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História Da Riqueza Do Homem PDF

317 Pages·2010·25.271 MB·Portuguese
by  HubermanLeo
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EDIÇÃO REVISTA AMPLIADA *** LTC ~ . . / • 1stor1a _u e z a • _ O o r n e m ~ r ·-· ""'''"" DllCl!lmot ll~!leaÁflOO!l Grupo Editorlal ------------- Nacional I O GEN Grupo Editorial Nacional - maior plataforma editorial brasileira no segmento científico, técnico e profissional- publica conteúdos nas áreas de ciências sociais aplicadas, exatas, humanas, jurídicas e da saúde, além de prover serviços direcionados à educação continuada e à preparação para concursos. As editoras que integram o GEN, das mais respeitadas no mercado editorial, construíram catálogos inigualáveis, com obras decisivas para a formação acadêmica e o aperfeiçoamento de várias gerações de profissionais e estudantes, tendo se tornado sinônimo de qualidade e seriedade. A missão do GEN e dos núcleos de conteúdo que o compõem é prover a melhor informa ção científica e distribuí-la de maneira flexível e conveniente, a preços justos, gerando benefícios e servindo a autores, docentes, livreiros, funcionários, colaboradores e acionistas. Nosso comportamento ético incondicional e nossa responsabilidade social e ambiental são reforçados pela natureza educacional de nossa atividade e dão sustentabilidade ao crescimento continuo e à rentabilidade do grupo. Leo Huberman . . / • .....,.ueza 1stor1a • o r n e m 22.ª Edição Revista e Ampliada Tradução de Waltensir Outra Atualização e Revisão Técnica Mareia Guerra Historiadora Professora da PUC-Rio Professora do IFRJ - Instituto Federal de Tecnologia, Ciência e Educação do Rio de Janeiro LTC O autor e a editora empenharam-se para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores dos direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo se a possíveis acertos caso, inadvertidamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida. Não é responsabilidade da editora nem do autor a ocorrência de eventuais perdas ou danos a pessoas ou bens que tenham origem no uso desta publicação. Apesar dos melhores esforços do autor, do tradutor, do editor e dos revisores, é inevitável que surjam erros no texto. Assim, são bem-vindas as comunicações de usuários sobre correções ou sugestões referentes ao conteúdo ou ao nível pedagógico que auxiliem o aprimoramento de edições futuras. Os comentários dos leitores podem ser encaminhados à LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora pelo e-mail [email protected]. Título do original em inglês Man's Worldly Goods Traduzido da 3.ª edição, publicada em 1959 pela Monthly Review Press, Nova York, EUA Copyright© 1936 by Leo Huberman Direitos exclusivos para a língua portuguesa 22. • Edição Revista e Ampliada - Capítulos 23 e 24 Copyright © 201 Ob y LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda. Uma editora integrante do GEN I Grupo Editorial Nacional , Reservados todos os direitos. E proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (e letrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na internet ou outros), sem permissão expressa da editora. Travessa do Ouvidor, 11 Rio de Janeiro, RJ - CEP 20040-040 Tels.: 21-3543-0770 / 11-5080-0770 Fax:21-3543-0896 [email protected] www.ltceditora.com. br Capa/Projeto Gráfico: Bernard Design Editoração Eletrônica: @ANTHAREs CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ. H866h 22. ed. Huberman, Leo, 1903-1968 História da riqueza do homem / Leo Huberman ; tradução de Waltensir Dutra ; atualização e revisão técnica Mareia Guerra. - 22. ed. rev. e ampl. - [Reimpr.]. - Rio de Janeiro: LTC, 2017. Tradução de: Man's worldly goods ISBN 978-85-216-1734-1 1. Economia - História. 2. Riqueza. 1 Título. 09-5913. CDD: 330.09 CDU: 330(09) / ' ~ PREFACIO A 22.ª EDIÇAO BRASILEIRA REVISTA E ATUALIZADA Por que ler Huberman hoje? momento em que esta nova edição está chegando aos leitores é muito instigante, quer do ponto de vista histórico, quer do ponto de vista econômico. É um daque les momentos em que, fazendo pouco caso daqueles que pretendem domá-la ou conduzi-la segundo vontades particulares, a História mostra a sua face avessa aos determi nismos. Nas últimas décadas fomos bombardeados por insistentes pregadores que, dos pa lanques governamentais, das suas salas universitárias, das redações dos jornais e de outros tantos lugares de poder, afirmavam, acompanhando a dama-de-ferro britânica Margaret Thatcher, 1 There is no alternative!, ou seja, nada além do livre mercado poderia assegurar o crescimento continuado da humanidade. Arautos do inatingível proclamavam que, embora a abundância não tivesse alcançado