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Folhas de Estruturas de Betão II PDF

203 Pages·2014·5.06 MB·Portuguese
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ESTRUTURAS DE BETÃO II FOLHAS DE APOIO ÀS AULAS Coordenação: António Costa Ano Lectivo 2013/2014 Introdução Estas folhas de apoio às aulas têm como objectivo facilitar o seu acompanhamento e correspondem, em geral, à sequência e organização da exposição incluindo, ainda, a resolução de problemas. São apontamentos de síntese que não dispensam a consulta de restantes apontamentos da disciplina e da bibliografia proposta, onde deve ser realçado o recente livro sobre Estruturas de Betão da autoria do Prof. Júlio Appleton. Estes apontamentos resultaram da experiência de ensino e de textos anteriores da disciplina para os quais contribuíram os docentes que têm vindo a leccionar o Betão Estrutural, sob a orientação do Prof. Júlio Appleton, que foi, nesta escola, nos últimos 30 anos e até ao ano lectivo 2010/2011, o responsável por esta área da engenharia de estruturas. Durante o ano lectivo 2003/2004 o Prof. Júlio Appleton com a Engª Carla Marchão, organizaram a 1ª versão destas folhas de apoio às aulas. A estas foram sendo introduzidas várias contribuições, mais directamente, dos Profs. José Camara, António Costa, João Almeida, e Sérgio Cruz. Deve-se realçar que o essencial do ensino do betão estrutural é a transmissão do conhecimento sobre as características do comportamento estrutural e fundamentação dos modelos de cálculo, aspectos que se repercutem depois, naturalmente, nas prescrições normativas, com algumas variações. Ao longo destes últimos anos têm sido referidas na disciplina, em geral, as normas europeias (Eurocódigos), já aprovadas na versão definitiva (EN) tendo algumas sido já implementadas como normas portuguesas. Refira-se que, no entanto, não houve ainda uma implementação formal a nível legislativo, sendo possível utilizar, no âmbito profissional, em alternativa, a regulamentação nacional (REBAP – Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado) ou a regulamentação europeia (Eurocódigo 2 – Projecto de Estruturas de Betão). IST, Fevereiro de 2014 ÍNDICE 1. ELEMENTOS PRÉ-ESFORÇADOS.................................................................................................... 1 1.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 1 VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO PRÉ-ESFORÇO ............................................................................................. 3 1.2. TÉCNICAS E SISTEMAS DE PRÉ-ESFORÇO ........................................................................................... 3 1.2.1. Pré-esforço por pré-tensão ...................................................................................................... 3 1.2.2. Pré-esforço por pós-tensão ...................................................................................................... 4 1.3. COMPONENTES DE UM SISTEMA DE PRÉ-ESFORÇO ............................................................................. 5 1.3.1. Armaduras de pré-esforço ....................................................................................................... 5 1.3.2. Ancoragens de pré-esforço ...................................................................................................... 8 1.3.3. Bainhas de pré-esforço ............................................................................................................ 8 1.3.4. Sistemas de Injecção ............................................................................................................... 9 1.4. EFEITO DO PRÉ-ESFORÇO ................................................................................................................. 9 1.4.1. Razão da utilização de aços de alta resistência para aplicação do pré-esforço ...................... 11 1.4.2. Comparação entre o comportamento em serviço e capacidade resistente de estruturas de betão armado e de betão pré-esforçado ................................................................................................... 12 1.5. PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE UM ELEMENTO PRÉ-ESFORÇADO ......................................................... 15 1.5.1. Pré-dimensionamento da secção ........................................................................................... 15 1.5.2. Traçado do cabo .................................................................................................................... 15 1.5.3. Princípios base para a definição do traçado dos cabos de pré-esforço .................................. 15 1.5.4. Pré-dimensionamento da força de pré-esforço útil ................................................................ 16 1.6. VALOR DA FORÇA DE PRÉ-ESFORÇO. DEFINIÇÃO DOS CABOS .......................................................... 17 1.6.1. Força máxima de tensionamento ........................................................................................... 17 1.6.2. Perdas de pré-esforço ............................................................................................................ 17 1.6.3. Definição dos cabos .............................................................................................................. 18 1.7. CARACTERÍSTICAS DOS TRAÇADOS PARABÓLICOS .......................................................................... 24 1.7.1. Equação da parábola.............................................................................................................. 24 1.7.2. Determinação do ponto de inflexão entre dois troços parabólicos ........................................ 25 1.7.3. Determinação do ponto de concordância troço parabólico – troço recto .............................. 25 1.8. CARGAS EQUIVALENTES DE PRÉ-ESFORÇO ...................................................................................... 25 1.8.1. Acções exercidas sobre o cabo (situação em que se aplica a tensão nos cabos simultaneamente nas duas extremidades) ............................................................................................... 