ebook img

fundação getulio vargas escola de administração de empresas de são paulo fernando do amaral ... PDF

351 Pages·2014·3.1 MB·Portuguese
by  
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview fundação getulio vargas escola de administração de empresas de são paulo fernando do amaral ...

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO FERNANDO DO AMARAL NOGUEIRA GESTÃO DE MEMBRESIA: A relação entre associação e associados em três casos brasileiros SÃO PAULO 2014 FERNANDO DO AMARAL NOGUEIRA GESTÃO DE MEMBRESIA: A relação entre associação e associados em três casos brasileiros Tese apresentada à Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, como requisito para obtenção do título de Doutor em Administração Pública e Governo. Linha de Pesquisa: Governo e Sociedade Civil em Contexto Subnacional Campo de conhecimento: Teoria das Organizações Orientador: Prof. Dr. Mário Aquino Alves SÃO PAULO 2014 Nogueira, Fernando do Amaral. Gestão de Membresia: a relação entre associação e associados em três casos brasileiros / Fernando do Amaral Nogueira. – 2014. 351 f. Orientador: Mário Aquino Alves Tese (CDAPG) – Escola de Administração de Empresas de São Paulo. 1. Associações, instituições, etc. - Administração. 2. Teoria das organizações. 3. Associações profissionais - Administração. 4. Comportamento organizacional. I. Alves, Mário Aquino. II. Tese (CDAPG) – Escola de Administração de Empresas de São Paulo. III. Título. CDU 65.01 FERNANDO DO AMARAL NOGUEIRA GESTÃO DE MEMBRESIA: A relação entre associação e associados em três casos brasileiros Tese apresentada à Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, como requisito para obtenção do título de Doutor em Administração Pública e Governo. Linha de Pesquisa: Governo e Sociedade Civil em Contexto Subnacional Campo de conhecimento: Teoria das Organizações Data de aprovação: Banca examinadora: Prof. Dr. Mário Aquino Alves (orientador) FGV-EAESP Prof. Dr. Peter Kevin Spink FGV-EAESP Prof. Dr. Carlos Osmar Bertero FGV-EAESP Prof. Dr. Adrian Gurza Lavalle FFLCH-USP Profa. Dra. Monica Bose Centro Universitário SENAC À Lela. AGRADECIMENTOS A Mário Aquino Alves, que fez mais do que jus ao título de orientador, também amigo e conselheiro em iguais medidas. Poucos reúnem tanto conhecimento e sabedoria com tanta simplicidade e disponibilidade. A Nidhi Srinivas, que me orientou durante meu sanduíche no exterior, pela acolhida e pela generosidade acadêmica e pessoal. Aos qualificadores, Peter Spink e Sérgio Mindlin, pelas observações atentas, que tanto contribuíram para o amadurecimento do projeto. Aos membros da banca de defesa, Peter Spink, Carlos Osmar Bertero, Adrian Gurza Lavalle e Monica Bose. Aos demais professores com quem pude aprender durante o doutorado, em especial ao professor Eduardo Diniz. Aos colegas de caminhada e andanças acadêmicas: Paola, Malu, Lucio, Fê Burgos, Beni, Fabiano, Flávio, Lya, Tamara, entre muitos outros. Marcão: pelos quilômetros percorridos, pelos muitos e muitos cafés e pausas, pelos skypes interatlânticos e pela ajuda sempre que preciso. É nóis! A Martin, Pat Mendonça, Elisa, Kika, Paulinha Schommer, Gabi Brèlaz, Téo, Sadao, Hiro, Henrique, Stô e Sil, Cin Sento Sé, Nat Montebello, Estraviz e JP, amigos não só da academia ou do mundo social. A Francisco Tancredi, Marcos Pó, turma de 8º semestre de AP de 2010/2 e colegas e amigos da Amcham, do GIFE, da AMCN, da FENEAD e da ABCR pelo tema e pela vivência associativa. Aos que fizeram de minha estada nova-iorquina uma vivência tão especial: Mr. Ott, Meritxell e Jordi (graciès per tot), Carlão, Celina, Paula e Jason. Às bibliotecas da NYU e da FGV e suas equipes. Às equipes da secretaria de pós da FGV. Aos seguranças, pessoal de apoio e de limpeza e dos cafés da FGV que tanto presenciaram e possibilitaram minha constante presença pelas noites e fins de semana na reta final. À Rosa e à Sandra. À ESPM pelo apoio e compreensão com minha dedicação ao doutorado, com agradecimento especial a Luiz Fernando Garcia e Ismael Rocha Jr. Aos entrevistados, em especial a Helda Abumanssur, Emílio Martos e Mariângela Magalhães. Ao Bias (novamente), pelo excelente e bem-humorado trabalho como revisor. À Simone, pelo inestimável apoio com os documentos e à Patricia pelas transcrições e por navegar as insalubres águas da ABNT. Aos amigos de longa data: Woelz, Arima, Américo, Ju, Lauis, Bah, Albertin, Beth, Lorrã, Clara, por serem vocês quem são. A Dominguinhos, Gonzagão, Daft Punk, Trent Reznor, Blubell, “Weird Al” Yankovic, Leonard Cohen, Lou Reed, Walter White, Tyrion e Ned, Rich Burlew e PhDComics e tantos outros criadores e criaturas que me ajudaram a manter (alguma) sanidade. À minha família, que cresceu nesses quatros anos. Obrigado Pai, Neide, Paula, Rodrigo, André, Aline, Pedrinho, Gabi, Vó Cida, tio Sérgio, Rosário,Camis e Adriana, Marcelo e Manu. Saudades eternas, Mãe e Vó Maria. À dona Rosa e seu Louzado, Neusa, Cidinha, Marcelo, Michela e Gabriel. À Lela, com amor e gratidão, que me apoiou e aguentou durante todos esses anos de tese e me ajudou mais do que pode imaginar. Finalmente, à FGV pelo apoio institucional e à Capes pela bolsa que viabilizou meu doutorado sanduíche. De acordo com o sociólogo Georg Simmel, a gratidão é a memória moral da humanidade. Acho que também faz parte de nossa memória afetiva: agradeço sinceramente a todos e todas que me ajudaram nessa caminhada, impossível sem a presença de vocês. A circulação de um presente ou de uma doação alimenta aquelas partes de nosso espírito que não são inteiramente pessoais, mas oriundas da natureza, do grupo, da raça e até dos deuses. Aliás, mesmo que esses espíritos façam parte