a todos, a liberdade de cada indivíduo para buscar a satisfação de seus interesses privados e d.e cada empresa para encontrar o caminho para obter o máximo de lucro com seus investimentos iria nos conduzir ao paraíso do consumo sempre ampliado - objetivo último da realização do ser humano. Com maior ou menor velocidade - afinal as capacidades individuais não são as mesmas - havíamos alcançado o estágio irreversível da prosperidade garantida pela estabilidade monetária, pelo crédito facilitado e pela livre circulação de capitais e mercadorias pelo planeta. Os tempos difíceis haviam ficado definitivamente para trás. Para os que teimavam na insatisfação frente ao ritmo sempre mais intenso do trabalho que avança pelos antigos horários livres do trabalhador, frente substituição dos vínculos à de solidariedade pela competição desenfreada, frente à incapacidade de homens e mulheres se satisfazerem pelo que são, substituída pela ávida busca de ter sempre mais, frente à in tensa, e talvez irreversível, degradação ambiental do mundo em que vivemos, os apóstolos do fim da história indicavam a resignação: os tempos presentes seriam o melhor dos mundos possíveis. Entretanto, no centro do próprio sistema começaram a emergir problemas que os de tentores do poder e do capital acreditavam ter deixado aprisionados no passado: redução 1 Margaret Hilda Thatcher, baronesa Thatcher. foi primeira-ministra britânica entre 1979 e 1990, ganhando seu apelido pela forma inflexível de lidar com os opositores da implementação das medidas neoliberais, das quais foi fervorosa adepta. Não há alternativa!, tradução da frase em inglês no corpo do texto, era uma espécie de bordão com o qual rebatia as falas oposi cionistas. ª vi Prefácio à 22. Edição Brasileira Revista e Atualizada do consumo, desemprego, baixa das taxas de lucros, queda acentuada no valor das ações e demais papéis negociados no mercado financeiro, falências. A crise econômica se instalou e, dado o nível de articulação da economia, se mundializou. Em setembro de 2008, com o pedido de concordata do banco de investimentos Lehman Brothers Holding lnc., gigan te norte-americano do mercado financeiro, as maiores instituições financeiras mundiais revelaram-se incapazes de fazer frente à crise, e os governos dos principais países capitalis tas puseram em prática estratégias para salvá-los: trilionárias injeções de dinheiro público, nacionalizações, políticas de estímulo ao consumo - velhas receitas para um mal também já experimentado: a recessão econômica mundial. Sua profundidade e sua duração ainda não estão definidas neste momento. Todavia, já não é possível afirmar que o capitalismo globalizado está imune às recessões e que aqueles, como Karl Marx, que haviam assinalado serem as crises inerentes à lógica do sistema capitalista estavam equivocados. Corno decla rou George Soros, megaempresário, especulador e político liberal norte-americano: "Ando lendo Marx, e há muitas coisas interessantes no que ele diz".2 A crise atual não significa a derrota da perspectiva neoliberal, tampouco nos permite concluir que se aproxima a hora derradeira do sistema baseado na busca ilimitada do lu cro privado. Mas nos estimula a reflexão. Pois, corno o velho pensador alemão enfatizou, o mundo não pode ser transformado se não for entendido. E, para aqueles que querem entendê-lo, a obra de Leo Huberman continua sendo uma excelente porta de entrada. Como disse sobre ele Che Guevara: "Huberman cumpre com perfe~ão a primeira tarefa de um revolucionário - ser claro". 3 E a clareza do autor nos acompanha em todos os capítulos de sua obra, permitindo ao leitor atribuir sentido aos complexos movimentos que acompanham a afirmação e a consolidação do capitalismo. Esse aspecto é ressaltado pelo historiador e professor da UFRJ Francisco Carlos Teixeira da Silva: "A primeira vez que li a História da riqueza do homem foi ao final do 2. 0 Grau, sob sugestão do meu então professor de história Chico Alencar. Pela primeira vez, na minha cabeça, a história parecia ter um sentido, uma lógica interna que a toma bem mais que um amontoado de datas e de fatos. O rigor da descrição, densa e muito encadeada, de Leo Huberman procurava mostrar a necessidade de uma base material para o desen volvimento histórico e, simultaneamente, a preeminência da luta de classes como fator explicativo. Até então, aluno do Colégio Pedro II, as leituras de história eram centradas em Victor Mussumeci, Bruno Giordani e, o mais sofisticado da época, em MacNall Bums. Huberman, ao contrário destes autores, possui um fio condutor, uma lógica rigorosa e um estilo de escrita agradável e, mesmo, divertida. Nos meus primeiros anos de magisté- 2 Citado por Marcello Musto em "A crise do capitalismo e a importância atual de Marx", entrevista com o historiador Eric Hobsbawrn, publicada em Carta Maior em 29/9/2008. Disponível em http://www.cartarnaior.com.br/ternplates/materiaMostrar. cfm?materia__id=l5253, acesso em 29/9/2009. 