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ferramentas do sistema lean production como mecanismo para alcance da classe mundial PDF

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FERRAMENTAS DO SISTEMA LEAN PRODUCTION COMO MECANISMO PARA ALCANCE DA CLASSE MUNDIAL EDUARDO GUILHERME SATOLO - [email protected] UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP - TUPÃ CAROLINE LEITE - [email protected] UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP - TUPÃ ROBISOM DAMASCENO CALADO - [email protected] UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF DOUGLAS D´ALESSANDRO SALGADO - [email protected] UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP - TUPÃ GUSTAVO ANTIQUEIRA GOES - [email protected] UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP - TUPÃ Área: 1 - GESTÃO DA PRODUÇÃO Sub-Área: 1.1 - GESTÃO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO Resumo: O SISTEMA LEAN PRODUCTION E A MANUFATURA DE CLASSE MUNDIAL TEM-SE DESTACADO EM ESTUDOS RECENTES DEVIDO ÀS SINERGIAS CONCEITUAIS. NO ENTANTO, EMBORA CRESCENTE O NÚMERO DE ESTUDOS IDENTIFICA-SE UM GRAU BAIXO DE MATURIDADE, OCORRENDO UMA BAIXAA INTERAÇÃO ENTRE OS TÓPICOS. NESTE CONTEXTO, ESTA PESQUISA OBJETIVA RANQUEAR AS FERRAMENTAS DO SISTEMA LEAN PRODUCION INDICANDO COMO ESTAS AUXILIAM PARA O ALCANCE DA MANUFATURA DE CLASSE MUNDIAL A PARTIR DA THEORY OF GREY SYSTEM. PARA TANTO, A PESQUISA CONDUZIU UM ESTUDO INICIAL DO TIPO SURVEY PARA COLETA DE DADOS PARA INDICAR COMO AS FERRAMENTAS DO LEAN PRODUCTION SE INTER- RELACIONAM COM OS PILARES DA WCM. ESTES DADOS FORAM ANALISADOS PELO MÉTODO ESTATÍSTICO GREY RELATIONAL ANALYSIS (GRA) QUE PASSA PELA CONSTRUÇÃO DE QUATRO ETAPAS: (I) CONSTRUÇÃO DA GREY RELATIONAL GENERATING; (II) DEFINIÇÃO DA IDEAL TARGET SEQUENCE; (III) CÁLCULO DO GREY RELATIONAL COEFICIENT E; (IV) CÁLCULO DO GREY RELATIONAL GRADE (R). OS RESULTADOS AFERIRAM QUE AS FERRAMENTAS DO LEAN PRODUCTION MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR, KAIZEN, MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL, SEIS SIGMA, TRABALHO PADRONIZADO E 5S DESTACAM-SE QUANDO SE TRATA DE SEU USO E A IMPLANTAÇÃO NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL SENDO UM FACILITADOR PARA O ALCANCE DO DESEMPENHO DE CLASSE MUNDIAL AO ATINGIR DIVERSOS PILARES DA WCM. Palavras-chaves: MANUFATURA DE CLASSE MUNDIAL, LEAN MANUFACTURING, SURVEY, GREY RELATIONAL ANALYSIS XXIV SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Contribuições Da Engenharia De Produção Para Uma Economia De Baixo Carbono Bauru, SP, Brasil, 8 a 10 de novembro de 2017 TOOLS OF LEAN PRODUCTION SYSTEM AS A MECHANISM TO REACH THE WORLD CLASS Abstract: THE LEAN PRODUCTION SYSTEM AND WORLD CLASS MANUFACTURING HAS BEEN PROMINENT IN RECENT STUDIES DUE TO CONCEPTUAL SYNERGIES. HOWEVER, ALTHOUGH THE NUMBER OF STUDIES IS INCREASING, A LOW DEGREE OF MATURITY IS IDENTIFIED, WITH LOW INTERACTION BBETWEEN TOPICS. IN THIS CONTEXT, THIS RESEARCH AIMS TO RANK THE TOOLS OF LEAN PRODUCION SYSTEM INDICATING HOW THESE HELP TO ACHIEVE WORLD CLASS MANUFACTURING FROM THE THEORY OF GRAY SYSTEM. THEREFORE, THE RESEARCH CONDUCTED AN INITIAL STUDY OF THE SURVEY TYPE TO COLLECT DATA TO INDICATE HOW THE LEAN PRODUCTION TOOLS INTERRELATE WITH THE PILLARS OF WCM. THESE DATA WERE ANALYZED BY STATISTICAL METHODS GRAY RELATIONAL ANALYSIS (GRA) WHICH PASSES THROUGH THE CONSTRUCTION OF FOUR STAGES: (I) CONSTRUCTION OF