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História da Filosofia - Volume 1 - Filosofia pagã antiga PDF

403 Pages·2003·29.59 MB·portuguese
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G. Reale - D. Antiseri DA FILOSOFIA 1 Filosofia pagii antiga PAULUS Dados lnternacionaisd e Cataloga~Bon a PublicagBo (CIP) (CBmara Brasileira do Livro. SP, Brasil) Reale, Giovanni Histbria da filosofia : filosofia page antiga, v. 1 l Giovanni Reale. Dario Antiseri ; [traduteo Ivo Storniolo]. - SBo Paulo : Paulus. 2003. Titulo original: Storia della filosofia. Bibliografia. ISBN 978-85-349-1970-8 1. Filosofia - Histbria I. Antiseri, Dario. II. Titulo. Ill. Titulo: Filosofia pagi antiga. 02-1 78 CDD-109 Indices para cattilogo sistemtitico: 1. Filosofia : Histdria 109 Titulo original Storia della filosofia - Volume I: Filosofia antico-pagana O Editrice LA SCUOLA, Brescia, Italia, 1997 ISBN 88-350-9271- X TraduqZio Ivo Storniolo Revisso Zolferino Tonon lmpressi30 e acabamento PAULUS 0 PAULUS - 2003 Rua Francisco Cruz, 229.04.1 17-091 Sao Paulo (Brasil) Fax (11 ) 5579-362.7 Tel, (11 ) 5084-3066 www.paulus.com.br [email protected] ISBN 978-85-349-19 70-8 Existem teorias, argumentaq6es e dispu- tas filosoficas pelo fa to de existiremqr o blemas A historia da filosofia e a historia f ilosoficos. Assim como na pesquisa cientifica dos problemas filosoficos, das teorias filo- ideias e teorias cientificas sdo respostas a soficas e das argumenta~besfi losoficas. l problemas cientificos, da mesma forma, a historia das disputas entre fildsofos e dos analogicamente, na pesquisa filosofica as erros dos filtsofos. l sempre a historia de teorias filosoficas sao tentativas de soluqdo novas tenta tivas de versar sobre quest6es dos problemas filosoficos. inevitaveis, na esperanqa de conhecer 0s problemas filosoficos, portanto, sempre melhor a nos mesmos e de en- existem, sdo inevitaveis e irreprimiveis; contrar orientaqdes para nossa vida e envolvem cada homem particular que motiva@es menos frageis para nossas ndo renuncie a pensar: A maioria desses escolhas. problemas ndo deixa em paz: Deus existe, A historia da filosofia ocidental e ou existiriamos apenas nos, perdidos neste a historia das ideias que in-formaram, imenso universo? 0 mundo e um cosmo ou ou seja, que deram forma a historia do um caos? A historia humana tem sentido? Ocidente. urn patrimdnio para ndo ser E se tem, qual e? Ou, entdo, tudo - a glo- dissipado, uma riqueza que ndo se deve ria e a miseria, as grandes conquistas e os perder. E exatamente para tal fim os pro- so frimen tos inocen tes, vitimas e carnifices blemas, as teorias, as argumentaq6es e - tudo acabara no absurdo, desprovido as disputas filosoficas sao analiticamente de qualquer sentido? E o homem: e livre explicados, expostos com a maior clareza e responsavel ou e um simples fragment0 possivel. insignificante do universo, determinado em suas aq6es por rigidas leis naturais? A ciencia pode nos dar certezas? 