3 CiLado por Paul Sweezy in Leo Hubennan and Monthly Review - excerpts írom 1968 memorial service eulogy. Monthly Review, Nov, 1993. Dispontvel em http://findarticles.com/p/articles/mi_mll32/is_n6_v45/ai_l 454l 322/ acesso em 3/2/2009. ª •• Prefácio à 22. Edição Brasileira Revista e Atualizada Vil rio - nos cursos Premium, Planck e GPL - recomendei e utilizei largamente o texto com meus alunos. Mais tarde, na universidade, encontrei a grande continuidade - na verdade marcada pelo marxismo desenvolvido no Ocidente e na New Left Review, entre Huber man e Maurice Dobb, cujo livro A evolução do capitalismo era base do grande debate sobre a transição do feudalismo ao capitalismo. Aos poucos, o rigor de Huberman/Dobb mostrou-se teleológico e pré-construido, buscando uma explicação a posteriori de fatos e processos pré-escolhidos. De toda forma, o livro permanece como parte fundamental do pensamento marxista no Ocidente, uma opção progressista em sua época, antipositivista e antistalinista. "4 Huberman se orgulhava de levar aos jovens estudantes e trabalhadores que o liam, muitas vezes cansados após um dia de trabalho, uma análise compreensível da dinâmica capitalista, que contemplasse o pensamento e os principais conceitos dos autores clássicos - Adam Smith, David Ricardo, Karl Marx - sem ser enfadonho ou fazer pouco da inteli gência do leitor. Talvez esteja aí a explicação para o sucesso que alcançou, de forma quase imediata, primeiro nos Estados Unidos e depois em várias partes do mundo, incluindo o Brasil. Durante as décadas seguintes à sua publicação, a História da riqueza do homem foi uma obra capaz de interferir nas escolhas de vida daqueles que a liam. Como aconteceu com a, hoje, historiadora e professora da UFF Adriana Facina, que o leu, como diz, "com uns 19 anos, e ele foi fundamental para que eu tomasse uma decisão que definiu a minha vida: larguei a Jaculdade de Medicina e fiz mudança de curso para História. Quem me indicou foi o Ma rio Schmidt, professor e autor de livros didáticos de História. O livro me estimulou muito a desenvolver uma visão critica das coisas e a ver a História como um processo". Influenciados pela narrativa que permitia entender o mundo em que vivíamos - mar cado pelas enormes desigualdades sociais, pelas guerras e disputas políticas entre aqueles que acreditavam ser possível um futuro mais digno para a humanidade e os que, satisfeitos, queriam mais do mesmo-, muitos de nós jovens que concluíamos a leitura de Huberman, assim como Adriana Facina, definíam.os que nos tomaríamos historiadores, economistas ou jornalistas. Mais ainda, tomávamos a decisão de que valeria a pena lutar por uma outra sociedade na qual a semente semeada fosse colhida por aqueles que a haviam plantado. Durante os anos sombrios que se seguiram ao golpe de 1964, quando o controle sobre a atividade política, editorial e acadêmica limitava as discussões em sala de aula, sempre havia um professor, um primo ou amigos mais velhos que, percebendo a ansiedade nos olhos dos mais curiosos, indicavam a obra de Huberman como solução para uma parte das angústias que afligiam os jovens insatisfeitos com as explicações "oficiais". O sentimento de que, enfim, grande parte das nossas dúvidas estava sendo esclarecida acompanhava a leitura voraz dos capítulos, que era feita sem que professor algum precisasse exigi-la. Ainda que não fossem poucos os mestres que a recomendavam. • Os depoimentos dos professores Francisco Carlos Teixeira da Silva, Adriana Facina, Francisco Alencar e Sérgio Besserman foram fornecidos a mim durante o mês de outubro de 2009. Jamais conseguirei expressar suficientemente a eles toda a minha gratidão. ••• ª Vlll Prefácio à 22. Edição Brasileira Revista e Atualizada O historiador e professor de história, atualmente deputado federal, Chico Alencar, o mesmo que indicou o livro de Huberman a seu então aluno Francisco Carlos, recorda-se bem do impacto que a leitura lhe provocou: "A minha formação como pessoa ganhou uma feição especial com a História da riqueza do homem. Ainda adolescente, aquele precioso livro foi esquadrinhado em cada capítulo e discutido em grupo. Sabor e saber compartilhados. Escrita fluente, bem-humorada, aguda. E atraente: 'hoje vou cedo para casa, quero ler!'