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Florística e distribuição geográfica das samambaias e licófitas da Reserva Ecológica de Gurjaú, Pernambuco, Brasil / Floristic and geographical distribution of ferns and lycophytes from Ecological Reserve Gurjaú, Pernambuco, Brazil PDF

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Preview Florística e distribuição geográfica das samambaias e licófitas da Reserva Ecológica de Gurjaú, Pernambuco, Brasil / Floristic and geographical distribution of ferns and lycophytes from Ecological Reserve Gurjaú, Pernambuco, Brazil

1 ' Rodriguésia 62(1):001-010.201 http://rodriguesia.jbrj.gov.br Florística e distribuição geográfica das samambaias e licófitas da Reserva Ecológica de Gurjaú, Pernambuco, Brasil FlorísticandgeographicaldistributionoffernsandlycophytesfromEcologicalReserveGurjaú, Pernambuco, Brazil Anna Flora deNovaesPereira'A Iva CarneiroLeãoBanros2 , , Augusto CésarPessoa Santiago3 &IvoAbraãoAraújoda Silva Resumo Opresente estudo visou realizar o inventário das samambaias e licófitas da Reserva Ecológica de Gutjaú (Pernambuco, Brasil)avaliando ariqueza,composição,distribuiçãogeográficaeraridadedas espécies. Foi realizado apartirdo examedascoleções dosprincipais herbáriosdo Estado e levantamento florístico com trabalhodecampo.Adistribuiçãogeográficadasespéciesnogloboeemterritóriobrasileirofoibaseadaem dadosdaliteraturaeforamconsideradascomoespéciesrarasaquelascomapenasumoudoispontosdecoleta na Floresta AtlânticaNordestina. Foram registradas duas espécies pertencentes ao grupo das licófitas e 75 espéciespertencentesaogrupodassamambaias,dasquais 10%sãoraras,nocontextodaFlorestaAtlântica Nordestina. As famílias mais representativas foram Pteridaceae (21 espécies), Thelypteridaceae (8 spp.) e Polypodiaceae(8spp.).Osgêneroscommaiornúmerodeespécies foramAdiantum (14spp.)e Thelypteris (7 spp.). Amaioriadasespécieséamplamentedistribuídanostrópicosetambémemterritóriobrasileiro. Palavras-chave: conservação.FlorestaAtlântica,riqueza,samambaias. Abstract This paperaimed floristic survey the fems and lycophytes from Reserva Ecológica de Gurjaú (Pernambuco, Brazil)evaluatingtherichness,composition,geographicaldistribution,andrarityofthespecies.Thestudywas realizedfromexaminationthecollectionsofmajorherbariaintheStateandfloristicsurveywithfieldwork.The geographical distribution ofspecies on the globe and in Brazilian territory was based on literature and were consideredrarcspeciesasthosewithoneortwocollectionpointsintheNortheastemAtlanticForest.Thefloristic surveyidentifiedtwospeciesoflycophytesand75speciesoffems.Amongfems,10%wereconsideredrareinthe context ofthe Northeastem Atlantic Forest. The most representative families were Pteridaceae (21 species) Thelypteridaceae(8spp.)andPolypodiaceae(8spp.).TherichestgenerawereAdiantum(14spp.)andThelypteris (7spp.).MostspeciesarewidelydistributedinthetropiesandalsoinBrazilianterritory. Keywords:AtlanticForest,conservation,fems,richness. Introdução 2010).Opaísabrigaumdoscentrosdeendemismo As samambaias e licófitas possuem ampla e especiação do grupo no continente americano distribuição mundial, com muitas espécies (Tryon 1972). cosmopolitas, vivendo preferencialmente nas Em Pernambuco é estimada a ocorrência de florestas tropicais úmidas. Na América do Sul 260espécies de samambaias e licófitas, das quais ocorrem cerca de 3.500 espécies, das quais, cerca de 80% crescem em áreas de Floresta aproximadamente33%podemserencontradasem Atlântica(Barrosetal. dadosnãopublicados).Esse territóriobrasileiro(Moran2008;Prado&Sylvestre bioma apresenta ambientes essenciais para a 1UniversidadeFederaldePernambuco,CentrodeCiênciasBiológicas.ProgramadePós-GraduaçãocmBiologiaVegetal,Av.Prof.MoraesRegosn.50560-9(11,Recife,PE. 