0 que e a verdade? Quais sdo as relaq6es entre razao Uma explicaqdo que pretenda ser cientifica e fe religiosa? Quando podemos clara e detalhada, a mais compreensivel na dizer que um Estado e democratico? E medida do possivel, e que ao mesmo tempo 7u ais sdo os fundamentos da democracia? ofereqa explicaq6es exaustivas comporta, possivel obter uma justificaqao racional todavia, um "efeito perverso", pelo fato dos valores mais elevados? E quando e que de que pode ndo raramente constituir um somos racionais? obstaculo a "memorizaqdo" do complexo Eis, portanto, alguns dos problemas pensamento dos filisofos. filosoficos de fundo, que dizem respeito Esta e a razdo pela qual os autores as escolhas e ao destino de todo homem, pensaram, seguindo o paradigma classico e com os quais se aventuraram as mentes do ljeb e rweg, antepor a exposiqdo analitica mais elevadas da humanidade, deixando- dos problemas e das ideias dos diferentes nos como heranqa um verdadeiro patri- fil6sofos uma sintese de tais problemas e mdnio de ideias, que constitui a identida- ideias, concebida como instrumento dida- de e a grande riqueza do Ocidente. tico e auxiliar para a memorizaqao. * * * Ao executar este complexo traqado, Afirmou-se com justeza que, em linha os autores se inspiraram em cinones psico- geral, um grande filosofo e o genie de uma pedagogicos precisos, a fim de agilizar a grande ideia: Platdo e o mundo das ideias, memorizacdo das ideias filosoficas, que sdo Aristoteles e o conceit0 de Ser; Plotino e a as mais dificeis de assimilar: seguiram o concepqdo do Uno, Agostinho e a "tercei- metodo da repetiqdo de alguns conceitos- ra navegaqdo" sobre o lenho da cruz, Des- chave, assim como em circulos cada vez cartes e o "cogito", Leibniz e as "mbnadas", mais amplos, que vdo justamente da sinte- Kant e o transcendental, Hegel e a dialetica, se a analise e aos textos. Tais repetiqGes, Marx e a alienaqdo do trabalho, Kierke- repetidas e amplificadas de mod0 oportu- gaard e o "singular", Bergson e a "dura- no, ajudam, de mod0 extremamente efi- qdo", Wittgenstein e os "jogos de lingua- caz, a fixar na atenqdo e na memoria os gem", Popper e a "falsificabilidade" das nexos fundantes e as estruturas que sus- teorias cientificas, e assim por diante. tentam o pensamen to ocidental. Pois bem, os dois autores desta obra propdem um lexico filosofico, um diciona- rio dos conceitos fundamentais dos diver- Buscou-se tambem oferecer ao jovem, sos filosofos, apresentados de maneira di- atualmente educado para o pensamento datica totalmente nova. Se as sinteses visual, tabelas que representam sinotica- iniciais sdo o instrumento didatico da me- mente mapas conceituais. moriza~zo,o lexico foi idealizado e cons- Alem disso, julgou-se oportuno enri- truido como instrumento da conceitualiza- quecer o texto com vasta e seleta serie de ~aoe;, juntos, uma especie de chave que imagens, que apresentam, alem do rosto permita entrar nos escritos dos filosofos e dos filosofos, textos e momentos tipicos da deles apresentar interpretaqdes que encon- discussdo filosofica. trem pontos de apoio mais solidos nos pro- * * * prios textos. Apresentamos, portanto, um texto ci- entifica e didaticamente construido, com Sin teses, analises, lexico ligam-se, a intenqdo de oferecer instrumentos ade- portanto, a ampla e meditada escolha dos quados para introduzir nossos jovens a textos, pois os dois autores da presente olhar para a historia dos problemas e das obra estdo profundamente convencidos ideias filosoficas como para a historia gran- do fato de que a compreensdo de um fi- de, fascinante e dificil dos esforqos intelec- Iosofo se alanqa de mod0 adequado ndo tuais que os mais elevados intelectos do so recebendo aquilo que o autor diz, mas Ocidente nos deixaram como dom, mas lanqando sondas intelectuais tambem nos tambem como empenho. modos e nos jargdes especificos dos tex- tos filosoficos. lndice de nomes, XV 11; 1.3. 