25 1.8.2. Acções exercidas sobre o betão ............................................................................................. 25 1.8.3. Determinação das cargas equivalentes .................................................................................. 26 1.9. VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA AOS ESTADOS LIMITE ÚLTIMOS ..................................................... 33 1.9.1. Estado limite último de flexão............................................................................................... 33 1.9.2. Estado limite último de esforço transverso ........................................................................... 35 1.10. PERDAS DE PRÉ-ESFORÇO ............................................................................................................... 41 1.10.1. Perdas por Atrito ................................................................................................................... 41 1.10.2. Perdas por reentrada das cunhas (ou dos cabos).................................................................... 42 1.10.3. Perdas por deformação instantânea do betão ......................................................................... 43 1.10.4. Cálculo do alongamento teórico dos cabos de pré-esforço ................................................... 43 1.10.5. Perdas por retracção do betão ................................................................................................ 47 1.10.6. Perdas por fluência do betão ................................................................................................. 47 1.10.7. Perdas por relaxação da armadura ......................................................................................... 47 1.11. VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA NAS ZONAS DAS ANCORAGENS ........................................................ 50 1.11.1. Verificação da segurança ao esmagamento do betão ............................................................ 50 1.11.2. Determinação das Armaduras de Reforço na Zona das Ancoragens ..................................... 51 1.12. PRÉ-ESFORÇO EM VIGAS COM SECÇÃO VARIÁVEL ........................................................................... 60 1.12.1. Consideração do efeito do pré-esforço .................................................................................. 60 1.13. EFEITO DO PRÉ-ESFORÇO EM ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS .......................................................... 62 2. INTRODUÇÃO AO DIMENSIONAMENTO DE LAJES DE BETÃO ARMADO ....................... 70 2.1. CLASSIFICAÇÃO DE LAJES ............................................................................................................... 70 2.1.1. Tipo de Apoio ....................................................................................................................... 70 2.1.2. Constituição........................................................................................................................... 71 2.1.3. Modo de flexão dominante .................................................................................................... 71 2.1.4. Modo de fabrico .................................................................................................................... 71 2.2. PRÉ-DIMENSIONAMENTO ................................................................................................................ 72 2.3. VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA ....................................................................................................... 72 2.3.1. Estados Limites Últimos ....................................................................................................... 72 2.3.2. Estados Limites de Utilização ............................................................................................... 75 2.3.3. Deformação ........................................................................................................................... 76 2.4. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS GERAIS ............................................................................................ 78 2.4.1. Recobrimento das armaduras ................................................................................................ 78 2.4.2. Distâncias entre armaduras .................................................................................................... 79 2.4.3. Quantidades mínima e máxima de armadura ........................................................................ 79 2.4.4. Posicionamento das armaduras ............................................................................................. 80 2.5. MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS ............................................................................................................ 80 2.6. LAJES VIGADAS ARMADAS NUMA DIRECÇÃO .................................................................................. 81 2.6.1. Definição ............................................................................................................................... 81 2.6.2. Pré-dimensionamento ............................................................................................................ 82 2.6.3. Pormenorização de armaduras............................................................................................... 82 2.7. LAJES VIGADAS ARMADAS EM DUAS DIRECÇÕES ............................................................................ 88 2.7.1. Métodos de Análise e Dimensionamento .............................................................................. 88 2.7.2. Método das bandas ................................................................................................................ 96 2.8. PRÉ-DIMENSIONAMENTO .............................................................................................................. 101 2.9. PORMENORIZAÇÃO DE ARMADURAS............................................................................................. 