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Guia Prático de Acunpuntura PDF

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Claudia Focks Ulrich Màrz Guia Prático de a Acupuntura Explicação dos pictogramas Indicação do ângulo de inserção: o ângulo de inserção (» Fig. 7.2) reco­ mendado é assinalado com uma representação colorida da agulha (em ca­ sos isolados sâo possíveis vários ângulos de inserção, que são assinalados de maneira adequada). Indicação da profundidade de inserção: pouca: profundidade de até 0,5 cun; média: de 0,5 a 1 cun; muita: maior que 1 cun (em casos isolados, de­ pendendo do ângulo de inserção (» Fig. 7.2), é possível aplicar vários níveis de profundidade, assinalados de maneira adequada). I Cuidado! Órgãos e estruturas como olho, nervo ou vaso, peritônio (que aparece no tecido do intestino) etc., que podem correr risco com a punção do ponto, são assinalados com símbolos e pontos de exclamação em vermelho. Moxabustão: em princípio, todos os pontos podem receber moxa. As se­ guintes opções são representadas de modo especial nos pictogramas: cor vermelha sob o cigarro de moxa: uso de moxa expressamente recomen­ dável; sinal de interrogação ao lado do cigarro de moxa: uso questioná­ vel de moxa (proibido segundo alguns autores clássicos, mas indicado de acordo com outros); cruz sobre o cigarro de moxa: uso proibido de moxa. Fazer sangrar: em princípio, todos os pontos podem ser tratados com mi- crovenipunção. Pictograma neutro: microvenipunçâo permitida; gotas de sangue em vermelho: microvenipunçâo especialmente recomendável; si­ nal de interrogação em vermelho: microvenipunçâo questionável. Ventosa em vermelho: ventosaterapia especialmente recomendável. Referência anatômica: os casos em que as estruturas anatômicas sâo rele­ vantes para a localização do ponto são assinalados pelo pictograma da mão em vermelho (*• Cap. 2). Hierarquização de pontos: Capítulo 5 Nas páginas de apresentação de cada canal de energia do Capítulo 5, os pontos foram hie- rarquizados com os seguintes símbolos, de acordo com a sua importância: ponto muito importante,superior ■■: ponto importante Naturalmente, essa hierarquização feita por nós foi colorida de modo subjetivo, porém, com base em nossa experiência prática e didática mostrou-se muito útil, sobretudo para o iniciante. Sumário Métodos de localização e medida em cun Referência anatômica 11 Sistema de canais de energia principais e vasos luo (jing luo) 45 Categorias e escolha dos pontos 57 Canais de energia principais 79 6 Pontos importantes das regiões 569 7 Prática da acupuntura 601 Referências bibliográficas 685 índice remissive 687 PontOS de acupuntura (denominação numérica) 690 Pontos de acupuntura (nomenclatura pinyin) 693 1 Métodos de localização e medida em cun 2 0 pressuposto básico para qualquer tratamento de acupuntura bem-sucedido é, além do diagnóstico diferenciado segundo os critérios da medicina chinesa e a correspondente es­ colha do ponto, o conhecimento sobre a localização exata dos pontos, bem como a inser­ ção e a manipulação correta da agulha (• Cap. 7). 1.1 Métodos de localização na acupuntura corporal Os pontos de acupuntura podem ser localizados de acordo com diversos métodos: Relação anatômica: muitos pontos de acupuntura se situam em locais anatomicamente demarcados, por exemplo, em depressões, em inserções de músculos e tendões, em sulcos da pele, sobre espaços na articulação, proeminências ósseas etc. A partir da localização correta e do treino adequado, o dedo que está palpando quase “cai” dentro dessas depres­ sões e aberturas. Diferentes pontos e locais de referência anatômica formam a base para localizar pontos de acupuntura. No Capítulo 2, “Referência anatômica”, são