0 mitodo da filosofia, 11; 1.4. 0 Indice de conceitos fundamentais, XIX escopo da filosofia, 12; 1.5. Conclus6es so- bre o conceito grego de filosofia, 12; 2. A filosofia como necessidade primiria do es- Primeira parte pirito humano, 12; 3. As fases e os periodos da historia da filosofia antiga, 13. AS ORIGENS GREGAS DO PENSAMENTO Segunda parte OCIDENTAL A FUNDACAO DO PENSAMENTO Capitulo primeiro FILOSOFICO Ghese, natureza e desenvolvimento da filosofia antiga 3 Capitulo segundo I. GEnese da filosofia 0 s "Naturalistas" entre os gregos 3 ou filosofos da "physis" 17 1. A filosofia como criaqiio do ghio helt- nico, 3; 2. A impossibilidade de derivaqiio I. 0 sp rimeiros J6nios da filosofia do Oriente, 4; 3. 0s conheci- e a quest50 do "principio" mentos cientificos egipcios e caldeus e a transformaqiio operada pelos gregos, 5. de todas as coisas 17 1. Tales de Mileto, 18; 2. Anaximandro de 11. As formas da vida grega Mileto, 19; 3. Anaximenes de Mileto, 21. que prepararam o nascimento da filosofia 6 11. Hergclito de ~feso 22 1. 0s poemas homiricos e os poetas gn6- 1. 0 "obscuro" Hericlito, 22; 2. A doutri- micos, 6; 2. A religiHo publica e os mist&- na do "tudo escorre", 23; 3. A doutrina da rios orficos, 7; 2.1. As duas formas da reli- "harmonia dos contririos", 23; 4. Identifi- giHo grega, 7; 2.2. Alguns traqos essenciais caqiio do "principio" com o fogo e com a da religiso publica, 8; 2.3.0 Orfismo e suas intelighcia, 23; 5. Natureza da alma e des- crenqas essenciais, 8; 2.4. Falta de dogmas tino do homem, 24. e de seus guardi6es na religiiio grega, 9; 3. As condiq6es sociopolitico-econ6micas que 111.0s Pitagoricos e o numero favoreceram o surgir da filosofia, 10. como "principio" 2 5 1. Pitigoras e os "assim chamados Pitago- 111. Conceito e objetivo ricos", 25; 2.0s numeros como "principio", da filosofia antiga 11 26; 3.0s elementos dos quais derivam os nhne- 1. As conotaq6es essenciais da filosofia an- ros, 27; 4. Passagem do numero is coisas e fun- tiga, 11; 1. l.A filosofia como "amor de sa- damenta~iiod o conceito de cosmo, 28; 5. Pi- bedoria", 11; 1.2. 0 conteiido da filosofia, tagoras, o Orfismo e a "vida pitagorica", 29. IV. Xenofanes de Colofon 30 retomada da doutrina da reencamago, 56; 16. Simbolos e preceitos morais e religiosos, 56; 1. Xenofanes nio foi o fundador da Escola Xenofanes: 17. Deus e o diuino, 57; "18. A de Eliia, 30; 2. Critica h concepqiio tradicio- critica da concep~iioa ntropomdrfica dos deu- nal dos deuses, 30; 3. Terra e igua como ses, 57; Parmfnides: 19.0p rotmio do Poema principios, 3 1. sobre a natureza, 58; 20. A primeira parte do V. 0 s E leatas poema: a via da verdade, 59; Zen20 de Eliia: e a descoberta do ser 32 21. As demonstra@es por absurdo das teses do Eleatismo, 61; Melisso: 22. 0sp rincipais 1. Parmfnides e seu poema sobre o ser, 33; fragmentos da obra Sobre a natureza ou sobre 1. l.A primeira via, 33; 1.2. A segunda via, o sel; 61; Ernpiidocles: 23.0 sere os fenhenos, 35; 1.3. A terceira via, 35; 2.Zenio e o nas- 63; Anaxigoras: 24. A tentativa de superar o cimento da dialitica, 36; 2.1.Zenio e a de- Eleatismo com a teoria das "homeomerias", fesa dialitica de Parmfnides, 36; 2.2.0s ar- 65; 25. A concepgo da Inteligincia cdsmica, gumentos de Zenio contra o movimento, 65; 26. A Inteligihcia cdsmica, causa das coi- 36; 2.3. 