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Árvores, arvoretas, arbustos ou vezes protogínicas; cálice gamossépalo, ervas, raramente lianas ou epífitas, usualmente4-5-lobado, às vezescom umdos hermafroditasou dióicas. Ramoscilíndricos lobos expandido e colorido (Capirona, ou 3-4-angulares, às vezes com exsudado Chimarrhis, Warszewiczia), comumente resinoso, às vezes habitados por formigas. persistente no fruto; corola gamopétala, Estipulas interpeciolares, curto-unidas ao infundibuliforme,tubulosaouhipocrateriforme, redordo caule, unidas ao redordo caule numa 4-6(-10)-lobado, prefloração valvar, bainha(i.e.umtubo),raramenteintrapeciolares imbricadaou contorta; estames isômeros, 4- Capirona Henriquezia, Isertia) ou unidas 6(-10), alternoseadnatosaos lobosdacorola, ( , numcapuzcônico(i.e. caliptradas),deformas anteras geralmente lineares ou oblongas, variadas, persistentes ou decíduas. Folhas basifixas ou dorsifixas, exsertas ou inclusas, simples, opostas ou verticiladas, inteiras, raramente loceladas; ovário infero ou decussadas ou às vezes dísticas, geralmente raramente síípero (Henriquezia, Pagamea), pecioladas, glabras ou pubescentes, 2(-8)-locular, óvulos 1 a muitos por lóculo; ocasionalmente com domáeias pequenas nas estigma inteiro ou 2-10-partido. Frutos axilasabaxiaisdasnervuraslaterais; nervação bacáceos, drupáceos ou capsulares, simples terciária às vezes paralela. Inflorcscências ou raramente sincárpicos (Morinda), terminais ou axilares, cimosas, paniculadas, carnosos ou secos, deiscentes ou não; bagas racemiformes, tirsóides, capitadas ou às multisseminadas; drupas com (1—)2(—5) vezes reduzidas a uma ílor solitária, sésseis pirênios; cápsulas 2-loculares septicidas, ou pedunculadas, com brácteas e bractéolas, loculicidas ou circunsisas. Sementes (l-)2 às vezes bem desenvolvidas e vistosas. anumerosas,detamanhovariável, aplanadas, Flores bissexuais ou às vezes unissexuais, subglobosas,cilíndricasou angulosas, aladas actinomorfas ou raramente zigomorfas ou não; endosperma bem desenvolvido, (Henriquezia), freqüentemente distílicas, às raramente ausente. Rodriguesia 58 (3): 549-616. 2007 SciELO/JBRJ FloradaResermDucke: Rubiaceae 551 Rubiaceae é uma das maiores famílias tratamento florístico, foram encontradas de angiospermas, com cerca de 10.700 dificuldadescomadisponibilidadedematerial espéciesdistribuídasemcercade640gêneros fértil coletado na área de estudo. Muitas (Robbrecht 1988). Ocorre em todas as espécies foram coletadas apenas em flor ou regiões do mundo, mas principalmente nos em fruto, e as descrições das estruturas não trópicos. Na Reserva Ducke constitui uma vistas na Reserva Ducke foram elaboradas das maiores famílias, com 99 espécies utilizando material herborizadooriginárioda distribuídas em 36gêneros. Campos & Brito região amazônica disponível nos herbários (1999) listaram, paraoguiade identificação, MO e K, juntamente com as floras e 90 espécies distribuídas em 35 gêneros; três monografias citadas acima. das quais conhecidas apenas através de Achamos interessanteestabelecercertos coletas estéreis e que não puderam ser parâmetros para a terminologia utilizada no identificadas, portanto nãoestãoincluídasno presente trabalho, especialmente no que diz presentetrabalho. Após apublicaçãodoguia respeito às estipulas, cálice e frutos. Existem