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Fundamentos de farmacobotânica PDF

177 Pages·1997·37.559 MB·Portuguese
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2- edição Fundamentos de Farmacobotânica Fernando de Oliveira Gokithi Akisue ATHENEU F undamentos de Farmacobotânica 2S edição Fernando de Oliveira Professor Titular de Farmacobotânica da Universidade São Francisco — Campus de Bragança Paulista, São Paulo. Professor Associado Aposentado de Farmacognosia do Departamento de Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo Gokithi Akisue Professor Titular de Farmacognosia da Universidade São Francisco — Campus de Bragança Paulista, São Paulo. Farmacêutico. Professor Assistente Doutor Aposentado de Farmacognosia do Departamento de Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo ATHENEU São Paulo • Rio de Janeiro • Belo Horizonte EDITORA ATHEN EU São Paulo — Rua Jesuíno Pascoal, 30 Tels.: 220-9186 • 223-0143 Fax: 222-4199 Rio de Janeiro — Rua Bambino, 74 Tel.: 539-1295 Fax: 226-1284 Rua Senador Dantas, 56-B Tels.: 240-4036 • 240-4110 Fax: 532-5575 Belo Horizonte — Rua Domingos Vieira, 319 — Conj. 1.104 PLANEJAMENTO GRÁF1C0/CAPA: Equipe Atheneu Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Oliveira, Fernando de Fundamentos de Farmacobotânica / Fernando de Oliveira, Gokithi Akisue. — 2- ed. — São Paulo: Editora Atheneu, 1997. 1. Botânica 2. Farmacognosia 3. Farmacologia 4. Matéria médica vegetal I. Akisue, Gokithi. II. Título. 97-4023 CDD-615.321 índices para catálogo sistemático: 1. Farmacobotânica 615.321 2. Matéria médica vegetal 615.321 OLIVEIRA F, AKISUE G. Fundamentos de Farmacobotânica — 2 s edição © Direitos reservados à EDITORA ATHENEU — 1998 IV Prefacio da Segunda Edição O presente livro — Fundamentos de Farmacobotânica — agora em sua segunda edição, constitui contribuição significante para todos aqueles que, por uma razão qualquer, se dediquem ao estudo da “Ciência Amável”. Feito com o escopo inicial de atender às necessidades daqueles que buscam ampliar seus conhecimentos em Botânica Aplicada à Farmácia, acabou por aumentar o âmbito de sua utilidade, passando a interessar a todos que necessitam de conhecimentos de morfologia vegetal. Serve de livro básico tanto para os cursos de Farmácia como para os cursos de Biologia e de Ciências Agrárias. No que diz respeito ao estudo de plantas medicinais e das drogas com elas elaboradas, o interesse tem crescido muito últimamente tanto no Brasil como no mundo, deforma geral. Acresce-se, ainda, que a Botânica ensinada nos cursos de Farmácia deve ser orientada no sentido de sua aplicação. Deve fornecer subsídios que permitam conhecer adequadamente as plantas medicinais e as drogas com elas elaboradas, plantas tóxicas e plantas utilizadas na alimentação. As plantas tóxicas constituem assunto relevante na formação dos farmacêuticos mas seu conhecimento não deixa de ser importante para os médicos, biólogos e profissionais de ciências agrárias. A microscopía de alimentos de origem vegetal corresponde a outro campo de atividade importante para o profissional farmacêutico mas também é de interesse pluriprofissional. As ligações dos conhecimentos de Botânica Aplicada à Farmácia com problemas referentes à Fitoterapia, à Homeopatia e à Antroposofia são freqüentes. Os autores, animados por constantes e poderosos estímulos recebidos de diversos setores acadêmicos, realizaram revisão do texto antigo do livro e acrescentaram aos 16 capítulos já existentes mais três outros, a saber: Fitoterapia, Florais de Bach e Microscopía de Alimentos Vegetais. Os autores Prefácio da Primeira Edição A publicação do livro Fundamentos de Farmacobotânica, o primeiro de uma série, teve como objetivo suprir pelo menos parcialmente a