'UniversidadeFederaldcPernambuco,CentrodeCiênciasBiológicas,Depto.Botânica,Av.Prof.MoraesRegosn,50560-901,Recife,PE. HJniversrdadeFederaldePernambuco,CentroAcadêmicodeVitória,NúcleodeBiologia,R.AltodoReservatório,55608-903,VitóriadcSantoAntão,PE. Autorparacorrespondência:floranovaes0Fhotmail.com Apoiofinanceiro:CNPq.PPGBV-UFPE,MMA-PROBIO. SciELO/ JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 .. 1 2 ‘ Pereira.A.F.Netal. permanênciadasplantasvascularessemsementes, daReservaEcológicadeGurjaú,remanescentede porreunircondiçõesideaisparaoestabelecimento FlorestaAtlântica,contribuindocom informações dasespécies, comoaumidade eo sombreamento, sobre a riqueza, composição, distribuição indispensáveisparaociclodevidadestesvegetais geográficaeraridadenocontextoregional. detentores de gametas flagelados e fertilização cxtcma(Pausas&Sáez2000;Xavier&Barros2005). Material e Métodos Embora o reconhecimento do seu valor Caracterização da área de estudo ambientaledastentativasdefiscalizaçãodopoder A pesquisa foi desenvolvida na Reserva público, a Floresta Atlântica vem sendo bastante Ecológica de Gurjaú (REG) localizada nos degradadaaolongodosanos,principalmcntepelo municípiosdeCabodeSantoAgostinho,Jaboatão desmatamento,quecomprometeapermanênciadas dos Guararapese Moreno, pertencentes aoestado áreas de floresta, uma vez que reduz habitats de Pernambuco. A REG é um importante contínuosa fragmentospequenose isolados. Esse remanescente de Floresta Atlântica Nordestina e quadrodedestruiçãodehabitatvemocorrendoem faz parte do Centro de Endemismo Pernambuco, todaextensãoda FlorestaAtlânticadesde meados possuindo grande diversidade biológica doséculoXVI, comas pressões ocasionadas pela constituída por diferentes grupos de plantas e exploração dos seus recursos naturais, processo animais, com a presença de espécies endêmicas e que resulta na perda da sua riqueza específica e, ameaçadas(Tabarellietai 2006). consequentemente, do seu valioso patrimônio AFlorestaAtlânticaNordestinacorresponde genético(TonhascaJr.2005). a todas as porções florestais situadas ao norte do Vários levantamentos florísticos foram Rio São Francisco, entre os estados de Alagoas c realizadosparaoestudodassamambaiaselicófitas Rio Grande do Norte, mais os encraves no Ceará ocorrentesem remanescentesde FlorestaAtlântica (Tabarellietal. 2006).CombaseemdadosdoIBGE Nordestina, principalmentc em Pernambuco, onde (1985)aFlorestaAtlânticaNordestinaécomposta estes grupos vegetais são mais conhecidos por cinco tipos florestais, entre eles a Floresta justamente pela maior quantidade de trabalhos já Ombrófila Densa, no qual se enquadram as áreas efetuados. Entre alguns dos principais estudos da Reserva estudada. podemoscitar:Xavier&Barros(2003),desenvolvid&o A REG ocupaumaáreatotal de 1.362,02 ha naSerraNegra,municípiodeBezerros;Pietrobom (sobcoordenadasgeográfeas08 21 30"-08 2'00"S Barros(2003),com levantamentoflorísticoem São e3456’30”-3545’30"W dosquais4'2%(5751,236ha) Vicente Férrer; Santiago & Barros (2003), que são cobertos por flor),estas. Na área existem estudaramfragmentosdeumRefúgioEcológicoem aproximadamente 17 fragmentos florestais com & Igarassu; Xavier Barros (2005)e Santiago etal. tamanhosvariados,queseencontramemdiferentes (2(XH),querealizaraminventáriosemremanescentes condiçõesde preservação(Borges& Pôrto, dados de Floresta Atlântica localizados em Brejos de não publicados). Altitude e Pietrobom & Barros (2007), com A geomorfologiapredominante naáreaédo levantamentos florísticos em fragmentos florestais tipoLitoralcomTabuleiros,comaltitudesvariando do Engenho Agua Azul, município de Timbaúba. entre 17e 102m.OsoloédotipoLatossoloAmarelo Apesar do nível de devastação do ecossistema Distrófico,oclimaéúmidocomprecipitaçãomédia FlorestaAtlântica,todosessestrabalhosevidenciam anualsuperiora 1.500mmetemperaturamédiaanual sua importância para esses grupos vegetais,já que emtomodos25°C(Tabarellietal. 