Escrito por um dos mais destacados geógrafos norte-americanos, este livro contesta a tendência ainda dominante na maior parte da ciência social a reduzir a geografia humana a um mero espelho, ou, como a chamou Marx, a uma “complicação desnecessária”. Começando por uma poderosa crítica ao historicismo e a seus efeitos, que restringem a imaginação geográfica, o autor passa pelas obras de Foucault, Berger, Giddens, Jameson e, sobretudo, Henri Lefebvre, para defender um materialismo histórico e geográfico, um repensar radical da dialética do espaço, do tempo e do ser social.