deficiência de material bibliográfico na área a </ue se destina. O estudo de Botânica, direcionado para o melhor conhecimento de plantas medicinais e das drogas vegetais elaboradas com estas plantas, tem últimamente crescido em importância. Assim, em maio de 1987, através de resolução da XXXI Assembléia Geral da Organização Mundial de Saúde, foi determinado o início de um programa com o fim de avaliar e utilizar os métodos da medicina popular. Ás plantas medicinais mereceram atenção especial nos trabalhos decorrentes desta decisão. Para o desenvolvimento desta área de conhecimento, são necessários livros que forneçam conhecimentos básicos de morfologia vegetal que permitam, quando convenientemente aplicados, reconhecer a espécie das quais os órgãos vegetais são provenientes. O mesmo pode-se dizer de plantas inteiras apartadas da natureza e transformadas em drogas. A Botânica a ser ministrada nos cursos de Farmácia deve ser orientada no sentido de sua aplicação. Deve fornecer subsídios que permitam conhecer adequadamente as plantas medicinais e as drogas vegetais. A microscopía de alimentos corresponde a outro tipo de atividade, onde conhecimentos de botânica são indispensáveis. Conceituada como método analítico destinado à identificação de alimentos, a evidenciação de fraudes e de sujidades baseia-se principalmente na identificação ile estruturas vegetais, lançando mão de suas características microscópicas. Finalmente, as plantas tóxicas constituem outro assunto de importância relevante para o farmacêutico e, por que não, para a população de um modo geral. Ao reunirmos conhecimentos de Botânica neste livro, levamos em consideração especialmente o que julgamos ser mais importante para os cursos de Farmácia. Entretanto, os conhecimentos aqui ministrados podem ser proveitosos para alunos dos cursos de Biologia, Agronomia e áreas afins, bem como para todos que se interessam pela ciência dos vegetais. Sumário 1 Farmacobotânica, 1 2 Sistemática Vegetal, 5 3 Coleta de Plantas Fanerógamas, 9 4 Microtécnica Vegetal, 13 5 Membrana Celular Vegetal, 19 6 Protoplasma, 27 7 Histologia Vegetal, 39 8 Teoria Estelar, 57 9 Sistema Vascular, 63 10 Raiz, 67 11 Caule, 79 12 Folha, 95 13 Flor, 113 14 Fruto, 129 15 Semente, 139 16 Plantas Tóxicas, 147 17 Fitoterapia, 157 18 Florais de Bach, 165 19 Microscopía de Alimentos Vegetais, 167 índice Remissivo, 175 INTRODUÇÃO ciências no cumprimento de suas finalidades. No campo das ciências aplicadas, ela exerce influência A necessidade foi, é e continuará sendo a grande na Farmacotécnica, na Química Farmacêutica, na alavanca que impulsiona a humanidade. A dor fez Farmacodinâmica e na Tecnologia e Controle, tanto com que o homem búscasse o analgésico, a doença, de medicamentos como de alimentos. o remédio. Portanto, é fácil inferir que o uso de Embora os produtos sintéticos desempenhem partes de plantas e animais no combate às doenças papel importante na terapêutica moderna, a Farma­ seja tão antigo quanto a própria humanidade. cognosia não é ciência ultrapassada. Existem subs­ O termo “Farmacognosia”, entretanto, só foi tâncias medicamentosas naturais, usadas diariamen­ introduzido em 1815 por Seydler, em sua Analecta te no tratamento de enfermidades, cuja síntese ainda Pharmacognostica. Deriva de duas palavras gregas: não foi conseguida. Os digitálicos constituem exem­ pharmakon, que significa droga, medicamento, re­ plo típico deste fato. O preço elevado das sínteses de médio, veneno; e gnosis, que significa conheci­ uma gama de substâncias naturais, por outro lado, mento. Aplica-se, na atualidade, exclusivamente a faz com que elas continuem sendo obtidas de vege­ drogas de origens vegetal e animal. tais. Outro fato digno de nota é o de certos vegetais A Farmacobotânica