Gostava de tornar a cidade de Torres Novas ainda mais bonita

28 Pages·2014·9.07 MB·Portuguese

FUNDADO EM 1918
DIRETOR SEMANÁRIO REGIONALISTA TORRES NOVAS ANO XCV — N.º 4967
E-MAIL: [email protected]
P.e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES PREÇO: 0,50 € www.oalmonda.net 24 de janeiro de 2014 AUTORIZAÇÃO N.º DE00252012SNC/GSCCS
AUTORIZAÇÃO Nº DE00032010SNC/GSCCS
Lar de Infância e Juventude
Entrevista a Pedro Ferreira
do CBESZA abriu as portas
há três anos
Pág. 3
«Gostava de tornar
a cidade de
Torres Novas
ainda mais
bonita»
Sinalética na Avenida
Andrade Corvo para breve
Pág. 3
Págs. 6 e 7
1º Encontro vicarial de formação: A Igreja do Espírito em missão - Casa das Irmãs de S. José de Cluny, terça 28/01, às 21h.
Bombeiros torrejanos têm “Camponeses de Riachos”
novo Comandante celebraram o seu 56.º aniversário
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2 TUALIDADE
24/janeiro/2014
Editorial
Da nossa saúde
Aumenta o núme- bom e aponta-se como é obrigado a pagar cada às urgências sabe bem o para o serviço privado, dade é que continuamos
ro de queixas em causa primeira para esta vez mais e a qualidade tormento por que passa. outros emigram ofere- a malbaratar, a aplicar
relação às falhas no situação os cortes fei- dos serviços a que re- Na nossa região mui- cendo os seus préstimos mal os escassos dinhei-
Serviço Nacional de tos para poupar. Poupar corre atinge um grau de tos comparam o que foi a quem não investiu na ros públicos. Então…
Saúde. Sempre houve nos recursos humanos e deficiência alarmante. um serviço de qualidade sua formação. Aqui trata-se de uma
voz de descontenta- materiais, sem atender Há cortes que levam à com o que hoje se passa Só temos que nos in- regressão em relação
mento e muro de la- à pessoa que sofre e ne- desmotivação dos profis- nos nossos hospitais. dignar com tudo isto. So- ao que já foi. Erguem-
mentações. Mas parece cessita de cuidados de sionais de saúde; há falta Vive-se um corrupio de bretudo não queiramos -se muitas vozes que
que o número de vozes saúde. ( E preocupa-nos de material e de meios; deslocações e de tor- que a saúde se reduza reclamam por melhor
que se ergue reclaman- sobretudo os mais frágeis há demora e restrição em mentosas esperas. E não a um negócio. A saúde saúde pois parece que
do merece reflexão- como os idosos, mais vul- exames urgentes. Quem queremos apontar para é um direito da pessoa nalguns casos se está a
…e actuação. Hoje há neráveis e sem dinheiro necessita de um exame os profissionais que mui- e um dever do Estado. morrer não da doença
denúncias de muitas para recorrer a consultas médico ou de uma cirur- tas vezes, com tanta di- Estamos num tempo em mas da falta de cura…
carências, a todos os e para medicamentos). gia muitas vezes é atirado ficuldade, excedem-se a que não podemos esban- Não se exige o ideal,
níveis, num serviço Chegamos a uma si- para esperas que deses- fazer o melhor. Muitos, jar, mas de racionalizar mas não nos neguem o
que já foi considerado tuação em que o utente peram e quem recorre legitimamente, até vão meios e recursos. A ver- razoável.
Arnaldo Santos em segundo mandato consecutivo
Notícias da Misericórdia
como Presidente do Conselho de Administração
Gabinete de Alzheimer
CCAM Ribatejo Norte e Tramagal
e outras demências
na direção da FENACAM
O Presidente do Conse-
A Santa Casa da Mi- direitos fundamentais e ção Inicial e Contínua da
lho de Administração
sericórdia de Torres liberdade e à autodeter- Doença; e Estimulação da CCAM Ribatejo Norte
Novas tem ao dispor minação promovendo a Cognitiva. e Tramagal, Arnaldo San-
da comunidade um Ga- sua autonomia e o seu O horário de funcio- tos, foi reconduzido para
binete de Alzheimer e desenvolvimento social. namento é de segunda um segundo mandato na
Outras Demências, cujo A Equipa Técnica é a sexta-feira das 10h às Direção da FENACAM –
Federação Nacional das
nome do Projeto é "Cui- constítuida pelos seguin- 13h e das 14h às 17 ho-
Caixas de Crédito Agrí-
dar com Dignidade". A tes elementos: Técnica ras.
cola Mútuo. Este que é
sua inauguração foi no de Serviço Social e duas Está localizado no um dos mais importantes
dia 21 de dezembro de Psicólogas. Os serviços Centro de Dia de São Si- órgãos de representação
2013. que presta são: Apoio mão em Brogueira. das Caixas, tem vindo a
O Gabinete tem como Psicossocial; Apoio Psi- O Gabinete tem sido reforçar a qualidade da
objetivos melhorar a cológico; Encaminha- procurado quer por prestação de serviços às
caixas e, em simultâneo, a cisco Silva, referiu em Crédito Agrícola, à luz das
qualidade de vida de mento e articulação com doentes, quer por cui-
vertente de representativi- traços gerais a evolução profundas alterações que
pessoas com este tipo de outras respostas sociais; dadores, estando neste dade das mesmas nacional do Crédito Agrícola, en- estão a acontecer no setor
demência e dos seus cui- Informação / Formação momento a prestar cui- e internacionalmente. quanto grupo financei- bancário, fruto da União
dadores/familiares no ao cuidador e comuni- dados e apoios especiali- No passado dia 14, na ro de cariz cooperativo, Bancária Europeia.
respeito absoluto pelos dade em geral; Avalia- zados a alguns casos. FIL, em Lisboa, teve lugar que foi dos poucos que A Ministra de Estado e
a tomada de posse dos conseguiu ultrapassar os das Finanças, Maria Luís
órgãos sociais da FENA- últimos anos de profunda Albuquerque, sublinhou
CAM, que foram eleitos crise, sem ter necessidade as melhorias globais que
em Dezembro último para de recorrer ao apoio do vêm sendo registadas em
Estrutura Residencial para Pessoas
um mandato de quatro Estado, como aconteceu vários indicadores Macro-
anos. A assistir a esta ceri- com a generalidade dos -Económicos, demons-
Idosas inaugurada em Ourém mónia, estiveram presen- grupos financeiros portu- trando esperança em que
tes várias figuras ilustres, gueses. Sublinhou ainda a a retoma económica se
como são exemplos disso, resiliência das Caixas, as confirme em 2014.
a Ministra de Estado e das quais continuam a apre- Na direção, para além
O Centro de Terceira de intervenção do atual novo espaço e ficou de- Finanças, os ex-Ministros sentar vários indicadores do já mencionado Francis-
Idade de Gondema- executivo. A inauguração monstrado o crescimento António Serrano e Silva de gestão com valores co Silva, em representação
ria, Ourém, inaugurou desta resposta social foi do Centro de Terceira Peneda, deputados, pre- bastante interessantes e da CCAM Azambuja, na
uma nova valência: a Es- também aproveitada para Idade de Gondemaria sidente de Câmara de positivos, desde logo, o qualidade de Presidente,
trutura Residencial para a entrega do Certificado que, fundado em 1999, Vagos, Presidente da As- Rácio de Transformação, irá manter-se em funções,
sociação de Bancos, Faria que se traduz numa enor- Arnaldo Santos, enquan-
Pessoas Idosas. Esta es- de Qualidade de Confor- congrega agora sete res-
de Oliveira, presidente me capacidade creditícia. to vice-presidente e em
trutura com capacidade midade pela norma ISO postas sociais: Compo- do Instituto de Seguros Dos inúmeros objetivos representação da CCAM
para receber 26 idosos, 9001:2008, ao Centro de nente de Apoio à Família, de Portugal, José Almaça, definidos pela direção Ribatejo Norte e Trama-
contou com uma com- Terceira Idade de Gon- Centro de Atividades de Secretário Geral da UGT, da FENACAM, para o gal, sendo que este órgão
participação camarária de demaria. Tempos Livres, Serviço Carlos Silva, muitos diri- mandato de quatro anos irá ser completado pe-
252.692,16€ (70% do valor A população de Gon- de Apoio Domiciliário, gentes e funcionários das (2014-2017) que agora los seguintes três vogais,
total da obra) e representa demaria compareceu em Refeições para o primeiro Caixas Agrícolas e das em- se inicia, aquele que no a saber, César Ferreira
presas do grupo e muitos imediato se reveste como (CCAM Vagos), João Saú-
mais um investimento na força na inauguração des- ciclo, Centro de Convívio,
outros responsáveis do crucial e de capital impor- de (CCAM Albufeira) e
excelência social do Mu- ta obra e realizou uma vi- Centro de Dia e agora setor económico e social. tância para as 87 Caixas, é António Louçã (CCAM
nicípio de Ourém, como sita às novas instalações. a Estrutura Residencial O presidente da Dire- mesmo a desejada revisão São Teotónio).
um dos principais pilares Procedeu-se à bênção do para Pessoas Idosas. ção da FENACAM, Fran- do Regime Jurídico do 
Colaboradores e Correspondentes: Acácio Ferreira Catarino, Adelino Bairrão Pinho, Propriedade: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.
António Lopes dos Santos, António Mário Lopes dos Santos, Aurélio Fernandes Lopes, Contribuinte N.º 500 618 909
Bertino Coelho Martins, Cón. Carlos Pessoa Paes, Carlos Pinheiro, Carlos Ventura,
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24/janeiro/2014
Lar de Infância e Juventude do CBESZA
Noite de Fados no Salão de São Pedro
abriu as portas há três anos
A Secção de Explora-
dores do Agrupamento
65 de Torres Novas vai
O LIJ, Lar de Infância e Juventude, uma valência realizar nesye sábado
dia 25 de janeiro, no
do Centro de Bem Estar Social da Zona Alta abriu as
Salão de São Pedro, uma
portas há três anos e quis celebrar mais este aniversário
Noite de Fados, que terá
na presença de muitos amigos.
início pelas 19:30 horas.
