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Gestao da Inovacao PDF

279 Pages·2.871 MB·Portuguese Brazilian
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GGeessttããoo ddaa IInnoovvaaççããoo Paulo Bastos Tigre GGeessttããoo ddaa IInnoovvaaççããoo A Economia da Tecnologia no Brasil Segunda Edição Revista e Atualizada © 2014, Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei n° 9.610, de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. Copidesque: Wilton Palha Revisão: Hugo de Lima Corrêa Editoração eletrônica: Thomson Digital Elsevier Editora Ltda. Conhecimento sem Fronteiras Rua Sete de Setembro, 111 – 16° andar 20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – Brasil Rua Quintana, 753 – 8° andar 04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP Serviço de Atendimento ao Cliente 0800-0265340 [email protected] ISBN: 978-85-352-7701-2 ISBN (versão eletrônica): 979-85-352-7717-3 Nota : Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão. Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens originados do uso desta publicação. CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ T448g Tigre, Paulo Bastos, 1952- Gestão da inovação : a economia da tecnologia no Brasil / Paulo Bastos Tigre. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2014. 296 p. : il. ; 24 cm. Inclui bibliografia e índice ISBN 978-85-352-7701-2 1. Inovações tecnológicas - Administração. 2. Desenvolvimento organizacional. I. Título. 13-06989 CDD: 654.514 CDU: 005.366 DEDICATÓRIA Aos meus pais Helios e Lydia, com muito amor e saudade. v AGRADECIMENTOS Este livro é produto da colaboração de muitas pessoas com as quais tive o privilégio de trabalhar ao longo de décadas dedicadas ao ensino, pesquisa e consultoria em inovação. Sou grato a todos que, direta ou indiretamente, con- tribuíram para a concepção das ideias, conceitos e argumentos aqui contidos. Infelizmente, não poderia citá-los nominalmente com a devida precisão e jus- tiça, e assim, faço um agradecimento conjunto enfatizando que este trabalho é fruto de um processo coletivo de aprendizagem e busca de conhecimento. Na elaboração do livro contei com a ajuda inestimável de alunos de gra- duação e pós-graduação do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desde a sua primeira publicação, o texto foi progres- sivamente testado em sala de aula, permitindo que, nessa segunda edição, fosse aprimorado e atualizado. Muitos alunos contribuíram diretamente para o melhoramento do texto por meio de críticas e sugestões, que permitiram clarificar e aprofundar conceitos, casos e análises. Um agradecimento especial é devido aos colegas que generosamente cederam seu tempo escasso para ler e comentar o texto. Numa empreitada admirável, Francisco Teixeira, Reinaldo Gonçalves, Felipe da Silveira Marques, Renata La Rovere, Vânia Cury, Jorge Katz, Lia Hasenclever, Anne-Marie Maculan, Luis Antonio Caruso, José Victor Bomtempo, Peter Evans, Maria da Graça Fonseca, Alessandro Pinheiro, Eduardo Diniz, entre outros, contribuíram com seus conhecimentos e experiências com críticas e sugestões valiosas. Eles, naturalmente, estão eximidos de qualquer responsabilidade sobre os eventuais erros e omissões que são de responsabilidade exclusiva do autor. O Autor vii O AUTOR Paulo Bastos Tigre pesquisa o tema da inovação desde 1978, quando concluiu o mestrado em Economia da Tecnologia no Programa de Engenharia de Produção da COPPE - UFRJ. Prosseguiu seus estudos nessa área no Science Policy Research Unit da Universidade de Sussex, Inglaterra, onde obteve o PhD em 1982. Sua tese Technology and Competition in the Brazilian Industry recebeu o Premio Harambus Simeonides da ANPEC e foi publicada em inglês pela editora Francis Pinter e em português pela editora Elsevier. De volta ao Brasil, foi consultor das Nações Unidas (UNIDO e CEPAL) em tecnologias da informação para o desenvolvimento e atuou dois anos na indústria, como diretor financeiro e de planejamento da Cobra Computadores, empresa de informática hoje incorporada ao Banco do Brasil. Em 1987, ingressou no Instituto de Economia da UFRJ onde trabalha até hoje como professor titular da área de Organização Industrial. Foi pesquisador visitante das universidades de Brighton, Paris XIII e da California (Berkeley), e publicou mais de 100 livros e artigos acadêmicos. Atualmente é pesquisador nível I do CNPq e colabora com diferentes instituições públicas na elaboração de políticas para a inovação. ix APRESENTAÇÃO Desde o lançamento da primeira edição deste livro, em 2006, o advento de novas tecnologias e os estudos teóricos na área da inovação vêm demandando sua revisão e atualização. A presente edição incorpora os principais aspectos técnicos, econômicos, organizacionais e institucionais que alimentam o processo de destruição criadora que vivenciamos. No campo tecnológico, a nova onda de inovações deriva da convergência entre diferentes áreas do conhecimento, incluindo a nanotecnologia, as ciências cognitivas, a biotecnologia e as tecnologias