UNIVERSIDADE DE SÀO PAULO jf0 INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS GEOLOGIA E PETROLOGIA DO MACIÇO ALCALINO DA ILHA DE VITÓRIA, SP Akihisa Motoki Orientador: Prof. Dr. Celso de Barros Gomes TESE DE DOUTORAMENTO Área de Concentração: Mineralogia e Petrologia São Paulo 1986 -1- TNDICE Pg- RESUMO xix ABSTRACT 1. INTRODUÇÃO 1.1. Apresentação 1.2. Localização 5 1.3. Trabalhos-anteriores 7 1.4. Agradecimentos 12 2. METODOLOGIA 15 2.1. Mapeamento geológico 15 2.2. Trabalhos de laboratório 16 3. ASPECTOS FISIOGRAFICOS E GEOGRÁFICOS 18 3.1. Topografia 18 3.2. Clima e vegetação 18 3.3. Habitação 19 3.4. Acesso aos afloramentos 20 4. GEOLOGIA 21 4.1. Rochas encaixantes do corpo intrusivo sienítico 21 4.2. Corpo principal sienítico 24 4.2.1. Sienitos azuis 26 4.2.2. Sienitos brancos 2 7 4.3. Diques 2 8 4.3.1. Diques de primeira geração 28 4.3.2. Diques de segunda geração 32 4.4. Depósitos recentes 34 4.5. Estruturas 34 5. PETROGRAFIA 36 5.1. Caracteres gerais 36 -11- Pg. 5.2. Xenolitos \ * ' 3b 5.3. Alcali sienitos 51 5.4. Pulaskitos e nefelina sienitos 54 5.5. Alcali traquitos e álcali traquitos con nefelina 57 5.6. Fonolitos 58 5.7. Bostonitos 60 5.8. Alcali diabásios 60 6. GEOQUfMICA . 63 6.1. Generalidades 63 6.2. Rochas plutônicas 86 6.3. Rochas de dique 93 7. ANALISES DIFRATOMÉTRICAS 98 7.1. Generalidades 98 7.2. Pertita 100 7.3. Método das três reflexões: (201), (060),(204) 102 7.4. Diagramas b-c e a* - g* 109 8. QUÍMICA MINERAL 117 8.1. Generalidades 117 8.2. Clinopiroxênios 118 8.2.1. Química geral 118 8.2.2. Composição química em perfil 124 8.2.3. Substituições químicas 130 8.2.4. Cálculo dos componentes finais 133 8.3. Anfibôlios 141 8.3.1. Química geral 141 8.3.2. Composição química em perfil 150 8.3.3. Substituições químicas 156 8.4. Biotita 168 8.4.1. Química geral 168 8.4.2. Substituições químicas 174 8.5. Feldspatos alcalinos 184 8.6. Nefelina 195 -iii- Pg. 9. GEOCRONOLOGIA 201 10. PETROGÊNESE 206 10.1. Assimilação 206 10.2. A barreira termal 209 10.3. Superaquecimento do magma 213 11. CONCLUSÕES 221 BIBLIOGRAFIA 224 -IV- LEGENDAS DAS FIGURAS Pg- Fig. I - Mapa de localização das ocorrências alcalinas da região sul-sudeste (A) e norte (B) do Brasil (mo dificado de Ulbrich e Gomes, 1981). Os números associados às ocorrências correspondem a idades radiométricas. 2 Fig. 2 - Diagrama cumulativo de idades radiométricas dos maciços alcalinos da região sul-sudeste (modifi- cado de Ulbrich e Gomes, 1981). 4 Fig. 3 - Localização das ocorrências de rochas alcalinas do litoral paulista. 6 Fig. 4 - Topografia e acesso ã Ilha de Vitória. 8 Fig. 5 - Mapas geológicos das Ilhas de São Sebastião (A), Búzios (B) e Monte de Trigo (C) modificados, re£ peetivãmente, de Ulbrich e Gomes (1981), BjOrn- berg e Ellert (1955) e Coutinho e Melcher (1973). 10 Fig. 6 - Mapa geológico das Ilhas de Vitória, Pescadores e Cabras. 22 Fig. 7 - Mapa de localização das amostras. Os números em itálico correspondem a amostras analisadas quirai. camente. 23 Fig. 8 - Esquema de xenólitos deformados de rochas encai- xantes observados na Ponta do Toyo, am. 37 (A) ,e no Saco de Dom Miguel, am. 80 (B). 25 Fig, 9 - Esquemas de afloramentos dediques: A, am. 4; B, am. 33, C, am. 40; D, am. 44; E, am. 48; F, am. 74. Note-se a ramificação do dique apresentado em (B), indicando a direção de injeção do magma, da esquerda para a direita. 