deidentificação, váriasoutrasespéciesforam diversas concepções para esses termos na coletadas, identificadas e adicionadas ao literatura relacionada às Rubiaceae, portanto presente trabalho, como por exemplo cinco é importanteestabelecero seu significadoem espécies de Psychotria levantadas por tratamentos taxonômicos. Kinupp (2002), mostrando a importância da As estipulas em Rubiaceae são contribuição de coletas especificamente interpeciolares, ou seja, aparecem ligando os voltadasparaestafamílianacomplementação pecíolos das folhas opostas (ou às vezes da amostragem da flora. verticiladas), e a observação de estipulas AmaioriadasespéciesdeRubiaceaesão intactas é mais fácil nos nós superiores ou árvores de pequeno porte ou arbustos muito mesmo no ápice dos caules. Em alguns casos frequentes no subosque. A família pode ser (Henriquezia, Capirona, Isertia), as facilmente reconhecida pelas folhas estipulas podem estar unidas na parte interna 8eralmente opostas e pela presença de do pecíolo (fig. ld), e são denominadas estipulas interpeciolares. A grande variação intrapeciolares. As estipulas podem ser livres nas formas, tamanhos e cores das flores atrai (fig. 30 ou unidas por uma bainha, que pode um grande número de polinizadores para a ser truncada (fig. lg), bi-lobada (fig. 3b. 3d) família, sendo que a polinização pelo vento ou mesmo aristada (fig. 1k). °ãoocorre no Neotrópico. Os frutos carnosos Otermo“cálice”foi usadoparadesignar também variam nas cores e tamanhos, sendo a parte livre do cálice, ou seja, aquela situada dispersos por pássaros, morcegos ou ainda acimadoovário(ouhipanto),variandodemuito Por pequenos mamíferos. Várias espécies curtoabemdesenvolvido,podendoapresentar- ocorrentes na Reserva Ducke apresentam se truncado, denteado ou lobado. O associações com formigas. termo “drupa” foi usado para frutos Entre as referências úteis para suculentos comportando geralmente dois identificar as Rubiaceae da região estão pirênios (como no caso da maioria das Andersson (1992), Boom & Campos (1991), Psychotrieae), ou até cinco (ex. Isertia), ou Boom&Delprete(2002),MüllerArgoviensis mesmo um, como ocorre em Faramea e (1881-1888), Schumann (1888-1889), Coussarea. Nos frutos drupáceos as Steyermark(1964, 1967, 1972, 1974),Taylor sementes encontram-se protegidas por um (1997b), cTayloretal. (2004). Os sinônimos endocarpo geralmente rígido, mas que pode citados no presente trabalho são aqueles apresentar-se até papiráceoou membranáceo, publicadosrecentemente, apósochecklistde como no caso dos pirênios solitários de Andersson (1992). Como em qualquer Faramea c Coussarea. Rodriguésia 58 (3): 549-616. 2007 SciELO/ JBRJ 13 14 . 552 Taylor, C. Aí., Campos,M. T V.A. &Zappi, D. 2. Chave para os Gêneros de Rubiaceae na Reserva Ducke Ervas ou lianas herbáceas. 1 L3.ianas volúveis geralmente com folhas abaxialmente alvas, corola extemamente hirsuta 31. Sabicea 2’. Ervas eretas ou prostradas, folhas verdes a pardas na face abaxial, corola externamente glabra a pubescente. Ervas prostradas, com raízes na região dos nós, folhas basalmente cordadas; frutos drupáceos, carnosos. 4. Frutos roxos ou vermelhos 13. Geophilci 4’. Frutosazuis 27. Psychotria (P variegata) 6. 37’.. Ervas eretas ou decumbenles, desprovidas de raízes na região dos nós, folhas b8a.salmente agudas; frutos capsulares ou mericarpos secos. 