0s argumentos de Zenio contra a sas, Gos e mantkm se permanecermos no pla- multiplicidade, 36; 3. Melisso de Samos e a no fisico, 66; Leucipo e Dem6crito: 27. As liga- sistematizaqiio do Eleatismo, 37. Goes entre o Atomismo e o Eleatismo, 68; 28. A e'tica de Demdcrito, 68; 29. Alguns pensa- VI. 0 s fisicos Pluralistas mentos sobre a felicidade e sobre a virtude, 69. e os fisicos Ecliticos 39 1. EmpCdocles e as quatro "raizes", 40; 1.1. Terceira parte As "raizes dq todas as coisas", 40; 1.2. A Amizade e o Odio como forqas motrizes, sua A DESCOBERTA din8mica e seus efeitos, 41; 1.3. 0sp roces- sos cognoscitivos, 41; 1.4. 0s destinos do DO HOMEM homem, 42; 2. Anaxagoras de Claz6menas: a descoberta das "homeomerias" e da Inte- ligcncia ordenadora, 42; 2. l. A doutrina das Capitulo terceiro "sementes" ou "homeomerias", 42; 2.2. A doutrina da Inteligfncia cosmica, 43; 3. A Sofistica e o deslocamento Leucipo, Dem6crito e o atomismo, 44; 3.1. do eixo da pesquisa filosofica A doutrina dos atomos, 44; 3.2. Caracteris- do cosmo para o homem 73 ticas especificas dos itomos, 44; 3.3.0 mo- vimento dos itomos, a gfnese dos mundos e o mecanicismo, 45; 3.4. Ideias gnosio- I. Origens, natureza e finalidade 16gicas e morais, 46; 4. A involuqiio em sen- do movimento sofista 73 tido eclitico dos ultimos fisicos e a volta ao 1. Significado do termo "Sofista", 73; 2. monismo, 46; 4.1. Diogenes de ApolGnia, 46; 4.2. Arquelau de Atenas, 46. Deslocamento do interesse da natureza para o homem, 73; 3. Mudanqas sociopoliticas MAPACO NCEITUAL - 0 sN aturalistas, 48. que favoreceram o nascimento da Sofistica, 74; 4. Posiq6es assumidas pelos Sofistas e TEXTO- TSa les: 1. 0 inicio do pensar filosdfi- suas avaliaq6es opostas, 75; 5. 0s diversos co, 49; 2. Tudo e' vivo e tudo esta cheio de deu- grupos de Sofistas, 75. ses, 49; Anaximandro: 3. 0 "in-finito" como princqio, 50; 4. Como as coisas derivam do 11. 0 s m estres: Protagoras, princzhio, 50; Anaximenes: 5. 0 principio e' o Gbrgias, Pr6dico 76 ar, 51; 6. Como do ar derivam as coisas, 51; Heraclito: 7. "Tudo escorre" (panta rhei), 52; 1. Protiigoras: "o homem C a medida de to- 8.0d esenvolvimento da doutrina heraclitiana, das as coisas", 77; 2.0s raciocinios opostos 52; 9. A harmonia dos opostos segundo a qua1 e o tornar mais forte o argument0 mais fra- o devir se desenvolve, 52; 10. 0 fogo-inteli- co, 77; 3. 0 utilitarismo de Protiigoras, 77; gincia, principio supremo de todm as cod,5 3; 4. Gorgias: o niilismo, 78; 5. A nova doutri- 11. Recepgo e desenvolvimentosd e pensamen- na da "retorica", 78; 6. A doutrina gorgiana tos drficos em Herhclito, 53; 0s Pitagoricos: da arte, 79; 7. Pr6dico e a sinonimia, 79. 12.0s numeros e os e h t o sd os ~meroSs o 0s prbzc$ios de todm as coisas, 54; 13.0sp rzprzmi- 111. Eristicos e Sofistas-politicos- 80 pios dos numeros, 55; 14.0 cosmo, 55; 15. A 1.0sE risticos, 80; 2.0s Sofistas-politicos,8 0. IV. A corrente naturalists cado da morte, 115; 4. A mensagem e a mis- da Sofistica 8 1 siio de Sdcrates, 11 8. 1. Hipias de ~lida8, 1; 2. Antifonte, 81. Capitulo quinto V. Conclus6es sobre a Sofistica - 82 0 nascimento da medicina 1. 