2006). nos remanescentes estudados foi encontrada uma considerávelriquezadesamambaiaselicófitas,assim Coleta e análise dos dados comoapresençadeespéciesrarasebioindicadoras. O inventário das espécies de samambaias e O conhecimento da biodiversidade dos 1icófitasfoirealizadoapartirdoexamedascoleções ecossistemas,atravésdelevantamentosflorísticos, dosprincipaisherbáriosdoestadodePernambuco, constitui importante embasamento para a UFP. PEUFR e IPA (Thiers 2010) e trabalhos de conservação, bem como para uma potencial campo,iniciadosemmarçode2002efinalizadosem exploração racional dos recursos e das áreas abrilde2004. naturaisaindaexistentes(MeniniNetoetal.2007). Olevantamento florísticodas samambaiase Portanto, o presente estudo teve como objetivo licófitas foi realizado através de caminhadas inventariar as espécies de samambaias c licófitas sistematizadas de acordo com Barros (1997), que Rodriguésia 62(1):001-010.201 SciELO/ JBRJ cm 13 14 .. 1 Samambaias e licôfitas da Reserva Ecológica de Gurjaú 3 indicaosambientespreferenciaisdeocorrênciado coletadasespéciesestudadasfoiutilizadoobanco grupo. O material biológico foi coletado e dedadospertencenteaoLaboratóriodePteridófitas herborizado de acordo com metodologia da Universidade Federal de Pernambuco, assim estabelecida por Windisch (1990), com comolevantamentobibliográfico(artigos,capítulos testemunhos depositados no herbário do de livros, teses, dissertações e monografias DepartamentodeBotânicadaUniversidadeFederal referentes àregião e ao grupo estudado). dePernambuco-UFP. As identificações foram feitas seguindo-se Resultados e Discussão O bibliografia especializada para cada família. Riqueza específica sistemade classificaçãoadotadoparaasequência EmtodaaáreaflorestaldaReservaEcológica de apresentação dos táxons seguiu o de Smith et de Gurjaú (REG) foram registradas duasespécies al. (2006.2008).Osnomesdosautoresdasespécies de licôfitas, pertecentes a duas famílias, e 75 foramabreviadossegundoPichi-Sermolli(1996). espécies de samambaias, distribuídas em 38 A verificaçãodadistribuiçãogeográficadas espécies foi baseada em dados da literatura gênerose20famílias(Tab. 1).Estimativasapontam (principalmente Moran & Riba 1995), em obras que a Floresta Atlântica Nordestina ocupa cerca utilizadas na identificação das espécies, em de 76.938 km2. SendoaREG um constituinteque trabalhos científicos desenvolvidos com o grupo equivale a 1,77% dessa floresta, o número de quecontemplamotemaabordadoeemconsultasa espécies de samambaias e licôfitas registradas é especialistas brasileiros. Para a análise da representativo se levarmos em consideração a distribuição geográfica das espécies no mundo, proporção “área/ número de espécies”, pois uma seguiu-se a classificação proposta por amostragem de apenas 1,77% de área da Floresta Schwartsburg & Labiak (2007), segundoosquais AtlânticaNordestinacontémcercade30%dototal as espécies puderam ser classificadas em de espéciesregistradas para aregião. introduzidas (espécies introduzidas do Velho O número de espécies registradas para as Mundo nas Américas e hoje de ocorrência áreas da REG pode ser comparado com outros subespontânea),brasileiras(espéciesendêmicasdo levantamentos florísticos desenvolvidos em áreas Brasil), sul-americanas (espécies restritas aos deFlorestaAtlânticaNordestina(Tab.2),destacando países da América do Sul), americanas (espécies a REG como o quinto maior levantamento de ocorrentes na América do Sul, AméricaCentral e samambaiaselicôfitasparaaregiãocitada. eventualmente na América do Norte) e circum- Dentre as espécies registradas para a REG, antárticas(espéciesocorrentesnaAmérica,África. 