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História da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul PDF

145 Pages·2004·32.792 MB·Portuguese
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HildPa AD RH ubner FlEor es Histtóorritaa sa IMISTAÇÃO Aleitá no Rio Grande do Sul Livros sobre imigração e colonização alemã Album do sesquicentenário da Imigração Alemã, de vários autores O Anais dos dez Simpósios da Imigração e Colonização Alemã, de vár OS autores D Antigos germanos, de Milton Valente D Arquitetura erudita da Imigração Alemã no RS, de Giinter Weimer D O Canção dos imigrantes [alemães], de Hilda Agnes Hiibner Flores D Cemitério de imigrantes do Vale do Rio Pardo, de Armindo L. Miiller O Cento e setenta e cinco anos da Imigração Alemã, de Telmo L. Miiller D Colônia alemã: 160 anos depois, de Telmo L. Miiller D D Colônia alemã: história e memória, de Telmo L. Miiller O Colônia alemã: imagens do passado, de Telmo L. Muller D Colônias São Leopoldo e Mundo Novo: 1847-1849, de Otávio Augusto Boni Licht (Códice 332 do AHRS) Colonização alemã no Rio Grande do Sul, 2 volumes, de Jean Roche U Colono alemão, de Carlos de Souza Morais U Começo do protestantismo no Brasil, de Armindo L. Miiller D Dois Vizinhos e outros textos [Igreja Evangélica], de Wilhelm Rotermund C D Fanáticos de Jacobina (Os Mucker), de Fidélis Dalcin Barbosa O Feitoria do Linho Cânhamo, de Carlos de Souza Morais D Gleba dos Bispos: colonização no Oeste do Paraná, de Samuel Klauck O História da Imigração Alemã [trilíngiie], de Telmo L. Miiller D História da Imigração Alemã, de Hilda Agnes Hiibner Flores O História de Margaretha, de Angélica Koch D O Igreja e germanidade, de Martin N. Dreher D Imigração e imprensa, de Martin Dreher e outros D Língua alemã em São José do Hortêncio, de Virgínia S. Wallner O Manuel Pereira Brodt, herói da Guerra do Paraguai, de Arlindo Thôn D Memórias de Brummer, org. de Hilda Agnes Hiibner Flores O Memórias de imigrantes alemães, de Giinter Weimer D Memórias de um imigrante anarquista, de Renê Gertz O D Memórias de um imigrante boêmio, de Josef Umann O Mercenários [alemães] do Imperador, de Juvêncio Saldanha Lemos D Mucker: fanáticos ou vítimas, de Antônio M. Galvão e V. G. da Rocha O Povoadores do Rio Grande do Sul: 1857-1863, Códice 234 do AHRS D Primórdios da vida judicial de São Leopoldo, de Carlos H. Hunsche D O Protestantismo em terras gaúchas, de Armindo L. Miiller D Protestantismo no Sul do Brasil, de Carlos H. Hunsche D Representações do discurso teuto-católico e a construção de identidade, de H. R. Kleber da Silva / Isabel C. Arendt O Tempos de incerteza [discriminação alemã], de Sérgio R. Dillemburg O Terra natal, terra nova [alemães e italianos], de vários autores O D Vítimas do bugre, de Matias José Gansweidt Hilda Agnes Hiibner Flores História da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul Lu EDiçõES Porto Alegre 2004 O Hilda Agnes Hiibner Flores 1º edição: 2004 Esta edição é propriedade da Autora. Capa: Antônio Suliani Revisão: da Autora Editoração e composição: Suliani Editografia Ltda. Rua Veríssimo Rosa, 311 90610-280 — Porto Alegre, RS Fone/fax: (51) 3384 8579 E-mail: sulOi vaia-nrsi.ne t F634i Flores, Hilda Agnes Hiibner História da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EST, 2004. 