se preocupa com o estudo encerrarem conjunto de princípios ativos, cuja ação das matérias de origem vegetal, ao passo que a farmacodinâmica é mais conveniente do que um Farmacozoologia se preocupa com as drogas de desses princípios isolados. origem animal. Inúmeras matérias de origem vegetal são utili­ O termo Farmacognosia encontra-se, de certa zadas tanto no combate às doenças, como para saciar forma, ultrapassado. É usado, atualmente, mais por a fome. A maioria dos condimentos utilizados na tradição. Na Alemanha usa-se a expressão “Biologia alimentação encontra-se incluída nos tratados de Farmacêutica” para substituí-lo. Os franceses utili­ Farmacognosia. A Microscopía Alimentar, capítulo zam a expressão “Matéria Médica”. Recentemente, importante no controle fiscal dos alimentos, cons­ foi criada no Brasil a designação “Biofarmacogno- titui um dos elos de ligação entre a Bromatologia e sia”. a Farmacognosia. A Farmacognosia é a ciência que trata da his­ A Farmacotécnica não pode prescindir da iden­ tória, do tratamento, da conservação, da identifica­ tificação das matérias de origens vegetal e animal, ção, da avaliação e do emprego das drogas. A Far­ usadas na fabricação de suas soluções extrativas. macognosia se preocupa ainda com a seleção, cultu­ ra e colheita de plantas destinadas a produzir drogas, bem como seleção e criação de animais destinados CONCEITO FARMACOGNÓSTICO DA ao mesmo fim. DROGA A Farmacognosia é a ciência privativa do far­ macêutico, representando uma das mais importantes Designa-se droga em Farmacognosia todo ve­ disciplinas de sua formação. No campo das ciências getal ou animal, ou ainda uma parte ou órgão destes básicas, que entram no currículo farmacêutico, ela seres ou produtos derivados diretamente deles, que, se relaciona intimamente com a Botânica, Zoologia, após sofrerem processos de coleta, preparo e conser­ Genética, Física e Química, lançando mão destas vação, possuem composição e propriedades tais que Fig. 1.1 — Campos de atuação da farmacognosia. possibilitam o seu uso como forma bruta de medica­ O estramonio, a beladona, o meimendro e a ção ou como necessidade farmacêutica. Droga é, trombeteira são drogas antiespasmódicas, em virtu­ pois, matéria sem vida que sofreu alguma transfor­ de de possuírem alcalóides tais como a escopolami- mação para servir de base para medicamento. O na e a hiosciamina, que são os seus princípios ativos. processo de coleta e conservação não modifica as A droga constituída de cascas de quinas é utilizada condições genéricas do produto. em função de princípios ativos alcalóidicos que Exemplifiquemos para melhor entender. Seja o contêm, especialmente, quinina e quinidina. As fo­ caso de um fruto. O fruto, simplesmente colhido de lhas do digital encerram como princípios ativos uma árvore, não constitui uma droga. Poderia, quan­ glicosídeos cardiotônicos. do muito, ser considerado como matéria-prima. Assim, para que uma matéria possa ser consi­ Caso ele se destine à preparação de medicamento, derada como droga, segundo o sentido farmacog- após ser submetido a certo tratamento como a seca­ nóstico, deverá preencher as seguintes condições: gem, por exemplo, ele passa a constituir uma droga. — ser de origem vegetal ou animal; Droga pode ser considerada como matéria-prima de — ter sido submetida a processo de coleta, medicamento conservada. preparo e conservação; Segundo a sua origem, a droga pode ser clas­ — não ser obtida através de processos extrati­ sificada em três tipos, a saber: vos delicados; — droga vegetal; — encerrar propriedades farmacodinâmicas ou — droga animal; ser considerada como necessidade farma­ — droga derivada (vegetal ou animal). cêutica. Drogas derivadas são produtos derivados de animal ou planta, obtidos