69%foramobservadasinsitueasdemaisespécies Ásiae/ouOceania). (31%) foram observadas apenas em coleções de Para análise da distribuição geográfica em herbários,comregistrosdatadosdemaisde 10anos. territórionacional,foramlevadosemconsideração Isso pode ser conseqüência da progressiva perda os ecossistemas de ocorrência de cada táxon. A dehabitatsquetodososremanescentesdeFloresta classificaçãodosecossistemasfoiomesmoadotado Atlânticavêmsofrendo,inclusiveaáreaestudada. na lista de espécies do Brasil (Prado & Sylvestre Borges&Pôrto(dadosnãopublicados)analisaram 2010), a saber: Amazônia, Floresta Atlântica, acoberturadaáreaflorestaldaReservaEcológica Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa. Contudo, o de Gurjaú, através de fotos de satélites obtidas ecossistema de Floresta Atlântica foi divididoem entre os anos de 1975 e 2000 e constataram que, Floresta Atlântica Nordestina (Floresta Atlântica durante este período, a Reserva perdeu 25% de localizadaaoNortedoRioSãoFrancisco)eFloresta suas áreas de ilorestas. AtlânticadoSul-Sudeste(incluindoosuldaBahia). Segundo Primack & Rodrigues (2001), a Essa divisão foi baseada em Prance (1982) que fragmentação c a perda de áreas florestais são, reconheceaFlorestaAtlânticaaoNortedoRioSão deformageral, asprincipaiscausadorasdaredução Francisco como sendo um importante centro de populacional ou ainda do desaparecimento total endemismo desse ecossistema. de espécies. Desse modo, pode-se sugerir que Foram consideradas como espécies raras as espécies que não foram encontradas durante aquelas com registros em apenas uma ou duas o trabalho de campo e que as últimas coletas localidades de coleta na Floresta Atlântica datam de mais de 10 anos podem ter tido suas Nordestina. Para a identificação dos pontos de populaçõesextintasdasáreaspertencentesàREG. Rodriguêsia 62(1):001-010.201 SciELO/JBRJ, cm 13 14 .. 1 4 Pereira,A.F.Neta!. Tabela 1 -RiquezaespecíficadassamambaiaselicófitasregistradasparaaReservaEcológicadeGuijaú,Pernambuco, Brasil.Distribuiçãogeográficamundial:IN-espéciesintroduzidasdeocorrênciasubespontânea;BR-espéciesendêmicas do Brasil; AS- espécies restritas à Américado Sul; AM- espécies encontradas naAméricado Sul, AméricaCentral e eventualmente na América do Norte; CA- espécies encontradas na América, África, Ásia e/ou Oceania. Distribuição GeográficanoBrasil:AM-espéciesocorrentesnaAmazônia;FAN-espéciesocorrentesnaFlorestaAtlânticaNordestina (Floresta Atlântica localizadaaoNortedo Rio São Francisco); FAS-espéciesocorrentes na FlorestaAtlânticado Sul- Sudeste (incluindo o sul da Bahia); CE- espécies ocorrentes no Cerrado; CA- espécies ocorrentes na Caatinga; PA- espécies ocorrentes no Pantanal; PM- espécies ocorrentes no Pampa. 'Espécies encontradas apenas nas coleções de herbário;'EspéciesquepossuemasáreasdaReservaEcológicadeGuijaúcomoseuúnicopontodeocorrêncianoestado de Pernambuco; 'Espécies indicadas comoraraspara as áreasda Floresta AtlânticaNordestina. Table1 -SpeciesrichnessofFemsandLycophytcsrecordaifortheEcologicalReserveGuijaú,Pernambuco,Brazil.Worldwidegeographic dislribution:IN-subspontanaiusspecies;BR-speciesendemietoBrazil;AS-speciesrcstrictedtoSouthAmerica;AM-speciesfoundinSouth America, Central America and North America, eventually; CA- species found in America, África, Asia andorOceania. Geographic distributioninBrazil:AM-speciesfoundinAmazon;FAN-speciesfoundinNorthcastemAtlanticForest(AtlanticForestlocatednorthofthe SãoFranciscoRiver);FAS-speciesfoundinAtlanticForestSouth-East(includingsouthcmBahia);CH-speciesfoundinCerrado;CA-species foundinCaatinga;PA-speciesfoundinPantanal;PM-speciesfoundinPampa.'Speciesfoundonlyinherbariumcollections; Specieswhichhave asinglepointofoccurrenccinPcmanbucointheEcologicalReserveGuijaú; SpecieslistedasrareinareasoftheNorthcastemAtlanticForest. Grupo/Família/Espécie Distribuição Ecossistemas Materialtestemunho geográfica LICÓFITAS Lycopodiaceae Lycopodiellacernua(L.)Pic.Serm. CA AM,FAN, Fonseca&Silvas.n.(UFP8219) FAS,CE Selaginellaceac Selaginella muscosa Spring AM AM.FAN.FAS Pereira&Santiago3(UFP) Samambaias Anemiaceae Anemiahirta(L.)Sw. AM FAN,FAS Paulacfa/, s.n.