0 contributo da Sofistica, 82. como saber cientifico autbnomo - 121 MAPAC ONCEITUAL - 0 s Sofistas: 0 homem e sua virtude, 83. I. Como nasceram o mCdico TEXTO- PSr otagoras: 1.0p rincipio prota- e a medicina 121 gdrico do homem como "medida de todas 1. Dos mCdicos sacerdotes de Esculapio aos as coisas", 84; 2. A imagem de Prota'goras midicos "leigos", 121; 2. Ghese da medi- como Sofista, 84; 3. 0g rande discurso de cina cientifica, 121. Protagoras sobre as origens do homem e da arte politica no dia'logo hombnimo de 11. Hipocrates Platiio, 86; Gorgias: 4. 0 niilismo, 88; 5. e o "Corpus Hippocraticum " 123 A arte da retdrica como sumo poder do ho- 1. Hipocrates, fundador da ciencia midica, mem, 90. 123; 2. 0 "ma1 sagrado" e a reduq20 de to- dos os fen8menos m6rbidos a mesma dimen- s50, 124; 3. A descoberta da correspondCn- Capitulo quarto cia estrutural entre as doenqas, o cariter do Socrates e os Socraticos menores - 91 homem e o ambiente, 125; 4. 0 manifesto da medicina hipocratica: "A medicina anti- I. Socrates e a fundaqio ga", 125; 5. 0 "Juramento de Hipocrates", da filosofia moral ocidental - 91 126; 6. 0 tratado "Sobre a natureza do ho- 1. A vida de Socrates e a quest50 socratica (o mem" e a doutrina dos quatro humores, 127. problema das fontes), 93; 2. A descoberta da essencia do homem (o homem C a sua "psy- Quarta parte chi"), 94; 3.0 novo significado de "virtude" e o novo quadro dos valores, 95; 4.0s para- doxos da Ctica socritica, 95; 5. A descoberta socritica do conceito de liberdade, 96; 6.0 novo conceito de felicidade, 97; 7. A revolu- q2o da "n2o-viol2nciav, 98; 8. A teologia Capitulo sexto socratica, 98; 9. 0 "daimonion" socrhtico, Plat50 e a Academia antiga 131 100; 10. 0 mitodo dialktico de Socrates e sua finalidade, 100; 11. 0 "nHo saber" so- I. A quest50 platbnica 131 critico, 101; 12. A ironia socritica, 101; 13. 1. Vida e obras de Plat50,132; 2. A quest20 A "refutag20n e a "mai6utican socriticas, da autenticidade e da cronologia dos escri- 102; 14. Socrates e a fundaqio da logics, 103; tos, 134; 3. 0 se scritos e as "doutrinas n5o 15. Conclus6es sobre Socrates, 103. escritas" e suas relagGes, 135; 4. 0s dido- 11. 0 s Socriticos menores 105 gos plat6nicos e Socrates como personagem - dos diilogos, 135; 5. Recuperag50 e novo 1. 0 circulo dos Socraticos, 105; 2. Antis- significado do "mito" em Platso, 136. tenes e o preludio do Cinismo, 105; 3. Aristipo e a Escola Cirenaica, 106; 4. Euclides e a 11. A fundaq5o da metafisica 137 Escola de MCgara, 106; 5. FCdon e a Escola de Elida, 107; 6. Conclus6es sobre os Socri- 1. A "segunda navegaqiio", ou a descoberta ticos menores, 107. da metafisica, 138; 1.1. 0 significado me- tafisico da "segunda navegaq20m,1 38; 1.2. MAPAC ONCEITUAL - Socrates: 0 homem e Dois exemplos esclarecedores apresentados sua alma, 108; A cura da alma, 108. por Platgo, 138; 1.3. 0 ganho dos dois pla- TEXTOS- Socrates: 1. 0 "niio saber" de nos do ser, 139; 2.0H iperuriinio ou o mun- Sdcrates, o responso do ora'culo de Delfos e do das Idtias, 139; 3. A estrutura do mun- seu significado, 109; 2. 0 me'todo de Sdcra- do ideal, 141; 3.1. A hierarquia das IdCias: tes: ironia-refuta~iioe mai8utica, 113; 3. A no vCrtice, a IdCia do Bem, 141; 3.2. A dou- conclusiio da Apologia de Socrates: o signifi- trina dos Principios primeiros e supremos: Jndice geral Uno (= Bem) e Diade indefinida, 142; 3.3. 4. Grandes mitos e imagens emblematicas 0se ntes matemiiticos, 143; 4.0 cosmo sen- que exprimem os conceitos fundamentais da sivel, 143; 4.1. 