA fNDIA ......................................... 133 MEMSAHIBS E OUTRAS VOZES FEMININAS ........................................................ 13 8 NACIONALISMO E REFORMA ........................................................................ 141 CONCLUSÃO ......................................................................................... 143 INFLUÊNCIAS OCIDENTAIS E REAÇÕES REGIONAIS: A POLINÉSIA E A ÁFRICA .......... 147 A POLINÉSIA ...................................................................•..................... 149 1 54 ÁFRICA SUBSAARIANA ............•....•...•.............................................•.....•..... 158 CONCLUSÃO ......................................................................................... OCIDENTALIZAÇÃO E GÊNERO: ALÉM DOS MODELOS COLONIAIS .......................... 161 Ü CASO RUSSO .............•......•................................................................. 165 Ü CASO DO JAPÃO ........................•......•..................•.•............................ 17 1 CONCLUSÃO ......................................................................................... 179 O SÉCULO XX································································· ···························· 183 IMIGRAÇÃO COMO CONTATO CULTURAL .......................................................... 189 POSTURAS E INTERVENÇÕES AMERICANAS ....•.........•.•....................................... 191 195 IMIGRANTES CHINESES .................................•...•............•.........•.................. CONCLUSÃO ......................................................................................... 197 CONTATO E RETRAIMENTO: O ORIENTE MÉDIO NO SÉCULO XX .......................................................... ....... 199 TURQUIA ............................................................................................. 201 IR÷······· ........................................................... , .. , ............................. 206 CONCLUSÃO ..... •·· .................................................................. ·• ............. 209 - NOVAS INI LUÊNCIAS INTERNACIONAIS .............................................................. 2 13 Q (l\':,0 DA ( l·IIMA: MISSIONÁRIOS, FEMINISTAS E MARXISTAS ...................... ·········· 21 7 A Ál·RICA f O PAPEL DAS ORGANIZA(ÓES INTERNACIONAIS I· DA 11:GISL/\(AO INTERMACIOhlAL ................................................................ 224 (ONCLUSAO ......................................................................................... 232 (ULTURA DE COI\JSUMO INTERNACIONAL: A QUESTÃO DO IMPACTO .................... 235 TUHl'.iMO ........... ·················· ································································· 237 ( tN[MI\ L [SPE'IACULOS ............................................................................ 239 ( ONCI U':,/\0 ......................................................................................... 242 ( ONCLUSAO ..... ················································•·····•················•···•····· .......... 245 PADROES E TEND~NCIAS ........................................................................... 245 TIPOLOGIAS .................... ······ ........ ··························•··.··•·•· ..................... 245 IMPAC ros ..................................................· •. ....................................... 246 MUDANÇAS AO LONGO DO TEMPO ............................................................... 249 Ü AUTOR ..................................................................................................... 251 AGRADECIMENTOS ........................................................................................ 