(UFP22414) AnemiapastinacariaMoritzex Prantl1-3 AM CA,CE, Pickel3381 (IRA) FAN,FAS Asplepiaceae AspleniumserratumL. AM AM, FAN,FAS Freitas4(UFP) Blechnaceae Blechnum brasiliense Desv.1 AM CE,FAN,FAS Pontual58-851 (PEUFR) Blechnum occidentale L. AM AM,CA, FAS Lira 1 (UFP) CE,FAN, BlechnumserrulatumRich. AM AM.CA,CE, Barross.n.(UFP22965) FAN,FAS Cyatheaceae Cyathea abreviata Fernandes BR FAN,FAS Pereira&Santiago24(UFP) Cyatheamicmdonta (Desv.) Domin AM AM,CE, Xavieretal.s.n.(UFP22408) FAN,FAS Cyathea phalerata Mart.1 BR CE,FAN,FAS Andrade-Lima52-1192(1PA) Dryopteridaceae Ctenitisdistans(Brack.)Ching BR FAN,FAS Pereiraetal. 56(UFP) Ctenilisfalciculata (Raddi) Ching1 AS FAN,FAS Barros&Fonsecas.n.(UFP8372) Cyclodium heterodon var. abreviatura BR FAN,FAS Pereira&Santiago 172(UFP—) (C.Prcsi.)A.R.Sm Rodriguésia62(1):001-010.201 SciELO/JBRJ 13 14 15 Samambaias e licófitasda Reserva Ecológica de Gurjaú 5 Grupo/Família/Espécie Distribuição Ecossistemas Materialtestemunho geográfica Lomagraininaguianensis(Aubl.)Ching AM AM, FAN,FAS Pereira&Santiago 19(UFP) Gleicheniaceae Dicranopterisflexuosa(Schard.)Underw.1 CA AM,CE,FAN, Barross.n. (UFP22973) FAS,PA Gleichenellapectinata (Willd.) Ching AM AM,CE, Fonsêca&Pôrtos.n. (UFP8223) FAN,FAS Hymenophjllaceae Didymoglossum krausii AM AM,FAN,FAS Silva&Barross.n. (UFP7669) (Hook.&Grev.)C.Presl' Didymoglossum numularium Bosch23 AM AM,FAN Pereira&Pietrobom 170(UFP) DidymoglossumovaleE.Fourn. AM AM,FAN,FAS Pereira&Santiago (UFP) 1 Trichomanespedicellatum Desv.2,3 AM AM,FAN,FAS Pereira&Santiago 145(UFP) Trichomanespinnatum Hedw. AM AM,CE, Pereiraetal. 43(UFP) FAN,FAS Lindsaeaceae Lindsaea lancea (L.) Bedd. var. lancea AM AM,FAN,FAS Pereira&Santiago20(UFP) Lindsaea ovoidea Fée1 AM FAN,FAS Fonsêca&Silvas.n. (UFP8366) Lomariopsidaceae Lomariopsisjapurensis(Mart.)J. Sm. AM AM,FAN Pereiraetai. 60(UFP) Nephrolepis biserrata (S\v.) Schott CA AM,FAN,FAS Pereiraetal. 59(UFP) Nephrolepis exaltata (L.) Schott1'3 CA AM,FAN,FAS Barros&Fonsêcas.n. (UFP8219) Lygodiaceae Lygodium venustum Sw. AM AM,FAN,FAS Pereiraetal. 36(UFP) Lygodium volubile Sw. AM AM,FAN,FAS Freitas2(UFP) Marattiaceae Dauaea bipinnata H. Tuomisto3 AS AM,FAN Fonsêca&Portos.n.(UFP8365) Danaea leprieurii Kunze AM AM,FAN Fonsêca&Portos.n.(UFP8324) Danaeanodosa(L.)Sm.1,3 AM AM,FAN,FAS Fonsêca&Portos.n.(UFP8337) Metaxyaceae Metaxya rostrata (Kunth) C. Presl2-3 AS AM,FAN,FAS Pereira&Santiago29(UFP) Ophioglossaceae Ophioglossum reticulatum L.1 CA CE,FAN,FAS Pontual68-848(PEUFR) Polypodiaceae Campyloneurumphyllitidis(L.)C.Presl AM AM,CE,FAN Pereiraetal. 39(UFP) Campyloneurumrepens(Aubl.)C.Presl1 AM AM,FAN Barros&Fonsêcas.n.(UFP8308) Dicranoglossum desvauxii AS AM,FAN,FAS Freitas07(UFP) (Klotzsch)Proctor1 Dicranoglossumfurcatum(L.)J.Sm. AM FAN,FAS Pereiraetal. 51 (UFP) Microgramma vacciniifolia AM CE,FAN,FAS Pereira&Santiago5 (UFP) & (Langsd. Fisch.)Copei. Phlebodiumdecumanum(Willd.)J. Sm. AM CA,AM,CE, Barros&Fonsêcas.n. (UFP8275) FAN,FAS,PA Pleopeltisastmlepis(Liebm.)E.Fourn. AM FAN,FAS Pereiraetal. 37(UFP) Rodríguésia 62(11:001-010.2011 SciELO/JBRJ cm 13 14 15 .. 1 0 1 6 ‘ Pereira, A.F.Net al. Grupo/Família/Espécie Distribuição Ecossistemas Materialtestemunho geográfica Serpocaulontriseriale(Sw.)A.R. Sm. AM AM,CA,CE, Fonsêca&Silvas.n. (UFP9496) FAN,FAS, PM PA, Pteridaceae AM Acrostichum danaeifolium CA,FAN,FAS Fonsêcaetal.s.n. (UFP8325) & Langsd. Fisch. Adiantumargutum Splitg. AM AM,FAN Pereiraetal. 38(UFP) AdiantamdiogoamtmGlaz.exBaker BR AM,FAN,FAS Pereiraetal. 50(UFP) Adiantam dolosum Kunze AM AM,FAN,FAS Freitas09(UFP) Adiantam glaucescens Klotzsch AS AM,FAN,FAS Fonsêca&Silvas.?t(UFP9486) Adiantum humile Kunze AM AM,FAN,FAS Pereiraetal. 40(UFP) Adiantam intermediumSw.1 AM CE,FAN,FAS Fonsêca&Portos./?.(UFP8330) AdiantumlatifoliumLam. AM AM,FAN,FAS Alves2(UFP) Adiantam lucidum Sev.1 AM AM,FAN,FAS Pontual68-853(PEUFR) Adiantum obliquam Willd.1 AM AM,FAN,FAS Barross.n.(UFP7643) Adiantam petiolatum Desv. AM AM,FAN,FAS Alves (UFP) 1 Adiantumpulverulentum L.1 AM AM,FAN,FAS Barros&Fonsêcas.n.