0sP rincipios dos quais nas- filosofia de Platiio, 177; 5. Platiio, descobri- ce o mundo sensivel, 143; 4.2. A doutrina dor da hermen&tica, 180. do Demiurgo, 144; 4.3. A alma do mundo, 144; 4.4. 0 tempo e o cosmo, 144. Quinta parte MAPACO NCEITUAL - Metafisica, 145; 0s ni- ueis da realidade, 145. ARISTOTELES 111.0 conhecimento, a dialitica, a arte e o "amor plat6nico"- 146 Capitulo sitimo 1. A anamnese, raiz do conhecimento, 146; r Aristoteles e o Peripato 187 2.0s graus do conhecimento: a opini3o e a citncia, 148; 3. A dialitica, 149; 4. A arte I. A "quest50 a r i s t o t k l i c a " 187 como distanciamento do verdadeiro, 149; 1. A vida de Aristbteles, 187; 2. 0se scritos 5.0 "amor plat6nicon como caminho albgi- de Aristbteles, 189; 3. A quest50 da evolu- co para o absoluto, 150. q5o dos escritos e da reconstru@o do pen- IV. A concepqso do h o m e m 1 52 samento de Aristoteles, 190; 4. 0 relacio- namento entre Plat50 e Aristoteles, 191. 1. Concepq5o dualista do homem, 152; 2.0s paradoxes da "fuga do corpo" e da "fuga 11. A metafisica 193 do mundo" e seu significado, 152; 3. A pu- 1. Definiq3o da metafisica, 195; 2. As qua- rificaqso da alma como conhecimento e a tro causas, 196; 3. 0 ser e seus significa- dialitica como conversiio, 153; 4. A imor- dos, 197; 4. A problemiitica a respeito da talidade da alma, 153; 5. A metempsicose e substiincia, 198; 5. A subst$ncia, o ato, a os destinos da alma depois da morte, 154; pottncia, 200; 6. A substiincia supra-sen- 6. 0 mito de Er e seu significado, 155; 7. 0 sivel, 200; 7. Problemas a respeito da subs- mito do "carro alado", 156; 8. Conclusdes tiincia supra-sensivel, 202; 7.1. Natureza sobre a escatologia platbnica, 157. da substiincia supra-sensivel, 202; 7.2. 0 V. 0 Estado ideal Motor Imovel e as cinqiienta e cinco In- teligtncias a ele hierarquicamente subor- e suas formas hist6ricas -1 58 dinadas, 202; 7.3. As relaqdes entre Deus 1. A "Repiiblica" platbnica, 158; 1.1. Fi- e mundo, 203; 8. Relaqdes entre Plat30 e losofia e politics, 158; 1.2. Por que nasce Aristoteles a respeito do supra-sensivel, um Estado e as trts classes que o constituem, 203. 159; 1.3. As trts partes da alma, seus ne- MPA xos com as trts classes, e as virtudes car- CONCEITUAL - AS defini~iiesd a meta- fisica, 205. deais, 159; 1.4. Como se educam as trts classes de cidadiios, 161; 2. 0 "Politico" e 111. A fisica e a m a t e m a t i c a 206 as "Leis", 162. 1. Caracteristicas da fisica aristotklica, 207; VI. Conclus6es sobre Platso - 163 2. Teoria do movimento, 207; 3. 0 espaqo, 1. 0 "mito da caverna", 163; 2. 0sq uatro o tempo, o infinito, 208; 4.0 Cter ou "quin- significados do mito da caverna, 163. tesstncia" e a divisiio do mundo fisico em mundo sublunar e mundo celeste, 209; 5. VII. A Academia plathnica Matematica e natureza de seus objetos, 210. e os sucessores de P l a t 5 0 1 65 MAPACO NCXTUAL -A fisica e o movimento, 2 11 . 1. Finalidade da Academia, 165; 2. Espeu- sipo, 166; 3. Xenbcrates, 166; 4. Pblemon, IV. A psicologia 212 Crates e Crantor, 166. 1. A alma e sua tripartiqzo, 213; 2. A alma MAPACO NCEITUAL - Natureza e fun@o da vegetativa e suas fun~des,2 13; 3. A alma alma humana, 167. sensitiva, o conhecimento sensivel, a apeti- TEXTO-S P lat3o: 1. Rela@o entre escrita e @o e o movimento, 213; 4. A alma intelec- tiva e o conhecimento racional, 214. oralidade, 168; 2. A descoberta do mundo inteligiuel e metassensiuel, 172; 3. 