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Flora da Reserva Ducke, Amazonas, Brasil: Loganiaceae PDF

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Preview Flora da Reserva Ducke, Amazonas, Brasil: Loganiaceae

Flora da Reserva Ducke,Amazonas,Brasil: Loganiaceae D. Zappi' Progel,A. 1868.Loganiaceae.In:C.A.F.Martius(ed.).Fl.bras.6(1):251-300. Zappi,D. 1989.FloradaSerradoCipó,MinasGerais:Loganiaceae.Boi.Bot.Univ.SãoPaulo 11: 85-97. Zappi,D. 1996.Loganiaceae. FlorafanerogâmicadaIlhadoCardoso4:9-13. Zappi,D.2005.Loganiaceae.In:M.G.L.Wanderley;GJ.Shepherd;T.S.Mehlem &A.M.Giulictti (eds.). FlorafanerogâmicadoestadodeSãoPaulo4:261-271. Árvores, arbustos, lianas ou ervas. androceu isostêmone, estames adnatos ao Folhas opostas ou verticiladas, estipuladas tubo da corola, alternos aos lobos; ovário (estipulas às vezes interpeciolares supero, bicarpelar e bilocular, cada lóculo relembrando Rubiaceae), lâmina simples, com um a muitos óvulos de placentação margem inteira, às vezes muito reduzida. axilar. Fruto cápsula septicida, septicida- Inflorescências axilares ou terminais, em loculicidaoubaga. 1. p1.anículas cimosas ou cimeiras escorpióides, Famíliaextremamenteheterogênea,com ou2r.eduzidas e então fasciculadas ou flores cerca de 25 gêneros de distribuição tropical e solitárias. Flores monoclinas, 4-5(-8)- subtropical, raramenteencontradaem regiões mer2.as, actinomorfas; cálice sinsépalo ou temperadas, possui 12 gêneros neotropicais, dialis3s.épalo; corola gamopétala, tubulosa, dos quais quatro são encontrados na Reserva prefloração valvar, imbricada ou contorta; Ducke, onde ocorrem 15 espécies. 3. Chave para os gêneros de Loganiaceae na Reserva Ducke Ervas; inflorescências escorpióides 3. Spigelia Arbustos, árvores ou trepadeiras lenhosas; inflorescências corimbosas ou cimosas, nunca escorpióides. Arvoretas paquicaules; folhas cuneadas aespatuladas, mais de 30 cm compr.; pré-floração imbricada, flores 10-meras 2. Potalia Arbustos a árvores ou trepadeiras lenhosas, ramificadas; folhas lanceoladas a elípticas, nunca ultrapassando 20 cm compr.; pré-floração valvar, flores 4-6-mcras. Árvores ou arbustos eretos, desprovidos de gavinhas; folhas peninérveas; frutos capsulares, secos 1. Bonyunia Trepadeiras lenhosas, com gavinhas; folhas 3-5-nérveas na base ou ligeiramente acima desta; bagas carnosas a lenhosas, indeiscentes 4. Slrychnos Bonyunia ramoscastanho-avcrmelhados,glabros,osmais 1. Progel, A. 1868. Loganiaceae. In C.A.F. velhos lenticelados. Pecíolos 4-5 mm compr. Martius (ed.). Fl. bras. 6(1): 251-300. Lâminafoliarlargamenteelípticaaoboval,3,5— O gênero consiste de 4-5 espécies na 6,5 x 1,8-3,5 cm, cartácea, glabra,basalmente Amazônia brasileira, Guianas e noroeste da cuneada a arredondada, apicalmentc obtusa a América do Sul. truncada, nervuras secundárias (4—)5(—6) de cada lado da nervura central. Inllorcscência 1.1BonyuniaaquaticaDucke,Arquiv.Inst.Biol. dicasióide, terminal, pedunculada, flores em Veg., RiodeJaneiro 1: 211. 1935. Fig. 1 g-i gruposde3,comaflorcentralséssil.Flores5- Árvores até 15 m alt., casca levemente 6-meras, até 2 cm compr.; cálice tubuloso, 3- mm rosada,castanha intemamente, albumocreme; 4 compr., apicalmente denteado; corola iRoyalBotanicalGardcns,Kew,Richmond,Surrey,TW93AB,U.K. SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 , 194 Zappi, D. valvar, roxa a alva, carnosa, serícea; tubo 2.1 Potalia amara Aubl., Hist. pl. Guiane 1: cilíndrico, lobos até 1 cm compr., lineares, 394, tab. 151. 1775. fortemente revolutos na antese. Cápsulas Arvoretas paquicaules atingindo 2 m biloculares,septicidas,ovóides,agudasnoápice, alt., completamente glabras, ramos moles, densamentetomentosasaglabrescentesquando ocos, não ramificados. Pecíolos até 2 cm maduras; numerosas sementes por lóculo, compr. Lâmina foliar estreitamente aladas, membranáceas. cuneada a espatulada, 30-60 x 9-15 cm, Conhecida apenas no Amazonas. membranácea, ligeiramente carnosa, base Florestasinundáveisebeirade igarapés. decurrente, aguda, ápice trusecon a Na Reserva Ducke foi coletada apenas apiculado, nervuras secundárias 14—20 de uma vez, com fruto. cada lado da nervura primária. 