5. Estipulaslivres, interpeciolares,triangulares,agudasaacuminadas,commargem mm i9n.teira; corola 5-6-mera, 15-30 compr., rosa 33. Sipanea 5’ Estipulascombainhaunidaaospecíolos,arredondadaatétruncada,commargem . setosa; corola 4-mera, até 5 mm compr., alva 34. Spermacoce F. Arbustos, arvoretas, árvores ou lianas lenhosas ou com caule suculento e espessado. Estipulasbilobadas. Estipulas intrapeciolares; frutos multisseminados;corolacommaisde 2,5 cmcompr. Corola zigomorfa; ovário parcialmente a completamente supero; pecíolos com 10. glândulas na base; sementes 40-45 mm compr. 14. Henriquezia mm 8’ Corolaactinomorfa;ovárioinfero;pecíolossemglândulas;sementes 1-8 compr. . Árvores com casca esfoliante, desprendendo-se em placas arredondadas; cálice com um lobo expandido; frutos capsulares, secos 4. Capirona 9\ A1r2v.oretas ou arbustos sem casca esfoliante; lobos do cálice todos iguais; frutos drupáceos, suculentos 17. Isertia T. Estipulas interpeciolares; frutoscom 2-5 pirênios unisseminados; corolageralmente 13. menorque 2,5 cm compr. 23. Morinda Inflorescências axilares 14. 10’. Inflorescências terminais. II. Corola com tubo dilatado na base; inflorescências e flores geralmente amarelas, vermelhas ou rosadas 25. Palicourea F. Corolacomtuboestreitonabase; inflorescênciascfloresgeralmenteverdes, 1 alvas ou creme. Frutos alaranjados ouroxos 22. Margaritopsis 12’. Frutos azuis, alvos ou negros 27. Psychotria 6’. Estipulas inteiras (agudas, aristadas, obtusas, arredondadas ou truncadas, interpeciolares ou unidas em um tubo ou capuz). 24. Pagatnea Ovário supero 13. Ovário infero. Estipulas unidas cm um capuz cônico, seríceas, caducas. 15. Flores pistiladas efrutos agrupados em inflorêscencia 2. Atnaioua 15’. Flores pistiladase frutos solitários 10. Duroia 14’. Estipulas interpeciolares, caducas ou persistentes, glabras ou pubescentes. 16. Estipulaslaciniadasnamargemouabaxialmenteapendiculadas... 30. Rudgea 16’. Estipulas agudas, acuminadas, obtusas ou arredondadas, não laciniadas ou apendiculadas (melhor observadas no ápice dos ramos). Rodriguésia 58 (3): 549-616. 2007 SciELO/JBRJ Florai;aReservaDucke: Rubiaceae 553 17. Estipulas no ápice dos ramos firmemente convolutas e torcidas, agudas até acuminadas. mm 18. Flores sem lobos calicíneos expandidos e petalóides; cápsulas 15—45 compr. 12. Ferdinandusa mm 18’. Flores às vezes com lobos calicíneos expandidos e petalóides; cápsulas 2—10 compr. 19. Inflorescências axilares 5. Chimarrhis 20. 19’. Inflorescências terminais e às vezes produzidas nas axilas superiores 21. 36. Warszewiczia 17 . Estipulasnoápicedosramoscomplanadas, imbricadasouabertas,naotorcidas,agudas,aristadas 22. ou obtusas até arredondadas. Inflorescê2n3.cias axilares. Frutos secos, capsulares 28. Remijia 21’. Frutos drupáceos, carnosos. 24. 25. Folhas com a venação terciária não paralela 29. Ronabea 22’. Folhas com a venação terciária paralela. 26. Estipulas agudas 6. Chomelia 23’. 2E7s.tipulas obtusas até arredondadas 21. Malaneo 20'. Inflorescências terminais. Plantas dióicas com flores unissexuais. 28. C29o.rola com 8-10 lobos, tubo 3-6 cm compr. 