apresentados em detalhes os mais importantes deles. Diferenciam-se entre: ♦ marcadores fixos de orientação, que não se alteram com as diferentes posições ou movimentos corporais. Eles contêm referências ósseas como depressões ou proemi­ nências do sistema esquelético, e também, por exemplo, sulco ungueal, papilas mamárias, umbigo etc. A medição em cun do corpo (•»■ item 1.2) depende, em grande parte, da base do marcador fixo de orientação ♦ marcadores móveis de orientação, que podem ser encontrados ou mais bem ex­ postos quando se assume um movimento ou uma posição corporal específica (■»■ item 1.3.2). Exemplos: a flexão do cotovelo para a caracterização evidente da prega do cotovelo, por exemplo, para a localização de IG-11 ou a representação da prega de flexão distai da palma da mão com um leve cerramento do punho para a localização de * ID-3 Além disso, por causa do estado alterado da pele, podem ser sentidos pontos com o deslizamento suave do dedo que apalpa, por meio da dor à palpação, do inchaço e da interrupção do movimento. Medição proporcional da distância até o ponto: para pontos que não estão situados di­ retamente em estruturas de referência, a medicina chinesa usa a unidade individual de medida em cun (•• item 1.2). Aparelho elétrico de procura de ponto: com ele é medida a resistência elétrica da pele nos pontos. Em geral, ela é reduzida na região dos pontos de acupuntura. Esse método de localização é empregado, sobretudo, em auriculoacupuntura. No entanto, em acupuntura corporal, ele não tem se mostrado tão útil. Técnica very-point (segundo Gleditsch, 1979): conduz-se a agulha sobre a pele levemen­ te com a mão se movendo de maneira rápida. Com isso, ao se “costurar” tangencialmente de maneira leve e relaxada, a agulha fica “presa” num ponto, e nele penetra quase por si só. 0 local onde a agulha pára é o ponto de punção. 1.2 Medidas em cun do corpo 3 1.2 Medidas em cun do corpo 11 . hinc.is utilizam o cun como unidade de medida para distâncias no corpo. Em oposi- >n • iii ■ ■ un lixo chinês oficial (1 cun corresponde a 2,5 cm),ele é aplicado na medicina co- nin iiudiilii relativa individual e proporcional ao tamanho do corpo. I .....iiiiul.ulc relativa de medida é definida pelo tamanho de uma parte do dedo do pa- i iriiir (< nu do dedo) ou pela distância entre determinadas partes do corpo do paciente II no d.......... ou de uma parte do corpo). A 1 i nu . Ulin, im illil.i du puli |i>ii l(. ip.ni unir. Iiiig.i d.i falange distal do polegar It ’ < mi i mini mi dlilil ill) lllilli .him < mnpi lineiilo tol.d dns falanges distal r niedlu do indicador l 1 i mi < mini mi di.In du 1 iistAncia entre arnbas as extremidades da drill) llli'illli l.d.iugc média, quando a ponta do dedo médio encosta na ponta do polegar li 1 . i Uli i limn lili'dldil 1 argura dos dedos indicador e médio, li.illt.vi i Mil d< dots dedos posicionados juntos na altura da segunda articulação interfalângica 1 1. mi i mini iiii'dldn Largura dos dedos indicador, médio e anular, ii ui..v. i'nil di Ill'sdcdos posicionados juntos na altura da falange distai 1 11 mi i mini incdidn Largura dos dedos indicador, médio, anular e li .iir.vris.il dr quilt ro dcdos mínimo, posicionados juntos na altura da segunda articulação interfalângica (largura de uma mão) I'.n a <i Io. ah/.)