11.VIII.1993(fr)Ribeiro1103(INPAKNY). Inflorescências dicasióides, terminais, Espécimesadicionaisestudados: AMAZONAS: curtamente pedunculadas, flores em grupos AR.ios.Cnu.r(icRuBri2a3r7y6[0U;auKpéiss]ó,ti2p1o.)X;IIl.oc1.93c1it,.,(fl1,7f.r)XID.u1c9k3e6 de 3, com a florcentral séssil, com pares de (fl),Ducke,A.354(K). brácteas triangulares em cada nó e Bonyunia aquatica difere de B. subtendendo cada flor. Flores (não antoniaefolia Progel e de B. minor N.E. Br. observadas, dados da literatura) 10-meras, devido às suas folhas completamente glabras, curtopediceladas;cáliceconsistindoemdois e de B. superba M.R. Schomb. devido à pares de sépalas arredondadas de tamanhos características do cálice, que em B. aquatica difmermentes, as mais internas mais longas, ca. apresenta-se muito menor e com lobos 5 compr.; corola imbricada, carnosa, denteados a agudos, ao passo que, em B. tubo cilíndrico, lobos patentes na antese. superba o cálice é maior e possui lobos Fruto turbinado, mais largo e alvo na base, expandidos. Embora existam coletas de B. verde e mais estreito no ápice; numerosas minor nas proximidades de Manaus, na sementes por lóculo, ovóides a aplanadas, C85a4m7p,iInNaPA)d,aePstoantesapéNceigerpaare(cWe1eRstoadrrriesgturietsa cartilNaaginRoessaesr.va Ducke foi coletado apenas ao habitat de “campina” ou “campinarana”, material em fruto. habitateste cuja representatividade na área da 4.VI.1993(fr)Ribeiro834(INPA KNY); 18.1.1996 ReservaDuckeémuitopequena, nãohavendo (fr)Pirani,J.R.3653(INPA);3.1.1997(fr),Sothers 977 INPA). { registros da espécie para a área da flora. 3. Spigelia 2. Potalia1 Guimarães, E. F. & Fontella-Pereira, J. 1969. Progel, A. 1868. Loganiaceae. In C.A.F. Contribuição ao estudo dogêneroSpigelia L. Martius (ed.). Fl. bras. 6(1): 251-300. III. Loefgrenia 34: 1-18. Gênero monotípico ocorrendo nas Gênero que compreende cerca de 40 Guianas, Amazônia brasileira e Peru. espéciesdedistribuiçãoneotropical,possuiseu Estreitamente relacionado com Anthocleista, centro de diversidade nos campos rupestres de ocorrência Paleotropical. do leste do Brasil. 'Este gênero é considerado atualmente como parte de Gentianaceae (ver Struwe, L. &Albert, V. A. 2004. A monographofneotropicalPotaliaAublet(Gentianaceae: Potalieae). Syst. Bot. 29(3): 670-701. 2004. RodrínuSsia 57 (2): 193-204. 2006 SciELO/ JBRJ 12 13 14 15 16 17 FloradaResenaDucke: Loganiaceae Figura 1 -a.Strychnoscogens,detalhedainflorescência(L Coelhos.n., INPA5202); b. S.parviflora, flor com tubo curto (Spruce 2482)-, c. S. macrophylla, flor com tubo longo, (Ducke s.n., RB 22361); d. S. guianensis,florcomtubointermediário(AcevedoRdgz. etal. 8248);e.S. macrophylla,folhaseinfrutcscência (Coelho& Mellos.n., INPA3163);f.S.jobertiana,pardefrutos(E. Ferreira 135);g-i,Bonyunlaaquática, g.flor;h,folha;i.fruto(Duckes.n.,RB23760). Rudriguésia 57 (2): 193-204. 2006 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 . 196 Zappi, D. 3.1 Spigelia anthelmia L., Speca. Pl. 1: 149. 4. Strychnos 1753. Ducke, A. 1955. O gênero Strychnos no Erva até 50 cm alt., completamente Brasil. Boi. Téc. Ins. Agr. Norte 30; 1-64. glabra.Folhasverticiladas(opostasnabase), Krukoff, B. A. & Monachino, J. 1943. sésseis. Lâmina foliar rômbea a lanceolada, TheAmericanSpeciesofStrychnos. Brittonia 4-10 cm compr., 1,5-4 cm larg., membra- 4:248-323. nácea, levemente escabra nas margens, base & Barneby, R. C. A. 1969. cuneada a arredondada, ápice agudo, SupplementarynotesontheAmericanSpecies nervuras secundárias 4-5 de cada lado da of Strychnos VIII. Mem. N.Y. Bot. Gard. nervura primária, paralelas e fortemente 20(1): 1-93. ascendentes. Inflorescências escorpióides, Trepadeiras, raramente arbustos apicais, geralmente mais doque uma pornó, eretos, dotados geralmente de gavinhas e/ alcançando 15 cm compr., desprovidas de ou espinhos. Folhas 3-5-nérveas na base pmeerdaúsn,cmuamltoéo8u-9pemdúmnccuolmoprin.d;isltoinbtoos.dFloorcáelsic5e- ogluablriagseiraampeinltoesasacoiumahidersstuat,asp,ectiroilcaodmaass, ca. 3 compr., estreitos, agudos; corola simples. Inflorescências terminais ou valvar, alva a rosada, membranácea, tubo axilares, variadas. Flores 4-5-meras, até cilíndrico, lobos triangulares, sub-eretos. 