(UFP8304) Adiantum serratodentatum Willd. AM AM,CE,FAN, Fonsêcas.n. (UFP 10683) FAS Adiantumterminatum KunzeexMiq. AM AM,FAN,FAS Fonsêcas.n. (UFP 10682) Adiantum tetraphyllumWilld.1 AM AM,CE,FAN, Pickels.n.(IPA2596) FAS Anetiumcitrifolium(L.)Splitg. AM AM, FAN,FAS Pontes3(UFP) Hecistopterispumila(Spreng.)J. Sm.1 AM AM,FAN,FAS Barrosetal.s.n. (UFP7347) Hemionitistomentosa(Lam.) Raddi1 AS CA,CE,FAN, Silvaetal.s.n. (UFP22389) FAS PterisbrasiliensisRaddi1 AS FAN,FAS Pontual68-858(PEUFR) Pityrogrammacalomelanos(L.)Link AM AM,CA,CE, Pereiraetal. 62(UFP) FAN,FAS Vittaríalineata(L.)J.E. Smith AM AM,FAN,FAS Pereiraetal. 44(UFP) Saccolomataceae Saccoloma elegans Kaulf. AM AM,FAN,FAS Barrosetal.s.n. (UFP8307) Salviniaceae Salvinia aaricalata Aubl. AM CA,AM,CE, Vieira2(UFP) FAN, FAS,PA Tectariaceae Tectaria incisa Cav.1 AM AM,FAN,FAS Pontual68-854(PEUFR) Triplophyllum boliviense AS AM,FAN Pereiraetal. 58(UFP) J.Prado&R.C.Moran Thelypteridaceae Macrothelypteris torresiana IN CE,FAN,FAS Fonsêca&Silvai./?.(UFP8194) (Gaudisch.)Ching Thelypteris abrupta (Desv.) Proctor3 AM AM,FAN Fonsêcas.n. (UFP 10679) Rodriguésia 62(1):00 -01 .201 SciELO/ JBRJ cm 13 14 15 .. Samambaias e licófitas da Reserva Ecológica de Gurjaú 7 Grupo/Família/Espécie Distribuição Ecossistemas Materialtestemunho geográfica Thelypterischrysodioides (Fée) AS AM,CE,FAN, Pereira&Santiago 10(UFP) C.V.Morton FAS Thelypterisdentata (Forsk.) IN CE,FAN,FAS, Pontesí./i. (UFP4233) E. P. St. John1 PA Thelypterishispidula(Decne.)C.F.Reed CA CE,FAN,FAS Fonsêcas.n. (UFP7626) Thelypterisinterrupta(Willd.)K.Iwats CA CA,AM,CE, Fonsêca&Silvas.n. (UFP8195) FAN,FAS Thelypteris macrophylla (Kunze) AM AM,FAN,FAS Fonsêca&Portos.n. (UFP8363) C.V. Morton1 Thelypterisserrata (Cav.)Alston AM AM,CE,FAN, Barros&Silvas.n.(UFP7670) FAS Woodsiaceae AM Diplaziumplantaginifolium (L.) Urban1 FAN,FAS Barross.n. (UFP6993) Olevantamentoindicouqueasfamíliasmais desenvolvidos na porção Sul-Sudeste (Sylvestre representativas forama Pteridaceae (21 espécies), 1997;Salino 1996).Asespéciesdessegêneroocorrem seguida de Thelypteridaceae (8 spp.) e em uma grande diversidade de habitats, mas Polypodiaceae (8 spp.). Os gêneros que se principalmente em locaisabertoseencharcadosou destacaramforamAdiantumeThelypteris,com 14 aolongodoscursosdeágua(Salino 1996),talcomo eseteespécies, respectivamente(Tab. 1). observadoparaamaioriadasespéciesaquicitadas. Isoladamente,asfamíliasmaisrepresentativas Poroutrolado,valeressaltarosregistrosobservados somaram 49% do total de espécies encontradas na paraosgênerosTrichomaneseDidymoglossumque REG.Essasfamíliassãonumerosasquantoàriqueza são conhecidos como poucos frequentes nos específica em florestas tropicais do novo mundo fragmentosdaregiãonordestina(Barrosetal. 2006). (Tryon&Tryon 1982;Smithetal.2006).Taisdados As plantas pertencentes a esses gêneros são corroboram os obtidos por outros levantamentos formadas apenas porumaúnicacamadadecélulas florísticos realizados em fragmentos de Floresta (Tryon&Tryon 1982)e, normalmente,sãoplantas Atlântica Nordestina, onde essas famílias também sensíveis que tendem a desaparecer frente às &sedBearsrtoasca2r0a0m3;(XPaiveiterro&boBma&rroBsar2r0o0s3,2020030,5;20S0a7n)t.iago ealstpeércaiçeõsesdeasmtbeisegnêtnaeirso(sSoptoade19i7nd1i).caArqocuoerarpêenscairaddee OnúmerodetáxonspertencentesaAdiantu%m possuirvisívelperturbaçãoantrópica, aREGainda (Pteridaceae)éexpressivo,sendoquecercade61 possui áreas conservadas capazes de abrigar das espécies desse gênero registradas para a espécies sensíveis e mais exigentes quanto às FlorestaAtlânticaNordestinasãoencontradasnas condições ambientais. áreasdaREG.Xavier&Barros(2005)comentaram que, para o Nordeste do Brasil, espécies deste Padrões de distribuição geográfica gêneroocorremfrequentementenasbordasdemata secundária, sendo pouco representadas em áreas A análise dadistribuição mundial apontou a de mata primária. Esta situação também