253 APRESENTAÇÃO Cttrltt Bossmwzi Pi11sky Existe algo 111ais particular, íntimo e pessoal que o relacio narnento entre homem e mulher? Entretanto, isso é também social e histórico. Quando examinadas pelos historiadores, as relações entre homens e mulheres socialmente detenninados, assin1 como as definições de 1nasculino e feminino e as atribuições de papéis sexuais - enfim, tudo o que envolve a questão de gênero -, ganham uma nova cliinensào. É co1no passar do 1nicroscópio ao telescópio. Telescópio esse cujo alcance fica ainda maior com o casan1ento pesquisas históricas sobre gênero com o ca1npo de estudos d.JS cha1nado história mundial. Falar en1 gênero é u1na forma de enfatizar o caráter social e, portanto, histórico, das concepções baseadas nas percepções das diferenças sexuais. Os inúmeros trabalhos dedicados a investigar gênero contribuem enormemente para o entenclitnento ele uina din1ensào importante das relações sociais e suas variações ao longo cb história. Os historiadores que pensam grande elegem o mundo c 01110 objeto de pesquisa. Comparam sociedades e civilizaçôes e observ 301 as mL~ch1nç1s nwi_s _signitkativ;~s _e gerais nos processos de longa dur;içao. Nessa v1s;10 m;1croscop1c1, os contatos entre sociedades --, 1. ' li ' 1 1 ·, d1stin1:1s ~:tu um:1 oportunicL1ck ímpar p:tr:1 se compreender :1 <.:ultur:1. pr;'i1ic:h e o de--en,·oh·imento ele c1cb uma cleLls. além :1, do:-- 1\__ · ,u ludo-, ck-corrt·ntes e.los interc'1r nbios. que poclern produzir n--1ud:111c1, vrn muita, c.l irecões. l\ ..· t1...T :'\ ~leJrns pensa t·m ~ênero e pensa gr:1ncle. Esse histo ri:tdur. :n1tur de outr<) livro e\Cell:'nte traduzido e public 1do no lh--;1~t1 ( .-1 i1ljâucw. Editor~, .onIexI0). une com maestria c>sses dois rrn.-o:-,; e no:-,; hrind:1 com um li,-ro único cujo conreC1clo ulrr:1p:1ss:1 o~, Crrn111...·ir:1, g1...·ogrj ric:1s 1...· 11::mpor:iis. Chin:1 ~,s América .. Oriente \ k·c..lio. HC1~., i:1. _l:tp:'10 t' J\ustr:ili:1. clJ Afric 1 JO nonl' cb Euror:1. c.l:1 r,ré-hi-,tóri:1 :10 s0culo \:\1. o qu:1Jro dos encontros culturais i nI1...·rn:1cion:1 is m:I i.-.; significtti,·o · e seus efeitos sobre as rel:tções lk' gL·nero. F. nes~c quadro. depois ele identificar tendênci:1s e p:1dr<'>c>. urn:I :111:'tlise :1euracb cio que afin:tl é capaz ele mover :1 histc'>ri:1 g1...'r:tl 1...· cm que sentidos. Qu:1i ~ :Is crt"n<.::ts ~1 respeito ele feminilidade e masculinidack Lkscn,·oh-icbs n:Is ci,·ilizações agrícolas? China, Índia e paísc..:s rn1...,Jitl."1T:1nt·os cl:íssicos cr::wl\'am seus homens e suas mulheres c..l:1 J11t.'Sm:1 fornu? O que ocorreu quando de sua interaç{10 com socic>dades nômades? E qu:..indo nações comerciais ou até industrializ:1cbs depararam-se com sociedades agrícolas ou menos ··dé~1...·n\'oh·iJ:1s .. economicamente, como, por exemplo, na conquista d:i:-; Améric1s, que en,·olveu tradições de gênero tão distintas qu:11110 er:I111 os po,·os colonizadores. as tribos nativas e as etnias Jos escr:1nJs imporudos? Como a expans:io ele clecenninaclas religiões e seus clogn1as e leis :1fc:t .. ir.. 1 m concepções de gênero locais e as hierarquias estabelecid:1s t:nrre m:1sculino e feminino? Como o gênero foi e é usado p:1ra molcbr opiniões sobre o estrangeiro e, tendo este con10 espécie cJe espelho. sobre si mesmos? Como o exótico acaba aceito ou rech:.1ç~1do? Sed que o Ocidente, desde que passou a dar as canas n:1 polític 1 intern:icional. conseguiu 1nodificar realn1ente as tradições de g2nt:ro n~,s sociedades sob sua influência? J>o(k·-Sl"' faL.H em um modelo ociclenral único e definido de gê-nc-ro~ Ou o ch:1r n:1do pensamento ociclent~tl aprese nu v~íri:t."i m:inc-ir.1~, por vezes contr~1ditórias, de compreender o que é ser homem e :-t:r mulher ou o que é considerado próprio do m~tsculino cio Íl'minino! t· A l'R f \l NfA(.AC' 1) ln1igrações, ideologias, nacionalismos, 1novin1entos sociais, organisn1os internacionais e oJobalizaçào cultural - novidade b , ele períodos histórico mais recentes - conseguiram transfonnar concepções arraigadas de gênero? E em que sentido: novas liber dades ou restrições, av3nços ou retrocessos, tendência igualitária ou ele opres ão? Evitando juízos de valor precipitados e avaliações sin1plistas, incon1patíveis com uma história bem-feita e digna do non1e, Peter N. Stearns trata de todas essas questões e 1nais algu1nas neste seu pequeno grande livro, que convida à reflexão e também à ação, já que não é possível ficar indiferente a un1 tema que diz respeito a todos e a cada un1 de nós.

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