3 cm compr. (normalmente menores); Cápsulas biloculares loculicidas, cada sépalas livres, imbricadas; corola valvar, metade globosa, muricada no ápice; creme ou alva, carnosa, geralmente pilosaa numerosas sementes por lóculo, alvo- serícea;tubocilíndrico, intemamentepiloso, reti2c.uAlmadpalsa,mreenntifeordmiesst.ribuída no neotrópico, Bloabgoassscuabr-neorseatso,scaorpiaátceenastesounalenahnotseasse,. desde o nordeste do Brasil até o Caribe. indeiscentes, ovóides a globosas, 1-10 cm Áreas perturbadas, capoeiras; solo diâm.; sementes ovóides a discóidais, 1-2- arenoso. muitas porlóculo. Sothers989(K), 1072(K);Costa484(K);5.V.1995 O gênero consiste de cerca de 190 (fl) Vincentini 948(INPAKNY) espéciespantropicais.Noneotrópico,temcomo Usadamedicinalmentecomovermífugo, centro de diversidade a Bacia Amazônica. estaespéciedeve seu epítetoespecíficoaesta Trata-se de um gênero extremamente bem propriedade. representado na Reserva Ducke. Chave para identificação das espécies de Strychnos 1 Inflorescências axilares ou, se terminais, desprovidas de pedúnculo. Inflorescências ramificadas, paniculadas. Folhas pálidas quando secas, glaucescentes em ambas as superfícies; racemos quase ngOSCOm°38 f0lhaS;fl°reSd'mÍnUtas’ca< 3 mmcomPr4frutosenegrecidosquando secò^ 3. Folhas amareladas ou verde-amareladas quando secas, não glaucas: racemos não ultrapassando a metade inferior das folhas; flores com mais de 10 mm compr.; frutos castanhos quando secos, opacos .. 2. Inflorescências congestas, densas, pouco ramificadas. 4. Inflorescências subterminais e axilares; frutos lenticelados, lenhosos, atingindo 6 cm d,ara., as vezes pareados no final dos ramos 6 s jobeniana 4. Inflorescências todasaxilares; frutos não lenticelados, coriáceos ou memb.raníeeos. até 5 cm diam., mas geralmente menores. Rodriguésia 57 (2): 193-204. 2006 SciELO/JBRJ cm 1 12 13 14 15 16 17 Florada Re5s.enaDucke: Loganiaceae 197 5. Folhas completamente cobertas de tricomas eretos, ferrugíneos; lâmina foliar a6.marelada quando seca 3. S. froesii Folhas com tricomas adpressos na face inferior, próximo à base, até glabras; lâmina 6. foli7a.r verde-acinzentada a castanho-avermelhada quando seca. Pequenos arbustos ou trepadeiras, base das folhas subcordada a cordada 8. 12. S. subcordata Arbustos a lianas de grande porte; base das folhas arredondada a cuneada. 7. Folhas cinza-esverdeadas quando secas, opacas, aréolas com tubérculos microscópicos na superfície superiordas folhas. Retículo saliente; brácteas desenvolvidas, ocultando os ramos da inflorescência 2. S. cogens 98.. Retículo indistinto; brácteas diminutas, não ocultando os ramos da inflorescência 9. S. melinoniana Folhasamareladas,amarelo-esverdeadas,castanhasoucastanho-avermelhadas quando secas, aréolas sem tubérculos microscópicos na superfície superior 10. das folhas. 9. Fo10l.hassecascomafacesuperioramarelaaamarelo-esverdeada,faceinferior cinérea; fruto coriáceo, permanecendo globoso e tomando-se rugoso ao secar 7. S. krukoffiana Folhas secas castanhas a castanho-avermelhadas; fruto coriáceo a membraná- ceo,brilhante,geralmentesecandodemaneirasemelhanteaumaameixa-seca. Folhase ramos glabros; lâminafoliaroval-Ianceoladaaorbicular 4. S. glabra Ramos pilosos, folhas levemente pilosas a glabrescentes; lâmina foliar oboval 5. S. guianensis Inflorescências terminais, pedunculadas. 1. 11 Folhas amareladas quando secas, coriáceas; frutos até 3 cm diâm 8. S. macrophylla Folhas enegrecidas ou verde-acinzcntadas quando secas; frutos maiores, geralmente com 1 1 mais de 5 cm diâm 1. S. aspemla 4.1 Strychnos asperula Sprague & Sandw., aréolasdesprovidasdepontos microscópicos. KewBull. 