diretamente, isto é, sem IDENTIFICAÇÃO DE DROGAS VEGETAIS utilização de processo extrativo delicado. Quando executamos incisões no tronco de um pinheiro, por A natureza cria individualidade. Não existem exemplo, notamos, após algum tempo, a exsudação sequer dois indivíduos iguais. Entretanto, em in­ de uma mistura complexa de substâncias chamada divíduos pertencentes a uma mesma espécie, preva­ de terebintina, a qual constitui exemplo de droga lecem as semelhanças, ficando as diferenças res­ derivada. Se, entretanto, retirarmos desta mesma tritas a certos limites. Graças a este fato é possível, árvore alguns pedaços de caule e os submetermos a após análise adequada, concluirmos que uma certa destilação, obteremos o óleo essencial do pinheiro. planta pertence a uma determinada espécie. Por Este não é considerado como droga derivada, em outro lado, órgãos de indivíduos pertencentes à mes­ virtude do processo de sua obtenção. ma espécie são muito semelhantes entre si, pos­ A ação farmacodinâmica das drogas é devida à sibilitando, inclusive, a identificação da espécie à qual presença de princípios ativos. Estes princípios ativos pertencem. As raízes de ipecacuanha, Cephaelis são constituídos de uma substância ou conjunto de ipecacuanha (Brotero) Richard, possuem certas substâncias quimicamente definidas. características especiais que permitem a sua iden­ 2 tificação, mesmo quando estão separadas do restante Em nosso país, no que tange às drogas naturais, da planta. Na análise de drogas vegetais, grande principalmente as de origem vegetal, esse problema parte das identificações se baseia neste fato. ocorre com freqüência. Grande parte das drogas brasileiras origina-se de plantas silvestres. Pode-se afirmar, sem sombra de dúvidas, que o cultivo racio­ O SIGNIFICADO DA IDENTIFICAÇÃO DE nal de plantas medicinais quase inexiste em nosso DROGAS país. Não bastasse isto, as pessoas que se prestam à O uso da droga legítima no preparo “simples” é coleta de plantas nativas, com freqüência, são pos­ fato que se impõe. O prestígio ou desprestígio dos suidoras de poucos conhecimentos, ocorrendo, por­ extratos vegetais usados na terapêutica depende do tanto, ao lado da desonestidade de alguns, a ignorân­ tipo da droga utilizada em sua elaboração. Assim, cia de outros. por exemplo, o fabricante de extratos vegetais que Os nomes regionais de plantas podem se cons­ utilizar na fabricação de um extrato fluido de ja- tituir em outro motivo de erro. Esses nomes, ou seja, borandi, folhas de uma espécie de Ottonia, conhe­ os nomes populares das plantas, variam muito de um cida pelo povo como jaborandi, estará cometendo lugar para o outro, e é comum designarem-se plantas um erro. As propriedades farmacodinâmicas deste diferentes com um mesmo nome, bem como uma extrato irão diferir muito daquele obtido com as planta com diversos nomes. Por “jaborandi”, nome folhas de Pilocarpus jaborandi Holmes, que cons­ oficial de nossa farmacopéia para as espécies Pilo­ titui a droga verdadeira. carpus jaborandi Holmes, Pilocarpus microphyllus Antes de utilizarmos qualquer droga no preparo Stapf e Pilocarpus pennatifolius Lem., se conhecem de medicamentos, devemos submetê-la a uma aná­ também diversas espécies pertencentes ao gênero lise rigorosa. A identificação e a pureza da droga, Pipere. Ottonia, subordinadas à família Piperaceae. bem como a avaliação de seus princípios ativos, são Chapéu-de-couro, denominação oficial de nosso có­ tarefas indispensáveis àqueles que buscam produtos digo farmacêutico para Echinodorus macrophyllus de boa qualidade. (Kunt) Micheli, é nome vulgar de diversas espécies O analista deve sempre ter em mente que a de Alisma e de Echinodorus. adulteração e a falsificação constituem procedimen­ A necessidade de identificação de drogas des­ tos triviais daqueles que, sem pensar no bem públi­ tinadas ao consumo dos laboratórios farmacêuticos co, buscam aumentar o lucro. Desde épocas imemo­ pode ser melhor entendida quando, na prática, se tem riais estes tipos anômalos de procedimento têm pre­ a incumbência de analisar plantas coletadas por “rai- ocupado aqueles que assumem como função preser­ zeiros”. var a saúde pública. 