0 ue'rtice MAPAC ONCEITUAL - AS faculdades da alma, do mundo inteligiuel: a Ide'ia do Bem, 174; 216. V. As ciincias praticas: tas entre Gregos e Barbaros, 252; 5. Da a Ctica e a politica 217 cultura "helihica" h cultura "helenistica", 252. 1. 0 fim supremo do homem, ou seja, a fe- licidade, 218; 2. As virtudes Cticas como "meio justo" ou "meio-termo entre os ex- Capitulo nono tremos", 219; 3. As virtudes dianiticas e a 0 florescimento do Cinismo felicidade perfeita, 220; 4. Alus6es sobre a em era helenistica 253 psicologia do ato moral, 221; 5. A Cidade e o cidadiio, 221; 6. 0 Estado e suas formas, I. Diogenes de Sinope 253 222; 7. 0 Estado ideal, 223. 1. A radicalizagiio do Cinismo, 253; 2. 0 MAPACO NCEITUAL - A dtica, 224. mod0 de viver do Cinico, 254; 3. Liberdade V1.A logica, a retbrica de palavra e de vida, exercicio e fadiga, 254; 4. Desprezo do prazer e autarquia, 255; 5. 0 e a poCtica 225 "Cinico" e o "ciio", 255. 1. A 16gica ou "analitica", 226; 2. As cate- gorias ou "predicamentos", 227; 3. A defi- 11. Crates e outros Cinicos niqiio, 228; 4. 0s juizos e as proposigdes, da era helenistica 256 228; 5.0 silogismo em geral e sua estrutura, 1. Outras figuras significativas do Cinismo 229; 6. 0 silogismo cientifico ou "demons- helenistico, 256. tragiio", 229; 7. 0 conhecimento imediato: indugiio e intuigiio, 230; 8.0s principios da TEXTO-S D i6genes: 1. 0 sc omportamentos demonstragiio e o principio de niio-contra- de Didgenes e seu significado emblema'tico, digiio, 230; 9. 0 silogismo dialitico e o silo- 257; 2. Exalta~iiod o exercicio e da fadiga, gismo eristico, 231; 10. A retorica, 231; 11. A 257; 3. Didgenes em confront0 com Alexan- poetica, 232. dre Magno, 258; 4. Didgenes e o simbolo do "ciio", 258. VII. A ripida decadincia do Peripato depois da morte Capitulo dicimo de Aristoteles 233 Epicuro e a fundaqio 1. 0 Peripato depois de Aristoteles, 233. do "Jardim" 259 MAPACO NCEITUAL - Quadro recapitulativo sobre a ldgica, 235. I. 0 "Jardim" de Epicuro T~cro-sA ristoteles: 1. A metafbia m oco nhe- e suas novas finalidades -2 59 chat0t e6rico no mdis alto grau, 236; 2. Exist&- 1. 0sE picuristas e a paz do espirito, 259. cia e nutureza de Deus, 237; 3. A alma, 238; 4. A &a, 240; 5. A politica, 243; 6. A podia, 244. 11. 0 "c2non" epicurista 261 1. As sensag6es na origem do conhecimen- Sexta parte to, 261; 2. As prolepses como representa- qdes mentais, 261; 3.0s sentimentos de dor AS ESCOLAS e de prazer, 262; 4. Evidhcia e opiniiio, FILOSOFICAS 262; 5. Limites e aporias do chon epicu- rista, 262. DA ERA HELENISTICA 111. A fisica epicurista 263 1. Escopo e raizes da fisica epicurista, 263; Capitulo oitavo 2.0s fundamentos da fisica epicurista, 264; 3. Diferenqas entre o Atomismo de Epicuro A passagem da era classica e o de Democrito, 264; 4. A teoria da "decli- para a era helenistica 249 nagiio" dos itomos, 265; 5. A infinidade dos mundos, 266; 6. A alma e os deuses e sua de- 1. As conseqiihcias espirituais da revolu- rivaqiio dos atomos, 266. giio operada por Alexandre Magno, 249; 2. Difusiio do ideal cosmopolita, 250; MAPACO NCEITUAL - Epicuro: A ldgica ou 3. A descoberta do individuo, 251; 4. 0 "c&zon", 267; A fisica: a primeira forma de desmonoramento dos preconceitos racis- materialismo, 267. IV. A itica epicurista 268 Capitulo dicimo segundo 1. 0 hedonism0 epicurista, 269; 2. 