1927: 131. 1927. Inflorescências terminais, corimbosas, Lianadegrandeporte,troncolenticelado, pedúnculosca.5 mmcompr., multifloros,com interiormente laranja-intenso, alburno alvo, tricomas adpressos, ferrugíneos c pequenas mm ramos enegrecidos a verde-oliváceo escuro, brácteas. Flores 4-mcras, até 6 compr.; mm glabros, maispálidosquandovelhos. Pecíolos cálice ca. 0,8 compr., não ultrapassando ca. 7 mm compr., glabros, de cor semelhante o comprimento do tubo da corola; tubo da mm à lâmina foliar. Lâmina foliar orbicular a corola5 compr.,pubéruloapapiloso,lobos mm oboval, 4-7,5 x 2,5-4 cm, mcmbranácea, até 1,5 compr.,triangulares,internamente verde-acinzentado escura até enegrecida barbadosnabase. Frutossolitários,globosos, (especialmente nas tolhasjovens), brilhante, muito duros, 5 cm diâm. ou mais, brilhantes, glabra, base atenuada a arredondada, apice rugosos, cxocarpo destacando-se do acuminado, 3-nérveas, veiasdivergentesaca. mesocarpo; muitas sementes discóidcs a 5 mm acima da base, nervuras secundárias subglobosas porfruto. planas na face superior, retículo indistinto, Amazôniabrasileira. Floresta de terra Firme; solo argiloso. Rodriguésia 57 (2): 193-204. 2006 SciELO/JBRJ 12 13 14 15 16 17 198 Zappi, D. Vicentini 707 (K) fino, destacando-se do mesocarpo; 1-2 Espécimesadicionaisestudados:BRASIL.ACRE: sementes discóides por fruto. Seringal S. Francisco, IX.1911, Ule 4838 (K, Amazônia Brasileirae Guianas. isótipo);SenaMadureira, 17.9.1968,Pranceetal. 7593 (INPA); AMAZONAS: Rodovia Manaus- Florestade terra firme; solo argiloso. PItraacnoacteia&ra,Rkammo2s9,2R3e1s5.3C(EKP,LIANPCA,).24.12.1974,fr., 3C0o.eVlIh.o19s9.3n.(f(r.I)NRPibAei5r2o092)4;6(1K4).;VI1I2I..I1U9.159757(f(rf.l).)WL. Rodrigues537(INPA). Pertencente à Secção Longiflorae, este Coleções duvidosas (estéreis): 90 km NNE de táxon diferencia-se facilmente dos outros Manaus, DistritoAgropcca.Suframa, BR 174,km devido às suas inflorescências corimbosas, 64, 2°25’ S. 59°54’ W, 8.XII.1989, P Kukle 164 terminais, curtamente pedunculadas eatravés (INPA)p.p.,excl. frutos(Menispermaceae). de seus frutos grandes, solitários. Pontos Espécimes adicionais estudados: BRASIL. microscópicos espalhados em ambas as AMAZONAS:Manaus,roadtoAleixo,Aug.-Sept. superfícies das folhas foram observados no 1936,KrukoffHOOl (K). material-tipo de S. asperula no entanto o Strychnos cogens pertence à Secção , material proveniente da Reserva Ducke não Intermediae pode serdiferenciadodas outras apresenta esse caráter. espécies através de suas folhas minutamente reticuladasedasaréolasdotadasdetubérculos 4.2 Strychnos cogens Bentham, J. Bot. 3: microscópicos que conferem uma textura 241. 1841. Fig. i a opaca característica às folhas. Lianadegrandeporte,troncocastanho- acinzentado, internamente creme e albumo 4.3Strychnosfroesii Ducke, An. Acad. Bras. crème, ramos acinzentados, os mais velhos Ciên. 23:209. 1951. com lenticelas arredondadas. Pecíolos até Liana de grande porte, tronco castanho mm 7 compr., densamentepilosos,nãomuito escuro, finamente reticulado, internamente mais escuros doque a lâminafoliar. Lâmina castanho-alaranjado, alburno amarelo com foliaroval alanceolada,8—12(—15) x4-7 cm, listras castanhas, ramos e gavinhas cartácea, cinza-esverdeado quando seca, densamente recobertos por indumento opaca, levemente pilosa a glabra, base ferrugíneo, glabrescentes quando velhos. arredondada a cuneada, ápice agudo a Pecíolos até 7 mm compr., densamente acuminado, 3-nérvea, veias divergentes a ferrugíneos. Lâminafoliarorbicular,oboval, mm ca. 7 acima da base, nervuras oval ou oblonga, 5-11 x 4-5,5 cm, cartácea, secundárias impressas na face superior, verde-amarelada quando seca, opaca, coberta retículo saliente, aréolas microscopicamente em ambas as faces por tricomas ferrugíneos tuberculadas. Inflorescências axilares, em eretos, base arredondada até cuneada, ápice cimeiras sésseis, densas, 8-10-floras, acuminado, 5(—7)-nérveas divergindo na basa ferrugmeas, bracteas encobrindo os ramos da ou