3 INTRODUÇÃO Os sistemas artificiais baseiam-se em um único caráter ou em poucos caracteres para sua ordenação. A diversidade de organismos vegetais criou no Exemplo: caráter flor. homem a necessidade de classificação, com o fim de Os sistemas naturais baseiam-se na afinidade poder acumular conhecimentos sobre eles. Instin­ natural das plantas. Este tipo de classificação foi, tivamente, o homem começou a classificar as plan­ primeiro, utilizado por Jussieu. Baseia-se em diver­ tas, dividindo o mundo vegetal em grupos menores sos tipos de caracteres, relacionando-os. e mais fáceis de entender. As primeiras classifi­ Os sistemas filogenéticos baseiam-se na evolu­ cações foram baseadas na prática. O homem neces­ ção, relacionando os diversos grupos vegetais com sitava saber quais as plantas que poderiam servir a filogênese. para comer, para cuidar de enfermidades ou quais as que seriam nocivas ou até mesmo fatais. Este tipo rudimentar de classificação, de interesse imediatista, CATEGORIA TAXONÓMICA levou em conta quase que exclusivamente a morfo­ logia. As plantas de forma e propriedades seme­ A unidade fundamental dos sistemas de clas­ lhantes eram reunidas em grupos, os quais recebiam sificação é a espécie. A espécie, porém, não é a certas denominações. menor unidade sistemática. A espécie pode ser divi­ A partir de Darwin, começou-se a tentar orga­ dida em categorias taxonómicas, tais como raça ou nizar os vegetais em grupos, baseados em seu as­ variedades, subespécies ou forma. pecto estrutural. A espécie pode ser considerada como um grupo A parte da Botânica que se ocupa com este tipo de indivíduos que se assemelham e que são capazes de procedimento é a Sistemática. A Sistemática Ve­ de se intercruzarem, originando descendentes fér­ getal tem por objetivo agrupar as plantas dentro de teis. um sistema. A Sistemática Vegetal utiliza conhe­ O conjunto de espécies que mais se assemelham cimentos de Morfologia, Fisiologia, Fitopaleontolo- denomina-se gênero. O conjunto de gêneros que gia, Química, Genética, Ecologia, Fitogeografia, en­ mais se assemelham corresponde à família. O con­ tre outros ramos do saber. junto de famílias que mais se assemelham constitui Basicamente, a Sistemática tem por finalidade a ordem. O conjunto de ordens que se assemelham a identificação, a nomenclatura e a classificação das forma a classe. O conjunto de classes que possuem plantas. algo em comum forma a divisão. Cada uma dessas Identificação é a determinação de um táxon categorias citadas corresponde a um táxon (catego­ como idêntico ou semelhante a outro já conhecido. ria taxonómica) e algumas delas podem possuir ter­ A nomenclatura está relacionada com o empre­ minação característica. Assim, as palavras indica­ go correto do nome das plantas e a classificação, com tivas de famílias botânicas possuem como sufixo a a ordenação das plantas em um táxon e este dentro terminação A CEAE; as ordens, ALES; as classes, AE do sistema. e a divisão, PHYTA. Os sistemas de classificação podem ser dividi­ Na classificação dos vegetais, podem ser consi­ dos em três grupos, a saber: sistemas artificiais, derados dois tipos de caracteres. Os caracteres de sistemas naturais e sistemas filogenéticos. semelhança e os caracteres diferenciais. Cada uma 5

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