foi predominância das espécies americanas, encontradanaáreadeestudo,bemcomoemBarros representadas por 54 táxons, seguida pelas etal. (2006)ePietrobom&Barros(2007). sulamericanas(9spp.)eascircum-antárticas(7spp.). Ogênero Thelypterisestáentre os maisricos Foram registradas quatro espécies endêmicas para emvárioslevantamentosdesamambaiasrealizados o Brasil, Cyathea abreviata, Cyathea phalerata, naregião (Santiago & Barros 2003; Santiagoetal. Ctenitis distans e Cyclodium heterodon var. 2004;Pietrobom&Barros2007),bemcomoemoutros abreviatum e duas introduzidas Macrothelypteris levantamentos florísticos em Floresta Atlântica torresiana e Thelypterisdentata (Tab. 1). Rodríguésia 62(1):OO1-010.2011 -SciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 1 8 * Pereira,A.F.Netal. Tabela2-PrincipaislevantamentosdeLicófítaseSamambaiasrealizadosemáreasdaFlorestaAtlânticaNordestina, ordenado pornúmero deespécie. Table2-MajorfloristicstudiesofFemsandLycophytcsinareasoftheNortheastemAtlanticForest,organizcdbyspeciesnumber. Autor(es) Anoda Áreadeestudo Município(s)eestado N°de publicação espécies Lopes 2003 SerradoUrubu JaqueiraeLagoadosGatos- PE 145 Pietrobom 20M EngenhoCoimbra Ibateguara-AL 99 & Pietrobom Barros 2003 Serra do Mascarenhas SãoVicenteFérrer-PE 94 Santiagoetal. 2004 Serra dos Macacos Bonito-PE 94 Pietrobom&Barros 2007 Engenho Água Azul Timbaúba-PE 85 Pereira etal. ILE.doGurjaú n; 77 Pietrobom&Barros 2006 MataMariaMaior SãoJosédaLaje-AL 76 & Xavier Barros 2005 BrejodosCavalos Caruaru-PE 74 Até o presente momento, não foram dessas áreas. Já outras sete são ocorrentes apenas registradas espécies endêmicas para a Floresta naAmazôniaena Floresta AtlânticaNordestina. Atlântica Nordestina. Isso pode ser consequência Dessaforma,as77espéciesdesamambaiase docontextohistóricodaregião.OnordestedoBrasil licófítas registradas para a área de estudo eboaparteda BaciaAmazônicasofreramdrásticas demonstrampossuirumamaiorafinidadecomaflora alterações em sua vegetação durante os últimos daFlorestaAtlânticadoSul-SudesteedaAmazônia. eventos de glaciação e alterações climáticas no Este fato pode ser explicado por uma ligação TerciárioenoPleistoceno(Bigarella&Andrade-Lima pretérita da Floresta Atlântica com a Floresta 1982; Tryon 1985). Esse longo período de Amazônica, assunto discutido por Andrade-Lima instabilidade climática pode ter interferido nos (1960, 1966, 1969), Santosetal. (2007), Santiago processos envolvidos na especiação das (2006),entreoutros.Alémdisso,ummaiornúmero samambaiaselicófítasdessasregiões.Outroaspecto deespéciesemcomumcomasáreasdaAmazôniae importante é o nível de devastação da Floresta Floresta Atlântica do Sul-Sudeste pode estar Atlântica Nordestina, que apresenta apenas 3% da relacionado com o fato das Florestas Tropicais cobertura original, o que pode ter ocasionado a Úmidas serem o maior centro de riqueza e & "extinção”demuitasespéciesantesmesmodeterem diversidade das samambaias e licófítas (Tryon sidodescobertas, segundo indica Santiago(2(X)6). Tryon 1982;Moran2008). Apredominânciadeespéciesdesamambaias e licófítas da Floresta Atlântica amplamente Espécies raras distribuídaspeloContinente Americanoécomum Na categoria de espécies raras foram ejá foi reportadapordiversos autores (Pietrobom classificadas nove espécies. Dessas, merecem ser &Barros2007;Sehnem 1977;Labiak&Prado 1998). ressaltadas Metaxya rostrata, Didymoglossum Em relação à distribuição no território nummularium e Trichomanes pedicelatum, por brasileiro, a maiorparte das espécies encontradas possuírem, no estado de Pernambuco, ocorrência no presente estudo ocorre também na Floresta restritaàsáreasdeflorestadaREG. AtlânticadoSul-SudesteenaAmazônia,com62e Ainda merecem destaque Anemia 56táxonsrespectivamente.Emseguida,encontram- pastinacariaeNeplirolepise.xaltata, poisalémde se as espécies também registradas para os possuírem poucos registros nas áreas da Floresta