Localizada na Rua Arcebispo de Évora, em Torres
Pelo palco passarão os fadistas António Lourenço,
Novas, esta valência do CBESZA esteve inicialmente Ana Dória, Elvira Roldão, Manuel da Costa, Faustino
projetada para acolher crianças com menos de um ano Pereira, António Nascimento, São Refinfa e Rita Inácio
de vida, mas as necessidades do distrito nesta área acompanhados à viola por Mário Maduro, na guitarra
apontavam para uma faixa etária mais alta, a partir por Joaquim Rocha e no acordeão por Vítor Moedas.
A reserva de bilhetes deve ser feita para o email
dos 12 anos. Por essa razão o projeto foi alterado e a
[email protected] ou atra-
casa acolhe desde a sua abertura, crianças a partir dos
vés dos números 912949628 ou 964925363.
12 anos até aos jovens de 18, sendo que quem faz a
Esta atividade de angariação de fundos, que esta
triagem para o envio de crianças para a casa é a Segu-
secção vai realizar tem por objetivo ajudar a custear
rança Social. parte da atividade regional - Desafio Final que se vai
realizar de 2 a 8 de agosto, nos Picos da Europa.
Atualmente no LIJ ha- Hoje, a casa por muito boa Os doze rapazes que- quarto e queremos que
bitam doze crianças que seja, é pequena para rem muito adotar um ani- estejam preparados para
e jovens que, importante doze rapazes com idades mal de estimação. Um cão o futuro. Têm a noção de Música ao Vivo
referir, acolheram as visi- entre os 12 e os 18 anos. faria as suas delícias, mas que não podem ter tudo em Pena e Casal da Pena
tas que lhes “invadiram” Mas fomos caminhando e esta casa não oferece as o que desejariam. De for-
a sua casa de uma forma hoje temos muito orgulho condições ideais para o ma a perceberem que a A direção do Centro Cultural e Recreativo de Pena
extremamente simpática, nos nossos meninos. Fo- ter. Assim como faz falta vida tem dificuldades. Há e Casal da Pena vai organizar uma noite de Música
educada e afetuosa. ram três anos de muitos um espaço que servisse muita disciplina, como em ao Vivo no próximo dia 25 de janeiro.
O Almonda falou com desafios mas também de de oficina para que aque- qualquer casa normal, mas O grupo convidado será os TDT Rock Covers e a
Manuela Neves, presiden- muitas alegrias”, disse le grupo ali pudesse dar há também muito afeto. atuação começará a partir das 21 horas. As entradas
te da direção do Centro de Manuela Neves. asas à sua imaginação, ou Temos muito orgulho são gratuitas.
Bem Estar Social da Zona “Têm por aqui passado ainda um alpendre para no trabalho que temos
Alta acerca desta caminha- situações muito compli- guardar as bicicletas, foi- realizado”, sublinha.
CUSMT quer debater a situação
da difícil que a instituição cadas. Temos aqui jovens -nos explicado pela res- “Transformamos lágri-
tem feito nesta valência, sem qualquer retaguarda ponsável. mas em sorrisos e frustra- dos serviços públicos
mas também recheada familiar. Temos meninos Outra questão que aqui ções em esperanças. É este
de “muitas alegrias e mo- que nem sequer têm onde se coloca, é o destino a dar o nosso lema”, concluiu. A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo
mentos muito felizes”. passar o Natal. aos jovens que completam Estes jovens são aca- e o Secretariado do MUSP de Santarém vai organizar
Manuela Neves expli- Podemos contar com os 18 anos, idade limite de rinhados de igual forma uma reunião pública, no próximo dia 27 de janeiro,
cou que este era para ser uma boa equipa de edu- permanência no LIJ. pelos vizinhos, que marca- a partir das 21 horas, no Montepio Nossa Senhora
inicialmente um Centro de cadores. São pais e mães Uma segunda casa que ram também eles presença da Nazaré, a fim de abrir o debate em torno dos di-
Acolhimento Temporário que também têm filhos servisse de complemento nesta noite de convívio, versos serviços públicos e sugerir a organização das
para crianças a partir dos e estas crianças também a este Lar seria na opinião levando consigo doces e populações através da constituição de Comissões de
0 anos e até aos 12 anos de não são muito diferentes da direção a solução ideal, salgados para o lanche Utentes de Serviços Públicos.
idade, mas depois o de- dos seus”, afirmou a pre- onde também se poderiam ajantarado.
safio da Segurança Social sidente da direção. acolher os jovens que con- Por outro lado, do
28ª Estafeta Rio Maior – Alcanena
foi outro, e esta foi uma O grupo de doze ra- cluem a sua passagem convívio e participação
valência que o CBESZA as- pazes é acompanhado pelo LIJ. Um projeto pen- com outras valências do
sumiu com “muito gosto e por seis educadores e por sado pelo CBESZA e que a CBESZA, surgem outras A 28ª edição da clássica estafeta entre Rio Maior
apostando na qualidade”, uma equipa técnica cons- direção espera que possa amizades, como é exem- e Alcanena, uma organização conjunta das Câmaras
afirmou. tituída por um psicólogo, vir a ser uma realidade plo disso mesmo os idosos Municipais de Alcanena e Rio Maior, realiza-se neste
Em relação aos três um assistente social e um num futuro breve. do Centro de Dia que já domingo, dia 26 de janeiro.
anos que estão para trás, professor. O LIJ é como lhe gosta estão aperfilharam jovens Alternando o sentido da corrida, que no ano
Manuela Neves fala de Por outro lado, têm ain- de chamar Manuela Ne- como seus netos empres- passado se iniciou em Alcanena com chegada a Rio
um caminho feito com da professores que se vo- ves, uma “casa dos afetos. tados. Maior, este ano a partida será em Rio Maior e a che-
“sacrifício”. luntariam para dar apoio O afeto é fundamental e é Mais um exemplo de gada a Alcanena, numa distância de 33,3 km para
“Começamos a gati- aos jovens nos trabalhos o suporte de toda a nossa que os afetos e a amizade o sector masculino, enquanto as equipas femininas
nhar e muitas vezes caía- escolares e os frutos estão vivência”, salientou. são o que move esta ins- correrão 17,7 Km, desde Alcanede até Alcanena, em
mos para o lado. O espaço à vista, uma vez que os re- “É uma casa com re- tituição. ambos os casos com equipas de seis atletas.
não estava preparado para sultados são motivo de or- gras, naturalmente. Cada
receber esta faixa etária. gulho para os responsáveis. menino arruma o seu Célia Ramos
Sinalética na Avenida Andrade Corvo está para breve
Passou um ano desde a data em que O Almonda pu- Alfredo Conde, quando lhe eficácia ou não dessa medida. passeios e junto às passa- Avenida, também este é tes-
blicou as inquietações e preocupações dos moradores da perguntámos pela situação, Continuaremos sempre deiras. temunha disso mesmo.
Avenida Andrade Corvo que se queixam da exagerada passado um ano após a nossa atentos e abertos a sugestões “Os passeios são dema- “Quem acaba por respei-
velocidade a que os veículos passam naquela Avenida, primeira conversa. caso não venha a resultar siado altos. Consigo descer tar mais os peões que que-
Contactado pelo nos- tanto como todos gosta- com a cadeira, mas não rem atravessar a passadeira,
“quase que como de uma via rápida se tratasse”.
so jornal, o presidente da ríamos”. consigo subir. Por vezes esta são os veículos pesados.
Na altura falamos com Alfredo Conde que deu o seu
Câmara Municipal de Tor- A implementação de ram- situação obriga-me a andar Chega a acontecer um destes
testemunho em nome dos moradores desta Avenida
res Novas, Pedro Ferreira, pas, mencionadas pelo autar- alguns metros no alcatrão o veículos parar para dar pas-
onde a velocidade permitida por lei é de 50Km/Hora. respondeu da seguinte for- ca vêm assim dar resposta que é um risco dada a veloci- sagem, ao mesmo tempo que
ma, quando o questionamos a um problema acrescido e dade exagerada com que os se colocam na faixa do lado
Na época a comissão “Pareceu-nos que quer o acerca do processo. introduzido nesta última reu- automobilistas aqui passam. outros que simplesmente ul-
de moradores já tinha presidente da Câmara, Dr. “A todo o momento e nião na Câmara Municipal. Quando se projetam as trapassam sem parar. Não há
enviado uma carta à Câmara Pedro Ferreira, quer o vere- logo que as condições at- João Domingos, vítima cidades, ainda há pouca sen- qualquer respeito”, acusou.
Municipal de Torres Novas, ador do pelouro responsável, mosféricas o permitam, se- de um acidente ficou agar- sibilidade para estas ques- Ao que tudo indica, pode
mas sem que tivessem obtido Dr. Paulo Tojo, ficaram sen- rão implantadas rampas e rado a uma cadeira de rodas tões da deficiência física. A estar para breve a imple-
uma resposta favorável ao sibilizados para a questão. sinalética na Avenida An- há três anos atrás. Mudou-se falta de moblilidade é um mentação da sinalética que
problema apresentado. Eu que pouco acredito na drade Corvo. para um condomínio nesta problema que pode suceder obrigue os automobilistas
Há cerca de dois meses palavra dos políticos, fiquei O despacho a autorizar Avenida para poder usufruir a qualquer pessoa”, afirmou mais apressados a respeita-
atrás, um grupo de moradores com a impressão de que para o Departamento de de uma maior comodidade, João Domingos. rem limites de velocidade e
esteve novamente na Câmara realmente estavam preocu- Obras já foi formulado, pelo dadas as suas limitações. Relativamente ao exces- passadeiras para peões.
Municipal e tornou a apre- pados com a situação”, disse que dentro de pouco tempo No entanto deparou-se com so de velocidade com que
sentar o mesmo problema. a O Almonda, mais uma vez todos testemunharemos a a ausência de rampas nos os veículos circulam nesta Célia Ramos
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24/janeiro/2014
Bombeiros Torrejanos têm novo comandante
Realizou-se no final da tarde do último sábado, dia
18 de janeiro, a cerimónia da tomada de posse do Mais 12 bombeiros
novo comandante dos Bombeiros Voluntários de Tor- juntam-se ao efetivo
res Novas, José Carlos Pereira.