19. Kutchubaea 25’. CorolC30ao.rcoolmac4o-6mlootbousb,otcuobnostr1i,t3o-2a,b8aicxmocdoomsplro.bos 7. Cordiera 26’. Corola com o tubo reto. Caule geralmente resinoso no ápice 1. Alibertia 27’. Caule não resinoso 16. Ibetralia 24’. Plantas com flores bissexuais. Plantastrepadorasouepífitas,geralmentesuculentas;sementesorbiculares,nãoaladas. Frutos carnosos 32. Schradera 29’. Frutos capsulares, secos, sementes aladas Flores em grupo de 3-5; corola com os lobos imbricados, sementes glabras 8. Cosmibuena 30’. Flores solitárias; corolacom lobos convolutos, sementescomosas ’ 15. Hillia 28’. Arbustos, arvoretas ou árvores (não epifíticos), não suculentos. 31. Frutos drupáceos ou bacáceos, com 1—2(—5) sementes ou pirênios. 32. Frutos bacáceos, com sementes solitárias e endocarpo papiráceo. 33. Folhas decussadas; estipulas obtusas a arredondadas.... 9. Coussarea 33’. Folhasdísticas;estipulasobtusasaacuminadas,geralmentearistadas 11. Faramea 32’. Frutos drupáceos, com 2-5 pirênios uniseminados e endocarpo duro. 34. Corola com prefloração contorta; pecíolos articulados na base .... 18. Ixora 34’. Corolacom prefloração valvar; pecíolos não articulados 27. Psychotria 31’. Frutos bacáceos ou capsulares, com sementes numerosas. 35. Frutoscapsulares,cilíndricos 20. Ladenbergia 35'. Frutos bacáceos, subglobosos. 36. Inflorescências em espiga ou estreitamente cilíndricas 3. Botryarrhena Fodriguésia 58 (3): 549-616. 2007 SciELO/ JBRJ 13 14 2 . 554 Taylor, C. M., Campos,M.T V.A. &Zappi, D. 36’. Inflorescências cimosas, arredondadas até largamente piramidais. 37. Corolacom prefloração imbricada, sementes angulosas asubglobosas .... 26. Posoqueria 37’. Corola com prefloração conforta, sementes comprimidas 35. Tocoyena 1.Alibertia A. Rich. pistilódiosemelhanteaoestigma;ovárioestéril. Arvores, arvoretas ou arbustos, Inflorescências pistiladas terminais, flores dióicos. Ramos cilíndricos, às vezes com solitárias. Flores pistiladas com cálice e exsudado resinoso. Estipulas unidas ao redor corolasemelhantesaosdasfloresestaminadas do caule ou às vezes interpeciolares, ou freqüentemente de tamanho menor e com persistentes ou decíduas, ovadas ou mais lobos; estaminódios semelhantes aos triangulares. Folhas opostas, pecioladas, estames;ovário3-7-locular,óvulosmuitospor decussadas. Inflorescências estaminadas lóculo,estigma3-7-partido.Frutosbacáceos, terminais,capitadas,fasciculadas,cimosasou globosos, carnosos ou coriáceos, geralmente tirsóides. Flores estaminadas com cálice pardos; sementes numerosas, comprimidas, truncado ou 4-6-denteado; corola envolvidasnumapolpagelatinosa. hipocrateriforme, alva ou alvo-esverdeada, Alibertia compreende cerca de 21 seríceaexternamente, seríceanaporçãodistai espécies distribuídas do México, América internamente, lobos 4-6 (-8), prefloração Central e o Caribe até a América do Sul contorta;estames4-6(-8),inseridosnaporção (Taylor et ai. 2004), assemelhando-se a medianadotubodacorola,anterasdorsifixas; Cordiera e Ibetralia. Chave para as espécies de Alibertia da Reserva Ducke 1. Folhas glabras em ambas as faces; estipulas 1,7-2,5 cm compr., glabras, persistentes 1. A. claviflora 1’. Folhas com nervuras hirsutas em ambas as taces; estipulas 2,8^1,2 cm compr., hirsutas, decíduas 2. A. hispida 1.1 Alibertia claviflora K. Schum., Fl. bras. corola creme, 6-lobada, 2,5-2,8 cm compr., mm 6(6): 387. 