ebook img

História da literatura ocidental sem as partes chatas: um guia irreverente para ler os clássicos sem medo PDF

360 Pages·2015·11.65 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview História da literatura ocidental sem as partes chatas: um guia irreverente para ler os clássicos sem medo

HISTÓRIA DA LITERATURA OCIDENTAL SEM AS PARTES CHATAS SANDRA NEWMAN HISTÓRIA DA LITERATURA OCIDENTAL SEM AS PARTES CHATAS Um Guia Irreverente para Ler os Clássicos Sem Medo Tradução ANA TIEMI MISSATO CIPOLLA MARCELO BRANDÃO CIPOLLA Título original: The Western Lit Survival Kit. Copyright © 2012 Sandra Newman. Copyright da edição brasileira © 2014 Editora Pensamento-Cultrix Ltda. Publicado pela primeira vez na Grã-Bretanha pela Penguin Books LTD. Texto de acordo com as novas regras ortográficas da língua portuguesa. 1ª edição 2014. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou usada de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópias, gravações ou sistema de armazenamento em banco de dados, sem permissão por escrito, exceto nos casos de trechos curtos citados em resenhas críticas ou artigos de revistas. A Editora Cultrix não se responsabiliza por eventuais mudanças ocorridas nos endereços convencionais ou eletrônicos citados neste livro. Editor: Adilson Silva Ramachandra Editora de texto: Denise de C. Rocha Delela Coordenação editorial: Roseli de S. Ferraz Produção editorial: Indiara Faria Kayo Editoração eletrônica: Join Bureau Revisão: Nilza Agua e Vivian Miwa Matsushita Produção de ebook: S2 Books CIP-Brasil Catalogação na Publicação Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ N461h Newman, Sandra, 1965— História da literatura ocidental sem as partes chatas : um guia irreverente para ler os clássicos sem medo / Sandra Newman ; tradução Ana Tiemi Missato Cipolla e Marcelo Brandão Cipolla. 1. ed. – São Paulo : Cultrix, 2014. 400 p. : il. ; 23 cm. Tradução de: The western lit survival kit. ISBN 978-85-316-1274-9 1. Bibliografia – Livros selecionados. 2. Literatura. 3. Crítica. I. Título. 14-10642 CDD-011.73 CDU: 011 1ª Edição Digital e-ISBN: 978-85-316-1284-8 Direitos de tradução para o Brasil adquiridos com exclusividade pela EDITORA PENSAMENTO-CULTRIX LTDA., que se reserva a propriedade literária desta tradução. Rua Dr. Mário Vicente, 368 – 04270-000 – São Paulo, SP Fone: (11) 2066-9000 – Fax: (11) 2066-9008 http://www.editoracultrix.com.br E-mail: [email protected] Foi feito o depósito legal. SUMÁRIO SUMÁRIO Capa Folha de rosto Ficha catalográfica AGRADECIMENTOS INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 - A Grécia: Berço da Civilização Grega CAPÍTULO 2 - Roma: Quando O Mundo Era Governado pelos Italianos CAPÍTULO 3 - A Idade Média e Certos Pontos Intermediários CAPÍTULO 4 - A Renascença: De Volta para o Futuro CAPÍTULO 5 - William Shakespeare, o Único a Ganhar um Capítulo só para Ele CAPÍTULO 6 - Chegam os Puritanos: Chuva no Desfile CAPÍTULO 7 - A França e a Inglaterra no Século XVII: O Fundo do Poço CAPÍTULO 8 - A Era da Razão ou: Quando as Pessoas Tomaram Juízo e Começaram a Acreditar no que Nós Acreditamos CAPÍTULO 9 - Os Românticos: O Autor como Herói (do Próprio Autor) CAPÍTULO 10 - Os Estados Unidos Passam a Existir CAPÍTULO 11 - Belo Realismo: O Novo Romance CAPÍTULO 12 - Realismo Incômodo: Franceses e Russos se Unem para Deprimir a Humanidade CAPÍTULO 13 - O Confuso Século XX: Ainda Bem que Acabou CAPÍTULO 14 - Conclusão: Além da Literatura Ocidental Linha do Tempo Linha do Tempo: Grandes Momentos na História da Literatura Ocidental Linha do Tempo: A Vida dos Grandes Escritores AGRADECIMENTOS AGRADECIMENTOS Este livro talvez nunca tivesse sido escrito se não fosse pelo meu ex-parceiro de redação e ex-companheiro de quarto Howard Mittelmark, que sugeriu o projeto e me ajudou a lhe dar forma desde o início. Sou grata por todos os seus comentários e contribuições, particularmente nos capítulos dedicados à literatura medieval e à literatura norte-americana. Mesmo assim, todos os erros foram meus. (Exceto um! Se você conseguir descobrir qual erro foi de Howard, me mande sua resposta. Se ganhar, você vai receber uma edição limitada, encadernada em couro, da coletânea dos nossos melhores erros.) INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Na década de 1920, educadores como Mortimer Adler criaram o programa Great Books [Grandes Livros], e selos como o Everyman’s Library disponibilizaram aos leitores de língua inglesa os livros clássicos a preços acessíveis. Foi uma cruzada ambiciosa cujo objetivo era levar a literatura ao povo, mas ela só conseguiu fazer uma coisa: a partir de