0 s di- 0 Ceticismo e o Ecletismo 301 versos tipos de prazeres, 270; 3. 0 ma1 e a morte na otica epicurista, 270. I. A posiqiio de Pirro de ~ l i d 3a01 MAPAC ONCEITUAL - Epicuro: A e'tica, 271. 1. A figura de Pirro, 301; 2. 0s fundamen- tos da mensagem de Pirro, 302; 3. Todas as 4. Desvalorizaqiio epicurista da vida politi- coisas siio sem diferenga, 302; 4. 0 perma- ca, 272; 5. Exaltaqiio epicurista da amiza- necer sem opini6es e indiferentes, 303; 5. de, 272; 6. 0 quadrifarmaco e o ideal do A "afasia" e a falta de perturbaqGes, 303; 6. sibio, 272; 7. Destino do Epicurismo e Lu- Timon de Fliunte e os seguidores de Pirro, cricio, 273. 304. TEXTO-S E picuro: 1. A filosofia como arte do MAPAC ONCEITLJAL - 0 Ceticismo de Pirro, viver, 274; Lucricio: 2. 0 De rerum natura, 304. 276. 11. 0 Ceticismo e o Ecletismo na Academia plat6nica -3 05 Capitulo dkcimo primeiro 1. A Academia citica de Arcesilau, 305; 2.0 0 Estoicismo 279 Ceticismo acadimico de Carniades, 306; 3. I. GEnese e desenvolvimentos Filon de Larissa, 306; 4. A consolidaqiio do Ecletismo com Antioco de Ascalon, 307; 5. da Estoi 2 79 A posigiio de Cicero, 307. 1. Do "Jardim" a "Estoa", 279. MAPACO NCEITUAL - 0 Ceticismo depois de 11. A 16gica da antiga Estoi -2 81 Pirro, 308. 1. A "representaqiio cataliptica", 281; 2. As TEXTO-S Pirro: 1. 0 ceticismo pirroniano "prolepses", 281. como caminho para a felicidade, 309. Capitulo dkimo terceiro 111. A fisica da antiga Estoi - 0 s d esenvolvimentos 1. 0 materialism0 monista dos Estbicos, e as conquistas da ciincia 284; 2. A doutrina das razi5es seminais, na era helenistica 311 285; 3. 0 panteismo estoico, 285; 4. Fi- nalismo e Providincia segundo os Est6i- I. 0 "Museu" e a "Biblioteca" - 3 11 COS, 286; 5. "Fado" ou "Destino" e li- berdade do sibio, 286; 6. A concepgiio 1. Alexandria torna-se a capital cultural do estoica da conflagraqiio universal e da pa- mundo helinico, 311; 2. 0 nascimento da linginese, 286; 7. 0 homem, a alma e sua filologia, 3 12. sorte, 287. 11. 0 grande florescimento IV. A itica da antiga Estoa 288 das cihcias particulares -3 13 - 1.0v iver segundo a natureza, 289; 2. Con- 1. As matematicas: Euclides e ApolGnio, 3 13; ceitos de bem e de mal, 289; 3. 0s "indife- 1.1. Euclides, autor da "suma" da matem6tica rentes", 290; 4. As "agi5es perfeitas" e os grega, 313; 1.2. A estrutura metodologica dos "deveres", 290; 5. 0 homem como "ani- "Elementos" de Euclides, 314; 1.3.0 mitodo mal comunitario", 291; 6. Superaqgo do da exaustio, 3 14; 1.4. Apol6nio de Perga, 3 15; conceit0 de escravidiio, 291; 7. A concep- 2. A m&ca: Arquimedes e Heron, 315; 2.1. Ar- $20 estoica da "apatia", 292. quimedesesuas obras, 315; 2.2.0s contributos matemiticos, fisicos e metodol6gicos de MAPACO NCEITUAL -0s Est6icos: A fjsica: a pri- Arquimedes, 315; 2.3. Arquimedes e seus es- meira forma de panteismo, 293; A e'tica, 293. tudos de engenharia, 316; 2.4. A figura de He- ron, 317; 3. A astronomia: o geocentrismo V. 0 MCdio-estoicismo 294 tradicional dos gregos, a tentativa heliocintrica 1. PanCcio, 294; 2. PossidGnio,294. revolucioniiria de Aristarco e a restauraqgo TEXTO-SZ enZo de Cicio: 1. 0 Estoicismo, geocintrica de Hiparco, 317; 3.1. 0 s astr6- 295; Cleanto: 2. Hino a Zeus, 297; Crisipo: nomos Eudoxio, Calipo e Heraclides do Pon- 3. 0 sa'bio, 298. to, 317; 3.2. Aristarco de Samos, o "Copirnico

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