143 p.: il. ISBN: 85-7517-081-3 1. Imigração alemã: Colonização: Rio Grande do Sul. 2. História: Guerra do Paraguai, 1865/1870: Imigrantes alemães: Rio Grande do Sul. 3. História: Revolução Federalista, 1893/1895: Imigrantes ale- mães: Rio Grande do Sul. 4. História: Revolução Farroupilha, 1835/ 1845: Imigrantes alemães: Rio Grande do Sul. 5. Imigração Alemã: Exposição de 1881: Rio Grande do Sul. 6. História: Guerra contra Rosas, 1851/1852: Rio Grande do Sul.: Os Brummer. I. Título CDU: 325.14(43:816.5) Catalogação elaborada pela Biblioteca Pública do Estado EDIÇÕES EST Rua Veríssimo Rosa, 311 90610-280 — Porto Alegre, RS Fone/fax: (51) 3336.1166 E-mail: rovestO via-rs.net www.via-rs.com.br/esteditora Sumário Introdução / 9 ] MOVIMENTOS POPULACIONAIS/11 CAUSAS DA IMIGRAÇÃO / 13 2 Causas externas/ 13 Servidão/ 13 Caça e pesca/ 14 Morgadio/ 14 Explosão demográfica/ 14 Serviço militar/ 14 Sanção da Igreja / 15 Impostos escorchantes / 15 Industrialização/ 15 Precária situação econômica/ 16 Causas internas/ 17 Política do Governo brasileiro/ 177 Ação de particulares / 19 Agentes de imigração/ 19 Ação de parentes já imigrados / 20 A viagem /21] IMIGRAÇÃO NO VALE DOS SINOS: 1824 a 1830/27 Medidas imigratórias / 27 São Leopoldo / 28 Torres / 32 São João das Missões / 33 Regimento dos estrangeiros / 32 Campanha da Cisplatina / 34 Sedição de 1830/35 Guerra dos Farrapos / 36 Questão de terras / 40 4 IMIGRAÇÃO NO VALE DO TAQUARI: 1844 a 1875 / 41 Leis imigratórias / 4] A retaguarda / 42 Picada Café / 43 Novas Colônias / 44 Santa Cruz (do Sul) / 44 Agudo / 47 Nova Petrópolis / 47 São Lourenço (do Sul) / 48 Taquara / 49 Lajeado / 50 Santa Clara (do Sul) / 50 Estrela / 51 Nossa Senhora da Soledade / 52 Colonização em outras províncias / 52 Os Brummer / 53 A Guerra do Paraguai / 56 Imigração americana / 57 Os Mucker / 59 5 IMIGRAÇÃO NO PLANALTO: 1875 a 1889/61 Diversidade étnica / 61 Colônias italianas / 62 A exposição de 1881 / 63 6 IMIGRAÇÃO NO ALTO URUGUAI: 1890 a 1914/67 Características imigratórias da República / 67 Colônias do Alto Uruguai / 69 Iju/ í69 Guarani das Missões / 69 Erechim /71 Panambi / 70 Não-Me-Toque / 72 Outras Colônias / 72 Revolução de 1893/73 I Guerra Mundial / 75 7 PÓS IGUERRA MUNDIAL / 77 Leis imigratórias / 77 Assentamentos e desdobramentos / 79 Santa Rosa / 779 Enxamagem / 82 Campanha de Nacionalização / 84 II Guerra Mundial / 87 PROCESSO SOCIOECONÔMICO / 91 Agricultura / 9] Cooperativismo / 93 Indústria e Comércio / 95 A venda /97 O caixeiro viajante / 99 Navegação/ 100 Ferrovias/ 101 As estradas/ 102 PROCESSO CULTURAL / 105 Igreja/ 105 Ensino/ 111 Imprensa/ 116 Associações/ 119 10 LEGADO/ 123 Habitação/ 124 Arquitetura/ 125 Artes/ 126 Museus/ 127 Literatura/ 128 Indústria/ 129 Associações/ 130 Festas/ 131] Culinária/ 133 Namoro e casamento / 134 Papel feminino/ 136 REFERÊNCIAS / 139 Mapa das regiões de imigração no Rio Grande do Sul. Introdução (Sm minhas andanças por comunidades do interior do Estado, deparei com um generalizado desconhecimento do que foi a imigração no seu pro- cesso histórico, desde a transmutação da pátria de origem para o Brasil às etapas de assentamento, adaptação, construção de um novo lar e inserção na vida produtiva da nova pátria. Há alguma luz acerca do que ocorre na localidade onde as pessoas vi- vem — muitas vezes não documentado, principalmente em se tratando de municípios novos — mas há lacuna no conhecimento do todo, no que reporta à origem dos imigrantes, seus anseios, dificuldades e conquistas, etapas vencidas, crenças e desânimos, labuta na lavoura e no artesanato, no comér- cio e na indústria dos centros urbanos, na construção de uma nova identida- de, nas realizações materiais e culturais, formando valioso legado para os pósteros, Cabe lembrar que a imigração alemã do século XIX não foi a primeira presença germânica no Brasil. Oberacker arrola dezenas de nomes que, iso- ladamente, deram sua contribuição para o Brasil desde o século XVI, parti- cipando em expedições costeiras, na administração de terras e na abertura de estradas, como