GENERATING RELATIONAL GRAY; (II) DEFINITION OF THE IDEAL TARGET SEQUENCE; (III) CALCULATION OF GRAY RELATIONAL COEFFICIENT E; (IV) CALCULATION OF GRAY RELATIONAL GRADE (R). THE RESULTS SHOWED THAT THE LEAN PRODUCTION TOOLS VALUE STREAM MAPPING, KAIZEN, TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE, SIX SIGMA, STANDARDIZED WORK AND 5S STAND OUT WHEN IT COMES TO THEIR USE AND IMPLEMENTATION IN ORGANIZATIONAL ENVIRONMENT BEING A FACILITATOR TO REACH THE WORLD-CLASS PERFORMANCE BY REACHING SEVERAL PILLARS OF WCM. Keyword: WORLD CLASS MANUFACTURING, LEAN MANUFACTURING, SURVEY, GRAY RELATIONAL ANALYSIS 2 XXIV SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Contribuições Da Engenharia De Produção Para Uma Economia De Baixo Carbono Bauru, SP, Brasil, 8 a 10 de novembro de 2017 1. Introdução O desafio conduzido pela competitividade entre organizações gerou uma busca por técnicas que melhorem o desempenho e que, sobretudo, aumentem a produtividade das empresas. Brown, Squire e Blackmon (2007) descrevem que, para realizar tais mudanças, são empregadas estratégias administrativas (comumente nomeadas por acadêmicos como abordagens, sistemas ou filosofias) que auxiliam na seleção de técnicas e ferramentas apropriadas para a obtenção de uma melhor produção industrial, garantindo o maior desempenho de fabricação. Kotter (1995) descreve que setenta por cento de todos os principais esforços de mudança nas organizações falham e que o processo de mudança passa por uma série de fases que requerem um período de tempo considerável. Neste sentido, Chiarini e Vagnoni (2015), destacam que nos últimos dez anos muitas organizações adotam como estratégias, abordagens, sistemas e/ou filosofias para seu desenvolvimento o Sistema Toyota de Produção (STP) ou Lean Production, Just in time (JIT), Total Quality Control (TQC), Seis Sigma e Teoria das Restrições. O termo Lean Production é tido como uma referência mundial quando se trata de estratégias administrativas e foi cunhado a partir do sistema de produção desenvolvido pela montadora Toyota, apresentando como características elementares a produção enxuta e a eliminação de desperdícios. Fundamenta-se com base em cinco princípios: valor, cadeia de valor, fluxo contínuo, produção puxada e melhoria contínua (CALARGE et al., 2012). A implantação do sistema Lean Production nas empresas se dá pela utilização de diversas técnicas e ferramentas, as quais ocorrem de forma coordenada e estruturada, destacando-se na literatura o emprego do: 5S, células de produção, TPM, Poka Yoke, SMED, e Kanban (PETTERSEN, 2009; LUCATO et al., 2014; WALTER; TUBINO, 2013) entre outras. As técnicas e ferramentas empregadas têm o objetivo tornar a organização eficiente e eficaz em termos de qualidade, confiabilidade, flexibilidade, inovação e custos. Tais técnicas são escolhidas por meio do estudo dos recursos disponíveis que satisfaçam e cumpram os objetivos da organização (BROWN; SQUIRE; BLACKMON, 2007). Baseado em conceitos e objetivos muito semelhantes, o sistema Lean Production possui um forte vínculo com a Manufatura de Classe Mundial, que retrata as melhores práticas de produção, buscando a excelência e garantindo o sucesso e alavancagem da empresa. Com características e objetivos semelhantes, os dois termos se tornam muito presentes nas bibliografias e complementam um ao outro. 