. Muitos de seus trechos foram até memorizados sem esforço. Sabidos de cor, isto é, de coração: cada página jogando nossa cabeça e emoção no mundo, solidários com os condenados da Terra. O autor contava a história da pobreza de muitos homens e mulheres, para que a riqueza de uns poucos se formasse. Para mim e tantos outros da nossa geração hoje quase sexagenária, o Leo - um norte-americano! - nos fez descobrir o sentido da História, a ideia de processo, a iden tificação com as lutas de outros povos. Sentfamo-nos - We, the People (título de outra obra-prima dele) - Jratemados' com os servos das glebas, com os artesãos, com os ludis tas quebradores de máquinas, com os operários das fábricas frias e sombrias, apesar do vapor, com todos os que travavam guerras no afã de conquistar um pouco de paz. Huma nizados, historicizados! Descobrimos o contravalor da mais-valia ... Há livros que Jazem sucesso e depois, como personagens de novelas, desaparecem no esquecimento. Outros, mesmo datados e imensamente presos aos conceitos duais de seu tempo, se transcendem, viram marco. Mais que livro: documento. Por que falam das veias abertas, das vidas se cas e da grandeza humana, com seu sonho imorredouro por justiça e igualdade. É bem o caso da História da riqueza do homem, que tanto nos enriqueceu." Sentimento que também é partilhado pelo economista e professor Sérgio Besserman, a quem o livro foi apresentado pelos pais e se tornou uma tradição passada de irmão a - . 1rmao: "Meus pais eram de esquerda e eu um leitor precoce. Eles me deram a História da riqueza do homem quando eu tinha treze anos, que foi quando eu o li, fascinado, pela primeira vez. No ano seguinte foi a vez do meu irmão Marcos, um ano mais novo. E cinco anos depois eu e o Marcos demos um mês ao Bussunda, nosso irmão mais novo, para o ler. Se não lesse o pau iria comer. .. Todos lemos fascinados a magistral combinação de introdução ao marxismo (sem dou trinarismo), história e generosidade ao colocar o olhar na marcha da humanidade. Um livro que décadas depois continua sem igual. " Neste boca a boca, em tempos de lançamentos editoriais muito mais modestos, o livro de Leo Huberman vendeu bem mais de meio milhão de exemplares (foram 483.900 só entre 1973 e 2009). Tamanho sucesso de público seria, por si só, uma indicação da sua relevância, de sua condição de documento, como ressalta Chico Alencar. Mas a ele devemos ª • Prefácio à 22. Edição Brasileira Revista e Atualizada lX agregar a capacidade de produzir uma reflexão sobre o mundo e ao mesmo tempo fomentar a solidariedade, a generosidade e projetos coletivos para o amanhã, valores fundamentais em um mundo vitimado pela fragmentação resultante das políticas neoliberais. Nesta nova edição revista e acrescida de dois capítulos, o leitor encontrará um breve panorama das tensões e propostas que marcaram a segunda metade do século XX. Ao leitor peço desculpas, desde já, pela incapacidade de escrever como Leo Huberman. Para além de seu talento inigualável, os tempos são outros - a História, como cantou o poeta, atropela indiferente todo aquele que a nega, e também produziu transformações no marxismo, nos marxistas, nas concepções sobre o fazer histórico e nos historiadores. Tomando o texto como um tributo, o Capítulo 23, que aborda acontecimentos contemporâneos vida do à autor da História da riqueza do homem, foi escrito com base em análises desenvolvidas pelo autor em outras obras e, em particular, nos seus artigos publicados na Monthly Review, pe riódico socialista fundado e dirigido por Huberman e Paul Sweezy, desde 1949 até a morte de nosso Huby, como era carinhosamente chamado pelos anúgos, em novembro de 1968. Quando aceitei dar continuidade ao texto de Huberman, devo confessar que o fiz movi da pela paixão - podia sentir ainda a emoção que me acompanhou quando, na adolescên cia, o li pela primeira vez. Recordava os diversos subtítulos, os argumentos e a indignação que se tomava mais forte medida que, capítulo após capítulo, os véus que ocultavam o à segredo interno do capitalismo - a exploração do homem pelo homem - iam sendo reti rados. Cada linha dos dois capítulos que escrevi contém a mesma emoção, acrescida da preocupação em respeitar a inteligência e a sensibilidade do leitor, que foram, na minha opinião, o traço maior deste excepcional educador revolucionário - no sentido mais agudo que esses dois conceitos possam ter - que foi Leo Huberman. Cada uma é, também, uma homenagem ao homem que, como poucos na história contemporânea, foi capaz de conven cer a tantos de que vale a pena manter a utopia. Rio de Janeiro, outubro de 2009. Mareia Guerra Historiadora Professora da PUC-Rio Professora do IFRJ - Instituto Federal de Tecnologia, Ciência e Educação do Rio de Janeiro

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