29 -v- Pg- Fig. 10 - Direção dos diques da área investigada. 31 Fig. 11 - Diagramas indicando a direção dos diques de pri meira (A) e segunda (B) geração. 53 Fig. 12 - Projeção da composição mineralogica das rochas de granulação grossa (A) e fina (B) da área in- vestigada no diagrama Q-A-P-F de Johannsen (1931) e Streckeisen (1967). 37 Fig. 13 - Distribuição dos teores nodais de quartzo e ne- felina no corpo principal sienítico da Ilha de Vitoria. 56 Fig. 14 - Projeção das rochas de granulação grossa (A) e fina (B) da área investigada no diagrama reunin do quartzo-nefelina-forsterita normativos. 64 Fig. 15 - Projeção das rochas de granulação grossa (A) e fina (B) da área investigada no diagrama MAF. 0 FeO reflete a quantidade total de ferro recaieu lado como FeO. As curvas correspondem ãs seqüên cias fracionadas do corpo intrusivo de Skaerga- ard (1) (Wager, 1960), rochas toleíticas (2) e calcoalcalinas (3) do Japão (MiyashiTO e Kushi- ro, 1975). 65 Fig. 16 - Diagramas de variação dos elementos principais para as rochas de granulação grossa (A) e fina (B). 87 Fig. 17 - Diagramas de variação dos elementos menores pa- ra as rochas de granulação grossa (A) e fina (B). 89 -VI- Pg- Fig. 18 - Projeção das rochas de granulação grossa e fina nos diagramas de (Na+K)/Al moleculares (A,B) e (Na+K+Ca)/Al moleculares (C.D) em função dos va lores normativos de quartzo-nefelina. Os círcu- los de linha pontilhada representam possíveis composições do magma original do maciço. 92 Fig. 19 - Distribuição de quartzo e nefelina normativos no corpo principal da Ilha de Vitória. 94 Fig. 20 - Típico difratograma de raios X (filtro de cobre) de feldspatos alcalinos das rochas sieníticas da Ilha de Vitória (am. 6). Na, picos de hospedeiro sódico, K, picos de lameIa potássica; Si, picos do padrão de silício. 99 Fig. 21 - Diagrama (204)-(060) para leituras de ângulos (grau) de 29 Cu: A, todos os feldspatos analisa- dos; B, amostras com reflexões relativamente bem resolvidas. Inclui também os valores estimados de (201) 26 Cu (diagrama de Wright, 1968). AA, albita de alta temperatura; AB, albita de baixa temperatura; MM, microclínio máximo; Or, ortoclásio; SA, sanidina de alta temperatura. 104 Fig. 22 - Exemplos de difratograma mostrando os picos (060) e (204) das fases potássica e sódica: A,B e C, a largados; E, F e G, relativamente bem resolvidos. 107 Fig. 23 - Diagrama b-c (em Â) para os feldspatos analisa- dos. Inclui também os valores estimados de tjO + tjfli (diagrama de Stewart e Wright, 1974). Símbo- los iguais aos da Fig. 21. 112 Fig. 24 - Diagrama a* - y* (em grau) para os feldspatos a- nalisados. Inclui também os valores estimados de -vii- Pg. t^o-tjm (diagrama de Stewart e Wright, 1974). Símbolos iguais aos da Fig. 21; FM, feldspa - tos monoclínicos. 113 Fig. 25 - Projeção dos clinopiroxenios no diagrama dioj> sídio-hedenbergita-enstatita-ferrossilita. 121 Fig. 26 - Projeção dos clinopiroxenios no diagrama (Na-K)-Ca. Símbolos iguais aos da Fig. 25. 123 Fig. 27 - Projeção dos clinopiroxenios no diagrama dio£ sídio-hedenbergita-acmita. Símbolos iguais aos da Fig. 25. 125 Fig. 28 - Perfil obtido na microssonda em cristais de piroxênio; ams. 25 (A), 111 (B), 6 (C) e 58 (D). Simbologia para as inclusões: ac, acraíti ca; jd, jadeítica; di, diopsídica, margem, m; escalas para A, B e C são idênticas, Fe calcu lado como FeO. 126 Fig. 29 - Projeção dos clinopiroxenios no diagrama (Na+K)-Fe . Símbolos iguais aos da Fig. 25. 