ecossistemas do Cerrado (28), Caatinga (10), Atlântica Nordestina, não foram coletadas no Pantanal(5)ePampa(1).Valeressaltarquedezdas trabalhodecamporealizadonoatualestudo.Embora espéciesencontrasnaREGocorrem,nopaís,apenas as áreas da REG sejam destinadas àconservação, em áreas de Floresta Atlântica (Nordestina+ Sul- são preocupantes as queimadas periódicas para o Sudeste), sendo duas delas (Cyathea abreviata e cultivodemandioca,bananaeprincipalmentecana- Cyclodiumheterodon var.abreviatum)endêmicas de-açúcar, assim como as coletas desordenadas e Rodriguésia 62(1):001-010.201 SciELO/JBRJ cm 13 14 15 .. 1 Samambaias e licófitas da Reserva Ecológica de Guijaú 9 intensivas retiradas de madeira e de plantas TesedeDoutorado.UniversidadeFederalRuralde ornamentais.Essesfatoscomprometemadiversidade Pernambuco.Recife.577p. das samambaias e licófitas ocorrentes nas áreas da Barros, I.C.L.; Santiago, A.C.P.; Pereira, A.F.N. & Reserva. Given & Jermy (1985), comentam que a Pietrobom,M.R.2006.Pteridófitas.In: Pôrto,K.C.; elaboração de uma criteriosa lista de espécies Almeida-Corez, J.S. & Tabarelli, M. (org.). Diversidade biológica e conservação da Floresta ameaçadas, somada à cooperação e ao acesso das AtlânticaaonortedorioSãoFrancisco.Ministério informaçõesatravésdocontatoentrepesquisadores, do MeioAmbiente. Brasília. Pp. 147-171. seriam a chave para uma efetiva conservação das Barros, I.C.L. & Windisch, P.G. 2001. Pteridophytes samambaiaselicófitas. of the State of Pernambuco, Brazil: rare and Dessa forma, identificar as espécies endangered species. In: Abstract of the consideradasraras,poderácontribuirparaaelaboração international symposium: Fern Flora Worldwide demedidasconservacionistasmaiseficazes. Em um Threats and Responses. University of Surrey, paísdedimensõescontinentaiscomooBrasil,muitas Guildford. Pp. 17. & espécies chegam a um estado crítico de Bigarella,J.J. Andrade-Lima.D. 1982.Paleoenvironmental desaparecimento regional antes mesmo de terem dcihvaenrgseisfiincaBtriaoznil.inIn:thPerantrcoep,iGe.s.T.T(hede.).NBeiowloYgiocrakl passadopelaslistasderaridadecriadaspelosórgãos Botanical Garden, New York. Pp. 27-40. nacionais.Issoressaltaaimportânciadascriaçõesde Given, D.R. & Jermy, A.C. 1985. Conservation of listas regionais (municipais ou estaduais), pois pteridophytes:apostscript. /;;: DyerA.F. &Page espéciesbemdistribuídasnãosãoconsideradasraras C.N. (eds.). Biology of pteridophytes. emcontextonacional,maspodemestardesaparecendo Proceedings ofthe Royal Society ofEdinburgh, em escala regional; principalmente quando estão Edinburgh. Pp.435-437. associadasaambientesalteradospelaaçãoantrópica IBGE. 1985.AtlasnacionaldoBrasil:RegiãoNordeste. & IBGE,RiodeJaneiro. (Barros Windisch2001). & Labiak, P.H. Prado, J. 1998. Pteridófitas epífitas da ReservaVoltaVelha,Itapoá-SantaCatarina,Brasil. Agradecimentos Boletimdo Institutode Botânica 1 1: 1-79. OsautoresagradecemaoMinistériodoMeio Lopes, M.S. 2003. Florística, aspectos ecológicos e Ambiente(PROBIO/MMA pelofinanciamentode distribuição altitudinal das pteridófitas em ) pesquisa, ao CNPq pela concessão de bolsa aos remanescentes de Floresta Atlântica no estado de autores, ao biólogo Felipe Lira pelo apoio nas Pernambuco, Brasil. Dissertação de Mestrado. UniversidadeFederaldePernambuco,Recife.77p. coletas, a Dra. Fabiana Nonato pela confirmação a identificaçãodeduasespéciesdeHymenophyllaceae MeniniNeto,L.;Alves,R.J.V.;Barros,F.&Forzza,R.C. 2007.OrchidaceaedoParqueEstadualdeIbitipoca, e aos DoutoresJefferson Prado, Alexandre Salino MG, Brasil.ActaBotanicaBrasílica2 687-696. e Márcio Roberto Pietrobom, pelas informações Moran,R.C.2008.Diversity,biogeography,1a:ndfloristics. sobreadistribuiçãogeográficadealgumasespécies In:Ranker.T.A.&Haufler,C.H.(eds.).Biologyand estudadas.Agradecemostambémaosrevisorespelas evolution of ferns and lycophytes. 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