Visivelmente emocionado o agora empossado
Ainda no decorrer des-
comandante afirmou que tudo fará para “manter este ta cerimónia de tomada de
corpo de bombeiros organizado e disciplinado”. posse do novo comandan-
te, houve um momento de
Na curta intervenção, cidadania. É a vontade de promoções e imposição de
tendo mesmo confessado servir e o exemplo de soli- divisas a treze bombeiros,
ser um homem de poucas dariedade. Quero por isso, doze dos quais foram pro-
palavras, o comandante, em primeiro lugar, felicitar movidos de estagiários a
dirigindo-se ao efetivo de cada um de vós, bombeiros, bombeiros de terceira.
bombeiros ali presente, pelo vosso exemplo, pelo Assim, conforme o
concurso de fevereiro de
disse: “o que sou hoje, vosso trabalho e pela vossa
2012 a 27 de setembro foi
quem sou como bombeiro disponibilidade”, afirmou
promovido a bombeiro de
e como homem, devo-o a Arnaldo Santos que pros-
primeira, Bruno Miguel
vocês”. seguiu dirigindo palavras
Pereira.
Acrescentou ainda “dois de estímulo ao novo co-
Logo em seguida foram
beijinhos muito especiais à mandante.
promovidos a bombeiros
família que é privada da “Hoje, depois de cum-
de terceira, os doze esta-
nossa companhia”, e em pridas as formalidades
giários que iniciaram o
tantas situações de angús- processuais, recebemos curso de instrução inicial a
tia dado o perigo que esta como comandante do nos- Bombeiro, em 8 de janeiro
profissão abraça. so corpo de bombeiros, o lhado milhares de horas consciente da responsabi- Dedicou, por opção, a de 2013 e concluíram com
Numa cerimónia, tam- nosso bombeiro José Car- no cumprimento das mais lidade deste cargo, mas sua vida à causa dos bom- aproveitamento a fase de
bém ela curta, Arnaldo los. diversas missões. também com esperança beiros e já provou ao longo estágio em 29 de dezem-
Santos, presidente da dire- Bombeiro há 26 anos. Fazer comandante um nas suas qualidades para o da sua carreira, que merece bro do ano passado.
ção da Associação Huma- Iniciou a sua carreira aos bombeiro, não tem sido desempenhar. a confiança que todos nós, São eles:
nitária dos Bombeiros Vo- 15 anos, ou seja foi alis- hábito na nossa história. “A função que hoje as- Associação, corpo de bom- Hugo Eduardo Gomes,
luntários de Torres Novas, tado como cadete em 25 O comandante José sume de forma efetiva, de beiros e comunidade tor- Mariana Leito Ferreira, Li-
partilhou e recordou aos de maio de 1987. Dois Carlos conhece bem a rea- comandar o nosso corpo rejana”, concluiu desejan- liana Filipa Azevedo, Ca-
presentes a definição de anos mais tarde, passou lidade do nosso corpo de de bombeiros, sabemos do as maiores felicidades rolina Verónica Silva, Artur
bombeiro e de comandan- a ser bombeiro a tempo bombeiros porque a vive que é exigente, que pede ao novo comandante e ga- Alexandre Marto, Daniel
André Godinho, Ângela
te. inteiro com contrato de há 26 anos seguidos. Co- de si muita dedicação e rantindo o total apoio por
Catarina Ribeiro, Sandra
“Bombeiro é ou pode ser trabalho que celebrou nhece cada um dos bom- muito empenhamento. parte da direção.
Sofia Silva, Carlos Miguel
uma profissão, mas é antes com a nossa Associa- beiros”, acrescentou. Mas também sabemos que
Neves, Rui Carlos Soares,
de mais uma postura, uma ção”, explicou o presi- Dirigindo-se em parti- tem o perfil e as qualidades
Filipe Caracol Pinto e José
atitude, um ato de liberda- dente da direção. cular ao novo comandante, necessárias para atingir os
Célia Ramos Daniel Rodrigues.
de e uma consciência de “Convosco tem parti- o presidente afirmou estar objetivos.
Catequese e Paróquias convidaram à reflexão em torno da experiência religiosa
A pieguinhas de Deus que um debate muito partici-
“ experiência religiosa na infância e adolescência
não concorrem para que pado, em que os presentes
– desenvolvimento e desafios” foi o tema da confe-
haja uma experiência ver- colocaram questões e in-
rência proferida pelo Padre Paulo Alves, na noite do
dadeira de Deus”, subli- quietações relacionadas
dia 17 de janeiro, no Salão de São Pedro.
nhou. “Não nos devemos com a educação religiosa
A iniciativa partiu das Paróquias de Torres No-
fixar na religiosidade her- ao orador, às quais este
vas e da Catequese e contou, apesar da noite fria, com
dada, mas antes acolher a respondia com sabedoria.
algumas dezenas de educadores, pais e catequistas.
riqueza da relação entre o O Padre Paulo Alves é
“ A experiência religiosa é a minha relação inti-
homem e Deus. A educa- licenciado em Teologia
ma e pessoal com Aquele em quem eu acredito. O
ção religiosa feita a partir pela Universidade Católica
princípio do encontro parte sempre de Deus. Deus
de conceções pré-formata- do Porto. Fez o Mestrado
que na sua natureza – Deus é amor – e no seu infinito
das não funciona. Deixem em Psicologia Pedagógica
amor revela-se à humanidade e esta humanidade res-
as crianças sonhar Deus e pela Universidade de
ponde a Deus. Este é o circuito da experiência religio-
deixem-nas mostrar o Coimbra e realizou o Dou-
sa. Um Deus que se dá e uma humanidade que res-
Deus que existe dentro de toramento em Psicologia
ponde”, assim introduziu o tema o Padre Paulo Al-
cada uma delas. A diferen- do Desenvolvimento, pela
ves.
ça existente em cada uma mesma Universidade.
delas é uma marca de É ainda Reitor do Semi-
O conferencista apelou atividade dentro do espa- não transmitir à criança tado verdadeiramente Deus”, concluiu. nário Maior de Lamego.
ainda para as diferentes ço eclesial”. informação que ela não Deus. Terminada a exposição,
características presentes No que se refere ao es- possa entender e conse- “Existem manifestações houve ainda tempo para Célia Ramos
nas crianças e nos adoles- tádio da religiosidade na guir estimular o seu enten-
centes e neste sentido ex- pré adolescência, (12-14 dimento pré-religioso
PUB
plicou aos presentes o anos), nesta fase o ser hu- através de atividades tais
processo de desenvolvi- mano está a atravessar como, a dança, o drama e
mento religioso da criança uma transformação global, as canções. Nesta fase ini-
até à fase da adolescência. foi explicado pelo orador, e cial, é também importante
Na chamada primeira isto tem muita influência apostar na oração espon-
infância, dos 0 aos seis na maneira como se res- tânea e levar as crianças a
anos de idade, a criança ponde a Deus. “A relação envolverem-se na celebra-
vive a experiência com com Deus torna-se nesta ção das grandes festas
Deus “ao seu jeito e à sua fase muito íntima e pes- cristãs.
maneira. Por outro lado a soal”. Aos dez anos, o educa-
presença dos pais é muito No espaço que vai dos dor ou o catequista deverá
importante. É no coração 15 aos 21 anos, em plena levar a criança a criar com-
das mães e dos pais que adolescência, existe uma promissos com a comuni-
nasce Deus para os peque- “problematização interna dade e aos 12, é funda-
ninos”. grande. A religiosidade, mental contar histórias
Na segunda infância, nesta fase está determina- acerca de Deus, contar as
na idade que compreende da por toda a transforma- histórias bíblicas dos pro-
dos 6 aos 12 anos há ção pela qual o adolescente fetas, dos discípulos e de
“uma institucionalização está a passar. Surge o es- Jesus.
da experiência religiosa. paço para a dúvida, a dúvi- Quando se chega aos 14
Esta faz-se através da ex- da que por vezes afasta e anos, as crianças têm ne-
periência na comunidade. evita o compromisso”. cessidade de compreender
É muito importante que Ao longo de todo este Deus. As que abandonam
nestas idades, as crianças processo, é importante, a Igreja nesta fase, fazem-
participem em alguma nas palavras do orador, -no sem terem experimen-
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TUALIDADE 5
24/janeiro/2014
“Os Camponeses” de Riachos
Patinagem Artística em destaque este
sábado
celebraram o seu 56.º aniversário
Neste sábado, dia 25 de janeiro, o Palácio
dos Desportos acolhe o evento de patinagem Play
it! Skate it! Movie Sounds, a partir das 21 horas.
A organização estará a cargo da secção de Pati-
O Rancho Folclórico “Os Camponeses
nagem Artística do Clube Desportivo de Torres
de Riachos” celebrou o seu 56.º aniversário ao Novas, da Juventude Ouriense e da Sociedade Fi-
longo da semana que passou com dois ensaios larmónica Ouriense.
abertos à comunidade e aos amigos que a este
Feira das Antiguidades e Colecionismo
grupo se quiseram a ssociar.
este domingo
No sábado, algumas centenas de pessoas
juntaram-se no jantar de aniversário realizado A Avenida Dr. João Martins de Azevedo aco-
no Solar de Santa Maria nos Riachos. lhe neste domingo, dia 26 de janeiro, mais uma
Terminada a refeição, cantaram-se os parabéns edição da Feira de Antiguidades e Colecionismo.
A iniciativa decorre entre as 9 e as 17 horas.
e sopraram-se as velas do bolo. Parabéns aos
Camponeses de Riachos pelos mais de 50 anos
Recolha de Sangue na Casa do Benfica
na defesa da cultura do povo riachense.
este sábado
A Associação dos Dado-
Fundado em 14 de ja- Tem sido um trabalho natural que não haja tan- Câmara Municipal, Pedro
res de Sangue de Torres No-
neiro do ano de 1958, profundo na recolha de tas crianças na nossa Es- Ferreira, disse ainda que
vas vai realizar uma recolha
e passados 56 anos, “Os danças e cantares, assim cola como no passado”, a Câmara vai atribuir no-
de sangue no próximo sába-
Camponeses” de Riachos como dos trajes e de toda explicou o “chefe” dos vamente o subsídio cama-
do, dia 25 de janeiro, entre
continuam a dar provas a história de Riachos”, Camponeses. rário ao Rancho Folclóri-
as 9 e as 13 horas, na Casa do
da sua vitalidade e gar- afirmou Joaquim Santa- No entanto, encon- co de Riachos.