«,.io de muitos pontos basta usar as medidas em cun do dedo (•- Fig. 1.1), olilo.id.i'. < <>m freqüência.Ao usar a medida em cun, não se deve esquecer que o padrão é lello < oiii n referência do dedo do paciente - e não do terapeuta. No caso de correspon­ dí' o. i.i . ui i< .is larguras do dedo do terapeuta e do paciente, pode-se, para simplificar, iis.ii a iiii did.i do dedo do terapeuta. Uma adaptação da medida de dois dedos do terapeu­ 1 Métodos de Localização e medida em cun ta, por exemplo, a medida dos dedos colocados um ao lado do outro (próximos ou distan­ tes) ou um imaginado acréscimo na medição em cun do polegar do terapeuta também podem corrigir pequenas variações para o cun do paciente. Em contrapartida, a medida em cun do corpo ou de parte do corpo leva em conta as proporções dos segmentos individuais do corpo, a partir das medidas de cada região (■► Fig. 1.2). Elas são então divididas em um determinado número de segmentos. Em ge­ ral, na prática diária, a utilização dessa subdivisão se configura com muito esforço. Muitas vezes, basta a técnica de localização com a ajuda da mão de Kõnig e Wancura para a deter­ minação de pontos centrais de partes do corpo (*■ item 1.3.3), combinada com a medição em cun do dedo e com orientação pela palpação. Uma fita métrica também pode ser utili­ zada, em especial na região do abdome (»■ item 1.3.1). Cabeça Sagital 12 cun Da linha anterior da raiz do cabelo (*•■ 2.1.1) até a linha posterior da raiz do cabelo (•■ 2.1.5) 3 cun Do meio do supercílio até a linha anterior da raiz do cabelo (■►2.1.1) 3 cun Da margem inferior do processo espinhoso da C VII (*■ 2.4.1) até a linha posterior da raiz do cabelo (•■ 2.1.5) 18 cun Do ponto extra ■» Ex-HN-3 (yintang) até o ponto «► VG-14 Transversal 9 cun Do processo mastóide direito até o esquerdo (■» 2.1.4) 9 cun Do ponto *■ E-8 à direita até o ponto »■ E-8 à esquerda Tórax e abdome Sagital 9 cun Da fossa supra-esternal (■» VC-22) até o ângulo esternocostal (* 2.5,sínfisexifosternal) 8 cun Do ápice do ângulo esternocostal (•► 2.5,sínfise xifosternal) até o meio do umbigo 5 cun Do meio do umbigo até a margem superior da sínfise púbica (• 2.5) Transversal 8 cun Do meio da papila mamária direita até o meio da papila mamária esquerda Sagital 12 cun Da extremidade da prega axilar até a extremidade lateral livre da costela XI (-F-13) 1.2 Medidas em cun do corpo (lostas e região lombar (»S processos espinhosos vertebrais e os espaços intercostais são referências anatômicas que aju­ dam na localização dos pontos. São pontos de referência: processo espinhoso da CII; o ângulo da ."a .t pula na altura do processo espinhoso da T VII, altura da crista ilíaca,“linha de Tuffier” (pro- icsso espinhoso da L IV) e a espinha ilíaca póstero-superior (EIPS) na altura do processo espi­ nhoso da S II (ou concavidade do forame sacral II). Atenção: o posicionamento (ortostático, sen­ tado ou cm decúbito ventral), conforme a constituição do corpo e a posição da coluna vertebral (< ilose, lordose etc.), influencia significativamente a altura da vértebra em relação às outras estru- tiii .is do corpo e, por esse motivo, pode haver uma variação individual considerável. Explicações mais exatas sobre isso estão no * Capítulo 2, item 2.4, Referência Anatômica. Sagital 30 cun Do processo espinhoso da TI até a extremidade do cóccix Tiansversal 3 cun Da margem mediai da escapula até a linha do processo espinhoso com a região do ombro relaxada (com os membros superiores pendendo livremente) Extremidade superior lateral 9 cun Da prega axilar anterior até a prega do cotovelo 12 cun Da prega do cotovelo até o espaço na articulação da mão, no punho (*• 2.3.3, Espaço na articulação da mão, no punho) Extremidade inferior lateral 19cun Da proeminència do trocânter maior (» 2.6) até a prega do joelho 16 cun Da prega do joelho até a proeminència do maléolo lateral (* 2.6.2) 14 cun De *• VB-34 (à frente e abaixo da cabeça da fibula) até a proeminència do maléolo lateral (* 2.6.2) 3 cun Da proeminència do maléolo lateral (* 2.6.2) até a margem inferior do calcanhar Mediai 18 cun Margem superior da sínfise púbica (»• 2.5) até a margem superior da patela(» 2.6.1) 