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França Revolucionária 1789-1799 - Dez anos pós-Bastilha (Revolução Francesa) PDF

566 Pages·1989·196.254 MB·Portuguese
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— LEITURÃO hs Coleção Primeiros Passos Figuras do Estado Moderno O que é Poder João Carlos Brum Torres Gerard Lebrun Ideologias e Mentalidades O que é Revolução Michel Vovelle Florestan Fernandes A Revolução Francesa Ela inventou nossos sonhos Bernard Epin, Madia Tovar, Daniel Virieux À Revolução Francesa em 50 Palavras-Chaves Michel Péronnet FRANÇA REVOLUCIONÁRIA (1789- 1799) MICHEL VOVELLE ORGANIZADOR tradução Denise Bottman edito ra brasiliense Copyright O by Editions la Découverte, Paris, 1988. Título original em francês: L'Etat de la France pendant la revolution (1789-1799) Copyright O da tradução brasileira: Editora Brasiliense S. A. Nenhuma parte desta publicação pode ser gravada, armazenada em sistemas eletrônicos, fotocopiada, reproduzida por meios mecânicos ou outros quaisquer sem autorização prévia do editor. ISBN: 85-11-13096-9 Primeira edição, 1989 Copydesk: Sonia Amorim Revisão: Fátima Couto e Eliana Rocha Capa e Projeto Gráfico: Moema Cavalcanti Obra publicada com a ajuda do Ministério francês da Cultura e da Comunicação. A redução no preço deste livro foi tornada possível pela co- edição patrocinada pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. editora brasiliense Rua da Consolação, 2697 01476 Sao Paulo SP Fone (011) 280-1222 - Telex: 11 33271 DBLM BR IMPRESSO NO BRASIL a N oT 1 S4 y A N R N A N " : & ar O T + — o a A ui M T = " . E E m i l : T D Z mg 4 Z 4 A S : A P A N S É PREFÁCIO Ao apresentar este França Revolucionária (1789-1 799) não tenta- remos mascarar o paradoxo do empreendimento, que, na verdade, talvez constitua sua originalidade. Esta obra não é uma nova história da Revolução, tampouco uma enciclopédia. É um convite, através de um percurso pelos múltiplos aspectos da vida das pessoas, de todas as pessoas, ricas ou pobres, das aldeias ou das cidades, revolucionárias ou oposicionistas, a revisitar a França da década de 1789-1799. A Revolução como se você ali estivesse? Conhecemos as dificuldades de tal ambição, certamente excessiva. Temos consciência do perigo de transcrever num quadro aquilo que, na realidade, é um HOvimento, em anos ou meses em que tudo incessantemente muda. E 20 transpor o conjunto de nossas curiosidades atuais para dois séculos antes, assu- mimos o risco calculado do anacronismo. É de fato a França de 1989 que in- terroga a França de 1789. Para nela se reencontrar? Não necessariamente, mas para melhor sentir a diferença e avaliar as heranças e transformações. Assim, pode-se adivinhar o que se encontrará e o que não se encontrará neste livro. A história “fatual”?, como se diz, não será esquecida, pois é essencial para esses tempos turvos e turvados do período revolucionário: mas contentar-nos- emos em lembrar muito rapidamente a respiração do todo, e remeter a uma cronologia precisa a nível mundial. O que se apreciará, espero eu, é a atenção muito especial dada à vida das pessoas. Não uma simples evocação superfi- cial, no cotidiano, mas o ambiente real em que nascem, amam, vivem e mor- rem. Os quadros institucional, econômico, social-demográfico, cultural, todos em plena reestruturação, compõem o cenário dessa civilização material, dessa nova sociabilidade, desse imaginário, solicitado, para retomar a famosa ex- pressão de Georges Lefebvre, pelas duas pulsões contraditórias da esperança e do medo. | Tentaremos restituir a espessura dessa França em transformação com uma série de retratos onde os heróis anônimos se misturam aos heróis oficiais. Com isso, não procuramos dar uma vida fictícia ao passado, mas valorizar o que resta vivo de tal aventura coletiva. A Revolução Francesa tornou-se dis- tante, exótica? Já a disseram um objeto frio. E eis que hoje, às vésperas de seu bicentenário, assiste-se a um redespertar, frequentemente estimulante ao nível do debate das idéias, às vezes de baixa qualidade, quando se trata, com o anátema de uma condenação inapelável, de fechar as portas a qualquer esforço de compreensão. Aqui não fugimos ao debate de idéias. Uma seqiiência inteira é dedicada à herança da Revolução Francesa através da historiografia, mas também atra- vés da memória e das diferentes imagens transmitidas pelo imaginário social até nossos dias. À posição assumida por esta obra coletiva, ao reunir uma - plêiade de especialistas — historiadores, mas também literatos, filósofos, eco- nomistas e politólogos —, foi a preocupação com o pluralismo, adequado para reunir pontos de vista diversos sobre a Revolução. O discurso resultante nada tem de monolítico: reflete as diferentes leituras que se podem aplicar 9 a esse terreno sempre aberto e atualmente em plena renovação. Nem por isso se torna cacofônico ou contraditório. O objeto Revolução, em suas múltiplas facetas, com todas as tensões que revela, conserva toda a coerência de uma experiência coletiva interrogada por cada um, através de sua própria pro- blemática. O que tentamos assumir é a derradeira aposta e o supremo paradoxo: partilhar nossos entusiasmos e também nossas indagações, manifestando, cons- tantemente, ao mesmo tempo, uma objetividade e uma serenidade que não excluem o fervor ou a simpatia. À “Grande Revolução” não é um bloco a se tomar ou rejeitar, é um movimento de nossa história nacional com reper- cussões mundiais, que cabe conhecer para melhor enfrentar o que está colo- cado em nosso mundo moderno. Michel Vovelle NINISTERE DE L4 ágio 10

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