3 XXIV SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Contribuições Da Engenharia De Produção Para Uma Economia De Baixo Carbono Bauru, SP, Brasil, 8 a 10 de novembro de 2017 A Manufatura de Classe Mundial (em inglês World Class Manufacturing), se encontra entre as principais estratégias de competitividade e alavancagem de sucesso nas empresas. Seu termo foi cunhado a partir de estudos de casos de empresas de sucesso na década de 1980. Assim como o Lean Production, o WCM sofreu influência do Sistema Toyota de Produção, que tinha como objetivo competitividade em âmbito nacional e internacional. Além disso, se assemelham no conceito de zero desperdício, tornando seus produtos com uma qualidade superior e um preço inferior ao proposto no mercado (BORGES; OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2013). A WCM é baseada em 10 pilares que interferem no modo de produção da organização e permitem o alcance da nomenclatura de classe mundial, e são definidos como: segurança no trabalho, desdobramento de custos, melhoria focada, atividades autônomas, manutenção profissional, controle de qualidade, logística, gestão antecipada, desenvolvimento de pessoas e meio ambiente (GAJDZIK, 2013; ZIMWARA et al., 2012; PALUCHA, 2012). Alcançar o desempenho de uma organização de classe mundial envolve atribuições importantes, entre as quais: tornar-se um fabricante de sucesso a nível global; reconhecer o ambiente comercial e de livre concorrência, ameaças, oportunidades e vantagens competitivas; visão global do produto a ser vendido; obtenção de informações do produto; interpretação correta das taxas e impostos, nacionais e de exportação; visão do futuro; conhecimento estratégico de marketing; e conhecimentos básicos da cultura dos países em que a empresa se relaciona (HOSSEINIE et al., 2012; CARDOSO, 2000). Estas duas estratégias administrativas (Lean Production e WCM) em estudos recentes (BHAMU; SAGWAN, 2014; GONÇALVES; SANTOS; GOHR, 2013; VAGNONI, 2014) têm sido tratadas de modo conjunto devido às sinergias conceituais dos temas. Em recente estudo Goes et al. (2017) identificaram na literatura um conjunto de 42 publicações entre o período de 2010 a 2015 que relacionam as estas duas estratégias administrativas. Os autores apontaram em seus estudos que embora haja um crescente interesse de pesquisa sobre a temática, os estudos apresentam-se com um grau baixo de maturidade, ocorrendo uma baixa interação entre os tópicos. Entendendo a importância destas duas estratégias administrativas e a necessidade de avanço na interação entre estas duas temáticas, este artigo objetiva ranquear as ferramentas do sistema Lean Producion indicando como estas auxiliam para o alcance da Manufatura de Classe Mundial a partir da análise de correlação Theory of Grey System. 4 XXIV SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Contribuições Da Engenharia De Produção Para Uma Economia De Baixo Carbono Bauru, SP, Brasil, 8 a 10 de novembro de 2017 2. Método de Pesquisa A pesquisa construiu seu arcabouço teórico tendo como fundamentação as temáticas a partir de uma revisão bibliométrica sistematizada. Esta base teórica permitiu a elaboração do formulário de pesquisa, que passou pelo pré-teste de três especialistas da área, e o qual foi aplicado por meio de um survey junto a pesquisadores da área de Engenharia de Produção, que a partir de suas experiências, indicaram como as técnicas e ferramentas se inter- relacionam com os pilares da WCM. Com o apoio da ABEPRO (Associação Brasileira de Engenharia de Produção) durante o período de um mês (junho de 2016) conduziu-se a coleta de dados, de caráter qualitativo e quantitativo. Coletou-se 107 respostas, sendo destes 58 questionários completos (54,2%) e que foram considerados para a análise nesta pesquisa. O perfil maioritário dos respondentes foi de doutor, ministrante de aulas em Instituições de Ensino Superior no setor público, com mais de 10 anos de carreira e com pesquisas focadas na área de operações e processos da produção. A Tabela 1 apresenta o porcentual obtido para esta correlação entre pilares da WCM e as ferramentas do sistema Lean Production segundo especialistas cadastrados no banco de dados da ABEPRO. Como exemplo, na relação entre o pilar Segurança do Trabalho e a ferramenta Mapeamento do Fluxo de Valor, dos 58 questionários considerados, 34,5% indicaram positiva a relação entre estes, ou seja, há ganho ao empregar o Mapeamento do Fluxo de Valor no pilar Segurança do Trabalho. Além disso a Tabela 1 destaca em cinza, para cada pilar da WCM as principais ferramentas do Lean Production por meio da seleção dos cinco maiores porcentuais. A partir dos dados obtidos, empregará-se da estatística para o avanço do conhecimento, o qual é indispensável para pesquisadores (REIS et al., 2015). No estudo em questão a tratativa dos dados coletados se dará por meio da metodologia Grey Relational Analysis (GRA). A GRA é parte da Theory of Grey System, proposta pelo prof. Deng, em 1982, para resolver problemas com multi-objetos com complicadas interpelações entre múltiplos fatores e variáveis. É uma metologia de uso em diversos campos da ciência já que tem como objetivo dimensionar o nível de similaridade ou diferença entre fatores (KUO, 2008; ZHENG, 2010; DAY, 2014 ). A condução da GRA passa pela construção de quatro etapas, sendo elas: (i) Construção da Grey relational generating; (ii) Definição da Ideal Target Sequence; (iii) 5 XXIV SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Contribuições Da Engenharia De Produção Para Uma Economia De Baixo Carbono Bauru, SP, Brasil, 8 a 10 de novembro de 2017 Cálculo do Grey relational coeficient e; (iv) Cálculo do Grey relational grade (R) (Kuo, 2008). TABELA 1 - Porcentual relativo a existência de corelação entre ferramenta do Lean Production e pilar da WCM Pilar da WCM s a Ferramenta do Lean Production ohlabart on açnarugeS sotsuc ed otnemarbodseD adacof airohleM samonôtua sedadivitA lanoissiforp oãçnetunaM edadilauq ed elortnoC acitsígoL adapicetna oãtseG tneibma oieMe ossep ed otnemivlovneseD Mapeamento do fluxo de valor 34,5 56,9 62,1 32,8 22,4 50,0 53,5 36,2 37,9 37,9 Just in time 15,5 51,7 46,6 22,4 20,7 44,8 70,7 34,5 19,0 27,6 Manutenção Produtiva Total 53,5 48,3 46,6 34,5 55,2 44,8 29,3 46,6 27,6 36,2 Lead Time 15,5 44,8 41,4 17,2 13,8 34,5 51,7 36,2 6,9 12,1 Seis Sigma 27,6 48,3 55,2 17,2 22,4 72,4 25,9 31,0 19,0 43,1 5S 69,0 29,3 46,6 37,9 25,9 51,7 24,1 29,3 43,1 55,2 Trabalho padronizado 56,9 44,8 55,2 34,5 25,9 55,2 36,2 24,1 13,8 50,0 SMED - Troca rápida de ferramentas 27,6 37,9 53,5 29,3 32,8 27,6 25,9 29,3 6,9 32,8 Dimensionamento do lote 5,2 62,1 63,8 17,2 10,3 27,6 55,2 19,0 8,6 15,5 Produção celular (em fluxo contínuo) 22,4 41,4 46,6 36,2 25,9 44,8 41,4 27,6 12,1 31,0 Takt-time 15,5 46,6 34,5 24,1 15,5 31,0 55,2 31,0 8,6 20,7 Kanban - sistemas de puxar 13,8 46,6 34,5 24,1 22,4 37,9 55,2 31,0 12,1 25,9 Kaizen - melhoria continua 32,8 51,7 51,7 41,4 36,2 55,2 37,9 39,7 32,8 48,3 Poka Yoke 37,9 27,6 36,2 31,0 13,8 51,7 20,7 20,7 19,0 29,3 Sistema puxado de produção 10,3 41,4 24,1 24,1 17,2 32,8 56,9 27,6 10,3 19,0 Integração de fornecedores 8,6 41,4 20,7 8,6 6,9 32,8 58,6 24,1 12,1 19,0 Defeitos/Controle de Qualidade 12,1 32,8 17,2 12,1 12,1 56,9 19,0 15,5 10,3 19,0 Força de trabalho multifuncional 29,3 22,4 20,7 29,3 15,5 19,0 19,0 15,5 8,6 51,7 Gestão Visual 34,5 24,1 29,3 19,0 15,5 34,5 24,1 36,2 19,0 27,6 Empowerment 27,6 22,4 34,5 34,5 24,1 31,0 24,1 25,9 24,1 60,3 Tecnologia de Grupo 12,1 27,6 19,0 17,2 15,5 20,7 25,9 13,8 8,6 22,4 Nivelamento da Produção 6,9 29,3 17,2 6,9 12,1 20,7 34,5 24,1 5,2 12,1 Controle Estatístico da Qualidade 12,1 31,0 22,4 12,1 10,3 53,5 20,7 25,9 13,8 20,7 Autonomação/Jidoka 24,1 27,6 24,1 29,3 19,0 27,6 17,2 22,4 15,5 36,2 Engenharia Simultânea 17,2 36,2 22,4 19,0 17,2 24,1 31,0 29,3 20,7 29,3 Fonte: Elaborado pelos autores Estas etapas serão detalhadas junto ao resultados. 3. Resultados o teste Grey Relational Analysis (GRA) 3.1. Construção da Grey relational generating 6 XXIV SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Contribuições Da Engenharia De Produção Para Uma Economia De Baixo Carbono Bauru, SP, Brasil, 8 a 10 de novembro de 2017 Neste processo realiza-se a tradução de desempenho de todos os fatores em uma sequência de comparabilidade. Neste caso, para cada coluna referente ao Pilar da WCM é identificado o maior valor, sendo as ferramentas do Lean Production para este pilar divididas por este valor. Os resultados desta etapa são apresentados na Tabela 2. TABELA 2 - Cálculo do Grey relational generating Pilar da WCM s a Ferramenta do Lean Production ohlabart on açnarugeS sotsuc ed otnemarbodseD adacof airohleM samonôtua sedadivitA lanoissiforp oãçnetunaM edadilauq erdtn eolCo acitsígoL adapicetna oãtseG etneibma oieM ossep ed otnemivlovneseD Mapeamento do fluxo de valor 0,500 0,917 0,973 0,792 0,406 0,690 0,756 0,778 0,880 0,629 Just in time 0,225 0,833 0,730 0,542 0,375 0,619 1,000 0,741 0,440 0,457 Manutenção Produtiva Total 0,775 0,778 0,730 0,833 1,000 0,619 0,415 1,000 0,640 0,600 Lead Time 0,225 0,722 0,649 0,417 0,250 0,476 0,732 0,778 0,160 0,200 Seis Sigma 0,400 0,778 0,865 0,417 0,406 1,000 0,366 0,667 0,440 0,714 5S 1,000 0,472 0,730 0,917 0,469 0,714 0,341 0,630 1,000 0,914 Trabalho padronizado 0,825 0,722 0,865 0,833 0,469 0,762 0,512 0,519 0,320 0,829 SMED - Troca rápida de ferramentas 0,400 0,611 0,838 0,708 0,594 0,381 0,366 0,630 0,160 0,543 Dimensionamento do lote 0,075 1,000 1,000 0,417 0,188 0,381 0,780 0,407 0,200 0,257 Produção celular (em fluxo contínuo) 0,325 0,667 0,730 0,875 0,469 0,619 0,585 0,593 0,280 0,514 Takt-time 0,225 0,750 0,541 0,583 0,281 0,429 0,780 0,667 0,200 0,343 Kanban - sistemas de puxar 0,200 0,750 0,541 0,583 0,406 0,524 0,780 0,667 0,280 0,429 Kaizen - melhoria continua 0,475 0,833 0,811 1,000 0,656 0,762 0,537 0,852 0,760 0,800 Poka Yoke 0,550 0,444 0,568 0,750 0,250 0,714 0,293 0,444 0,440 0,486 Sistema puxado de produção 0,150 0,667 0,378 0,583 0,313 0,452 0,805 0,593 0,240 0,314 Integração de fornecedores 0,125 0,667 0,324 0,208 0,125 0,452 0,829 0,519 0,280 0,314 Defeitos/Controle de Qualidade 0,175 0,528 0,270 0,292 0,219 0,786 0,268 0,333 0,240 0,314 Força de trabalho multifuncional 0,425 0,361 0,324 0,708 0,281 0,262 0,268 0,333 0,200 0,857 Gestão Visual 0,500 0,389 