131 Fig. 30 - Projeção dos clinopiroxenios no diagrama (Na+K)-Al. Símbolos iguais aos da Fig. 25. 131 Fig. 31 - Projeção dos piroxênios no diagrama acmíta- diopsídio + hedenbergita-jadeíta. Símbolos i- guais aos da Fig. 25. 132 Fig. 32 - Projeção dos clinopiroxenios no diagrama Ti- Al. Símbolos iguais aos da Fig. 25. 134 Fig. 33 - Projeção dos clinopiroxenios no diagrama (2- Si)-Al. Símbolos iguais aos da Fig. 25. 135 -viii- Pg. Fig. 34 - Projeção dos clinopiroxenios no diagrama Fe -Al. Símbolos iguais aos da Fig. 25. 136 Fig. 35 - Diagrama triangular reunindo os cátions que pre- enchem a posição X dos anfibõlios do maciço alça lino da Ilha de Vitória. 146 Fig. 36 - Diagrama triangular Mg-Fe +-Ca dos anfibólios do maciço alcalino da Ilha de Vitória. Fe total cal_ culado como FeO. Símbolos iguais aos da Fig. 35. 147 Fig. 37 - Diagrama triangular Mg-Fe -(Na+K) dos anfibóli- os do maciço alcalino da Ilha de Vitória. Fe to- tal calculado como FeO. Símbolos iguais aos da Fig. 35. 149 Fig. 38 - Perfil obtido na microssonda em cristais de anfi bólio: ams. 25(A), 6(B) , 4(C) e 58(D). 152 Fig. 39 - Diagrama esquemático do sistema solução - sólida (Mg-Fe) para explicar zoneamento invertido devi- do ao abaixamento da temperatura do "liquidus" e "solidus" por injeção de água sob condições de temperatura constante do magma. 15 7 Fig. 40 - Projeção dos anfibólios no diagrama T?-A1. Sím- bolos iguais aos da Fig. 35. 158 Fig. 41 - Projeção dos anfibólios no diagrama de Ti-(8-Si). Símbolos iguais aos da Fig. 35. 159 Fig. 42 - Projeção dos anfibólios no diagrama de Al-(8-Si). Símbolos iguais aos da Fig. 35. 161 Fig. 43 - Projeção dos anfibólios no diagrama de (Na+K)- (8-Si). Símbolos iguais aos da Fig. 35. Io2 -IX- Pg. Fig. 44 - Projeção dos anfibólios no diagrama triangular de anfibólios cálcicos (modificado de Halli- mond, 1943). Símbolos iguais aos da Fig. 35. Ib6 Fig. 45 - Projeção dos anfibólios no diagrama triangular de anfibólios cãlcicos e alcalinos (NTySigO^fOt^) M1 M2 M3 Si O (OH) - M1 M2 M3 Si O (OH) .Sím 2 7 2 6 22 2 2 3 2 g 22 2 bolos iguais aos da Fig. 35. 167 Fig. 46 - Diagrama quadrangular para flogopita - annita - eastonita - siderofilita das biotitas do maciço alcalino da Ilha de Vitoria. 172 Fig. 47 - Projeção das biotitas analisadas no diagrama MgO-FeO - A1 O (l de peso). Símbolos iguais aos 2 3 da Fig. 46. 173 2 2+ Fig. 48 - Diagrama de variação de M - 6 (Fe + Mn • Mg • Ca - 6) em função de Si + Al - 8 para bioti- tas do maciço alcalino da Ilha de Vitória. Sím- bolos iguais aos da Fig. 46. 17b 2 2 + Fig. 49 - Diagrama de variação de M - 6 (Fe • Mn + Mg + Ca - 6 ) em função de Ti para as biotitas ana lisadas. Símbolos iguais aos da Fig. 46. 177 Fig. 50 - Diagrama de variação de Ti em função de número catiônico total para as biotitas analisadas.Sim bolos iguais aos da Fig. 46. 178 Fig. 51 - Diagrama de variação de Si + Al - 8 era função de número catiônico total para as biotitas ana- lisadas. Símbolos iguais aos da Fig. 46. 179 Fig. 52 - Diagrama de variação de M + 2Ti - 6 em função de Si • Al - 8 para as biotitas analisadas. Sim bolos iguais aos da Fig. 46. 181
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