ligeiramente acima desta, nervuras inflorescência. Flores 5-meras, até 5 mm secundáriasimpressasnafacesuperior,retículo compr.; cálice ca. 2 mm compr., não indistinto, aréolas desprovidas de pontos ou ultrapassando o comprimento do tubo da tubérculos microscópicos. Inflorescências corola; tubo da corola 2,5 mm compr., axilares, em cimeiras densas, sésseis, 9-16- extemamente glabro; lobos até 3 mmcompr., floras, densamente ferrugíneas, brácteas triangulares, intemamente barbados. Frutos encobrindoos ramosda inflorescência. Flores solitários, arredondados, amassados e com 4-meras, até 8 mm compr.; cálice ca. 2 mm aparênciadeameixassecasquandoprensados, compr., não ultrapassando o comprimento do ca.2 cmdiâm.,lisos,brilhantes,exocarpomuito tubo da corola; tubo da corola 7 mm compr., densamenteferrugíneo;lobosaté2mmcompr., curtamentetriangulares,intemamentebarbados Rodriguesia 57 (2): 193-204. 2006 SciELO/ JBRJ, cm 13 14 .. FloradaReseivaDucke: Loganiaceae 199 mm apenas na base. Frutos 1( 2) por nó, pequenas. Flores 5-meras, até 5 compr.; mm arredondados,rígidos,coriáceosalenhosos,não cálice ca. 2 compr., não ultrapassando o sofrendomodificaçõesquandoprensados,2cm comprimentodotubodacorola; tubodacorola mm mm diâm., negros, brilhantes, rugulosos, exocarpo 2.5 compr.,glabro;lobosaté3 compr., indistintodomesocarpo,ca.2 mmdeespessura; estreitamente triangulares, internamente 1-3 sementes discóides porfruto. profusamente barbados. Frutos 1-2 por nó, Amazôniabrasileira. arredondados a obovóides, subcoriáceos a Floresta de terra firme; solo argiloso e membranáceos, quando secos às vezes arenoso. amassados relembrando ameixas secas, 1- 5.XI.1994(fl.)Sothers258(INPAKNY); 10.II.1995 1.5 cm diam., lisos, castanho-escuros a (fr)Solheis313(INPAK);III.1957(fr.)Coelhos.n. enegrecidos, exocarpo fino; uma semente (INPA 1154);EstradadeTarumã, 10.V.1953,Fróes ovóideporfruto. 29613(INPA). Amazônia brasileirae Guianas. Coleçõesduvidosas(estéreis):RodoviaItacoatiara, Em beira de rios e em mata de várzea; km 134, 7.IX.1974, Monteiro P23126 (INPA) - soloarenosoou argiloso. d1e9t7e9r,misneanddoocqoumeoDSu.chkiresu(t1a9S5p5r)ucmeenpcoiroKnraukqoufef 2153..XVI..11999557,(flE..) FReirbreeiirroa1167334((IINNPPAA),; KM,anNaYu)s;, espécimesestéreisdeS.froesiisãofrequentemente margemdoIgarapédaCachoeiraGrandedoTarumã, confundidos com S. hirsuta. 27.XII. 1954, W.Rodrigues449(INPA). Strychnos froesii pretence à Secção Estéril (5. cf. glabra): Res. Ducke, 28.VII.1976, Longiflorae e difere de outras espécies do Oliveiras.n.(INPA59620). gênero por apresentar indumento ferrugíneo Espécimes adicionais estudados: BRASIL. denso, composto por tricomas curtos nos AMAZONAS:Manaus,Col.JoãoAlfredo,5.1.1942, ramos, pecíolos e inflorescências, e tricomas Krukoff859(K); 1.III.1946,Ducke 1925(K). longos,eretos,combasemaislarga,emambas Strychnos glabra pertence à Secção as facesdas folhas. Ascoleçõescitadasacima Intermedia c é próxima de 5. guianensis e comoduvidosasapresentamramosrecobertos S. subcordata,dasquaispodeserdiferenciada por tricomas retos e longos. através de sua venação, que tende ao padrão peninérveo. Na Reserva Ducke esta espécie 4.4 Strychnos glabra Sagot ex Progel, in éfrequentementeassociadaaumagalhafoliar Mart. Fl. bras. 6(1): 275. 1868. em formato de drusa, o que auxilia na sua Liana, casca espessa, ritidomatosa, pronta identificação, mesmo em estado castanho-escura, internamente amarelo- vegetativo. alaranjada, alburno creme, ramos e gavinhas castanho-escuros a acinzentados, glabros ou 4.5 Strychnosguianensis (Aubl.) Mart., Syst. pubérulos,maispálidosecomlenticelaslineares Mat. Med. Bras., 121. 