Benfica em Torres Novas.
ra no amor às tradições na, ensaiador e fundador tram-se cerca de seis Joaquim Santana, que
A recolha é organizada
e às vivência do povo de do grupo. crianças a trabalhar jun- há já algum tempo, pro-
pela Associação, com a cola-
Riachos transmitidas nas O Rancho Folclórico tamente com o rancho metia uma saída da dire-
boração do Núcleo de Dadores da Casa do Ben-
suas danças e cantares. conta atualmente com adulto, preparando-se ção do grupo, disse que
fica supra mencionada, e será efetuada por uma
Assim foi demonstra- cerca de 40 componentes, para no futuro virem a poderá o grupo contar
Brigada do Centro do Sangue e da Transplanta-
do ao longo da última entre jovens e adultos, dançar lado a lado com os com a sua presença pelo
ção de Lisboa do Instituto do Português do San-
semana, em que assinala- sendo que o componente mais crescidos. menos por mais um ano,
gue e da Transplantação IP.
ram a passagem de mais mais velho tem 89 anos Cerca de 300 pessoas apesar das limitações de
Na recolha de sangue poderá igualmente
um aniversário. de idade. marcaram presença no caráter familiar e de saú-
efetuar doação de medula óssea.
Joaquim Santana, o Em relação à Escola jantar de aniversário, du- de.
“chefe” como é carinho- de Folclore que não se rante o qual o Rancho fez Pediu ainda aos pre-
“Entro.Culturas” – Orfeão do Entroncamento
samente chamado pelos encontra ativa, Joaquim várias atuações. sentes para continuarem
componentes do grupo Santana explicou que Presentes nesta noite a apoiar “Os Campone- atua no Centro Cultural
folclórico falou a O Al- Riachos tem uma grande de festa estiveram a Ve- ses” de Riachos, como o
monda acerca desta cami- variedade de oferta para readora da Cultura, do têm feito ao longo destes Integrado no Progra-
nhada que tem sido feita, as crianças e jovens e deu Desporto e das Coletivi- 56 anos de vida. ma Entro.Culturas, o Or-
fiel à cultura do povo de alguns exemplos. dades, Elvira Sequeira, Coube ao vice-presi- feão do Entroncamento vai
Riachos. “Escolas de Música, assim como o presidente dente do grupo e tocador atuar neste domingo, dia
“São 56 anos de muito Escolas de Futebol onde da Junta de Freguesia de de clarinete ao longo de 26 de janeiro, às 17 horas,
trabalho, com algumas andam mais de cem crian- Riachos Alexandre Simas, 54 anos, soprar as velas no Centro Cultural.
tristezas, mas também ças. A maior parte dos que dirigiram à direção do bolo de aniversário. Dirigido ao público
com muitas alegrias, ten- pais querem que os seus do Rancho as maiores fe- Parabéns ao Rancho em geral, o programa Entro.Culturas decorre nos
do percorrido Portugal e filhos sejam Cristianos licidades e êxitos para o Folclórico “Os Campone- segundos e quartos domingos, de cada mês, ao
quase toda a Europa Cen- Ronaldos. Há ainda vá- grupo e deixaram expres- ses” de Riachos por mais longo do presente ano e terá lugar em vários lo-
tral, assim como, outros rias dezenas de crianças so o apoio que for possí- um ano de vida. cais da cidade.
países tais como Macau, no atletismo. E ainda bem vel dar. O evento é organizado pela Câmara Munici-
Hong Kong e Cabo Ver- que assim é. No entanto, A vereadora em repre- pal do Entroncamento.
Célia Ramos
de. com tanta solicitação, é sentação do Presidente da
Workshop sobre Pedagogia Sistémica
na ESETN
“Orgulho” pelo trabalho de 30 anos marcou No próximo dia 31 de janei-
ro, na Escola Superior de Educa-
ção de Torres Novas terá lugar
um workshop com a temática de
protesto contra Nuno Crato em Santarém
“Pedagogia Sistémica”, orienta-
do pela psicóloga Maria Paula
Matos.
O workshop realizar-se-á
Um retrato de “um de desagrado” perante a e bom trabalho”, frisou, cinco licenciaturas, oito
entre as 18 e as 20 horas.
longo trabalho de 30 comunicação social. realçando o desconhe- mestrados, dois cursos de
Para participar deverá fazer inscrição en-
anos”, o testemunho de “Magoa o nosso tra- cimento por parte de especialização tecnológica
viando um email com o nome e contacto para
professores e uma sala balho não ser conhecido Nuno Crato da realidade e duas pós graduações,
[email protected] até às 15 horas do dia 30 de
repleta de alunos e fun- e ser tratado com tanta de uma formação muito frisando o diretor que são
janeiro.
cionários marcaram os 12 leviandade por quem nos próxima da das universi- precisos cinco anos (licen-
minutos de protesto con- tutela”, afirmou Maria dades. Outra das profes- ciatura mais mestrado)
Commedia Gourmet com Eduardo Ma-
tra o ministro Nuno Cra- João Cardona, ex-direto- soras, e subdiretora, He- para formar um professor.
deira em Ourém
to, na Escola Superior de ra da Escola Superior de lena Luís, lembrou que A ação de reflexão rea-
Educação de Santarém, Educação de Santarém a estrutura curricular “é lizada hoje em todas as
na quinta-feira, dia 16. (ESES), declarando o seu exatamente a mesma, tal ESE do país insere-se no Eduardo Madeira, o famoso humorista au-
Com início às 16:00, “orgulho” pelo “muito como é a mesma agência conjunto de iniciativas tor de receitas de sucesso como “Os Contemporâ-
a mesma hora em que bom trabalho de 30 anos”. que avalia os cursos”. que a Associação de Re- neos”, “Estado de Graça” e “Anticrise”, apresenta
em todas as escolas su- Aos números apon- “Estamos aqui para flexão e Intervenção na no próximo dia 1 de fevereiro, às 21h30, no Cine-
periores de educação do tados pelo atual diretor, mostrarmos quem so- Política Educativa das -teatro Municipal de Ourém, o seu mais recente
país as atividades letivas Jean Campiche, para dar a mos, já que o ministro Escolas Superiores de espetáculo Commedia Gourmet.
pararam durante 12 mi- dimensão do trabalho de- não sabe, desconhece a Educação (Aripese) de- O espetáculo Commedia Gourmet estreou
nutos (o tempo que du- senvolvido na ESES, Maria realidade”, afirmou Jean cidiu realizar em reação em julho de 2013 e percorreu os mais emblemá-
rou a entrevista em que João Cardona acrescentou Campiche, mostrando os à entrevista do ministro ticos palcos do país, numa tornée que terminará
o ministro da Educação “a grande tradição” des- números de uma longa da Educação e Ciência, em março deste ano. O“Chef” Eduardo Madeira
e Ciência, Nuno Crato, ta escola no trabalho com experiência de formação Nuno Crato, à RTP, a 18 define esta produção como “um menu de stand
proferiu declarações so- África (nomeadamente na nas áreas da educação e de dezembro, dia da pro- up comedy, música e redução de trufas, servido
bre a qualidade dos li- elaboração dos manuais do ensino, iniciada em va de avaliação de conhe- numa cama de fois gras e boa disposição. Um
cenciados destas escolas), escolares de São Tomé e Santarém em 1979. cimentos e capacidades espetáculo para apreciadores de comédia gour-
membros dos órgãos di- Príncipe) e mais recente- Atualmente com 723 (PACC) dos professores, met.”
retivos da escola de San- mente com o Brasil. alunos e 62 professores em que o responsável O espetáculo Commedia Gourmet está clas-
tarém juntaram-se no au- As Escolas Superiores (48% dos quais doutora- falou sobre o sistema de sificado para maiores de 12 anos as reservas po-
ditório com a comunida- de Educação “não es- dos ou com o título de es- formação de professores derão ser realizadas para os números 249 543 666
de académica, para mos- tão na infância, já deram pecialistas e 31 em douto- e as licenciaturas não uni- e 916 591 231, entre as 14h00 e as 20h00.
trar a sua “manifestação muitas provas de muito ramento), a ESES leciona versitárias. 
E
6 NTREVISTA
24/janeiro/2014
«Gostava de tornar a cidade de
presentamos nesta edição a pri-
A
meira entrevista do Presidente da
Câmara, Pedro Ferreira. O autarca, já
com longa experiência como vereador,
apresenta as suas principais ideias
para o Concelho e dá-nos a conhecer
as suas prioridades, que aparecem
plasmadas nas respostas que deu a “O
Almonda”. É uma entrevista revelado-
ra, que apresenta as principais ideias
do edil de Torres Novas.
P – Na  entrevista  a  obriga a uma visão es-
“O  Almonda”  em  julho  tratégica para desenvol-
passado disse que a gestão  ver o tecido empresarial
camarária foi requalifican- e industrial. Também o
do o concelho e a cidade,  tirar partido de outras
aproveitando os fundos co- componentes, que não
munitários ao máximo, até  parecendo tão importan-
«ao último cêntimo». Esta  tes também o são, como
política  é  para  manter?  o Turismo de Ambiente
Pode a Câmara concorrer  e de Atividades como o
a mais programas comuni- pedestrianismo, a espe-
tários? E tem capacidade de  leologia ou a prática de
endividamento? BTT, ligados à Serra, ao
Paúl do Boquilobo ou
regional, a construir na do Capital, iremos apro- para pagar valores sig- presidência o que é que jul-
As limitações finan- outros similares. Sem es-
Várzea dos Mesiões, veitar essas intervenções nificativos a fornecedo- ga que será possível fazer?
ceiras da Câmara, como quecer todos os apoios
que faz parte do plano a para repavimentar por res, Juntas de Freguesia
de todas as autarquias, que possamos captar
quatro anos. Vai também todo o concelho muitas e Coletividades, através Continuo a afirmar
não serão motivo para para a reabilitação dos
começar a obra na Escola estradas carenciadas de de um empréstimo espe- que gostaria, sublinho,
não estarmos atentos e
centros históricos.
estrategicamente tirar- Manuel de Figueiredo, intervenção, assim como cial com taxa de juro bo- “gostaria”, de retomar.
mos partido do quadro com financiamento total algumas ruas da cidade. nificada, designada por Depende da situação
P – Foi aprovado o or-
comunitário de apoio em do Estado. Queremos Outra das nossas “taxa da república”, com financeira da Câmara.