1889. Fig. la tubo 4-6 larg., externamente serícea. Árvores ou arvoretas 7-8 m alt., 7-10 Inflorescências e flores pistiladas não cm diâm. Tronco circular ou acanalado, base vistas. Bagas solitárias, globosas, 6,5-8,5 x acanalada.Ritidomamarromclarooumarrom- 7-8,5 cm, coriáceas, glabras. avermelhado, finamente estriado, escamoso; Estaespécieocorrenaregiãoamazônica, exterior da casca marrom, ca. 1 mm de naColômbia, Equador, Peru, Bolíviae Brasil. Existem problemas de delimitação entre as espessura; casca internamente bege, fibrosa, 1-2 mm de espessura; alburno bege. Ramos espécies do gênero. Na Reserva ocorre na marrons,cilíndricos,glabros. Estipulas unidas floresta de platô, e foi coletada em flor em curtamente ao redor do caule, lanceoladas, setembro e em fruto em março e agosto. persistentes, 1,7-2,5 x 0,7-1 cm, glabras. Campos & Brito (1999: pág. 645, como Folhas pecioladas; pecíolo 2-2,5 cm compr., liorojoa ciaviflora) glabro; lâmina elíptica, 28-34 x 14-21 cm, 20.111.1996(fr)Camposetal561 (SPF);4.IX.1996 ápice agudo, base obtusa, glabra em ambas (fl)Camposetal.6/0(INPAMOSPF);31.VlII.1966 (fr)Prance2136(INPAKNY). as faces; nervuras laterais 9-11 pares. Materialadicionalexaminado: PERU.LORETO: Inflorescências estaminadas subcapitadas, Maynas, Distr. Sargento Lores, 04°07’04”S, 4-10-floras. Flores estaminadas subsésseis; 72°55’17”W, 1 16m, 17.IV.1997(fl), Vásquezetal. cálice subtruncado, 8-10 x 7-8 mm, glabro; 23346(K MO). Rodriguésia 58 (3): 549-616. 2007 SciELO/ JBRJ cm 13 14 .. , FloradaReservaDucke:Rubiaceae 555 Figura 1 - a. Alibertia ctaviflora, botão floral (Vásquez 23346); b. Amaioua corymbosa, detalhe da inflorescênciamasculina(V7centini855);c.Botrycirrhenapendula,infrutescência(Campos29);d. Capirona decorticans estipulas intrapeciolares(Sasaki 7278);e. Chimarrhisbarbata, infrutescência(Assunção369); , f- Chomelia estrellana, ramo com frutos (Campos 575); g. Cordiera myrdifolia, inflorescência masculina (Assunção 242); h. Cosmibuenagrandiflora, ramo com estipula (Prance 4413); i. Coussarea ampla parte do ramo mostrando estipulas e gemas laterais (Martins 04);j. Duroia saccifera, fruto e base da folhacom dornácias(Prance4689);k.Farameaplatyneura,estipulaaristada(Sothers318);1.Ferdinandusagoudotiana, detalhe da inflorescência (Costa357). Rodriguésia 58 (3): 549-616. 2007 SciELO/JBRJ 13 14 15 556 Taylor, C. M., Campos, M.T. V.A. &Zappi, D. 1.2 Alibertia hispida Ducke, Notizbl. Bot. 2.Amaioua Aubl. Gart. Berlin-Dahlem 11:481. 1932. Árvores ou arbustos dióicos. Ramos m Arvoretasouárvores,3,5-10 alt.,2,5- geralmente seríceos. Estipulas unidas 5 cmdiâm.Troncocircular,basereta. Ritidoma num capuz cônico sobre a gema terminal, marrom-acinzentado,estriadooueventualmente decíduas, seríceas. Folhas opostas ou fissurado; exterior da casca marrom- ternadas, pecioladas, decussadas. mm avermelhado, fina, ca. 0,5 de espessura; Inflorescências estaminadas terminais, casca intemamente alvo-amareladaacreme, 1— geralmente fasciculadas. Flores 3 mm de espessura, alburno bege. Ramos estaminadas com cálice truncado ou (5-) cilíndricos, hirsutos, fistulosos. Estipulas 6-lobado; corola hipocrateriforme, creme- interpeciolares,lanceoladas,decíduas,2,8—4,2x esverdeada, lobos (5-)6, prefloração 1-1,4 cm, extemamente hirsutas, intemamente contorta; estames (5-)6, inseridos na glabras, margem ciliada. Folhas pecioladas; porção mediana do tubo da corola; anteras pecíolo hirsuto, 2,3-4,5 cm compr.; lâmina dorsifixas; pistilódiosemelhante aoestigma; estreito-lanceolada, 19—32 x 4,3-8,4 cm, ápice agudoaacuminado,basecuneada,esparsamente