então, todo mundo – e não somente os formandos em Língua e Literatura Inglesa – teve de se sentir culpado por não ter lido os Grandes Livros. Enquanto isso, a educação universal deu aos jovens a oportunidade de associar a literatura ao sofrimento já nos primeiros anos do ginásio. Na época em que entravam na faculdade, eles já sabiam que o romance Irmã Carrie, de Theodore Dreiser, era impenetrável, opaco e tedioso, e que a língua que Shakespeare falava – fosse ela qual fosse – não era, com certeza, o inglês. Maculada por essas associações, a literatura passou a ter a mesma popularidade dos estudos bíblicos. Pouco tempo atrás, as editoras passaram a alimentar os leitores com papinha de nenê (Ulisses para Idiotas – Edição Extra para Imbecis), tentaram meter-lhes medo (1001 Livros para Ler, Senão Você Vai Morrer!!!!) e chegaram às raias do absurdo (Como Proust Pode Mudar a Renda de Alain de Botton). Até as pessoas que não querem ler os Grandes Livros vão ler sobre os Grandes Livros. Na verdade, ler sobre os Grandes Livros é agora um ato de devoção, como se matricular na academia e não frequentá-la ou separar o lixo reciclável antes de ir dar uma volta com seu utilitário leve movido a gasolina. Nisso tudo, só tem uma coisa de errado. A literatura dá prazer. Ela tem de satisfazer as emoções, provocar o intelecto e ser, simplesmente, divertida. Se não for, não há por que se sentir mal de não lê-la. Este livro trata a literatura ocidental como um parque de diversões. É um guia para os diversos brinquedos; sugere quais são apropriados para todas as idades, quais serão considerados insuportavelmente tediosos por todas as idades e quais talvez exijam bastante de você, mas lhe darão em troca uma experiência que você não vai encontrar em nenhum outro lugar. Para os leitores que já ingeriram um bocado generoso dos Grandes Livros, esta obra oferecerá uma perspectiva unificadora, novas ideias e piadas de mau gosto à custa dos autores dos quais você mais gosta e menos gosta. Para o leitor que está abordando a literatura ocidental pela primeira vez (ou pela segunda vez, depois de ter sido escaldado na escola), este livro o ajudará a julgar quais autores realmente vale a pena tentar ler. Atribuí notas de um a dez a todas as obras nos quesitos Importância, Acessibilidade e Diversão. Tentei tornar as notas o mais objetivas possível – o que significa que são avaliações subjetivas, minhas, daquilo que o leitor médio vai sentir. É possível que você tenha lido Joyce numa sentada ou que tenha rido às gargalhadas com A Letra Escarlate. Por favor, não se aborreça ao verificar uma ou outra anomalia. Ao contrário, fique contente de saber que, nesse ponto pelo menos, você não é um leitor médio. Observação: “Diversão” não é o mesmo que “Qualidade”. Paraíso Perdido é reconhecidamente uma obra de gênio, mas é tão divertida quanto ficar trancado dentro de um freezer. No quesito Diversão, tentei incorporar várias fontes possíveis de divertimento, como a graça da poesia ou aquela qualidade da ficção que nos mantém virando as páginas uma após a outra. Porém, tudo isso se reduz à avaliação da qualidade de entretenimento de uma obra – e não a saber se ela é, ou não, uma obra-prima imortal. Neste livro, “literatura ocidental” é aquilo que tradicionalmente se aprende quando se vai estudar literatura na faculdade. Este livro não pretende retificar os desequilíbrios nem redefinir o cânone. Vai se concentrar naquelas obras consideradas importantes nos países de língua inglesa, deixando de lado Büchner, Mickiewicz e todos os escritores albaneses sem pestanejar, ou mesmo sem sequer tê-los conhecido. Esta autora, como quase todas as pessoas, estaria mais contente se a literatura ocidental não fosse tão dominada por escritores brancos do sexo masculino. Mas, como acontece com a maioria das pessoas, não há nada que eu possa fazer para mudar isso, exceto tentar não me incomodar e, depois, ir beber alguma coisa. C’est la vie, e esta, como todos sabem, não é um mar de rosas. Se fosse, somente os homens brancos teriam aproveitado o perfume dessas rosas nos séculos passados, enquanto o resto de nós teria se afogado no mar. Mesmo assim, quando estavam inspirados pelo perfume dessas rosas, esses branquelos escreveram uns livros muito bons!

Description:
Diante dos grandes clássicos da literatura, você sempre se pergunta: Quais são os livros mais importantes? Que autores vale mesmo a pena tentar ler? Posso ler só o resumo de alguns livros? Agora você poderá apreciar sem medo as obras clássicas da literatura. Este livro vai guiá-lo sem sobres
See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.