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Grupo Coletivo 14 de Agosto PDF

278 Pages·2013·8.55 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE PSICOLOGIA JULIANA DA SILVA NÓBREGA A produção da vida como política no cotidiano: A união de terras, trabalho e panelas no “Grupo Coletivo 14 de Agosto”, em Rondônia. SÃO PAULO 2013 JULIANA DA SILVA NÓBREGA A produção da vida como política no cotidiano: A união de terras, trabalho e panelas no “Grupo Coletivo 14 de Agosto”, em Rondônia. Tese apresentada ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor(a) em Psicologia. Área de concentração: Psicologia Social do Trabalho Orientadora: Profª. Drª. Leny Sato SÃO PAULO 2013 1 AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. Catalogação na publicação Biblioteca Dante Moreira Leite Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo Nóbrega, Juliana da Silva. A produção da vida como política no cotidiano: a união de terras, trabalho e panelas no “Grupo Coletivo 14 de Agosto”, em Rondônia / Juliana da Silva Nóbrega; orientadora Leny Sato. -- São Paulo, 2013. 277 f. Tese (Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Área de Concentração: Psicologia Social) – Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. 1. Autogestão 2. Trabalho 3. Cotidiano 4. MST I. Título. HD5650 2 SUMÁRIO CAMINHOS ALTERNATIVOS 15 PRÓLOGO 16 INTRODUÇÃO 21 ORDEM E PROGRESSO 43 CAP. 1: ENCONTROS E CAMINHOS TRILHADOS 44 1. A inspiração etnográfica na pesquisa 47 2. Os caminhos que me trouxeram para casa 48 3. As negociações, objetivos e redefinições do estudo 52 3.1. A negociação com o MST 52 3.2. A negociação com o “Coletivo 14 de Agosto” 53 3.3. Militância e a busca de autonomia 54 3.4. As trocas exigidas 55 3.5. “Até que ela não foi tão mal, né?” 57 3.6. Objetivos e o processo de pesquisar 60 4. A familiaridade e o diálogo 63 5. Compreender e aproximar através da fotografia 67 5.1. Em cena 68 5.2. Mostra de fotografia na cozinha 70 5.3. Memórias de uma casa camponesa 71 DEVOÇÃO À AMAZÔNIA 74 CAP. 2: O COLETIVO 14 DE AGOSTO E A LUTA PELA TERRA EM RONDÔNIA 75 1. História recente de Rondônia 75 2. O MST em Rondônia 78 2.1. Violência nas terras rondonienses 80 3. O Acampamento na Fazenda Shangrilá 82 3.1. A construção do pertencimento àquelas terras 84 3.2. “Passar a corda”: a dimensão territorial e a arquitetura da vida 88 3.3. A Escola Sílvio Rodrigues: por uma educação do campo 94 3.4. A associação e a cooperação como forma de fortalecimento da luta 96 4. Juntando terras, trabalho e panelas: O Coletivo 14 de Agosto 98 DESCOBRIMOS LÁ NA BASE 105 CAP. 3: TERRAS COLETIVAS 106 1. O trabalho, a luta pela terra e a vida 106 2. O fomento da organização coletiva: do acampamento ao assentamento 115 3. A coletivização das terras como ação política e construção de um lugar 120 4. Alguns pontos críticos do processo organizativo em torno da terra coletiva 125 LUGARES DA COOPERAÇÃO I 133 FLORIÔ 148 3 CAP.4. TRABALHO (S) COLETIVO (S) 149 1. Família, amizade e consciência 155 2. O processo organizativo autogestionário no cotidiano 161 2.1. O trabalho coletivo e o ânimo 162 2.2. Envolve troca de conhecimentos 163 2.3. O direito à saúde e ao trabalho: a proteção social 165 2.4. A relação com o tempo de trabalho: erros e acertos são maiores 169 2.5. A construção cotidiana das regras173 2.6. Lugares de construir o trabalho coletivamente 174 2.7. Maior possibilidade de aquisição de maquinários/instrumentos180 3. Dilemas da transição agroecológica e da geração de renda 183 3.1. Remando contra a maré 183 3.2.Objetivos da produção e a autonomia 189 4. A repercussão do Coletivo como “outra” escola para os jovens 196 5. Da importância da renda no Coletivo 14 de Agosto 202 LUGARES DA COOPERAÇÃO II 212 LUGAR DE MULHER 214 CAP.5. PANELAS COLETIVAS 215 1. Da terra ao prato: do alimento à comida 215 2. Compartilhar mais do que alimento 218 3. As transformações operadas pela cozinha coletiva no cotidiano das famílias 221 4. O processo organizativo do trabalho na cozinha coletiva 227 LUGARES DA COOPERAÇÃO III 236 CONSIDERAÇÕES FINAIS 238 PAISAGENS 245 REFERÊNCIAS 265 4 NOBREGA, Juliana da Silva Título: A produção da vida como política no cotidiano: a união de terras, trabalho e panelas no “Grupo Coletivo 14 de Agosto”, em Rondônia. Tese apresentada ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor(a) em Psicologia. Aprovado