ovário estéril. Inflorescências pistiladas em terminais, cimosas ou capitadas. Flores pubémla na face abaxial, nervuras hirsutas ambas as faces; nervuras laterais 12-21 pares. pistiladas com cálice e corola semelhantes Inflorescências estaminadas terminais, aos das flores estaminadas; estaminódios cimosas ou tirsóides, até 8,5 cm compr., semelhantes aos estames; ovário 2-locular, subsésseis ou curto-pedunculadas, hirsutas. óvulos muitos porlóculo, estigma 1-partido. Flores estaminadas subsésseis ou curto- Frutos bacáceos, elipsóides ou pediceladas;cálice6-lobado,lobossubulados,6- subglobosos, carnosos, negros ou roxos; 8 x 4—5 mm, hirsutos; corola alvo-esverdeada, sementes numerosas, achatadas, envolvidas esparsamente pubérula, ca. 3 cm compr., 6- numa polpa gelatinosa. lobada,lobosmaislongosqueotubo;estames6, Este gênero compreende cerca de sete anteras oblongas. Flores pistiladas solitárias, espécies, ocorrendo na sua maioria na pedunculadas; cálice e corola semelhantes aos América do Sul (Taylor et al. 2004), das flores estaminadas. Bagas elipsóides, 9-10 reconhecido pelas estipulas caliptradas, x3,8-4,7 cm, verde-amareladas,hirsutas. inflorescências terminais, compactas com EstaespécieocorredaColômbiaaoBrasil flores unissexuais e bagas com muitas e Peru. Está incluída provisionalmente dentro sementes. Amaioua é um gênero próximo do gênero Alibertia. Na Reserva Ducke, de Duroia. Apesar de tradicionalmente ocorreemflorestadebaixioeemcampinarana. aceitas (Steyermark 1964, 1974), as duas Floresce em dezembro e frutifica de março a maio (Campos& Brito 1999: pág. 626, 645). espécies de Amaioua tratadas aqui são de 21.XII.1994 (fl). Nascimento & Silva 678 (INPA, difícil diferenciação e necessitam ser MO,NY,SPF); 15.V.1995(fr),Cordeiroetal. 1559 estudadas de modo mais aprofundado para (INPA,MO,NY,SFP);31.V.1995 (fr), Vicentiniet verificar se são mesmo espécies diferentes al. 986(INPAMONYSFP);23III.1995(fr),Ribeiro ou trata-se de variação morfológica. &Assunção 1581 (INPAMONYSPF). Chave para as espécies de Amaioua da Reserva Ducke 1. Bagas pedunculadas; folhas com as nervuras laterais 9-11 pares 1. A. corymbosa 1’. Bagas sésseis; folhas com as nervuras laterais 8-16 pares 2. A. guianensis Kodriguésia 58 (3): 549-616. 2007 SciELO/ JBRJ, cm l 13 14 15 16 17 18 HoradaResmaDucke:Rubiaceae 3- 557 2.1 Amaioua corymbosa Kunth, Nov. Gen. extemamente seríceas, intemamente glabras, Sp. 3:419, t. 294. 1818 [publ. 1820], 10x 24mm. Folhas opostas; pecíolo5-12 Fig. lb mm compr., lâmina lanceolada, 9,5-18,5 x 3- Arvores ou arvoretas até 20 m alt., 30 6.5 cm, ápice acuminado a aristado, base Cm diâm. Tronco sulcado. Ritidoma marrom cuneada, face adaxial glabra, esparsamente escuro, fissurado; exterior da casca marrom, pubescente com as nervuras tomentosas na ca- 2 mm de espessura; casca internamente face abaxial; nervuras laterais 8-16 pares. marrom claro, ca. 2 mm de espessura; albumo Inflorescências estaminadas fasciculadas ou b2.e5g-e. Ramos cilíndricos, glabrescentes. corimbosas,multifloras,pedunculadas, 1,5-2cm Estipulascaliptradas,lanceoladas,extemamente compr.Floresestaminadaspediceladas;cálice seríceas,intemamenteglabras,até 1,5 x7 mm. 42-4 x 4—5 mm, lobos subulados, densamente folhasopostas,decussadas,pecioladas;pecíolo seríceos; corola 6-lobada, 1,2-1,5 cm compr., 3 