0,459 0,458 0,281 0,476 0,341 0,778 0,440 0,457 Empowerment 0,400 0,361 0,541 0,833 0,438 0,429 0,341 0,556 0,560 1,000 Tecnologia de Grupo 0,175 0,444 0,297 0,417 0,281 0,286 0,366 0,296 0,200 0,371 Nivelamento da Produção 0,100 0,472 0,270 0,167 0,219 0,286 0,488 0,519 0,120 0,200 Controle Estatístico da Qualidade 0,175 0,500 0,351 0,292 0,188 0,738 0,293 0,556 0,320 0,343 Autonomação/Jidoka 0,350 0,444 0,378 0,708 0,344 0,381 0,244 0,481 0,360 0,600 Engenharia Simultânea 0,250 0,583 0,351 0,458 0,313 0,333 0,439 0,630 0,480 0,486 Fonte: Elaborado pelos autores 3.2. Definição do Ideal Target Sequence A partir da matriz resultante da Tabela 2, calcula-se a diferença absoluta dos elementos para o desempenho ótimo, (X =1), conforme equação 1. 0j 7 XXIV SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Contribuições Da Engenharia De Produção Para Uma Economia De Baixo Carbono Bauru, SP, Brasil, 8 a 10 de novembro de 2017 Equação 1 O resultado desta etapa é ilustrado na Tabela 3. TABELA 3 – Resultado do cálculo do Ideal Target Sequence Pilar da WCM Ferramenta do Lean Production on açnarugeSohlabart ed otnemarbodseDsotsuc adacof airohleM sedadivitAsamonôtua oãçnetunaMlanoissiforp ed elortnoCedadilauq acitsígoL adapicetna oãtseG etneibma oieM otnemivlovneseDsaossep ed Mapeamento do fluxo de valor 0,500 0,083 0,027 0,208 0,594 0,310 0,244 0,222 0,120 0,371 Just in time 0,775 0,167 0,270 0,458 0,625 0,381 0,000 0,259 0,560 0,543 Manutenção Produtiva Total 0,225 0,222 0,270 0,167 0,000 0,381 0,585 0,000 0,360 0,400 Lead Time 0,775 0,278 0,351 0,583 0,750 0,524 0,268 0,222 0,840 0,800 Seis Sigma 0,600 0,222 0,135 0,583 0,594 0,000 0,634 0,333 0,560 0,286 5S 0,000 0,528 0,270 0,083 0,531 0,286 0,659 0,370 0,000 0,086 Trabalho padronizado 0,175 0,278 0,135 0,167 0,531 0,238 0,488 0,481 0,680 0,171 SMED - Troca rápida de ferramentas 0,600 0,389 0,162 0,292 0,406 0,619 0,634 0,370 0,840 0,457 Dimensionamento do lote 0,925 0,000 0,000 0,583 0,813 0,619 0,220 0,593 0,800 0,743 Produção celular (em fluxo contínuo) 0,675 0,333 0,270 0,125 0,531 0,381 0,415 0,407 0,720 0,486 Takt-time 0,775 0,250 0,459 0,417 0,719 0,571 0,220 0,333 0,800 0,657 Kanban - sistemas de puxar 0,800 0,250 0,459 0,417 0,594 0,476 0,220 0,333 0,720 0,571 Kaizen - melhoria continua 0,525 0,167 0,189 0,000 0,344 0,238 0,463 0,148 0,240 0,200 Poka Yoke 0,450 0,556 0,432 0,250 0,750 0,286 0,707 0,556 0,560 0,514 Sistema puxado de produção 0,850 0,333 0,622 0,417 0,688 0,548 0,195 0,407 0,760 0,686 Integração de fornecedores 0,875 0,333 0,676 0,792 0,875 0,548 0,171 0,481 0,720 0,686 Defeitos/Controle de Qualidade 0,825 0,472 0,730 0,708 0,781 0,214 0,732 0,667 0,760 0,686 Força de trabalho multifuncional 0,575 0,639 0,676 0,292 0,719 0,738 0,732 0,667 0,800 0,143 Gestão Visual 0,500 0,611 0,541 0,542 0,719 0,524 0,659 0,222 0,560 0,543 Empowerment 0,600 0,639 0,459 0,167 0,563 0,571 0,659 0,444 0,440 0,000 Tecnologia de Grupo 0,825 0,556 0,703 0,583 0,719 0,714 0,634 0,704 0,800 0,629 Nivelamento da Produção 0,900 0,528 0,730 0,833 0,781 0,714 0,512 0,481 0,880 0,800 Controle Estatístico da Qualidade 0,825 0,500 0,649 0,708 0,813 0,262 0,707 0,444 0,680 0,657 Autonomação/Jidoka 0,650 0,556 0,622 0,292 0,656 0,619 0,756 0,519 0,640 0,400 Engenharia Simultânea 0,750 0,417 0,649 0,542 0,688 0,667 0,561 0,370 0,520 0,514 Fonte: Elaborado pelos autores 3.3. Cálculo do Grey relational coeficient A partir da Tabela 