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Fernando Lacerda Junior PDF

396 Pages·2010·2.04 MB·Portuguese
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FERNANDO LACERDA JÚNIOR PSICOLOGIA PARA FAZER A CRÍTICA? APOLOGÉTICA, INDIVIDUALISMO E MARXISMO EM ALGUNS PROJETOS PSI PUC-Campinas 2010 FERNANDO LACERDA JÚNIOR PSICOLOGIA PARA FAZER A CRÍTICA? APOLOGÉTICA, INDIVIDUALISMO E MARXISMO EM ALGUNS PROJETOS PSI Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação Stricto Sensu em Psicologia do Centro de Ciências da Vida – PUC- Campinas, como requisito para obtenção do título de Doutor em Psicologia como Profissão e Ciência. Orientadora: Profª Dra. Raquel Sousa Lobo Guzzo. PUC-Campinas 2010 Ficha Catalográfica Elaborada pelo Sistema de Bibliotecas e Informação - SBI - PUC-Campinas t150.9 Lacerda Júnior, Fernando. L131p Psicologia para fazer a crítica? Apologética, individualismo e marxismo em alguns projetos psi / Fernando Lacerda Júnior. – Campinas: PUC-Campinas, 2010. 394p. Orientadora: Raquel Sousa Lobo Guzzo. Tese (doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Centro de Ciências da Vida, Pós-Graduação em Psicologia. Inclui bibliografia. 1. Psicologia - História. 2. Apologética. 3. Comunismo. 4. Indivi- dualismo. 5. Ideologia. 6. Historiografia marxista. I. Guzzo, Raquel Sousa Lobo. II. Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Centro de Ciências da Vida. Pós-Graduação em Psicologia. III. Título. 22.ed.CDD – t150.9 Dedico este trabalho para a Rafa, quem me deu apoio, amor, carinho e conforto nas horas mais difíceis. Com certeza, sem a sua ajuda este trabalho não teria terminado. Espero poder retribuir, cotidianamente, tudo o que você me ofereceu. AGRADECIMENTOS Ao longo dos quatro anos em que desenvolvi esse trabalho encontrei, assim como qualquer um, diversas experiências, algumas mais adversas e outras mais favoráveis. Descobri o quanto é verdadeiro o ditado que diz que se conhece “uma pessoa, apenas depois de comer um saco de arroz junto”. Assim como vi exemplos que apenas reforçaram a convicção de que são poucos, na academia, que sobrevivem à luta contra a degeneração moral e ao pior tipo de oportunismo e individualismo. Também tive grandes surpresas e encontrei novos vínculos onde menos esperava. Muitos marcaram a minha formação enquanto pesquisador e pessoa, e aqui fica um destaque para aquelas que me vieram a mente. Aos meus pais, Fernando e Cida, que contribuíram para muito do que sou hoje e com quem pude dividir boa parte das coisas boas e difíceis que a vida pode oferecer. Aos meus irmãos, Rafael, com quem eu cresci junto, e Marcelo, que eu vi crescer e que possui uma sensibilidade com a qual aprendi muito. Para a minha avó, Cida, que com suas histórias e indicações ativou um grande apetite por livros quando eu era novo e não me preocupava muito em pensar sobre a vida. Um agradecimento especial para a Raquel, companheira que acompanhou a minha vida e, desde 2001, ofereceu enorme liberdade para algumas aventuras acadêmicas. Sua influência foi crucial nos meus estudos e projetos. Aos membros do grupo de pesquisa, especialmente Luiz e Adinete, com quem pude discutir, polemizar, encontrar convergências e divergências. Uma pequena rede internacional de intelectuais ajudou muito na construção deste trabalho. Assim, agradeço ao professor Tod Sloan que, desde 2002, com quem pude discutir, aprender, obter textos de difícil acesso e que também é um amigo; aos professores Mauricio Gaborit, Bernardo Jiménez Domínguez e Ignacio Dobles que me ensinaram muito sobre o trabalho e a militância de Ignacio Martín-Baró; à professora Ute Osterkamp que me recebeu em sua casa em uma fria tarde em Berlim para falar sobre Klaus Holzkamp e ao professor Ernst Schraube que me ajudou enquanto estive em Berlim e também me permitiu aprender muito sobre a vida e a obra de Holzkamp. Aos professores Sérgio Lessa e Maria Adelina Biondi Guanais que fizeram parte da banca de qualificação deste trabalho e que também me ajudaram a descobrir o legado lukacsiano – a professora Adelina foi a primeira pessoa que me apresentou um trabalho de Lukács. Aos professores Oswaldo H. Yamamoto, Silvana C. Tuleski, Vera Lúcia Trevisan de Souza e Márcia Hespanhol Bernardo que compuseram a banca examinadora desta tese e que fizeram comentários imprescindíveis para melhorar a qualidade do texto. Agradeço também a enorme atenção e dedicação das secretárias do programa de pós-graduação, Elaine, Eliane e Maria Amélia, que sempre me ajudaram quando tive que lidar com a burocracia (extremamente gigante) da PUC-Campinas. Aos companheiros e as companheiras de