em: Banca Examinadora Prof. Dr. __________________________ Instituição:__________________________ Julgamento:________________________ Assinatura:__________________________ Prof. Dr. __________________________ Instituição:__________________________ Julgamento:________________________ Assinatura:__________________________ Prof. Dr. __________________________ Instituição:__________________________ Julgamento:________________________ Assinatura:__________________________ Prof. Dr. __________________________ Instituição:__________________________ Julgamento:________________________ Assinatura:__________________________ 5 Para Helena, com amor. Para a amiga Rosângela Reis, Por não se aquietar nunca. 6 AGRADECIMENTOS A todas as pessoas que compõe o Coletivo 14 de Agosto com muita gratidão por terem me permitido experimentar o sabor da concretização dos sonhos de uma vida diferente. Obrigada por me acolherem e compartilharem comigo suas vidas, contarem-me histórias, ensinamentos, dúvidas e esperanças. Espero ter conseguido colocar no papel um pouquinho de tudo isso que aprendi com vocês e contribuir de alguma maneira com esses sonhos. Muito obrigada! Em especial, agradeço à Maria Estélia, Luciomar, Anne Gabriela e Idânia que me receberam em sua casa por todo esse período. Sou muito grata por terem me acolhido com tanto carinho e com isso facilitarem muito o difícil exercício de escutar e compreender a experiência do Coletivo. A esses e à Marinês, pela bonita amizade que nasceu do nosso encontro. Agradeço à Professora Leny Sato, por ter se arriscado comigo nessa aventura e, mesmo diante de todas as minhas dificuldades, acreditar no meu trabalho e me deixar ir, confiando em mim. Aos Professores Peter Spink e Rosemeire Scopinho pelas ricas contribuições do exame de qualificação. À Marinalva Gil, secretária do Departamento de Psicologia Social, que com muito carinho e disposição me auxiliou em todos os trâmites burocráticos de fazer o doutorado de longe e, principalmente, com a licença maternidade. Ao Afonso Chagas por ter se empolgado comigo quando lhe contei do meu projeto para então me apresentar ao Coletivo 14 de Agosto. Lembro como se fosse hoje daquela tarde em que chegando ao asssentamento paramos na estrada para olhar para a casa da Estélia, o buritizal, a represa. Ao CNPq, pela bolsa de estudos que viabilizou a realização dessa pesquisa. À Dalva Felipe de Oliveira e Márcia Nóbrega, pela leitura crítica e aguçada do texto em construção e pelas importantes sugestões de modificação. Aos amigos do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra de Rondônia e do Movimento dos Pequenos Agricultores, por terem compreendido a importância do estudo, colaborarem comigo – e me permitirem colaborar com vocês – ao longo desse período. 7 Agradeço em especial a Matilde, Ana Isabel, Cláudio Sandos, Claudinei dos Santos, Reginaldo e Vanessa. Aos queridos amigos Nara e João pela solidariedade e pela disposição em discutirem comigo essa pesquisa. À Eronilda e Mauro, por me auxiliarem com as fotografias e inspirações. À Maria e Eva, que me auxiliaram, com tanta dedicação, nos cuidados com a minha pequena Helena durante todo esse período mais crítico de escrita da tese. A Francisco de Assis, pela ternura e generosidade que faz com que eu queira ser uma pessoa melhor. Pelo companheirismo, troca e sintonia e por entender e dividir comigo o seu tempo pra que eu pudesse concluir mais esse ciclo. A Lucas e Renata Nóbrega, irmãos mais que companheiros. Obrigada pelo esforço e disposição em me acompanhar não apenas no texto, mas também na vida. A Sônia e Antônio Nóbrega, por tudo. Minha gratidão imensa a vocês. 8 “Agora tem essa dificuldade pro capitalismo: nós estamos numa sociedade capitalista. Isso pro capitalismo é uma coisa difícil de engolir! É... Tanto é que essa é a nossa maior dificuldade aqui no grupo Coletivo e em qualquer parte que você tentar ousar de ser tão, tão desafiante assim...” (Pititinho, Coletivo 14 de Agosto, 2013). 9

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Se for dura essa parada, a gente pega na marra não dá pra ser diferente, pois os homens têm dinheiro compram armas no estrangeiro pra poder matar a oposições: quentes x frio, fortes x fracas. O mesmo princípio é aplicado também ao corpo humano e a compreensão das doenças, havendo uma
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