de nós, eles não são “nossos”; são dádivas que nos foram conferidas. Ao doar o acréscimo que proveram, nós as alimentamos – e assim aceitamos que receber tais dádivas traz consigo uma obrigação de preserver sua vitalidade. [...] Não estou dizendo que a ciência é uma comunidade que trata ideias como contribuições; digo que ela se torna uma à medida que suas ideias circulam como presentes. Lewis Hyde, em The Gift: Creativity and the Artist in the Modern World Não me interesso por nenhum clube que me aceite como sócio. Groucho Marx RESUMO O objetivo desta tese é investigar quais são as práticas de gestão de membresia que associações voluntárias realizam para recrutar, engajar e manter associados. Este é um ponto fundamental da administração desse tipo de organização que até o momento teve pouca atenção na literatura, que tende a focar mais nos efeitos democráticos que resultam da vida associativa. O olhar teórico para analisar as práticas vem da Teoria Organizacional, em especial da abordagem de Trabalho Institucional. Busca-se entender se a gestão de membresia tem potencial de ajudar a institucionalizar a associação. A investigação se deu por meio de três estudos de caso de diferentes associações brasileiras: o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong) e o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). A análise se concentrou nas seguintes questões: quais são as práticas de gestão de membresia desenvolvidas para recrutar, manter e engajar associados? De que forma essas práticas podem ter efeitos institucionalizantes? Quem realiza a gestão associativa? Como ela varia em função do tipo de associado – individual (IBCCrim), organizacional (Abong) ou misto (IBGC)? Os casos mostram como as dezenas de práticas identificadas são feitas não apenas pelos gestores das associações, mas também por conselheiros, pela equipe profissional e voluntária e pelo quadro de associados em geral. Observou-se também como essas práticas ativam diferentes tipos de trabalho institucional, em especial os ligados a aspectos normativos e cognitivos- culturais: construção e reforço de identidade, definição de fronteiras, edição e disseminação de narrativas, exercício da liderança institucional e infusão de valores e criação de rotinas. Explicita-se, assim, como a relação entre associação e associado pode ir muito além de uma troca utilitária de bens e serviços. Entre as principais contribuições do estudo se encontram: mostrar o potencial de usar o olhar da Teoria Institucional para entender as associações; jogar luz sobre um aspecto da administração de associações – gestão de membresia – ainda pouco estudado no Brasil e no exterior; e aumentar o entendimento das chamadas metaorganizações, associações de um tipo especial, cujos membros são outras organizações. Palavras-chave: Associações, Gestão associativa, Gestão de membresia, Teoria organizacional, Trabalho institucional ABSTRACT The objective of this thesis is to investigate what membership management practices voluntary associations conduct to attract, engage and maintain members. This key feature in the management of this type of organization has had so far little attention in the existing literature, which tends to focus more on the democratic effects of participating in associations. The theoretical lens to analyze the practices comes from Organizational Theory, in particular the Institutional Work approach. The aim is to understand whether the membership management contributes to the institutionalization of associations. Three case studies focusing on different Brazilian associations were conducted: The Brazilian Institute of Criminal Sciences (IBCCrim), the Brazilian Association of Non-Governmental Organizations (Abong) and the Brazilian Institute of Corporate Governance (IBGC). The analysis focused on the following questions: what are the membership management practices designed to recruit, retain and engage members? How can these practices have institutionalizing effects? Who is involved with membership management? What are the variations depending on the kind of member – individual (IBCCrim), organizational (Abong) or mixed (IBGC)? The cases show how dozens of identified practices are performed not only by managers, but also by board members, the professional and voluntary staff and members in general. It was also observed how these practices are related to different types of institutional work, especially those linked to normative and cognitive-cultural aspects: building and strengthening identity, defining boundaries, editing and telling narratives, institutional leadership and infusion of values and creation of routines. This ultimately shows how the relationship between association and associate can go far beyond an utilitarian exchange of goods and services. The main contributions of the study include: showing the potential of using an Institutional Theory lens to understand associations; shedding light on one aspect of management association – membership management – that deserves more studies in Brazil and abroad; and increasing our understanding of meta-organizations, associations of a special type, whose members are other organizations. Keywords: Associations, Association management, Membership management, Organizational theory, Institutional work

Description:
Planned Parenthood Federation (IPPF). Pioneira no tema de KRAATZ, M. Leadership as Institutional Work: a Bridge to the Other Side. In LAWRENCE, .. Atualmente é visiting scholar na HEC Montréal /. Canadá. ras reag ir. M o rto. s e ferid o s. T ra n scriçã o do áu d io. -. [vário s trecho s d
See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.