militância na corrente Liberdade, Socialismo e Revolução que foram cruciais para influenciar minha aproximação à tradição marxista. Ao Maycon e a Ariadny, com quem venho tendo grandes experiências de convívio. Ao CNPq que financiou a presente pesquisa. Para ser eficaz, a crítica da psicologia deve fazer- se sem dó, e só deve respeitar o que é verdadeiramente respeitável: falsas deferências, o receio de errar externando todo pensamento ou tudo o que o pensamento implica, só encompridam o caminho sem outra vantagem além da confusão. (Georges Politzer, 2004, p. 47- 48) RESUMO LACERDA JR, Fernando. Psicologia para fazer a crítica? Apologética, individualismo e marxismo em alguns projetos psi. 2010. 394f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Centro de Ciências da Vida, Programa de Pós- Graduação em Psicologia, Campinas, 2010. O presente trabalho empreende uma análise histórico-sistemática de alguns projetos de psicologia com a finalidade de problematizar a relação entre os desdobramentos internos da psicologia com os acontecimentos histórico-sociais e debates filosóficos mais gerais. Argumenta-se que a psicologia enquanto complexo social específico nasceu quando a busca de compreensão da autoatividade humana pela burguesia foi abandonada e convertida na busca para justificar e naturalizar a ordem social. Para analisar este processo buscou-se delinear o terreno histórico-filosófico mais amplo do qual brotou a psicologia e utilizou-se a categoria decadência ideológica para problematizar o nascimento da psicologia. Para defender esta tese analisam-se três conjuntos de projetos “psi” que se desenvolveram entre os séculos XIX e XXI: (a) os projetos que se desenvolveram desde o surgimento do projeto de psicologia wundtiano até o “giro behaviorista” ocorrido na primeira metade do século XX; (b) as propostas que articularam psicologia e marxismo que emergiram entre a revolução russa de 1917 e a revolução cubana na segunda metade do século XX; (c) os projetos de psicologia crítica que emergiram a partir de 1968 e se desenvolveram até os primeiros anos do século XXI. Uma ênfase especial é dada para a relação entre psicologia, individualismo e marxismo. Nas considerações finais discutem-se as possibilidades de se desenvolver uma psicologia marxista e de eliminar o papel da apologética no interior da psicologia. Palavras-chave: decadência ideológica, marxismo, psicologia crítica, individualismo. ABSTRACT LACERDA JR, Fernando. Psychology to make criticism? Apologetics, individualism and Marxism in psychology. 2010. 394pg. Thesis (Ph.D. in Psychology) - Pontifical Catholic University of Campinas, Center of Life Sciences, Post-graduation Program in Psychology, Campinas, 2010. This doctoral thesis develops an historical-systematic analysis of different accounts in psychology with the aim of tackling the association between psychological internal developments and social and historical circumstances or broader philosophical debates. Here is argued that psychology as a particular social complex emerged when bourgeoisie converted the task of understanding human self-activity into a function of justification and naturalization of social order. To defend this thesis the broader historical and philosophical background that gave rise to psychology is highlighted. To analyse the creation of psychology the notion of ideological decadence developed by Lukács, was employed. The argument is sustained through the discussion of three groups of psychological projects that developed between 19th and 21st centuries: (a) projects that began with Wundtian psychology and ended with the “behaviourist turn” in USA; (b) approaches that articulated Marxism and psychology that emerged between Russian revolution in 1917 and Cuban revolution during the second half of 20th century; (c) different traditions of critical psychology that emerged after 1968 and that are developing until 21st century. Considerations on the relationship between psychology, individualism and Marxism are made and, then, in the final remarks, the possibilities of creating a Marxist psychology and of overcoming apologetics are discussed. Keywords: ideological decadence, marxism, critical psychology, individualism.

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relação entre psicologia, individualismo e marxismo. Nas considerações finais discutem-se as possibilidades de se desenvolver uma psicologia marxista e de eliminar o papel da apologética no interior da psicologia. Palavras-chave: decadência ideológica, marxismo, psicologia crítica, individu
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