1843. Fig. 1 d mm quando velhos. Pecíolos ate 8 compr., Trepadeiras pequenas a médias, levemente híspidos, pouco mais escuros que a atingindo 10 m tal ramos curtamente I, lâmina foliar. Lâmina foliar oval a orbicular, velutinos,pubérulospassandoaglabrescentes, 4_8 x 3-4 cm, firmementecartácea,castanho- lisos e cinza-claros a acastanhados quando acinzentada ou castanho-escura quando seca, velhos. Pecíolosaté7 mmcompr.,usualmente brilhante, glabrescente, base arredondada, maiscurtos, pubescentcs. Lâmina foliaroval ápice acuminado a apiculado, 3-nerveas na aoboval,2,5-6,5 x 1,5-3cm,cartácea(talvez base, peninérveas distalmente, nervuras levementesuculentaquando fresca),castanho- secundárias salientes na face superior, retículo avermelhado escura a castanho-acinzentada visível, aréolas com pontos microscópicos. quando seca, discolorr, opaca, com alguns Inflorescências axilares em cimeiras densas, tricomas alvos, adpressos, passando a sésseis, 6-8-floras, glabrcsccntes, bractcas Rodríguésia 57 (2): 193-204. 2006 SciELO/JBRJ 2 13 14 15 ( 200 Zappi, D. glabrescente, base cuneada, ápice acuminado intemamente castanho-claro a esverdeado, a obtuso, 3-nérveas na base, nervuras alburno creme, levemente listrado, ramos secundárias ligeiramente salientes na face castanho-avermelhados, tomando-se cinza- dsueperpioonrt,orsetíocuulotiunbdiésrtcinutloo,sarémoilcarsodsecsóprpoivciodsa.s ccloamrpors.,naàsmvaetzuersidpaidleo.sosP,eclíeovleosmeanttée 1macims Inflorescênciasaxilares,emcimeiras6-floras escurosdoquealâminafoliar. Lâminafoliar subsésseis, dotadas de tricomas adpressos oval-lanceoladaaoblonga, 8-17 x 3,5-7cm, avermelhadosmempequenas brácteas. Flores firmemente cartácea, olivácea até verde- 5-meras,até4 compr.;cálice 1,5 mm,não acinzentado quando seca, moderada-mente ultrapassando o comprimento do tubo da corola; tubo damcomrola 2 mm compr., glabro; ábrpiilcheanatceu,mgilnabardao,,ba3s-enéarrvreeadonnadbaadsae,acnuenrevaudraa,s lobos até 2 compr., triangulares, internamente dotados de tricomas longos. secundáriassalientesnafacesuperior,retículo Frutos em pequenos grupos de 1-4 por nó, tviusbíévreclu,loasrémoilacsrodsecsóppircoovsi.daIsnfdleorpeosnctêonscioaus globosos, subcoriáceos a membranáceos, amassados quando secos, assemelhando-se a axilares a subterminais, sésseis, densas, eanmeegirexcaisdoss,eceaxso,ca1r-p1o,5finco;ml(d-i2a)m.s,emleinstoess, Fmullotriefsio4r-amse,rahsi,sp8í-d9ulmasm, cbormápcrt.e;ascápleicqeue1nmasm. compr., não ultrapassando o comprimentodo maisEAomumamzeônnoisadbirsacsóiilediersapeoGrufirauntoa.s. gtluabbordo;acloorboolsa;attéub2omdamcocroomlpar6.—,7tmrimangcuolmaprre.s,, floresta de várzea e de terra firme; intemamente dotados de pequena quantidade soloarenosoouargiloso. CM1aa1cn6ha1ou7esi,Kr)aRiBoaiTxaarTuamrãu,m8ã.,II2I4..1II9I4.6,19D7u1c,kPera1n9c2e6e(tKa)l; 4fdre-e5qt(ur~ei7nc)toecmmaemsn.tdei,Faerm.um,tpoáasrsepses,roolgsil,toábcroisooomss,loleuen,nthiomcseaolisas,s Espécimes adicionais estudados: BRASIL. alvas, exocarpo e mesocarpo indistinguíveis, AMAZONAS: Distrito Agropecuário, Res. 1501, mais de 5 mm de espessura; muitas sementes 2°24 S59°43 W,5.XII.1988,Boometal.8740(K); mais ou menos discóides porfruto. ibidem,BR 174,km72,2°19’S,60o5’W, 13.11.1992] Amazôniabrasileira. Nee42550(INPA); Manaus-ItacoatiaraHwy, Rio Geralmente em floresta de terra firme; Urubu,nr.Ferry,3.IV.1967,Pranceetal.4728(K)- soloargiloso. R(IiNoPPAr)e;to.al2o9n.gV.C1u9i6u4i,nWi.RRiovderri,gu0°e4s6&’SC,oe6l2h°o135’8W4,6 (1f6l.)1S1o.1t9h9e5r(sfr9)6H6op(kIiNnsPA15K5)6;(3I.NVPIA.N19Y9)3;(1f6r.)XRIiIb.e1i9r96o 13.VIII.1996,AcevedoRdgz.etal. 8248(INPA). 825(INPA,K,NY); 3.X.1957(fr)E.Ferreira 135 S. guianensis pertence à Secção (INPA). Intermedia, sendorepresentadaporuma série Espécimes adicionais estudados: BRASIL. de populações polimórficas, tendo outrora AMAZONAS: Rodovia Manaus-Itacoatiara, km englobado táxons hoje em dia (Krukoff & 31,CEPLAC,XI.1973,Steward&RamosP17673 Bameby 1969) reconhecidos como espécies, (K), km 133, 15.VII.1974, fr., W Rodgrigues & como porexemplo S. glabra e S. subcordata. Lkomureiro 9519 (INPA); Manaus-Caracaraí Road, Na região de Manaus S. guianensis apresenta 148,26.IX.1973,fl,Bisbyetal.P18127(INPA); folhas pequenas, obovais, através das quais 2Va1u2p1é5s,(KR)i.oNegro,Jauareté, 19.X.1945,fl.Froes efetuamos a sua distinção. Espécime estéril (S. cf. jobertiana): CEPLAC, 4.6 Strychnosjobertiana Baillon, Adansonia M&aEnharuesndItoarcfoearti2ar2a7R3d0,(kImNP2A9),.19.IX.1974,Prance 12:367.1879. Liana até 18 m alt., tronco Fcirge.m1e,f SecçãSotrLyocnhgniofslorjaoebeerptoidaenaserprfeatceinlcmeenteà levemente acastanhado ou acinzentado. distinguidodasoutrasespéciesatravésdeseus Rodriguésia 57 (2): 193-204. 