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Guia prático sobre classificação por cores para bibliotecas escolares e infantis PDF

56 Pages·2016·16.928 MB·Portuguese
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Mariza Inês da Silva Pinheiro Autora GUIA PRÁTICO SOBRE CLASSIFICAÇÃO EM CORES PARA BIBLIOTECAS ESCOLARES E INFANTIS 2016 Edição do autor Rondonópolis - MT ‎Copyright © 2016 by Mariza Inês da Silva Pinheiro [email protected] Projeto gráfico, capa e ilustrações: Nathaly Araújo Alves Colaboradores: Alexandre Oliveira de Meira Gusmão Luciléia Rosa Queiroz Rodrigues César Rondonópolis – MT __________________________________________________________________________________ P654g Pinheiro, Mariza Inês da Silva Guia prático sobre classificação em cores para bibliotecas escolares e infantis/Mariza Inês da Silva Pinheiro. – Rondonópolis, 2016. 59 p.: il. ISBN 978-85-921640-0-3 1. Biblioteca escolar. 2. Biblioteca infantil. 3. Classificação em cores. 4. Organização de bibliotecas. I. Título. CDU 027.8 __________________________________________________ O que dá o verdadeiro sentido ao encontro é a busca, e é preciso andar muito para se alcançar o que está perto José Saramago Deixa-me ser o que eu sou, o que sempre fui, um rio que vai fluindo. E o meu destino é seguir... seguir para o mar. O mar onde tudo recomeça... Onde tudo se refaz... Mário Quintana Às pessoas que me inspiraram a realizar meu sonho... Alexandre Oliveira de Meira Gusmão e Luciléia Rosa Queiroz Rodrigues César GUIA PRÁTICO SOBRE CLASSIFICAÇÃO EM CORES PARA BIBLIOTECAS ESCOLARES E INFANTIS Menina Bonita do laço de fita Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos. Ana Maria Machado SOBRE A AUTORA Nasci na pequena cidade de São José do Norte, Sul do Rio Grande do Sul. Filha de uma família de pequeno agricultor de cebola, juntamente com meus nove irmãos. Aprendi a ler em casa com a ajuda de minha tia e madrinha. Literatura infantil para ler? Muito raro! Mas lembro de uma: Rique, Reque e Roque, os três ratinhos. Estive pela primeira vez em sala de aula em uma escola rural aos 12 anos. Infância maravilhosa! Continuei meus estudos na cidade onde nasci e concluí todo meu ensino fundamental e médio em escolas públicas. Cheia de sonhos... influenciados por minha grande mãe [...]. Aos 31 anos ingressei no Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Rio Grande, RS, nessa mesma universidade fiz o Curso de Especialização em Desenvolvimento e Gerenciamento de Sistemas de Informação. Em 1994, iniciei minha carreira de Bibliotecária gerenciando a Biblioteca da Universidade de Cruz Alta, RS, por sete anos e meio, foi uma experiência desafiadora, mas muito produtiva e gratificante. Neste meio tempo, fiz o Mestrado em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Maria, RS. Em 2002, iniciei minha carreira como docente no Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Mato Grosso, outro grande desafio, mas acredito que estou aprendendo a cada dia. 2012, enfim, veio o doutorado em Documentação pela Universidade Carlos III, Espanha. Áreas que atuo na UFMT: Recursos informacionais, Serviços de Referência e Informação, Estudo de usuários, Formação e Desenvolvimento de Coleções, Bibliotecas Públicas: Especializada, Universitária e Biblioteca escolar. Estágios curriculares. Na Biblioteca escolar, as áreas que mais me identifico são: ênfase na organização estrutural e técnica e as atividades de incentivo à leitura. O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher. Cora Coralina SUMÁRIO APRESENTAÇÃO.................................................................................................................08 PREFÁCIO...............................................................................................................................10 PARTE I Direção funcional CAPITULO 1-ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR......12 PARTE II Métodos de classificação CAPÍTULO 2 - CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................17 2.1 Classificação em cores: a origem e o caminho no meio escolar...............17 PARTE III Estabelecimento das diretrizes CAPÍTULO 3 - DIRETRIZES E SEUS PROCEDIMENTOS...................................22 3.1 Classificação Decimal Universal – CDU.........................................................22 Diretriz 1 - Classificação Decimal Universal – CDU.........................................22 3.2 Classificação em cores.....................................................................................22 Diretriz 2 – Classificação em cores.....................................................................23 3.3 Entrada de autoria............................................................................................23 Diretriz 3 – Obras com um ou vários autores....................................................23 Diretriz 4 – Obra com autoria desconhecida.....................................................24 Diretriz 5 – Domínio geográfico do autor...........................................................25 Diretriz 6 – Autor espanhol...................................................................................25 Diretriz 7 – Sobrenome composto de autores...................................................26 Diretriz 8 – Autor sem sobrenome.......................................................................27 Diretriz 9 – Autor com pseudônimo.....................................................................28 Diretriz 10 – Obras psicografadas.......................................................................29 Diretriz 11 – Entrada por nomes orientais..........................................................29 Diretriz 12 – Entrada pelo prenome.....................................................................30 Diretriz 13 – Autoria de Instituições e/ou Entidades....................................30 Diretriz 14 – Sobrenome que indica parentesco...............................................31 Diretriz 15 – Nome abreviado................................................................................31 Diretriz 16 – Entrada pelo nome do espírito......................................................32 Diretriz 17 – Sobrenome com apóstrofo.............................................................32 Diretriz 18 – Hífen no nome...................................................................................33 Diretriz 19 – Sobrenome com duas letras..........................................................33 Diretriz 20 – Sobrenome de autor abreviado...................................................34 Diretriz 