çamento e o plano pluria-
curso, quer através de também desenvolver grandes preocupações prestações projetadas ao Há um grupo de traba-
nual  pela  Câmara  e  pela 
uma visão inter-regional uma estratégia turísti- passa também pela re- longo dos próximos 12 lho que estamos a criar,
Assembleia  Municipal. 
através da Comunidade ca, através do programa cuperação do Centro ou 14 anos. como disse anteriormen-
Quais as principais linhas 
Intermunicipal do Mé- “Conquista-te”, que irá Histórico de Torres No- Uma legislação recen- te, dentro da Câmara e
condutoras  desses  docu-
dio Tejo quer através de pegar em muitas coisas vas. Apesar de ao longo te denominada “Lei dos alargado a outras enti-
mentos? Já estão definidas
outros Programas como, que Torres Novas já tem, dos anos terem surgido Compromissos”, é mui- dades para abordar com
as obras que se vão fazer? 
a título de exemplo o promovendo o concelho diversos programas de to apertada e, a não ser nova força o problema.
Quais são as prioridades?
PRODER para o desen- com a sua identidade apoio para a reabilita- que se queira incumprir
volvimento rural. muito própria. Há con- ção de edifícios degra- a lei, não se pode fugir P – Mas depois a Câ-
Perante os recursos fi-
celhos sem História, mas dados e de incentivos mara “choca” com as 
a regras muito rigorosas
nanceiros e das possibi-
P – Há  então  investi- nós temos História desde ao comércio, ao apoio e que condicionam as questões legais, não tendo 
lidades que temos, com
mentos  que  vão  depender  a pré-história e nós pre- a arrendamentos, até a aquisições e os investi- autoridade  para  intervir, 
os “pés bem assentes no
da  Comunidade  Intermu- tendemos promovê-la. nascimentos no centro acumulando-se  no  Centro 
mentos à existência de
chão”, há questões que
nicipal. Estamos a falar de  histórico, reconhecemos Histórico as habitações em 
são para nós cruciais con- fundos disponíveis. Esta
que tipo de equipamentos? P – Porquê a indefini- que não foi suficiente e ruínas e devolutas, proble-
cluir e que influenciaram operação do PAEL e de
ção da construção de um ou  teremos que criar uma mas  também  vividos  por 
o Plano de Atividades e Saneamento Financeiro,
Todos os equipamen- dois Centros Escolares? nova estratégia. Criámos outros  municípios  portu-
Orçamento, como termi- veio permitir uma dis-
tos, ou projectos imate- uma Unidade de Projeto gueses. Já não seria tempo 
nar as grandes obras em ponibilidade maior dos
riais, que possam ter in- É uma decisão que com técnicos da autar- da Associação Nacional de 
teresse intermunicipal e curso, como o Conven- merece uma grande quia e será um tema a fundos de tesouraria, as- Municípios, de que Torres 
que de uma forma regio- to do Carmo, a Escola reflexão e com dados ser trabalhado por toda a segurando o normal fun- Novas faz parte, procurar 
nalista interesse a todos Visconde de S. Gião e concretos sobre a atual vereação e por parceiros cionamento da Câmara e influenciar os diferentes
os municípios do Médio a Praça Coberta da ex- população escolar e a sociais que entendamos permitindo ainda fazer governos, abrindo uma  
Tejo, integrando uma -Garagem dos Claras. E que se projetar para um convidar para este im- alguns investimentos. saída para o problema? 
estratégia de interesse a iniciar brevemente a futuro a médio prazo. portante projeto. Para manter as con-
regional que a todos be- grande obra de reabilita- Fazer um Centro Escolar tas saudáveis, a medida Não é tão fácil como
neficiará. ção da Escola Manuel de não é como fazer um jar- P – O  PAEL  (Progra- principal terá que ser poderá parecer intervir
Figueiredo, paga a 100% para lá da gestão corren-
dim. Tem custos associa- ma de Apoio à Economia  no centro histórico. As
P – Essa estratégia ain- pelo Estado e a obra de dos muito grandes em Local)  chegou  no  dia  31  te da Câmara identificar casas têm dono, mui-
da está a ser delineada?  recuperação da antiga termos de manutenção, de  dezembro.  Com  a  sua  o que é mesmo priori- tas vezes muitos donos
“Praça do Peixe” no cen- dade. Não foi por acaso
transportes, entre ou- aplicação na regularização  fruto de heranças e nem
Há largos meses que tro da cidade. Fizemos que como Presidente da
tros. Em suma, o núme- das contas do município a  todos colaboram na rea-
tem vindo a ser delinea- ainda constar nas Gran- ro de alunos é que ditará quem é que fica a autarquia Câmara assumi o pelou- bilitação necessária. Por
da e a curto prazo será des Opções do Plano um a imprescindibilidade a dever? E que verba? A  ro das Finanças, pois en- outro lado a legislação
analisado o que interes- ou dois novos centros de dois novos centros médio, longo prazo, como  tendo que nestes quatro permite que a Câmara
sa valorizar e candida- escolares na cidade, si- escolares. Estamos a atu- pensa manter as contas da  anos, no meio da crise se substitua aos donos
tar em cada município, tuação de urgente ne- alizar dados para assu- autarquia “saudáveis”? nacional, terá que haver na recuperação das casas
sempre numa visão de cessidade. Estou a falar mirmos com dados con- especial atenção na ges- em risco, mas a Câmara
interesse regional para o de obras de vulto, claro. cretos a melhor solução. O PAEL (o mais frá- tão de naturais desafios, não tem meios financei-
Médio Tejo. Obviamente que não fo- Atendendo a que em gil – menos penalizante) porém sem comprome- ros suficientes para tan-
P – Mas já há perspe- ram descuradas ações de 2014 e seguintes vamos permitiu-nos desafogar ter a estabilidade finan- tas intervenções necessá-
tivas de alguma coisa para  índole social, cultural ou assistir a muitas obras de a dívida, transforman- ceira da autarquia. rias. Há ainda situações
de outras intervenções
Torres Novas? saneamento e melhora- do-a de dívida de curto litigiosas, em tribunal
imprescindíveis numa mentos na rede de abas- prazo para médio e lon- P – Quando  se  candi- cujos processos se arras-
O nosso concelho tem visão concelhia. tecimento de água por go prazo. O PAEL não datou declarou que gostaria  tam por anos até serem
Também temos a von-
caraterísticas que não se via das ´”Águas do Riba- nos veio dar nada nem de  retomar  os  programas  resolvidos. Por tudo isto,
tade de fazer o Parque
podem apagar. A locali- tejo”, empresa com capi- foi uma cura automáti- CHERE e REV para pro- é um assunto muito sé-
Urbano Municipal, um
zação geográfica e as vias tal 100% público e onde ca. Aproveitámos uma mover a recuperação urba- rio, que justifica uma
projeto de interesse
rápidas de que beneficia, o município possui 25% medida governamental na. Agora que assumiu a  análise técnica e de gran-
E
NTREVISTA 7
24/janeiro/2014
Torres Novas ainda mais bonita»
de política social para se vamos tirando partido será extraordinário, óti- atuar das brigadas de inter- relvado morre não serve E apesar de não ser da
delinear uma estratégia dos programas de in- mo. Haverá aldeias que venção da “Águas do Ri- a ninguém, pelo que os responsabilidade da Câ-
de sucesso. Por isso fa- clusão social, e coloca- não irão ter ligação à rede batejo”. Essas reclamações  utilizadores deverão ser mara não nos podemos
rão parte da Unidade de mos transitoriamente de saneamento, mas não têm origem no mau estado  os primeiros vigilantes demitir dessa preocupa-
Projeto técnicos da au- pessoas desempregadas ficam sem saneamento. do piso que deixam como  na defesa do mesmo. ção. A falta de médicos
tarquia ligados ao setor em serviços municipais, Essa decisão não partiu “imagem de marca”. Que  agravou-se de novo com
económico e social, ur- mas que são programas do município de Torres medidas tomou a Câmara  P – E quanto às coleti- a saída dos médicos da
banismo, obras, juristas, importantes de manu- Novas, têm a ver com a para contrariar estas recla- vidades, que apoios ou estí- Costa Rica e apesar da
entre outros. tenção de hábitos de escala do investimento, mações? mulos há? Unidade de Saúde Fa-
trabalho de estabilidade obedecendo a regras do miliar procurar dar o
P – Que medidas pode  emocional. E isso é mui- financiamento comuni- Antes de mais há que São um tecido im- seu melhor, é urgente a
a Câmara adotar para aju- to importante. Fazemos tário. dizer que a “Águas do portantíssimo da nossa contratação de mais mé-
dar ao combate do desem- o que é possível, é nossa Ribatejo” contrata em- atividade cultural. Se dicos quer de uma for-
prego e que medidas pode  obrigação. A Câmara não P – A alteração de per- preitadas para as suas a Câmara não olhasse ma individual quer por
fazer para apoiar a criação  se pode demitir de casos cursos do TUT (Transpor- obras e para as repavi- para elas seria um es- prestação de serviços via
de emprego? de carência social. tes Urbanos Torrejanos)  mentações dos trabalhos cândalo. Algumas são empresa de especialida-
causaram  algum  descon- executados. A empresa centenárias e geram vida de médica. O transtorno
Um dos maiores pro- P – Recentemente o Rio  tentamento.  Porque  acon- encarregada dessas repa- cultural e desportiva por social nas zonas mais
blemas que o país atra- Almonda andou nas pági- teceram  as  alterações  de  rações no nosso concelho todo o concelho. Conti- afetadas provocado pela
vessa será sem sombra nas da imprensa pelas pio- percursos? tem falhado e a Câmara nuaremos a dar todo o falta de médicos origina
para dúvidas o flagelo res razões. O que falta para  alertou as Águas do Riba- apoio logístico possível maior afluxo de doentes
do desemprego. Uma que a ambição de devolver  Temos consciência que tejo para essas situações, para iniciativas das mais às urgências do Hospital
das medidas que fize- o rio aos torrejanos se torne  os TUT foram das princi- chegando a propor subs- diversas e que represen- desequilibrando o fun-
mos constar nas Gran- realidade? Que importân- pais medidas da Câmara tituir-se nalguns casos tam custos significativos cionamento destas. Algo
des Opções do Plano foi cia tem a política ambiental  anterior. E queremos que ao empreiteiro, debitan- anuais para a autarquia. se terá que fazer e quer
orçamentar intervenções para o município? continue a ser. Estamos a do o serviço camarário A algumas cedemos ins- ao nível da autarquia
nas zonas industriais, tentar melhorar o serviço à “Águas do Ribatejo”. talações, a outras aju-
quer ao nível da Comu-
sobretudo na zona in- A política ambiental de uma forma sustentá- Face ao incumprimento damos na manutenção nidade Intermunicipal
dustrial de Riachos, em é obviamente de grande vel, pois seria impruden- por parte do empreitei- de espaços e a outras do Médio Tejo tem sido
termos de completar importância. Ponho-a te mantermos algumas ro, foi denunciado o con- ainda iremos retomar um assunto em perma-
as infraestruturas em em primeiro lugar, como linhas que penalizavam trato e entregue o serviço o conhecido “Subsídio nente debate. Quanto ao
falta. A localização pri- financeiramente a autar- a outra empresa que já Institucional”, destinado
com a parte social e um nosso Hospital/Centro
vilegiada do nosso con- quia por insuficiência de está no terreno a resolver às Bandas Filarmónicas,
dos nossos “ex-libris” é Hospitalar do Médio
celho deverá continuar utilizadores. As linhas todas essas anomalias Ranchos Folclóricos e
o Rio Almonda. Teve re- Tejo, muito se tem falado,
a ser um desafio para o “Amarela” e “Lilás” Corais. São cerca de 15
centemente esse catastró- num ou noutro caso com
meio empresarial na- foram exemplo disso. P – No plano desporti- instituições que irão re-
fico acontecimento que algum exagero, criando
cional ou internacional. Estamos numa fase de vo é conhecida há muito a  ceber mensalmente 200
não foi bom. Nem para o uma instabilidade no
Continuaremos atentos reapreciação de todos ambição de que o Estádio  euros que irão ajudar na
rio, nem para a popula- sistema. Informações
à captação de empresas os circuitos, horários e a Municipal  ganhe  um  se- dinâmica dessas colecti-
ção, nem para a imagem oficiais muito recentes
e já temos sinais positi- analisar todas as suges- gundo  campo,  um  campo  vidades.