cmcompr.; lâminalanceoladaaelíptica, serícea. Inflorescências pistiladas capitadas 18-20 x 9—10 cm, ápice agudo, base cuneada, ou densamente fasciculadas, multifloras, glabraemambasasfaces,nervurastomentosas sésseis. Flores pistiladas sésseis; cálice 6- na face abaxial; nervuras laterais 9-1 pares, lobado, 5-7,5 x 2,5-3 mm, subulados, 1 impressas na face adaxial. Inflorescências densamenteseríceos;corola6-mera, 1-2x0,4- estaminadas pedunculadas, tomentosas, 0,5 mm. Bagas vermelhas a arroxeadas, multifloras, 2,7-3,7 cm compr. Flores oblongas, sésseis, 9-15 x 8-12 mm; sementes estaminadas alvas a creme; cálice 6-lobado, 5,5 x 3-5 mm. 6-7 x 3-4 mm; corola 6-mera, 1,2-1,5 x 0,2- Apresenta ampla distribuição na região 66..35-cm, serícea. Inflorescências pistiladas amazônica,ocorrendonasGuianas,Venezuela, Pedunculadas, 2,5-3,5 cm compr. Flores Bolívia, Peru e Brasil. Na Reserva Ducke foi Pistiladas pediceladas; cálice 6-lobado, 2,54 coletada nas florestas de platô, baixio c *0,2-0,3 cm, seríceo, lobos subulados; corola campinarana, apenas com frutos, de fevereiro alvo-esverdeada, 1-1,5 x 0,5-0,7 cm. a maio (Campos & Brito 1999: pág. 646). externamente serícea, internamente glabra. 27.1V.1988(fr)Ramos1879(INPAKMONYSPF); Bagasoblongo-ovóides,pedunculadas, 1,5-2x 26.11.1996(fr)Campos&Pereira523(1NPAMONY dist1rEicsbmtu.aiçeãsopégceioegráafpirceas,entoacourrmeandaompelma S21P41.F.1)V1;..11299199.1661.((1ff9rr)9)6SCo(aftrmh)epCroassm&petoSasill.evt4aa9l8.0655(0I5(NI(PNIAPNKAPMNAMOYOSSNPPYFF)));;. florestas decíduas ou perenifóliasdo México, América Central, Colômbia, Venezuela, 3. Botryarrhena Ducke Arvoreshermafroditas.Ramoscilíndricos, Emianas, Bolíviae Brasil (Tayloretal. 2004). Na Reserva Ducke foi coletada nas florestas às vezes com exsudado resinoso. Estipulas de platô com flores em fevereiro. Campos & curtamente unidas ao redor do caule, persistentes, triangulares. Folhas opostas, Brito(1999: pág. 646). 8I| 1995(íl)Vicentinietal.855(INPAKMONYSPF). dteercmuisnsaaidsa,s,empecriaocleamdoass.oIunfrlaocreemsicfêonrcmiea-s 2-2 AmaiouaguianensisAubl., Hist. Pl.Gui. paniculadas. Flores bissexuais; cálice curto, 5- Eranç., suppl. 13, t. 375. 1775. denteado ou truncado; corola hipocrateriforme, Arvoretas até 5-6 m alt., 5 cm diâm. alva, tubo curto, densamente serícea na região Tronco circular ou ligeiramente sulcado. dafauce,5-lobada,prefloraçãocontorta;estames Ritidomamarrom,estriado,escamoso;exterior 5,inseridosnaregiãodafaucedacorola,anteras dacascamarrom, 1-2 mmdeespessura,casca dorsifixas;ovário2-locular,2-ou4-ovuladoem internamentecremeoumarrom-avermelhada, cadalóculo,estigma2-partido.Frutosbacáceos, ca- 1 mm de espessura; alburno bege, odor globosos, coriáceos, de cor desconhecida; agradável. Estipulascaliptradas, lanceoladas, sementesnumerosas, subglobosas, lisas. Kodriguésia 58 (3): 549-616. 2007 SciELO/JBRJ 13 14 15 16 17 18 ! 