21 – Títulos de nobreza, qualificação e cargo..................................34 Diretriz 22 – Artigos, preposições e contrações.............................................35 3.4 Entrada para os títulos....................................................................................35 Diretriz 23 – Títulos com artigo definido ou indefinido.................................35 Diretriz 24 – Títulos com preposição..................................................................36 Diretriz 25 – Numeral no título............................................................................37 Diretriz 26 – Classificação, autores e títulos iguais........................................38 Diretriz 27 - Classificação igual, autores diferentes e títulos iguais.........39 PARTE IV CAPÍTULO 4 - CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS NÃO LITERÁRIAS.................41 4.1 Livros didáticos e paradidáticos.................................................................41 4.2 Classificação das Obras de referência....................................................41 4.2.1 Dicionários.............................................................................................41 4.2.2 Enciclopédias.......................................................................................42 PARTE V Direcionamento das Cores CAPÍTULO 5 - TARJA DE CLASSIFICAÇÃO EM CORES...................................43 5.1 Algumas regras para a elaboração das etiquetas de lombada...............43 PARTE VI A ordem é sempre ter uma direção CAPÍTULO 6 - ORGANIZAÇÃO DAS OBRAS NAS ESTANTES.....................45 REFERÊNCIAS....................................................................................................................47 ANEXO I - Tabela de Classificação em cores............................................................50 ANEXO II - Tabela de Classificação em cores: livros didáticos e Paradidáticos........................................................................................................................52 ANEXO III - Resumo da Classificação Decimal Universal incluindo Classificação em Cores da autora deste Guia........................................................................................54 ANEXO IV - Organização das obras na estante..........................................................55 ANEXO V - Sinalização nas estantes..............................................................................56 APRESENTAÇÃO O “Guia prático sobre classificação em cores para bibliotecas escolares e infantis” é um livro de fundamentação básica para iniciantes que expõe os fundamentos teóricos e práticos para facilitar o processo de inserção e posicionamento dos livros nas estantes por parte do staff da biblioteca, bem como, para facilitar a localização e recuperação dos livros pelos usuários e leitores na biblioteca, situação essa que propicia um ambiente colorido, atrativo e agradável. O livro trata teoricamente da organização da biblioteca escolar, a qual deve estar fundada em quatro grandes aspectos: a) administração/organização do espaço interno; b) incentivo à leitura; c) pesquisa e; d) atividades culturais e sociais. Relata os passos iniciais da Autora com a Classificação em Cores. Em seguida, apresenta algumas diretrizes para classificação com o sistema de Classificação Decimal Universal (CDU) e de identificação da entrada principal de autoria e do título principal do livro e seguindo pela construção do número de chamada (Classificação pela CDU, iniciais do nome do autor, iniciais do título e respectiva Classificação em Cores). Posteriormente, são apresentados alguns procedimentos para a Classificação em Cores; seguidas das orientações para a elaboração das etiquetas de lombada e de ordenação dos livros nas estantes. E, para finalizar, tem-se uma sucinta lista de classificação para os livros da biblioteca e as respectivas cores adotadas para representar o conteúdo e os anexos para melhor compreensão. Professor Dr. Alexandre Oliveira de Meira Gusmão Departamento de Biblioteconomia Universidade Federal de Mato Grosso PREFÁCIO Escrever o prefácio de um livro é sempre uma grande honra, sobretudo, quando se trata de uma obra como esta, por exemplo, a que nos presenteia MARIZA INÊS DA SILVA PINHEIRO. O título é sugestivo “Guia prático sobre classificação em cores para bibliotecas escolares infantis”, e se constitui em uma proposta inovadora de organização do acervo de bibliotecas infantis com vistas, não só a facilitar o encontro da obra desejada pelas crianças, como a tornar o ambiente da biblioteca mais atraente. Certamente são dois requisitos fundamentais para despertar o interesse das crianças a frequentá-la e, consequentemente, seu interesse e gosto pela leitura. Sabemos que, desde os finais do século XIX, o desenvolvimento da Tecnologia Digital tem permitido o acesso, cada vez mais acelerado, das pessoas (crianças, jovens e adultos) a uma variedade de portadores de textos disponibilizados na internet. No entanto, a escola ainda é um espaço/tempo essencial para se aprender a filtrar todas as informações e conhecimentos que vêm destes diferentes meios de comunicação. Além disso, nem todos têm acesso a todas essas informações e conhecimentos. Enfim, o espaço escolar é e deverá ser, ainda por muito tempo, um espaço privilegiado para garantir àqueles (as) que a frequentam a porta de acesso ao principal instrumento de leitura: o livro. Por isso, é essencial que aqueles (as) que a frequentam (a escola) se sintam atraídos (as) para o espaço onde os livros ficam expostos: a biblioteca, principalmente as crianças, possam descobrir o gosto e o prazer que a leitura pode proporcionar em sua vida. OS Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Língua Portuguesa afirmam que “Uma prática intensa de leitura na escola é, sobretudo, necessária, porque ler ensina a ler e a escrever” (BRASIL, 1998, p. 65). É neste contexto que a obra de MARIZA INÊS DA SILVA PINHEIRO assume importância fundamental. Mariza, não só criou um método inovador de organização do acervo para bibliotecas infantis, o que torna o ambiente mais bonito e cativante. Ela propõe uma forma de organização que, sem desconsiderar a classificação estabelecida pela CDU “[...] em função de existirem muitas escolas com Ensino Médio e, assim, os alunos vão se familiarizando quando frequentarem a universidade, porque na maioria das bibliotecas universitárias utilizam dessa metodologia” (PINHEIRO, 2016, p. 16), a autora chama a atenção das crianças e estimula-as à pesquisa: que

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