3 estabelecida na item 3.2 identifica-se na matriz os valores de ∆ (max) e ∆ (min), os quais são utilizados para o cálculo do coeficiente de correlação (equação 2). O coeficiente de distinção ρ, que varia comumente de 0 e 1, é atribuído de acordo com o conhecimento e experiência dos membros participantes, sendo 1 o mais alto, 0,5 a média e 0 o 8 XXIV SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Contribuições Da Engenharia De Produção Para Uma Economia De Baixo Carbono Bauru, SP, Brasil, 8 a 10 de novembro de 2017 menor (ZHENG, 2010). Esta pesquisa acompanhará o valor comumente adotado de ρ como 0,5 (KUO, 2008; DAY, 2014; ZHENG, 2010). Equação 2 No caso da amostra de dados foi identificado o valor máximo de 0,925 e o valor mínimo de 0. Os resultados obtidos a partir da equação 2 estão na Tabela 4. TABELA 4 - Resultados do cálculo do Grey relational coeficient Pilar da WCM Ferramentas do Lean Production on açnarugeSohlabart otnemarbodseDsotsuc ed adacof airohleM sedadivitAsamonôtua t ouãnçanMelanoissiforp ed elortnoCedadilauq acitsígoL adapicetna oãtseG etneibma oieM otnemivlovneseDsaossep ed Mapeamento do fluxo de valor 0,481 0,847 0,945 0,689 0,438 0,599 0,655 0,675 0,794 0,555 Just in time 0,374 0,735 0,631 0,502 0,425 0,548 1,000 0,641 0,452 0,460 Manutenção Produtiva Total 0,673 0,675 0,631 0,735 1,000 0,548 0,441 1,000 0,562 0,536 Lead Time 0,374 0,625 0,568 0,442 0,381 0,469 0,633 0,675 0,355 0,366 Seis Sigma 0,435 0,675 0,774 0,442 0,438 1,000 0,422 0,581 0,452 0,618 5S 1,000 0,467 0,631 0,847 0,465 0,618 0,413 0,555 1,000 0,844 Trabalho padronizado 0,725 0,625 0,774 0,735 0,465 0,660 0,487 0,490 0,405 0,730 SMED - Troca rápida de ferramentas 0,435 0,543 0,740 0,613 0,532 0,428 0,422 0,555 0,355 0,503 Dimensionamento do lote 0,333 1,000 1,000 0,442 0,363 0,428 0,678 0,438 0,366 0,384 Produção celular (em fluxo contínuo) 0,407 0,581 0,631 0,787 0,465 0,548 0,527 0,532 0,391 0,488 Takt-time 0,374 0,649 0,502 0,526 0,392 0,447 0,678 0,581 0,366 0,413 Kanban - sistemas de puxar 0,366 0,649 0,502 0,526 0,438 0,493 0,678 0,581 0,391 0,447 Kaizen - melhoria continua 0,468 0,735 0,710 1,000 0,574 0,660 0,500 0,757 0,658 0,698 Poka Yoke 0,507 0,454 0,517 0,649 0,381 0,618 0,395 0,454 0,452 0,473 Sistema puxado de produção 0,352 0,581 0,427 0,526 0,402 0,458 0,703 0,532 0,378 0,403 Integração de fornecedores 0,346 0,581 0,406 0,369 0,346 0,458 0,730 0,490 0,391 0,403 Defeitos/Controle de Qualidade 0,359 0,495 0,388 0,395 0,372 0,683 0,387 0,410 0,378 0,403 Força de trabalho multifuncional 0,446 0,420 0,406 0,613 0,392 0,385 0,387 0,410 0,366 0,764 Gestão Visual 0,481 0,431 0,461 0,461 0,392 0,469 0,413 0,675 0,452 0,460 Empowerment 0,435 0,420 0,502 0,735 0,451 0,447 0,413 0,510 0,512 1,000 Tecnologia de Grupo 0,359 0,454 0,397 0,442 0,392 0,393 0,422 0,397 0,366 0,424 Nivelamento da Produção 0,339 0,467 0,388 0,357 0,372 0,393 0,475 0,490 0,345 0,366 Controle Estatístico da Qualidade 0,359 0,481 0,416 0,395 0,363 0,638 0,395 0,510 0,405 0,413 Autonomação/Jidoka 0,416 0,454 0,427 0,613 0,413 0,428 0,380 0,471 0,420 0,536 Engenharia Simultânea 0,381 0,526 0,416 0,461 0,402 0,410 0,452 0,555 0,471 0,473 Fonte: Elaborado pelos autores 3.4. Cálculo do Grey relational grade (R) Estabelecidos os coeficientes da Tabela K é realizado o cálculo de correlação (equação 3). Neste ponto, as variáveis em análise sofrem influência de pesos relativos (ω), de modo a se ponderar critérios de maior importância para a análise em questão. Estes pesos recebem valores reais entre 0 e 1, sendo que a somatória dos pesos relativos deve ser igual a 1. 