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Hani Hamrita - Como é Grande o Meu Amor por Você PDF

265 Pages·2006·1.1 MB·Portuguese
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“Que me perdoem a televisão, o teatro e o cinema. Eles existem porque existem livros”. Um romance que te fará sonhar. Um amor avassalador! O artista plástico Adam Gregório, ao conhecer a afegã Hani Hamrita, teve seu destino selado. Um encontro marcado por lutas, sofrimento, dor, luto, esperança. Vidas marcadas, vidas interrompidas, beleza que se torna rudimento. Uma canção não terminada. Um livro queimado. Uma alegria chorada. Um colar de pérolas despedaçado por um golpe rápido e certeiro. O fim do leite materno, a ousadia da vida sem a presença. O mar em ventanias constantes e em ruídos intermitentes. A morte do bálsamo, a ressurreição do nada. Ao mergulhar na história, notará que seu mundo mudará de cor, os seus hábitos darão vazão a novos caminhos e, finalmente, os seus olhos não resistirão às lágrimas. Da desesperança ao cume da mais nobre arte de sentir: O AMOR. Tenha a certeza de que você irá sonhar com um final indizível! Sumário Introdução Sala de bate-papo Dedicatória UM Hani Hamrita: COMO É GRANDE O MEU AMOR POR VOCÊ Casa para idoso Lar do Cristão – Estados Unidos, Cidade de Washington (D.C.) 11 de setembro de 2001 Voltando ao verão de 1950 – Estados Unidos – Nova Iorque Como tudo começou DOIS Na festa TRÊS ATENTADO TERRORISTA Na televisão Dias depois… QUATRO O “toque” estabelece o vínculo CINCO SEIS SETE OITO NOVE DEZ Casa do idoso “Lar para cristãos” – Washington (D.C.) Nas montanhas próximas do Afeganistão Consulado nos Estados Unidos Algum dias depois Viagem para Cabul ONZE DOZE Chegada de Adam Nos Estados Unidos Adam Seqüestrado… TREZE Nova Iorque. Melinda e Mary Anne No Afeganistão CATORZE No acampamento onde Adam está confinado QUINZE DEZESSEIS DEZESSETE FINAL Palavras do Escritor Introdução Adam Gregório foi uma pessoa especial que eu conheci na cidade de Washington, nos Estados Unidos, onde morei por dois anos. Como jornalista e escritor, amava ouvir histórias diferentes e quase sempre me inspiro em escrevê- las. Este dia era o famoso Valentine’s Day, o dia dos casais apaixonados da América. Em uma conversa descontraída com Adam, falávamos de coisas peculiares das nossas terras. Comentei sobre a saudade que eu sentia do Brasil e o amor que tinha pelo país e pelo nosso povo. Os assuntos saudade e amor despertou Adam a falar sobre sua majestosa história de amor. E que história! Sugeriu que eu a ouvisse para um dia publicá- la. Eu brinquei que a publicaria e me posicionei para ouvi-lo. Eu o respeitava como artista plástico. Pensei na proposta, e então, resolvi lhe dar atenção. Confesso que não estava interessado – estava na verdade cansado, e ele, empolgado. Começou a discorrer sua vida e sobre como conheceu a mulher que o fez sentir todo tipo de sentimento que um ser humano poderia sentir. Confessou-me o que nunca havia contado a ninguém, e eu seria o privilegiado. Ficava olhando para ele como se estivesse prestando atenção. Na verdade, quase nada eu conseguia registrar no cérebro. – “Que diferença essa história poderia ter de tantas outras pelo mundo?” – pensei. Continuei semiouvindo. Não sei o porquê, em um momento da história, meus ouvidos ficaram atentos e logo achei interessante. Nada além de interessante. Nesse instante, me deixei levar e a história começou a ficar boa. Sabe quando você lê um livro ou assiste a um filme sem muito interesse? Simplesmente, você olha e às vezes há uma cena interessante e, então, você mergulha de cabeça. Foi assim que me entreguei à história. No exato momento em que se referiu à linda afegã de nome Hani, isso me soou algo perigoso e excitante. Enquanto discorria a história, eu