102 2.9.1. Disposição de armaduras ..................................................................................................... 102 2.9.2. Exemplos da disposição das armaduras principais e de distribuição ................................... 102 2.10. DISTRIBUIÇÃO DOS ESFORÇOS EM LAJES ...................................................................................... 102 2.11. ARMADURAS DE CANTO ............................................................................................................... 107 2.12. SISTEMAS DE PAINÉIS CONTÍNUOS DE LAJES – COMPATIBILIZAÇÃO DE ESFORÇOS NOS APOIOS DE CONTINUIDADE .......................................................................................................................................... 108 2.13. ALTERNÂNCIA DE SOBRECARGAS ................................................................................................. 110 2.14. COMPARAÇÃO DOS ESFORÇOS DOS MODELOS ELÁSTICO E PLÁSTICO .......................................... 122 2.15. ABERTURAS EM LAJES .................................................................................................................. 130 2.16. DISCUSSÃO DO MODELO DE CÁLCULO DE LAJES COM GEOMETRIAS DIVERSAS .............................. 133 2.17. PORMENORIZAÇÃO COM MALHAS ELECTROSSOLDADAS ............................................................... 137 2.17.1. Representação gráfica das malhas ....................................................................................... 137 2.17.2. Exemplo de aplicação de malhas electrossoldadas .............................................................. 137 2.18. LAJES FUNGIFORMES .................................................................................................................... 140 2.18.1. Vantagens da utilização de lajes fungiformes ..................................................................... 140 2.18.2. Problemas resultantes da utilização de lajes fungiformes ................................................... 140 2.18.3. Tipos de lajes fungiformes .................................................................................................. 140 2.18.4. Principais características do comportamento para acções verticais ..................................... 141 2.18.5. Análise qualitativa do cálculo de esforços numa laje fungiforme ....................................... 141 2.18.6. Concepção e pré-dimensionamento de lajes fungiformes ................................................... 142 2.18.7. Modelos de análise de lajes fungiformes............................................................................. 143 2.18.8. Método dos Pórticos Equivalentes (EC2 - Anexo I) ........................................................... 143 2.18.9. Modelo de grelha ................................................................................................................. 148 2.18.10. Modelos de elementos finitos de laje .................................................................................. 149 2.19. ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE PUNÇOAMENTO ................................................................................ 157 2.19.1. Mecanismos de rotura de punçoamento .............................................................................. 157 2.19.2. Mecanismos de resistência ao punçoamento ....................................................................... 157 2.19.3. Verificação da segurança ao punçoamento ......................................................................... 158 2.19.4. Cálculo do esforço de corte solicitante ................................................................................ 158 2.19.5. Perímetro básico de controlo ............................................................................................... 159 2.19.6. Resistência ao punçoamento de lajes sem armadura específica de punçoamento ............... 160 2.19.7. Verificação ao punçoamento em lajes com capiteis ............................................................ 160 2.19.8. Armaduras de punçoamento ................................................................................................ 161 2.19.9. Valor de cálculo do máximo esforço de corte ..................................................................... 162 2.19.10. Punçoamento excêntrico ..................................................................................................... 162 3. DIMENSIONAMENTO DE ZONAS DE DESCONTINUIDADE ................................................. 173 3.1 TIPOS DE FUNDAÇÕES ................................................................................................................... 181 3.1.1 Fundações directas (sapatas) ............................................................................................... 181 3.1.2 Sapatas ligadas por um lintel de fundação .......................................................................... 190 3.1.3 Dimensionamento de maciços de encabeçamento de estacas .............................................. 195 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO – Ano lectivo 2013/2014 Estruturas de Betão II 1. ELEMENTOS PRÉ-ESFORÇADOS 1.1. INTRODUÇÃO O pré-esforço é uma tecnologia que permite introduzir numa estrutura um estado de tensão e deformação por meio de cabos de aço de alta resistência que possibilita o controlo do seu comportamento no que se refere à fendilhação e à deformação. Como é sabido o menor desempenho das estruturas de betão no que se refere ao comportamento em serviço resulta, em grande parte, da fraca resistência do betão à tracção. Portanto se, em serviço, as tensões de tracção no betão forem controladas a nível reduzido o desempenho das estruturas melhorará substancialmente. Os efeitos do pré-esforço podem ser entendidos recorrendo aos exemplos a seguir apresentados que traduzem o comportamento de vigas submetidas à acção de cargas no vão. A actuação das cargas gera na viga um estado de tensão indicado na figura. Na zona inferior as tensões de tracção originam a fendilhação do betão e a consequente perda de rigidez da viga e aumento das flechas. compressão tracção Este comportamento pode ser melhorado se for introduzida uma força de compressão que vai originar uma redução das tensões de tracção e consequentemente uma menor fendilhação e perda de rigidez da viga. Essa força de compressão pode ser conseguida por meio de um cabo de aço tensionado que transmite a força de tensionamento ao betão nas extremidades da viga. A figura seguinte ilustra o efeito da força de compressão introduzida no betão por cabo de pré-esforço colocado segundo o eixo da viga. O estado de tensão associado a esta força de compressão é, portanto, uniforme. 