9 XXIV SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Contribuições Da Engenharia De Produção Para Uma Economia De Baixo Carbono Bauru, SP, Brasil, 8 a 10 de novembro de 2017 Equação 3 Para a presente pesquisa o peso relativo de pilar da WCM foi estabelecido a partir da divisão entre taxa média da relação das técnicas para o pilar pelo total médio para todos os pilares. O resultado do cálculo é apresentado na Tabela 5. TABELA 5 - Resultado do cálculo para distribuição de peso relativo (ω) por pilares. o e e Pilar da WCM n açnarugeSohlabart d otnemarbodseDsotsuc adacof airohleM sedadivitAsamonôtua oãçnetunaMlanoissiforp d elortnoCedadilauq acitsígoL adapicetna oãtseG etneibma oieM otnemivlovneseDsaossep ed latoT Taxa média da relação das 24,90 38,97 37,03 24,48 20,34 39,31 36,55 27,86 16,62 31,31 297,3 técnicas para o pilar Peso relativo do pilar (ωj) 0,084 0,131 0,125 0,082 0,068 0,132 0,123 0,094 0,056 0,105 1,0 Fonte: Elaborado pelos autores Como os pesos relativos establecidos, procede-se para aplicação da Equação 3, multiplicando-se o valor da Tabela 5 pelo respectivo peso relativo do pilar, resultando na Tabela 6. TABELA 6 - Resultados do cálculo com peso relativo do Grey relational grade (R). Pilar da WCM Ferramenta do Lean Production ohlabart on açnarugeS ed otnemarbodseDsotsuc adacof airohleM samonôtua sedadivitA oãçnetunaMlanoissiforp edadilauq ed elortnoC acitsígoL adapicetna oãtseG etneibma oieM ed otnemivlovneseDsaossep Mapeamento do fluxo de valor 0,481 0,847 0,945 0,689 0,438 0,599 0,655 0,675 0,794 0,555 Just in time 0,374 0,735 0,631 0,502 0,425 0,548 1,000 0,641 0,452 0,460 Manutenção Produtiva Total 0,673 0,675 0,631 0,735 1,000 0,548 0,441 1,000 0,562 0,536 Lead Time 0,374 0,625 0,568 0,442 0,381 0,469 0,633 0,675 0,355 0,366 Seis Sigma 0,435 0,675 0,774 0,442 0,438 1,000 0,422 0,581 0,452 0,618 5S 1,000 0,467 0,631 0,847 0,465 0,618 0,413 0,555 1,000 0,844 Trabalho padronizado 0,725 0,625 0,774 0,735 0,465 0,660 0,487 0,490 0,405 0,730 SMED - Troca rápida de ferramentas 0,435 0,543 0,740 0,613 0,532 0,428 0,422 0,555 0,355 0,503 Dimensionamento do lote 0,333 1,000 1,000 0,442 0,363 0,428 0,678 0,438 0,366 0,384 Produção celular (em fluxo contínuo) 0,407 0,581 0,631 0,787 0,465 0,548 0,527 0,532 0,391 0,488 Takt-time 0,374 0,649 0,502 0,526 0,392 0,447 0,678 0,581 0,366 0,413 Kanban - sistemas de puxar 0,366 0,649 0,502 0,526 0,438 0,493 0,678 0,581 0,391 0,447 Kaizen - melhoria continua 0,468 0,735 0,710 1,000 0,574 0,660 0,500 0,757 0,658 0,698 Poka Yoke 0,507 0,454 0,517 0,649 0,381 0,618 0,395 0,454 0,452 0,473 Sistema puxado de produção 0,352 0,581 0,427 0,526 0,402 0,458 0,703 0,532 0,378 0,403 Integração de fornecedores 0,346 0,581 0,406 0,369 0,346 0,458 0,730 0,490 0,391 0,403 Defeitos/Controle de Qualidade 0,359 0,495 0,388 0,395 0,372 0,683 0,387 0,410 0,378 0,403 Força de trabalho multifuncional 0,446 0,420 0,406 0,613 0,392 0,385 0,387 0,410 0,366 0,764 Gestão Visual 0,481 0,431 0,461 0,461 0,392 0,469 0,413 0,675 0,452 0,460 10

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Resumo: O SISTEMA LEAN PRODUCTION E A MANUFATURA DE estratégias administrativas e foi cunhado a partir do sistema de produção
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