do município nem para a garantem a manutenção
vos mesmo em tempo de tões que nos vão chegan- sintético.  Pode  a  Câmara 
própria “Águas do Riba- das urgências e que não
crise, como a recente ins- do. Temos consciência de ir ao encontro deste desejo  P – Tem surgido algu-
tejo” que viu a sua ima- estão em causa neste
talação de uma nova fá- que há muitos muníci- dos  clubes  praticantes  de  ma polémica em torno da 
gem ser afetada apesar momento nem perspeti-
brica na Zona Industrial pes cuja dinâmica diária futebol da cidade? “taxa de utilização” pelas 
da justificação técnica e vadas quaisquer priva-
de Torres Novas, nas depende da utilização coletividades na utilização 
legal publicamente apre- tizações no CHMT. Em
ex-instalações dos Pré- dos TUT que foram os A Câmara não pode fi- dos  equipamentos  despor-
sentada pela empresa. sede da Comunidade
-Fabricados Castelo, para primeiros a surgir em ci- car indiferente, nem está, tivos municipais. O que se 
Na qualidade de repre- Intermunicipal em reu-
produção de espuma dades médias a nível na- a essa ambição. Já reuni- passa?
sentante da Câmara no nião com o Administra-
para colchões e tela de cional. Estamos a ponde- mos quatro vezes com os
Conselho de Administra- dor do CHMT vincámos
plástico. De igual modo, rar outra alternativa de utilizadores do estádio O pagamento das ta-
ção da empresa critiquei as nossas preocupações
em parceria com a ACIS âmbito alargado a todo e do campo de treinos. xas de utilização é obri-
severamente o sucedido. e ouvimos sinais de me-
e o NERSANT procura- o concelho, denominada Torres Novas tem neces- gatório, regulamentado
Felizmente que neste lhores dias. Aguardemos
remos ajudar no que nos “Transporte a pedido” sidade de um campo sin- e de acordo com a le-
primeiro trimestre irá vigilantes.
for possível o comércio e que tem vindo a ser tético. Será a forma ideal gislação em vigor. A lei
surgir nessa zona uma
local por todo o concelho testada no concelho de para melhorar a prática é clara nisso. Dantes era
Estação Elevatória, já ad- P – Também na sua en-
e núcleos industriais que Mação. Oportunamente desportiva, de uma for- diferente, não era obri-
judicada e que irá custar trevista de julho declarou 
existem por todo o con- voltaremos a falar desta ma mais económica e gatório, agora a legisla-
cerca de 450 mil euros e que os diferentes governos 
celho e que constituem hipótese. poupando o relvado do ção é severa. Mas é tam-
que irá definitivamente têm sabido «limitar as ver-
fontes de empregabili- nosso Estádio Munici- bém uma legislação que
resolver a anomalia de bas»  às  autarquias,  mas 
dade extremamente im- P – Também  nos  che- pal. aponta para a transpa-
saneamento nessa parte que nunca conseguiram foi 
portantes. gou a informação de que os  Um campo sintético rência. Todos soubemos
da cidade. No entanto, «limitar os sonhos». O que 
TUT têm muitos dos seus  custará cerca de 300 mil de situações a nível na-
este incidente, provoca- sonha então Pedro Ferreira 
P – E  quanto  aos  de- autocarros avariados, con- euros e nem deverá ha- cional, de clubes exage-
do por uma anomalia para Torres Novas? 
sempregados do concelho? firma essa informação? ver candidaturas para radamente beneficiados
numa estação elevatória,
esse investimento. Se por certos municípios. E
não pode, não deve, pôr Os sonhos são muitos.
Bastava haver apenas As viaturas, proprie- houver iremos tirar par- tudo tem de ser transpa-
em causa a importância Mas para mim o grande
um para que estivésse- dade do município, têm- tido. Mas se não conse- rente e moralmente jus-
desta empresa com 100% sonho para Torres No-
mos preocupados. Mas -se aguentado bastante guirmos iremos tentar to. Temos vindo a tentar
de Capitais Públicos e vas passa por reabilitar
dentro do Médio Tejo so- bem, face aos anos de através do mecenato ou equilibrar esses custos
que está a fazer investi- a cidade através do seu
mos dos concelhos com existência. Mas os cus- de outra forma. Tentar das coletividades com
mentos de vulto, sobre- Centro Histórico. Outro
menos desemprego. Es- tos de manutenção têm- não custa. Entretanto uma parte suportada
tudo no nosso concelho, sonho passa por conse-
tamos com cerca de 1600 -se agravado pelo que iremos melhorar signi- pelo município.
que totalizarão cerca de guir diminuir ainda mais
desempregados regista- pretendemos incluir no ficativamente o piso do
dos no Centro de Em- 30 milhões de euros em caderno de encargos do campo de treinos. P – Sabendo  das  re- o desemprego, dinami-
prego e os números têm termos de abastecimen- concurso, as viaturas Mas gostava também clamações  que  acontecem  zando o comércio e as
vindo a descer. Há quem to de água e saneamen- virem a ser cedidas por falar do relvado do cam- no plano da Saúde, envol- zonas industriais. A par-
minimize estes dados, to. Já decorrem obras na quem ganhar o concurso po principal. Um relva- vendo  Centro  de  Saúde,  te da assistência social
dizendo que não corres- Brogueira, Vale da Serra, deste serviço. Não nos do de prestígio, onde já Hospital de Torres Novas e  já é boa por via da Rede
pondem à verdade, mas Pé de Cão e seguirão por interessa aumentar frota, jogaram clubes da pri- CHMT, que pode a Câmara  Social e há de continuar
há também que perce- todo o concelho. A curto não nos interessa contra- meira divisão e a seleção fazer para que sejam pres- a ser. Gostava ainda de
ber que são os dados prazo toda a população tar motoristas, mas sim nacional, está em risco tados os melhores cuidados  tornar a cidade de Torres
oficiais que recebemos. sentirá melhorias signi- melhorar o serviço, pro- de sobrevivência. Ainda de  Saúde  aos  torrejanos?  Novas ainda mais boni-
Acabamos por fazer com ficativas no campo am- curando o melhor preço há pouco tempo tivemos Tem algum receio de que o  ta, cultural e socialmente
regularidade o papel do biental. no mercado da especia- de apresentar o “sinal Serviço Público de Saúde  ainda mais apetecível,
Centro de Emprego ao P – Quando  os  inves- lidade. vermelho” por andar a venha a sofrer alterações no  sobretudo para jovens
procurarmos junto de timentos  estiverem  con- ser duramente utilizado, concelho? casais apostarem no seu
empresas colocar casos cluídos,  qual  será  a  per- P – Ainda sobre a  com uso excessivo. São futuro.
sociais que nos chegam e centagem de cobertura do  “Águas do Ribatejo”, têm  muitos utilizadores, dos Ao nível dos cuida-
que nos deixam preocu- saneamento? acontecido  algumas  recla- escalões mais novos às dos primários de saúde,
pados. Ao mesmo tempo Cerca de 80%, o que mações  sobre  a  forma  de  equipas principais. Se o não estamos nada bem. LML
V
8 ÁRIA
24/janeiro/2014
Na rota dos TUT há 50 anos
Conjunto Niger Continua portanto o
Conjunto Niger a prestigiar
Mais uma vez me debruço sobre
Continuando a receber Torres Novas e a merecer
este assunto. Tanto escrevo que
variadíssimas propostas, por isso de todos o maior
pode ser que vozes mais altas me
ouçam. Até agora nada de novo. O este nosso agrupamento carinho e amparo.