6 558 Taylor, C. M., Campos,M. T. V.A. &Zappi, D. Este gênero compreende apenas duas 4. Capirona Spruce espécies, ocorrendo na região amazônica da Árvores freqüentemente de grande Venezuela, Peru, Colômbia e Brasil porte, hermafroditas. Tronco liso, com casca (Steyermark 1983; Taylor et al. 2004). As esfoliante. Ramos cilíndricos. Estipulas floresbissexuais,emracemo,ováriobilocular completamentefundidasembotão,dividindo- e bagas com poucas sementes caracterizam se em duas metades intrapeciolares, este gênero. E muito semelhante a lanceoladas, conspíquas, decíduas. Folhas Stachyarrhena, também de distribuição opostas, pecioladas, decussadas, bem amazônica, porém este possui flores desenvolvidas. Inflorescências terminais e unissexuais, sendo que as flores estaminadas nas axilas das folhas distais, em panículas dispostas em racemos similares aos de geralmente 3-partidas. Flores bissexuais, Botryarrhena, enquanto que as flores vistosas; cálice subtruncado ou 5-lobado, em pistiladas e os frutos são solitários. algumas flores com um dos lobos freqüentemente expandido e petalóide, róseo 3.1 Botryarrhena pendula Ducke, Notizbl. ou avermelhado; corola campanulada ou Bot. Gart. Berlin-Dahlem 1 1: 476. 1932. infundibuliforme,alvaourosada,comumanel Fig lc de tricomas internamente, próximo à base, 5- Árvores 10-25 m alt., 12-20 cm diâm. lobada, prefloração contorta; estames 5, Troncocilíndrico,basereta. Ritidomamarrom- inseridosnaporçãoinferiordotubodacorola, escuro, fissurado; exterior da casca marrom anteras basifixas, inclusas; ovário 2-locular, com manchas alvas, ca. 4 mm de espessura; óvulos muitos por lóculo, estigma 2-partido. Frutos capsulares, oblongos, cartáceos ou cascaintemamenteavermelhadaou rosada,ca. mm lenhosos, deiscência septicida; sementes 5 de espessura, fibrosa; alburno alvo- rosado; odor forte. Estipulas 2-3 x 3-4 mm. numerosas, aplanadas, aladas. Este gênero monotípico ocorre no Folhasenegrecidasquandosecas;pecíolo2,5- Equador,Guianas,Venezuela,BolíviaeBrasil 3,5 cm, canaliculado, glabro; lâminaoblongo- (Kirkbride 1985; Andersson & Taylor 1994). elíptica,oblanceoladaoulanceolada, 15-22,5x As principais características que permitem a 6,3-8,5 cm, ápice longamente acuminado a rápida identificação deste gênero são: tronco obtuso, base cuneada, glabra em ambas as lisoesfoliante,comritidomadesprendendo-se faces; nervuraslaterais 15-17 pares,impressas emplacascirculares,folhasbemdesenvolvidas na face abaxial, salientes na face abaxial. comestipulas intrapeciolaresbemevidentese Inflorescênciasemracemos,4—8,5 cmcommprm. flores com um dos lobos do cálice expandido Flores subsésseis ou com pedicelos até 3 epetalóide. compr.; cálice truncado, 1-2 x 1 mm, glabro; corola 5-8 x 3 mm. Bagas 1,2-1,6 x 1,2-1, 4.1 Capirona decorücans Spruce, J. Linn. cm; sementes 8-10 x 6-8 mm. Soc., Bot 3: 299. 1859. Fig ld Estaespécieocorre naregiãoamazônica CapironaleiophloeaBenoist,Buli. Mus. do Brasil, Peru, Colômbia e Venezuela. Na Hist. Nat. (Paris) 27: 367. 1921. Reserva Ducke foi coletada na floresta de Árvores de 5-20 malt., 10-35 cm diâm. platô apenas com frutos, nos meses abril e Troncocircular,àsvezesacanaladonasregiões dezembro (Campos & Brito 1999: pág. 641). mais superiores, base acanalada; raízes 12.XII.1968(ff)Pranceetal.9032(NY);28.1V.1994 tabularesquandopresentespequenas.Ritidoma (fr) Vicentinietal. 511 (INPAKMONYSPF). marrom a marrom-avermelhado, esfoliante, Material adicional examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, Distrito Agropecuário, desprendendo-seemplacascirculares,àsvezes com lenticelas circulares em pequenas Res. 1501 (km41),2°24’26”-2°25’31”S,59°43’40”- 59°45’50”W,50-125m, 13.XI.1989(fr)Campos& quanmtimdades; exterior da casca verde, lisa, ca. Bootn29(INPAK). 0,5 deespessura;cascaintemamentebege Rodriguésia 58 (3): 549-616. 2007 SciELO/ JBRJ