2006 SciELO/JBRJ cm .. 12 13 14 15 16 17 lí ( FloradaReservaDucke: Loganiaceae 201 frutos, geralmente pareados e extremamente úteis para diferenciar S. krukoffiana de outras lenhosos, alvos a acinzentados. A nervação espécies ocorrentes na Reserva Ducke. secundária saliente na face superior também é útil na sua identificação, sendo a única 4.8 Strychnos macrophylla Barb. Rodr., espécie do gênero na Reserva Ducke a Vellosia,ed.2, 1:33. 1891. Fig. 1 c, e apresentar essa característica. Lianadegrandeporte,troncoacinzentado, longitudinalmente fissurado, ramos adpresso- mm 4.7 Strychnos krukoffiana Ducke, Trop. pilosos quando jovens. Pecíolos até 10 Woods 90: 27. 1947. compr., pilosos, mais escuros do que a lâmina Liana até 8 m alt., caule e ramos foliar. Lâmina foliar amplamente oval a fissurados.Pecíolosaté 1 cmcompr.,híspidos, arredondada, 6-20x 4-9cm,coriáceaquando mais escuros do que a lâmina foliar. Lâmina atinge a maturidade, amarelo-ocráceo até foliar oblonga a largamente elíptica, 6-12 x castanho-clara quando seca, brilhante na face 3,5-5 cm, coriácea, amarelo-esverdeada e superior, pilosa ao longo das nervuras quando brilhantenafacesuperiorquandoseca,cinérea jovem, base arredondaada a cuneada, ápice eglaucescente naface inferior, glabraoucom abruptamente acuminado, 3(-5)-nérvea, às mm tricomas eretos muito curtos na face inferior, vezes divergindo 10 acima da base e base arredondada, ápice curtamente alternadamente, nervuras secundárias mm acuminado,5(-7)-nérveadivergindoca.5 levemente salientes até canaliculadas na face acima da base, nervuras secundárias superior, retículo indistinto a visível, aréolas marcadamente impressas na face sperior, desprovidas de pontos ou tubérculos retículoindistinto,aréolasdesprovidasdepontos microscópicos. Inflorescência terminal, ou tubérculosmicroscópicos. Infloresccncias pedunculada,subcorimbosa,multiflora,tricomas axilares,cimosas,sésseis,multifioras,híspidas, adpressos, ferrugíneos, brácteas inconspícuas. mm bracteadas. Flores (não observadas, dados Flores5-meras,até 12 compr.;cálice 1,5- daliterature)4-meras,até6mmcompr.;cálice 2mmcompr.,nãoultrapassandoocomprimento ca. 0,8 mm compr., não ultrapassando o dotubodacorola;tubodacorola8 mmcompr., mm comprimentodotubodacorola,tubodacorola curtamentepilosoatépapiloso;lobosaté2,5 4 mm compr., lobos até 2 mm compr. Frutos compr., ovais, intemamente pilosos na base. 1_2(—3) pornó, depresso-globosos, lenhosos, Frutos ovóides a arredondados, apiculados, ca. 2,5 cm diâm., quebradiços, minutamente lenhosos, até 3 cm diam., opacos, alvosa rugosos e brilhantes, enegrecidos, exocarpoe castanho-claros, lenticelados, exocarpo e mesocarpo indistitnos, ca. 1,5 mm espessura, mesocarpo indistinguíveis, até 1,5 mm 4 sementes discóides por fruto. espessura; 2 sementes oblongas até discóides Endêmica de Manaus. porfruto. Floresta de terra firme. Conhecidaapenas da região de Manaus. 5R0e-se1r2v5am1,570.1X,IkI.m194818,,2°B2.4B’o-2o°m25e’taSl,.589°74738’(-5I9N°P4A5,’KW),. CI9E.P1LX.A1C97,4,kPmra2n9ceR&odEohvrieandMoarnfaeurs-2l2t7a3c1oa(tIiNaPrAa,, Strychnos krukoffiana pertence â K);Manaus,Cachoeirinha, 14.IX.1929,Duckes.n. Secção Longiflorae, tendo permanecido (RB 22361, INPA);estradadoCrespo,4.111.1945, poucoconhecidaapós aperdadaúnica planta LCeomelohsoFr&ôesMe2l0l5o66s.nK.);(BIRNP1A7,3k1m633),;2e1.sXtrIIa.d1a95d5o, conhecida durante os anos cinqüenta, antes Aleixo, III.1945, Lemos Frôes 20488 (K); Mauá q(uDeucDkueck1e95p5u)d.esAseddeessccrrieçvãeorcoosmspeluestafrudtooss Road,S2t3.r1y11c.h1n9o7s1,Pmraacnrceopethayll.lIIa53p9e(rKt).ence à mesmoséaqui apresentadapelaprimeiravez, Secção LongiJIorae, sendo suas características sendo que algumas características dos diagnósticas a inflorescência apical, as folhas mesmos (dureza, brilho, microestrutura) são Rodriguésia 57 (2): 193-204. 