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Final Economia da Cultura e Desenvolvimento Sustentável Ana Carla Fonseca Reis PDF

250 Pages·2014·5.79 MB·Portuguese
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1 2 ECONOMIA DA CULTURA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O caleidoscópio da Cultura Ana Carla Fonseca Reis 2006 Prêmio Jabuti 2007 em Economia, Administração e Negócios 3 À minha mãe, por ter acreditado em mim quando eu ainda era um sonho, intensamente; por sonhar meus sonhos comigo, incondicionalmente. Ao Tarischi, por embalar meus dias em uma melodia sem fim. 4 AGRADECIMENTOS Insubstituível sextante de luz, vento de ânimo em períodos de calmaria e precioso radar em tempos turbulentos. Quem conhece minha mãe não se surpreenderá que meu primeiro e maior agradecimento tenha nela sua inspiração. Sua inteligência arguta, seu amor e criatividade sem limites e a confiança inabalável que deposita em minhas aventuras fazem de um abraço no qual cabe o mundo o meu real porto seguro. Também fui agraciada com a presença e a amizade de pessoas especiais como Edna dos Santos- Duisenberg, referência na arte de antever e realizar; Fábio de Sá Cesnik, exemplo de abnegação cultural e competência profissional; Lala Deheinzelin, grande companheira de desbravamentos criativos; Leonardo Brant, vulcão de idéias em permanente erupção. Amigos e colegas que me incentivaram a cada dia, representantes de instituições que franquearam um espaço em suas atribuladas agendas para compartilhar conosco informações preciosas, time do Instituto Pensarte. Com todos e cada um de vocês, compartilho agora este trabalho cuja gestação foi tão acalentada. Ana Tomé (Agencia Española de Cooperación Internacional) André Martinez (Brant & Associados) Edméa Fioretti (Programa Monumenta) Facundo Solanas (Observatorio Industrias Culturales de la Ciudad de Buenos Aires) Francisco Simplício (United Nations Development Programme SSC Unit) Franco Cilia José Carvalho de Azevedo (Banco do Estado do Espírito Santo) Luiza Morandini (Instituto Pensarte) Mauro Munhoz (Festa Literária Internacional de Paraty) Paulo Miguez (Centro Internacional da Economia Criativa) PX Silveira (Instituto Pensarte) Rachel Gadelha (Festival de Jazz de Guaramiranga) Rodrigo Salinas (Cesnik, Quintino, Salinas e Associados) Ruy Cezar Silva (Mercado Cultural) Tuca (Associação Quilombola de Conceição das Crioulas) 5 “A sabedoria está no meio.” 6 INDICE Introdução 1) Cultura 2) Economia 3) Desenvolvimento I) Economia da cultura e cultura da economia 1) Cultura da economia World Values Survey (Pesquisa Mundial de Valores) 2) Economia da Cultura 2.1) A Cultura na história do pensamento econômico 2.2) Baumol & Bowen – nasce a economia da cultura como disciplina de estudo 2.3) A Necessidade de revisão dos pressupostos econômicos 3) Medindo o imensurável – valor cultural e valor econômico 3.1) Tipologias de valor 3.1.1) Valor econômico 3.1.2) Valor cultural 3.2) Valor e preço – bens privados 3.3) Valor, propensão a pagar e políticas públicas – bens públicos II) Os Números da cultura 1) Estatísticas das contas públicas 1.1) Dados no Brasil 1.2) Dados internacionais 1.2.1) França 1.2.2) Espanha 1.2.3) Uruguai 2) Metodologias de avaliação do impacto econômico de programas e projetos culturais 2.1) Estudos de impacto setorial 2.2) Estudos de impacto de projetos ou ações culturais 2.3) Métodos de preferência revelada 2.3.1) Método do custo de viagem 2.3.2) Método de precificação hedônica 2.4) Métodos de preferência declarada 2.4.1) Método de valoração contingente (CVM) 2.5) Ressalvas às metodologias de avaliação do impacto econômico III) Demanda 1) Demanda privada individual 1.1) Pesquisas de audiência e participação, hábitos e atitudes 1.1.1) Grã-Bretanha 1.1.2) Estados Unidos 1.2.3) Itália 7 1.2.4) Brasil 1.2) Pesquisa de gastos domiciliares 1.3) Ressalvas quanto aos estudos de participação cultural e gastos domiciliares 2) Demanda privada por pessoa jurídica 2.1) Programas corporativos de marketing cultural e investimento social privado 2.2) Demanda das instituições sem fins lucrativos IV) Oferta 1) A Oferta cultural privada 2) A profissão de artista 2.1) O Artista como profissional nos últimos séculos 2.2) A Atual definição de artista 2.3) As Profissões culturais e seu impacto