1 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO – Ano lectivo 2013/2014 Estruturas de Betão II P P P compressão tracção efeito do pré-esforço O cabo de aço pode ter diferentes posicionamentos na secção da viga e diferente geometria os quais têm consequências ao nível do comportamento da viga conforme ilustrado na figura seguinte onde se representam as tensões na secção de meio vão devidas ao pré-esforço P e à carga actuante q. esforço axial centrado esforço axial com excentricidade esforço axial e transversal No primeiro caso, em que o cabo está centrado na secção, o pré-esforço necessário para anular a tensão de tracção provocada pela carga q é elevado, conduzindo a um estado de tensão resultante com elevadas tensões de compressão na fibra superior. No segundo caso, com um cabo recto localizado junto à face inferior da viga, o estado de tensão introduzido pelo pré-esforço é mais eficiente para contrariar as tensões provocadas pela carga q e as tensões resultantes são mais baixas. Neste caso importa salientar que o pré-esforço introduz um estado de deformação contrário ao da carga q pelo que se consegue controlar melhor a deformação da viga. 2 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO – Ano lectivo 2013/2014 Estruturas de Betão II No terceiro caso a forma do cabo faz com que para além do esforço axial do pré-esforço seja introduzida na viga uma carga distribuída com sentido contrário ao da carga exterior q. Com este traçado, para além dos efeitos referidos no caso anterior, existe também o efeito de contrariar o esforço transverso provocado pela carga q. Refira-se que esta carga distribuída no vão (carga equivalente ao pré-esforço no vão) gera efeitos, iguais mas de sinal contrário, ao de um carregamento uniforme. Por exemplo, se esta carga equivalente for igual às aplicadas a deformação da viga é nula. A definição do valor do pré-esforço a introduzir na estrutura depende do objectivo que se pretende atingir: controlo da fendilhação, controlo da deformação ou ambos. Em geral, pretende-se que em serviço o nível das tensões de tracção na secção seja nulo ou muito reduzido. Este nível de tensões é também condicionado por questões de durabilidade pois os aços de alta resistência, por estarem fortemente tensionados, são muito sensíveis à corrosão pelo que se deve evitar a formação de fendas ou, caso estas venham a ocorrer, a sua abertura deve ser muito reduzida. Importa ainda referir que a utilização e a exploração total dos aços de alta resistência na capacidade resistente dos elementos estruturais só é viável se for introduzida uma extensão inicial na armadura. Caso contrário não só a tensão resistente da armadura dificilmente seria atingida por destruição prematura da aderência, como o comportamento em serviço não seria aceitável devido à elevada abertura de fendas induzida pelas muito altas extensões na armadura. VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO PRÉ-ESFORÇO  Vencer vãos maiores  Maiores esbeltezas para vãos equivalentes  Diminuição do peso próprio  Melhoria do comportamento em serviço  Utilização racional dos betões e aços de alta resistência 1.2. TÉCNICAS E SISTEMAS DE PRÉ-ESFORÇO 1.2.1. Pré-esforço por pré-tensão  As armaduras são tensionadas antes da colocação do betão;  A transferência de força é realizada por aderência;  É realizado em fábrica (tensão aplicada contra cofragens ou contra maciços de amarração). 3 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO – Ano lectivo 2013/2014 Estruturas de Betão II Neste sistema de pré-esforço os cabos são rectos. 1.2.2. Pré-esforço por pós-tensão  As armaduras são tensionadas depois do betão ter adquirido a resistência necessária;  A transferência de força é realizada quer nas extremidades, através de dispositivos mecânicos de fixação das armaduras (ancoragens), quer ao longo das armaduras. Nos sistemas de pós-tensão o cabo de pré-esforço pode ter uma geometria curva a qual é mais adequada para vigas contínuas. Nos sistemas de pós-tensão aderentes as bainhas dos cabos são injectadas com calda de cimento. 4 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO – Ano lectivo 2013/2014 Estruturas de Betão II Calda de cimento Bainha Fios ou cordões Secção A-A Cabo de pré - esforço 1.3. COMPONENTES DE UM SISTEMA DE PRÉ-ESFORÇO 1.3.1. Armaduras de pré-esforço As armaduras de pré-esforço são constituídas por aço de alta resistência, e podem ter as seguintes formas:  fios Diâmetros usuais: 3 mm, 4 mm, 5 mm e 6 mm  cordões (compostos por 7 fios) Secção Diâmetro Designação nominal [mm] [cm2] 0.5” 0.987 12.7 0.6”N 1.4 15.2 0.6”S 1.5 15.7  varões Diâmetros usuais: 25 mm a 36 mm (podem ser lisos ou roscados) Os cordões são compostos por fios, sendo os mais correntes os cordões de 7 fios obtidos por 6 fios enrolados em torno de um fio central recto. Na figura seguinte apresentam-se diagramas tensão-deformação de fios, cordões e varões de pré-esforço e comparam-se com os diagramas de varões de aço corrente. Verifica-se que a resistência dos aços de pré-esforço é significativamente superior à dos aços correntes. Esta elevada resistência é conseguida à custa de um maior teor em carbono, de processos de tratamento térmico e, também, no caso dos fios, por um processo de trefilagem. 5

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Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado) ou a regulamentação europeia. (Eurocódigo 2 . Pré-dimensionamento da força de pré-esforço útil .
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