da informação. Nesta última área, o aparecimento do big data e da computação em nuvem, aliado aos progressos no campo da inteligência artificial, vem provocando uma revolução nas atividades intensivas em informação e conhecimento. Estima-se que 80% dos dados existentes hoje foram gerados nos últimos dois anos, fato que eleva o potencial de análise, ma- nipulação e distribuição de informações a patamares inimagináveis poucos anos atrás. Dentre os efeitos econômicos e organizacionais provocados pela aplicação das tecnologias emergentes podemos destacar a multiplicação das redes virtuais, o advento da cauda longa, a intensificação das inovações em serviços e a globalização da in- dústria, dos mercados e das tecnologias. A espionagem pessoal, industrial e política ganhou uma nova escala de possibilidades, tornando-se um motivo de preocupação para as organizações, exigindo inovações contínuas em segurança da informação. Já no campo teórico, recentes aportes da literatura especializada refletem a neces- sidade de interpretar os impactos econômicos e organizacionais desse turbilhão de mudanças, procurando entender seus efeitos sobre a estrutura da indústria, formas de governança, estratégias e modelos de negócios. A questão da propriedade intelectual vem ganhando crescente importância em fóruns internacionais, em um contexto global onde as ideias se valorizam mais do que os produtos físicos. Novas formas de acessar e compartilhar informações e conhecimentos vêm potencializando a difusão de inovações, por meio de formas mais abertas e cooperativas de produção intelectual. Essa segunda edição procurou incorporar e interpretar essas novas tendências, man- tendo, porém, a estrutura didática original que procura combinar aspectos teóricos e aplicados desse instigante campo do conhecimento. xi xii Apresentação O livro Gestão da Inovação logra combinar a apresentação de complexos temas teóricos e conceituais com a discussão de fatos concretos que iluminam, de forma concisa, o que foi visto no plano teórico. Tanto o tema quanto o método de apresentação e os exemplos de casos reais apresentados ao longo do texto são extremamente ágeis e valiosos para sustentar o diálogo intelectual com o leitor. Considero muito útil para ministrar cursos sobre inovação e desenvolvimento econômico e um texto desse tipo realmente fazia falta para apoiar atividades didáticas. Jorge Katz, professor da Universidade do Chile e ex-diretor da CEPAL. PREFÁCIO Inovação é uma palavra da moda, ou melhor, inovação é uma palavra sempre na moda. Na antiguidade, a criação de ferramentas e armas a partir de elementos básicos como ossos e madeira resultaram em inovações de enorme importância para a época. A partir da chamada primeira revolução industrial, na Inglaterra do final dos anos 1700, a inovação passou a ter características diferentes, cada vez mais baseada em conhecimentos científicos. Laboratórios de pesquisa, com pesquisadores manipulando elementos químicos em vasos soltando fumaça, tornaram-se o estereótipo da inovação e do progresso. Com o avanço da Ciência, a luta pela primazia e pela liderança se tornou cada vez mais dependente de investimentos que levassem a novas tecnologias. Com o tempo, essa questão começou a intrigar acadêmicos, que estabele- ceram teorias e modelos para explicar por que e como a evolução da ciência e da tecnologia influencia no desenvolvimento econômico e social, no plano macro, e na estratégia das empresas, no plano micro. Evidentemente, esse efeito ciência-tecnologia-inovação foi observado e ana- lisado prioritariamente nos países mais desenvolvidos, especialmente nos Estados Unidos da América. Lá, uma mistura de empreendedorismo com investimento pesado em pesquisa resultou na indústria mais poderosa que se conhece até o momento. Ondas de empresas americanas vêm liderando o desenvolvimento da indústria, começando pelas empresas de aço (como U.S. Steel e Bethlem Steel) no final do século XIX, passando pelas petroleiras (Esso, Texaco, Sunoco), pelas automobilísticas (General Motors, Ford, Chrysler), pelas de telecomunicação (AT&T), computação (IBM, Apple, Microsoft), chegando até as de Internet nos dias de hoje (Yahoo, Google). Outros países se mostraram inovadores, mas em bases diferentes, como o Japão, a Alemanha, a Coréia. E como fica o Brasil? O Brasil, se avaliado a partir dos mesmos indicadores que são utilizados para avaliar os países desenvolvidos (investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento e número de patentes) não fica bem na fotografia: os inves- timentos em P&D são modestos e o número de patentes não decola. Mas, mesmo assim, o Brasil é considerado um país inovador e algumas multinacionais brasileiras são mundialmente reconhecidas pelo seu caráter inovador. O Professor John Kao, da Universidade de Harvard, usando uma métrica diferente, classifica o Brasil como o 12° país mais inovador do mundo à frente de países como França, China e Rússia. xiii

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