15 cun Da prega medial do joelho até a proeminència do maléolo mediai (* 2.6.2) 13 cun Do côndilo mediai da tíbia (» 2.6.1, na transição para o corpo da tíbia) até a proeminència do maléolo mediai (■► 2.6.2) Dorsal 14 cun Do sulco infraglúteo até a prega do joelho Diferença entre o maléolo mediai e o maléolo lateral 1 cun Diferença de altura da proeminència do maléolo mediai (•»■ 2.6.2) para a proeminència do maléolo lateral (■► 2.6.2) 1 Métodos de localização e medida em cun 6 Fossa supra-esternal Extremidade da prega axilar Ângulo ------ esternocostal Prega do cotovelo Meio do umbigo Margem superior Espaço na da sínfise articulação infraglúteo púbica da mão, no punho Proeminência do trocânter maior Prega do Margem superior joelho da patela Prega do joelho Transição do - corpo da tíbia para o cóndilo da tíbia (mediai) Proeminência Proeminência do maléolo do maléolo mediai lateral 1 cun Proeminência Proeminência do maléolo do maléolo Margem mediai lateral inferior do calcanhar Figura 1.2 Dica para encontrar a extremidade da prega axilar: a prega axilar anterior ou posterior corresponde à extremidade anterior ou posterior da axila que continua no membro superior, e serve para a medição em cun da região do antebraço (* Fig. 1.2, P-3, «► P-4). Quando o paciente encaixa a parte lateral da mão na axila, esta indica a área de transição. A extremidade da prega axilar projeta-se abaixo do músculo peitoral, que passa por baixo do músculo deltóide para se inserir no úmero. Dependendo das pro­ porções do corpo, da posição do membro superior ou da tensão muscular, a extremi­ dade da prega axilar aparece de maneira muito variável. Por isso, ela deve ser localiza­ da, em cada indivíduo, do melhor modo, ou seja, em posição relaxada com os membros superiores pendendo para baixo. 1.3 Dicas de procura 1.3 Dicas de procura 1.3.1 Fita métrica () uso de uma fita métrica (Kitzinger, 1995) lent se mostrado satisfatório para simplifi- i ar a prática da medição em cun do corpo e para a correta localização do ponto, em es­ pecial na região abdominal, que tem formas va riadas. Para isso, pode-se utilizar uma fita métrica com 1 a2cm de largura e,por exem­ plo, 40 cm de comprimento. Ela é marcada cm distâncias regulares de 2 cm e,além dis­ so, pode ser numerada de 1 a 20. A ponta da lita e o correspondente número em cun prescrito são colocados sob tração nas ex- I remidades do trecho a ser medido. Com is­ so, o resultado, dependendo da estrutura do i orpo, é a medida relativa em cun do corpo ou do trecho do corpo. Figura 1.3 Exemplos: ♦ para se localizar o ponto na região do epigástrio, entre o ângulo esternocostal (*• 2.5) e o umbigo, estende-se oito segmentos (•■ Fig. 1.3) • na localização de um ponto na região do hipogástrio, entre o umbigo e a margem supe­ rior da sínfise púbica, são estendidos cinco segmentos (•- Fig. 1.4) I lipna 1.4 1 Métodos de localização e medida em cun 1.3.2 Posições e movimentos do corpo Para a procura diferenciada de um ponto, podem ser adotadas determinadas posições quando realizados determinados movimentos com o corpo. Exemplos: ♦ para uma melhor exibição do tendão, deve-se comprimir o polegar contra o dedo míni­ mo, a fim de se localizar o ponto CS-7 no antebraço (•»- Fig. 1.5) ♦ aperto de mão como uma boca de tigre para ajudar a localizar o ponto »■ P-7 e ■* IG-6 (* Fig. 1.6) ♦ o paciente pressiona o seu dedo indicador contra o polegar; o ponto •* IG-4 encontra- se na parte mais alta da protuberância muscular (■► Fig. 1.7) Exposição do tendão por meio Tendão do Tendão do da compressão da ponta do músculo flexor músculo polegar contra o dedo mínimo radial do carpo palmar longo Figura 1.5 Figura 1.6 Figura 1.7

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