já era todo dele, entregue a sua voz e aos gestos de um velho homem experiente com seus mais de noventa anos de idade. O que me motivou foi a disposição e a ênfase com que me contava cada detalhe. Quando percebi, estava me sentindo em casa: joguei- me no sofá em uma posição confortável e me deixei levar. Entrei no conto como um leitor. Brincou dizendo: – Quando eu morrer, desejo que publique a história. Veja bem! Quando eu morrer! Está bem? – Vi que a conversa era séria e que a história seria boa. Concordei e pedi autorização para fazer anotações, as quais me foram permitidas. Queria ser um dos personagens e, quem sabe, poder ajudar o casal que sobrepujou coisas inacreditáveis. A cada página anotada, as palavras se fixavam em minha mente. Nunca mais esqueci aquilo que ouvi. Decidi escrever, e sabia da dificuldade que encontraria para publicar a obra. No Brasil, publicar um livro é como ir ao banco pedir dinheiro emprestado. Fiquei atento, aguardando uma oportunidade. Guardei o original na gaveta à espera de um milagre. Aprendi a desenvolver a paciência e fé com a história de Adam e Hani. Escrevi este livro de forma literária, com base em informações reais. É claro que preenchi essa obra, dando forma e volume a tão bela história de Adam. Garanti que nunca mudaria ou acrescentaria acontecimentos não relatados por ele. Convivemos por apenas um ano. A todo o momento, falávamos da época dos anos dourados e sempre algo novo vinha a sua mente. Às vezes, eu sentia que ele tinha algum problema mental. Interrompíamos a conversa de tempos em tempos e eu tinha que voltar no dia seguinte. Assim, fomos completando a história no decorrer do ano. Já no ano seguinte, me entristeci demasiadamente. Fiquei sabendo por terceiros que ele estava internado numa casa de idosos, uma espécie de hospital. Depois disso, nunca mais o vi. Não havia uma noite que, ao me deitar, não pensasse nele. A história o fez protagonista de um grande filme hollywoodiano. Não conseguia dormir sem antes viajar pelos lugares por onde andou. Não dormia sem me apaixonar por Hani Hamrita, a mulher dos seus sonhos. Não dormia sem digitar algo no meu notebook. Quando acordava, lá estava Adam em minha mente. Quase busquei um terapeuta para saber por que eu estava enlouquecendo. Penso que se contasse ao terapeuta, estaria angariando mais um a amar a história. O que me incomodava era saber que pessoas maravilhosas e que se amaram tanto passaram por tantas dificuldades. Era como se o amor estivesse dizendo: “– Depois dos sofrimentos, eu estarei contigo.” – pensava. Depois de tudo isso? Por que não já? Enfim, queria eu ser o controlador daquelas vidas e dar a eles o prêmio Nobel da Paz e do amor. Não me encaixo no livro como fazedor de opiniões, julgando a forma de vida dos países muçulmanos, em especial do Afeganistão. No entanto, os relatos aqui escritos serão críticos. Não discutiremos como as mulheres vivem daquela forma naquele país. Porém, a conclusão lógica para isso é a cultura, nada mais do que cultura, e deve ser respeitada. Mais um ano se passou e eu voltei ao Brasil. Tentei contato com Adam e não consegui. Guardei em meu coração os significativos momentos que o casal viveu, e descobri que o amor é capaz de fazer o impossível nas vidas das pessoas. Adam se fora para sempre. E hoje cumpro a promessa: publicar a mais linda história de amor que já ouvi. Senhoras e senhores: Como é Grande o meu Amor por Você.

Description:
O outono em New York se apresentou diferente naquele ano. A natureza com suas lindas folhas em tons avermelhados criou um cenário perfeito para os apaixonados. Foi neste cenário que o destino reescreveu a história de Adam Gregório, apresentando-lhe Hani Hamrita. Seu olhar o resgatou de uma vida
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