o fez Erasmo Schetz em São Paulo, em 1553. O mais conhecido dentre esses pioneiros é o artilheiro Hans Staden (1525-1576), que incursionou pelo interior e acabou prisioneiro dos tupis por dois anos, do que resultou valioso depoimento, hoje traduzido em deze- nas de línguas. Maurício de Nassau (1604-1679), da nobreza alemã, admi- nistrou a Colônia Holandesa em Pernambuco. Trouxe técnicos e intelec- tuais, geriu prosperidade, mas nada deixou quando de sua expulsão. Importante foi a ação dos missionários jesuítas. Na Amazônia houve pregadores e educadores, o gramático Bettendorf, o cartógrafo Aluísio Pfeil e o escultor sacro Hans Treyer (1668-1737). Nas Missões no Sul do Brasil muito deve-se ao escritor tirolês Pe. Antônio Sepp (1655-1735) e ao Pe. Martinho Schmid que ergueu igrejas barrocas, ensinou tecelagem, pintura e escultura aos indígenas e fundiu sinos para as Missões. João Henrique Bôhm (1708-1783), militar conceituado, foi o reforma- dor de nosso exército. História da imigração alemã no RS 9 O presente trabalho, ao ensejo dos 180 anos de imigração alemã no Rio Grande do Sul, pretende abordar, prioritariamente, a Imigração alemã ocor- rida neste Estado — com início no ano de 1824 e que perdurou até as primei- ras décadas do século XX. O que se prioriza abordar é o processo imigratório-colonizador, em suas implicações com o meio ambiente, sua labuta material e a cultura aqui cons- truída — de uma maneira bastante genuína porque, isolados por décadas da comunidade lusa e “esquecidos” pelo governo, os imi grantes e descendentes tornaram-se fautores de um sistema de vida próprio, nos aspectos pertinen- tes a religião, escola, ao tipo de trabalho, de convivência, de recreação, no modo de constituir família, associações e comunidades. Enfocamos o imigrante desde a Europa, onde múltiplas causas con- correram na sua decisão de emigrar. A difícil despedida da pátria e as in- certezas da viagem. A chegada ao Brasil. Finalmente o lote rural, no meio da selva, onde o improvisado colono devia construir um novo lar. Para entender o processo imigratório, é preciso considerar as diferen- tes épocas de chegada dos imigrantes e as condições peculiares de cada local de assentamento: o vale dos Sinos, onde imigrantes renanos povoa- ram a Colônia de São Leopoldo (1824-1830); o vale do Taquari, povoado por alemães e descendentes dos primeiros colonos (1844-1875); a con- quista do Planalto, quando a presença do imigrante italiano superou a do alemão (1875-1889); a ocupação do Alto Uruguai, com imigrantes e mi- grantes de várias nacionalidades; os assentamentos na República, até a 1 Guerra Mundial (1890-1914); e, finalmente, o período pós I Guerra Mun- dial, com a imigração superada pela mi gração interna, e a busca de espaço além fronteiras. Cada fase apresenta características locais, dentro da polí- tica imigratória oficial e dos recursos disponíveis em cada momento e ca- da região. O aspecto religioso desde logo veio quebrar o monobloco do catolicis- mo oficial até então dominante. A escola foi encarada como obrigação dos pais, fato que o governo aceitou pacificamente. O isolamento geográfico e cultural estruturou comunidades teutas com características distintas da rea- lidade lusa. Surgiram associações religiosas, de lazer, econômicas. Vivendo segregado, houve oportunidade de formar o sentimento conhe- cido por germanidade, que delineou a comunidade teuta em suas expressões materiais e espirituais, de modo a estruturar um legado típico que hoje enri- quece o leque sociocultural do país. Hilda Agnes Hiibner Flores Porto Alegre, maio de 2004. 10 — Hilda Agnes Hiúbner Flores

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