TUT da linha azul continua a sair do musical tem assegurados os
Centro de Saúde às meias horas, ao seguintes contratos: Hoje, Rancho Folclórico
que devia sair de hora em hora, para dia 25, vai actuar no Baile de
Por Madalena
levar os trabalhadores e os estudan- Finalistas do Instituto Vaz Luís Filipe e Vítor Ma-
Monge
tes. Mas não, pensou erradamente Serra, de Cernache do Bon- nuel, dois componente do
quem organizou esta mudança que o TUT da linha jardim; em 1 de Fevereiro, nosso Rancho Folclórico,
vermelha pode suportar tudo e todos. Completa- no Baile de Finalistas da Es- concorrentes ao concurso
mente descabido. Mesmo se vê que não utilizam cola Industrial e Comercial «A Melhor Voz do Ribate-
estres transportes. O autocarro da linha vermelha de Abrantes; e no próximo jo», ficaram apurados para
é dos mais pequenos e pertence à Câmara. Leva 16 Carnaval actuará durante 4 a final, na 1.ª eliminatória
pessoas sentadas e 8 de pé. Ora digam-me lá como dias – 8, 9, 10 e 11 de Feve- que se realizou no passado
é que é possível levar todas as pessoas de manhã e
reiro – no Clube Marinhen- dia 11.
mais em dias de mercado? Impossível. Ainda esta
se, da Marinha Grande, e Para assistir à final que se
semana pessoas que compram a vinheta todos os
no Café-Restaurante Típico realiza na próxima quarta-
meses ficaram em terra. Provavelmente para uma
Coruja, de Coruche. -feira no Teatro Rosa Da-
próxima chamam um táxi e apresentam o recibo
Além disso, na passagem masceno, em Santarém, o
para a Câmara pagar.
de ano actuou no Clube de Rancho Folclórico de Torres
Também não se percebe por que razão o TUT
Castelo Branco, e no dia 4 Novas está a organizar uma
da linha vermelha quando sai da rodoviária às
em Portalegre no Baile de excursão em camioneta,
11h50m para vir buscar as pessoas ao meio dia no
Bairro da Cabrita, porque não sai 5m mais cedo e Finalistas do Liceu Nacio- para a qual desde já aceita
assim já transportava os passageiros de volta, já nal daquela cidade. inscrições.
que o percurso e o gasto será o mesmo.
Não estamos contentes e também não nos
vamos calar. Com educação e unidos esperamos há 20 anos
chegar a um entendimento positivo.
Neste momento pagamos muito por os passes
e bilhetes e somos mal atendidos. Aspirações e projetos de parece que a inauguração
Lapas virá a ter lugar no decorrer
Todos sabemos que a Autarquia tem dívidas,
da Feira de Caça e Pesca,
mas nós não podemos pagar os erros de quem os
Lapas é uma terra anti- de 25 de Fevereiro a 6 de
cometeu.
ga, com traça agradável e Março.
Precisamos dos TUT da linha vermelha em
histórica. E muito orgulho
todas as horas, pelo menos, todas as horas da parte
das suas gentes. Francisco Parque das Merendas em
da manhã. Isso sim seria uma boa mudança.
Duque Emílio de Oliveira Pedrógão de Aire
Precisamos que o TUT da linha azul saia do
é o presidente da autar-
Centro de Saúde de hora em hora. Será que custa
quia local e busca para a Foi montado pela direc-
assim tanto pensar em prol dos cidadãos e não sua aldeia condições de ção do Parque Natural da
apenas em números? habitabilidade, devolver Serra D´Aire e Candeeiros
o rio às pessoas, melhorar um “Parque de Merendas”
[email protected] o campo de jogos, apoiar numa zona privilegiada da
a SMUT e ver o Centro de Serra. São uma dúzia de me-
Dia inaugurado. São muitas sas distribuídas harmonio-
as ambições para o jovem samente, por entre pinheiros
JSD de Torres Novas reforça autarca. e eucaliptos, não faltando
os respectivos bancos, as-
Monumento ao Bombeiro sim como um local próprio
presença na estrutura regional – Que se passa? onde fazer lume. Todo este
conjunto mereceu o apoio
O que se passa com o da Junta de Freguesia de
da JSD do distrito de Santarém
Monumento ao Bombeiro? Pedrógão e da Câmara de
Com a inauguração pre- Torres Novas, construído
vista para 5 de Outubro e para proporcionar a todos a
que nunca mais tem lugar. oportunidade de desfrutar
Depois de atrasos vários, as refeições ao ar livre.
Perspetivas
Representação da JSD de Torres Novas no II congresso
regional da JSD Regional de Santarém
Ocorreu no passado dia 11 de janeiro de 2014 o
II congresso regional da JSD de Santarém onde
se realizaram as eleições para os novos órgãos desta
estrutura, tendo sido eleito Gonçalo Gaspar (Cartaxo)
como novo presidente da comissão política regional
e José Miguel Baptista (Entroncamento) como novo
presidente da mesa do congresso regional. A JSD de
Torres Novas esteve também presente, contando com 3
delegados e 2 observadores neste congresso.
Em relação a Torres Novas, Miguel Barroso
Rainha, presidente da comissão política da JSD de Tor-
res Novas foi eleito vogal efetivo da comissão política
distrital e coordenador do gabinete de estudos e pro-
dução política da JSD Regional de Santarém. David de
Matos e David Antunes foram também eleitos como
vogais suplentes da comissão política da JSD regional
de Santarém. Desta forma a JSD de Torres Novas refor-
ça a sua presença na estrutura regional da Juventude
Social Democrata do distrito de Santarém.
O
PINIÃO 9
24/janeiro/2014
Louvores e Puxões de Orelha
Fases da vida na celebração dos bons
Por Victor Pereira
da Rosa Na caminhada matinal, mirámos o rio com a superfície gelada mas com água a circular por baixo
da capa branca. E pensámos que a vida é como o seu leito sinuoso. Dá umas curvas, porém segue
O mês de Janeiro deve
para o destino.
o seu nome a um
deus romano com duas
faces. Jano vê a qualquer
momento o passado e quarenta anos. As mu- dos “ritos de passagem”. -nos à mente Shangri-La e nais e que se ajudavam e dos “cordeiros” havia
o futuro, as saídas e as lheres fazem tratamentos Ia-se às sortes, logo vinha a realidade do que é ine- mutuamente quando uma terceira categoria de
entradas. É ele que nos com botox e operações o casamento, a maturida- vitável. De facto, as ciên- apareciam no ecrã: Judy pessoas: as “águias”. Sim,
sugeriu olhar 2013 em plásticas, crendo que as- de, a meia-idade e, por cias médicas conseguem Garland e Vincent Min- estamos perante um casal
retrospectiva e tentar pre- sim não perderão o fres- fim, o enterro. No presen- efectuar algumas repara- nelli, Sonny e Cher. de águias a voarem alto
ver como pode ser 2014. cor da mocidade. No que te, há quem quase resvale ções e, em consequência Também o casal Amé- na música, na escrita e na
Com o virar do ca- toca aos homens, a moda da pujança adolescente disso, a percepção da ida- lia-Jorge se distinguia arte.
lendário, o início de um do crânio rapado à Yul para o branquear dos ca- de está a ficar mais vaga. pelo talento. Por isso os Na caminhada matinal,
novo ano faz-nos sentir Brynner resolveu o pro- belos sem dar por isso. No meio há de tudo: homenageamos aqui. De- mirámos o rio com a su-
mais idosos. Não por blema dos calvos. Recordamos um filme imaturidade e ignorância, ram muito à comunidade perfície gelada mas com
termos 969 anos como o A maneira de falar clássico de Frank Capra carunchos alegres e exis- torrejana. Desde bastante água a circular por baixo
patriarca Matusalém, avô no estilo da garotada é (“Horizonte Perdido”, tências sossegadas. Adia- novos, partilharam com o da capa branca. E pensá-
do Noé, pois ainda faltam igualmente sintomático 1937). Num ambiente mís- -se deste modo o descom- cantinho onde nasceram mos que a vida é como
umas décadas para que desta maleita. Também tico, o protagonista retira passo inexorável. o melhor dos seus dons. o seu leito sinuoso. Dá
festejemos o centésimo cometemos esta falta. Há a sua namorada do vale Estávamos nestas ru- Todos ficámos mais ricos umas curvas, porém se-
aniversário. Na verdade, trinta anos que saudamos encantado de Shangri-La, minações, quando che- com esta generosa ofer- gue para o destino. A re-
nunca desapareceu do por “jeune homme” um onde a juventude é eterna. garam mensagens de ex- ta. Nestes desventurados flexão leva-nos a concluir
nosso horizonte a sensa- funcionário da instituição Contudo, na viagem de -alunos dos Professores momentos, resta ao Jorge que a existência é uma
ção do correr do tempo. onde trabalhamos. Trata- regresso ao mundo real, Silva Paiva e Oliveira. continuar esse percur- forma de vagabundagem
É natural que tenhamos -nos com a mesma fórmu- a jovem torna-se adulta e Desolados, comunicavam so. Os seus numerosos bem temperada por emo-
ajustado a forma de pen- la e ambos consideramos envelhece. Depois vêm a o falecimento da Amélia amigos, admiradores e ções e amizades. Com os
sar, o relacionamento esta reciprocidade como senectude e a morte. Cabeleira, esposa do Jor- antigos companheiros de seus altos e baixos, como
com os outros e até a ma- um privilégio entre ami- Quando lemos que a ge Pinheiro. E, sem des- escola não lhe regatearão é costume dizer.
neira de vestir. gos. cirurgia estética desco- cortinar o porquê, pensá- aplausos. Para o Jorge e para os
Reparamos que temos Até data recente, distin- briu um filão de ouro dis- mos de imediato em pares Temos uma vaga ideia filhos, um afectuoso abra-
colegas que recusam acei- guiam-se as diferentes fa- farçando as marcas físicas que ficaram célebres por de ter ouvido alguém di- ço. Compartilhamos a
tar o facto de já não terem ses da vida com os chama- do envelhecimento, vem- serem cantores excepcio- zer que, além dos “lobos” vossa tristeza.
Património, História e Sociedade
O Ensino no Concelho de Torres Novas
na 2ª metade do século XIX -11
Por António Mário
Lopes dos Santos
1870-1871
O Governo ditatorial A
de Saldanha dura
pouco mais de três me-
ses (19/5/1870-29/8/1870). É neste período que a nossa crónica se entronca. Devido à sua extensão, optámos pela sua divisão
Governo suprapartidá- em dois artigos.
rio, toma medidas im-
As relações locais com o deputado do círculo, António Rodrigues Sampaio, levam a Câmara a
portantes, mas que não
vão adiante. A criação do felicitá-lo pela sua ascensão a ministro do reino.