2006 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 202 Zappi, D. coriáceas amareladas quando secas e os seus Floresta de terra Firme. furmuatosdarsígeisdopsé,cioepsaciontseegraapnitceusldadeous.mTrcaotmap-sleexdoe DE.stAr.adMaoMlaana6u7s3-C(a1rNaPcAa)raí.km57, 15.IX.1977,CA. envolvendo a amplamente distribuída S. Coleções duvidosas (estéreis): Reserva Ducke, rondetelioides Spruce e S. barnhardtiana 11.IV.1967,Pranceetal. 4794, 4801(INPA). Krukoff,conhecidaapenasdoaltoRioSolimões, Espécimes adicionais estudados: BRASIL. nas proximidadesde São Paulode Olivença, e AMAZONAS: Borba,BR230,3 kmESucunduri, a diferenciação entre essas espécies baseia-se 6°50 S,59°00 W,6.V.1985,A.Hendersonetal.305 em caracteres presentes nos frutos. (K); PARÁ: Rodovia Belém-Brasília km 93, Infelizmente material frutífero desses três G29u.iVaInIaI,.19E5s9s,eKquuhilbmoanRniv&erJ,imMboora1b6a3l(lKi).CBrreiteiks,h táxons é extremamente escasso para permitir um julgamento mais apurado a respeito do 26.IX.S1t9r29y.cShannodswitmhe3l4i2no(Kn)i.ana pertence à reconhecimento e/ou sinonimização desses Secção Longiflorae, e pode ser facilmente táxons. distinguidoatravésdosseusfrutosovóides,de exocarpo delgado, pendendo em cachos 4.9Strychnosmelinoniana Baill., Buli. Soca. densos na maturidade. Linn. Paris 1: 256. 1880. Liana de grande porte, até 20 m alt., 4.10 Strychnos parviflora Spruce ex Benth., ramos egavinhasacinzentadas,com lenticelas Jour. Linn. Soc. 1: 107. 1856. Fig. 1 b verticais na maturidade. Pecíolos até 1 cm Liana de grande porte, atingindo 40 m compr., glabros, mais escuros que a lâmina alt., tronco liso, ramos acinzentados, foliar. Lâminafoliarovalalanceolada,elíptica adpressamente pubérulos a glabrescentes. ou oblonga, 8—16 x 3,5—7 cm, coriácea, ocre Pecíolo até 12 mm compr., pubérulo, mais até castanho-clara quando seca, brilhante na escuroquealâminafoliar.Lâminafoliaroboval face superior, sub-glauca inferiormente, base a largamente-elíptica, 8-17 x 3,5-7,5 cm, arredondada a atenuada, ápice agudo, 3-5- coriácea, creme-amarelado clara quando seca naéprrvoexai,mapdaarmseunpteeri1ocrmdeacniemravduarabsasde,ivneerrgviunrdaos epáblriidlahantneanafafcaece isunpfeerriioorr,,glgaluacbarae,crbeamsee- secundárias salientes a canaliculadas na face arredondada, ápice abruptamente acuminado, inferior, retículo visível, aréolas com pontos 3(-5)-nérvea, nervuras secundárias impressas microscópicos. Inflorescências axilares, a planas na face superior, retículo indistinto, dsuebnsséasmseeinst,emcuulrtitfol-ofrearsr,ugdíennesaass,,brpáucbtéerauslansãoa aréolas com tubérculos microscópicos na face superior. Inflorescênciasaxilares,paniculadas, omcmultacnodmopra.r;amicfáilciacçeão.1 Fmlomresc5o-mmperr.as,, 6n—ã7o bfoelmhasd,espeendvuonlcvuildaadsa,sq,umausletitfãloorlaosn,gadsenqsuaanmteontaes ultrapassandoocmommprimentodotubodacorola; curtamente velutinas, brácteas arredondadas. tmumbodcaocmoprro.l,a3estreciotmapmr.e,ntgelabtrroi;alnogbuolsaarteés3, 0F,l7ormesm5c-ommeprra.s,,ualttéra3pamssmandcoomoprc.o,mpcárliimceenctao. completamente cobertos internamente por dotubodacorola,tubodacorola0,5mmcompr., tricomas longos, alvos. Frutos em cachos seríceos;lobosdacorolaoblongos,intemamente densos de ambos os lados do ramo, alvo-barbados. Fruto elipsóide, às vezes estreitamente obovóides, amassados quando apiculado,rígido,até4cmdiam.,exocarpomole, csemcos, com aparência de ameixas secas, até 2 carnoso, enrugado, mesocarpo lignificado, diâm., rugosos, negros, exocarpo delgado, castanho-escuro até enegrecidos (frequen- indistintodomesocarpo; 1-2sementesdiscóides temente com uma tonalidade glauca), opaco; porfruto. até 4 sementes discóides porfruto. Amazôniabrasileirae Guianas. Cipó-cravo Rodriguésia 57 (2): 193-204. 2006 !SciELO/JBRJ cm l 12 13 14 15 16 17

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