econômico 2.3.1) Exemplo prático: o caso da França 2.3.2) Um Contraponto: o perfil dos artistas no Reino Unido 2.4) O Tratamento da questão no Brasil V) Mercado e distribuição 1) Museus 1.1) A Multiplicidade de papéis econômicos dos museus 1.2) O Acervo como patrimônio 2) Demais equipamentos culturais 3) Mercados de arte e arte como investimento 3.1) Mercados de arte 3.2) A Precificação de obras de arte 3.3) Arte como investimento 4) Mercados alternativos de distribuição da produção cultural VI) Políticas públicas de cultura – uma abordagem transversal 1) O Conceito de política cultural e suas derivações 2) Objetivos de política pública 2.1) Diversidade cultural 2.1.1) Diversidade cultural nacional 2.1.2) Diversidade cultural em um contexto internacional 2.2) Democracia cultural e inclusão 2.2.1) Inclusão digital 2.3) Cultura e identidades – a percepção de si mesmo e do outro 2.4) Regeneração geográfica e qualidade de vida 2.5) Cultura e imagem nacional 2.5.1) Diplomacia cultural – uma abordagem integrada 2.5.2) Organizações culturais no exterior VII) Instrumentos nacionais de política pública 1) De Estado interventor a Estado regulador 2) Instrumentos reguladores 2.1) Bancos de desenvolvimento e empresas públicas 2.2) Incentivos fiscais 8 2.2.1) Leis federais de incentivo à cultura – benefícios e malefícios 2.2.2) Críticas 2.3) Loterias 2.4) Protegendo a produção, os mercados e a diversidade – quotas, taxas e fundos 2.5) Incentivos variados à demanda VIII) Instrumentos multilaterais de intervenção 1) Direitos de propriedade intelectual 1.1) Instrumentos legais de proteção aos direitos autorais 1.2) TRIPS e o abismo entre países desenvolvidos e em desenvolvimento 1.3) A Representatividade econômica dos direitos autorais 1.4) O Problema da pirataria 2) Fluxos internacionais de bens e serviços culturais 2.1) Davi ou Golias? - a exceção cultural IX) Cultura e desenvolvimento – uma perspectiva integrada 1) Sustentabilidade 2) Transversalidade 3) Políticas públicas de desenvolvimento 4) O Papel do setor privado – da responsabilidade social à estratégia de desenvolvimento 5) Dos Indicadores econômicos aos indicadores de desenvolvimento 5.1) Definindo indicadores – critérios básicos 5.2) Indicadores econômicos, culturais e de desenvolvimento 5.2.1) Indicadores econômicos 5.2.2) Indicadores culturais 5.2.3) Indicadores de desenvolvimento X) Turismo e patrimônio cultural 1) Turismo cultural e entretenimento 1.1) Definição 1.2) Impacto econômico do turismo cultural e da experiência 1.3) Turismo cultural e sustentabilidade 1.4) Entretenimento 2) Patrimônio cultural tangível 2.1) Quem paga e quem ganha? 2.2) Priorizando o incomparável 3) Patrimônio cultural intangível XI) Das indústrias culturais à economia criativa 1) Indústrias culturais 1.1) Definição 1.2) Representatividade econômica, concentração e integração vertical 2) Economia criativa 2.1) Indústrias criativas – um conceito em evolução 2.2) Mudando o paradigma – economia criativa como ferramenta de desenvolvimento 2.2.1) A propriedade intelectual nos países em desenvolvimento 2.2.2) Criatividade – matéria-prima em abundância 9 2.2.3) O Entrelaçamento dos objetivos econômicos e simbólicos 2.2.4) Inserindo distribuição e demanda – clusters criativos e comunidades criativas 2.2.5) Educação e capacitação – a base do econômico e do simbólico 2.2.6) A Inclusão sócio-econômica por meio das micro e pequenas empresas 2.2.7) Das Indústrias criativas ao ciclo da economia criativa 2.3) Uma definição de economia criativa adequada aos países em desenvolvimento 3) Financiamento 3.1) O papel fundamental do governo no incentivo ao financiamento 3.2) Formas de financiamento e investimento 3.2.1) Empréstimos financeiros 3.2.2) Equity e venture capital 3.2.3) Business angels 3.2.4) Formas alternativas de crédito 3.3) Divulgando a existência dos financiamentos disponíveis XII) Considerações intermediárias Bibliografia 10

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culturais” e “Anuário de cultura e tempo livre”. Conforme declara o Consejo Nacional de la Cultura y las Artes, a integração das estatísticas culturais permitirá entre outras coisas reconhecer o setor cultural como tendo dinâmicas e agentes próprios, valorizar a diversidade cultural do
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