Ministério da Instrução,
a reforma administrativa
descentralizada do mi- Bispo de Viseu, António No período em análise, A mudança gover- central.6 A 2 de Março, so- da Mata, pelo preço de
nistro do reino José Dias Alves Martins. Só que, a Câmara Municipal, pre- namental, na gestão do licita-se aos testamentei- 1.078$000 réis, ficando
Ferreira. O da Instrução, sem possibilidade de ge- sidida pelo bacharel João ministério da instrução ros o legado de 1:220$000, como fiador Luis António
D.António da Costa de rir a mudança dos car- Paulo da Silva, vai dirigir do bispo de Viseu, no enviando-lhes cópia da da Clara, pedreiro e pro-
Sousa Macedo, na sua gos de governadores ci- a sua gestão na resolução último governo de Sá da acta em que aceitou aque- prietário, da vila.10
reforma da instrução pri- vis, administradores do de cinco objectivos essen- Bandeira, leva o executi- le e também o acórdão do
mária, de 16 de Agosto, concelho, regedores de ciais: a construção de no- vo, dentro do espírito da conselho do distrito, que  1 MALTEZ, José Adelino,
reconhece a sua fragilida- freguesias, pressionado vas estradas; o conflito com nova reforma educativa, aprovou a a deliberação Tradição e Revolução, Uma
Biografia do Portugal Polí-
de «com uma população pelas eleições de depu- o concelho da Golegã por de caráter descentralizdo, camarária.7 A 22 de Abril,
tico do séc. XIX ao XXI, 1º
de 4.200.000 habitantes tados, realizadas a 18 de causa da Charneca da Meia a pedir à Câmara de De- o edital abre concurso
vol., (1820-1910), Tribuna,
no continente e com 4.000 Setembro, conduzem a Via, que chegou, sob pro- putados a ampliação da para a respectiva constru- Novembro de 2004.
freguesias, tem Portugal um novo governo, entre testo, a ser incluída naquele Lei de 3 de Abril de 1839, ção, marcando o dia 18 de  2 Só que por muito pouco
apenas (segundo os últi- avilistas e reformistas, concelho; o lançamento da para na Enfermaria se fa- Maio para o mesmo.8 Mas tempo, de 26 de Maio a 3
mos dados) 2.300 escolas presidido por António construção da escola do en- zer um liceu, acabando- houve a necessidade dum de Junho, tendo sido subs-
tituído por José Dias Fer-
oficiais e destas só 350 do José de Ávila (19/19/1870- sino primário elementar e -se com o litígio entra a orçamento suplementar
reira.
sexo feminino». 1 -13/9/1871), até ao regres- complementar, a Escola do Câmara, o Ministério da para o efeito, no valor de  3 O ALMONDA, 10/1/2014.
Só que a acção parti- so de Fontes Pereira de Conde de Ferreira; a criação Fazenda e o da Guerra, 1.563.500, em que se pre-  4 ACT. CAM., Lº 228,
dária conduziu a 21 de Melo e dos regeneradores dum novo liceu, na Casa da empenhando nisso o de- via para a construção e 20/10/1870, fls. 94 v.
Julho, a dissolução da ao poder. Enfermaria; novas propos- putado pelo círculo, A. mobília 1.550$000 réis, e  5 IDEM, Lº 229, 22/12/1870,
Câmara dos Deputa- É neste período que a tas de escolas do ensino pri- R. Sampaio4, projecto que 13$500 para pagamento a agradecimento ao deputa-
do.
dos e a 29 de Agosto, à nossa crónica se entronca. mário. foi apresentado em Cor- João de Barros, engenhei-
 6 IDEM, ibidem, 12/1/1871,
demissão de Saldanha, Devido à sua extensão, O subsídio para a esco- tes, a 20 de Outubro5. ro civil do Distrito, pela fls 4 v.
despachado para embai- optámos pela sua divisão la do Conde de Ferreira, que No ano seguinte, logo confecção do Orçamen-  7 IDEM, ibidem, 2/3/1871, fls
xador em Londres, e à em dois artigos. esta Câmara recuperara em Janeiro, a 12, a Câ- to.9 No dia indicado, pro- 9.
formação dum governo As relações locais com da desistência do execu- mara delibera o local de- cede-se a arrematação,  8 COP. OF, Lº 286, 22 /4/18,
fls 74.
reformista com apoio o deputado do círculo, tivo anterior, fora em Ju- finitivo para a Escola do tendo sido postas de lado
 9 ARQ. MUN. T. N., Lº Orça-
avilista, presidido por Sá António Rodrigues Sam- lho último, como vimos Conde de Ferreira: o largo 5 propostas que não cor-
mento Receita / Despesa, Nº
da Bandeira (29/8/1870- paio, levam a Câmara a noutro artigo, aprovado e do Quinchoso, que tem respondiam ao solicitado. 611, 1852 /1873, fls 138.
-29/10/1870), onde o mi- felicitá-lo pela sua ascen- o projecto entregue a José a área precisa, além de Foi arrematada a obra ao 10 ACT. CAM., ibidem,
nistro da instrução é o são a ministro do reino. 2 Carlos da Lara Soverard.3 estar num sítio perfeito, pedreiro Manuel Gomes, 18/5/1871, fls. 21 v..
P
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Notária: Maria Deolinda Almeida Rolo
Av.ª dos Congressos da Oposição Democrática,
n.º 65 F, 3800-365 Aveiro
Telef. 234 425019 / Fax [phone]
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de
14 de Janeiro de 2014, outorgada no livro 146-G, deste Cartório,
para efeitos de reatamento do trato sucessivo, FOI DECLARA-
DO, por ELVIRA NOGUEIRA VENTURA, viúva, residente na
Rua Arrais João Faustino, 22, na Torreira, do concelho da Murtosa;
MARIA IRENE NOGUEIRA RODRIGUES DA CUNHA RA-
MALHO, casada, residente na Avenida Fernandes Lavrador, lote
76, 1º direito, Urbanização Quinta da Barra, Praia da Barra, fregue-
sia da Gafanha da Nazaré do concelho de Ílhavo e por MANUEL
NOGUEIRA RODRIGUES DA CUNHA, casado, residente na
Praceta Aires da Gama, nº 7, em Sines, que da herança aberta por
óbito de Cristiano Rodrigues da Cunha, de quem são eles os
únicos herdeiros, faz parte o seguinte imóvel: – Casa de rés do chão
e primeiro andar, destinada exclusivamente a habitação, sita na Rua
da Trindade, nºs 14/16, freguesia de São Pedro do concelho de
Torres Novas, inscrito na matriz em nome do autor da herança, sob
o artigo 1592, descrito na Conservatória do Registo Predial de Tor-
res Novas, sob o número dois mil quinhentos e cinquenta, onde se
acha inscrito pela Ap. mil setecentos e sessenta e três de dezasseis
de Outubro de dois mil e treze, a favor de Emília da Conceição
Silva, no estado de viúva, António da Silva e mulher Maria Emília
Duarte da Silva, Jesuína da Silva e marido Jaime Ferreira, José da
Silva, no estado de solteiro, maior, Manuel Gomes da Silva e mu-
lher Aurora da Silva Cardoso, Maria José da Silva Vigário e marido
João Gonçalves Vigário e ainda de Maria Rosa da Silva, solteira,
maior, na proporção de metade para a titular Emília da Conceição
Silva e de um/catorze avos para cada um dos restantes.
A restante fracção de um/catorze avos, está registada em co-
mum e sem determinação de parte ou direito a favor dos titulares
inscritos Emília da Conceição Silva e de Luís Augusto dos Santos,
pela Ap. mil setecentos e sessenta e quatro de dezasseis de Outubro A Câmara Municipal de Portalegre, em parceria com a
de dois mil e treze. Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre e
FARMÁCIAS DE SERVIÇO Que, o indicado prédio veio à posse do autor da herança Cris- com a QUALIFICA – Associação Nacional de Municípios e
tiano Rodrigues da Cunha, por escritura de compra e venda outor- de Produtores para a Valorização e Qualificação dos Produtos
PREFIRA UM SERVIÇO DE UTILIDADE gada no dia dezasseis de Julho de mil novecentos e setenta, no Tradicionais Portugueses, volta a organizar nos próximos dias
Primeiro Cartório da Secretaria Notarial de Torres Novas, iniciada
PÚBLICA DISPONÍVEL 24 HORAS POR DIA! 24,25 e 26 de janeiro de 2014, no Mercado Municipal de
a folhas vinte do livro de notas número B-Quarenta e sete, pela qual
Portalegre, a tradicional Feira dos Porcos.
todos os titulares inscritos venderam ao referido autor da herança
SEXTA-FEIRA, 24.......................................PALMEIRA O Mercado Municipal de Portalegre acolhe esta Feira
Cristiano Rodrigues da Cunha, o direito que tinham no indicado
SÁBADO, 25.................................................HIGIENE prédio. Ibérica, que contará com a presença de cerca de 25 exposito-
DOMINGO, 26...........................................NICOLAU Que a vendedora Maria Rosa da Silva, titular inscrita da frac- res de salsicharia, presuntos, queijos, vinhos, azeite e azeito-
ção de um/catorze avos, adquiriu aquele direito ainda no estado de nas, pão e doces tradicionais.
SEGUNDA-FEIRA, 27.........................................LIMA
solteira, menor, por inventário orfanológico, número trezentos e A animação não faltará, com a presença diária das as-
TERÇA-FEIRA, 28.........................................ALIANÇA onze / trinta e sete, que correu termos por óbito de seu pai, no Tri- sociações culturais do concelho e, no sábado, dia 25 de janei-
QUARTA-FEIRA, 29 .....................................CENTRAL bunal da Comarca de Torres Novas, cuja partilha foi homologada
ro, o concerto dos Adiafa. Também no sábado, destaca-se um
QUINTA-FEIRA, 30....................................PALMEIRA por sentença de um de Janeiro de mil novecentos e trinta e oito a evento especial, a recriação de uma matança do porco à ban-
qual serviu de base ao respectivo registo.
ca.
Mas, apesar das buscas efectuadas, não conseguiram encon-
trar a partilha, celebrada por óbito de Manuel Maria Ramalho Alco- O programa incorpora ainda um Show Cooking, “As
bia, marido da vendedora Maria Rosa da Silva, pela qual se adjudi- extremidades do Porco”, ministrado pelo Chef José Júlio
cou a esta o direito a um/catorze avos do imóvel, por ela alienado, Vintém, as tradicionais Tasquinhas com apresentação de pe-
já no estado de viúva, ao referido Cristiano Rodrigues da Cunha, tiscos à moda da antiga Tasca do Marchão, e atividades de
através daquela escritura de compra e venda. serviço educativo para os mais jovens.
No espaço da Feira, pode visitar também a PIG PARA-
CENTRAL • HIGIENE Aveiro, 14 de Janeiro de 2014.
DE, organizada pela Associação FORMATUS, os espaços de
O Técnico de Notariado, diversões do Grupo de Forcados Amadores de Portalegre, uma
LIMA • P. MARTINS
exposição de porcos vivos e um espaço de venda de livros
(Assinatura ilegível)
sobre as comidas do porco, da Colares Editora.