Ih EDITORA Y VOZES SÃUONFI VRERSAIDNADCE ISCO 2�E DIÇÃO ._G �W.FH.e gel FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO G.W .F. Hegel FENOMENOLOGIAD O ESPÍRITO Tradução de Paulo Meneses, com a colaboração de Karl-Heinz Efken e José Nogueira Machado, SJ Volume único Edição revista 2ª Edição .EDITORA VOZES Y UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO 2003 © desta tradução, 1992, 2002. Editora Vozes Ltda. Rua Frei Luís, 100 25689-900 Petrópolis, RJ �rnet: http:// www.vozes.com.br Brasil Título original alemão: Phãnomenologie des Geistes Ji EDITORA V VOZES UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO EditoVroaz eLst da. UniversiSdãaoFd rea ncisco RuaF reLiu ís, Av.S ãoF ranciscAos sis, 100 de 218 Petrópolis, BraganPçaau lista, 25689-900 RJ 12916-900 SP www.vozes.com.br www.saofrancisco.cdu.br Todos os direitos reservados. 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Certeza e verdade da razão, 172 A - Razão observadora, 179 a - Observação da natureza, 181 b - A observação da consciência-de-si em sua pureza e em referência à efetividade exterior: leis lógicas e leis psi cológicas, 216 c - Observação da relação da consciência-de-si com sua efetividade imediata: fisiognomia e frenologia, 222 B - A efetivação da consciência-de-si racional através de si mesma [a razão ativa], 249 a - O prazer e a necessidade, 256 b - A lei do coração e o delírio da presunção, 260 - A virtude e o curso do mundo, 268 c C - A individualidade que é para si real em si e para si mesma, 275 a - O reino animal do espírito e a impostura - ou a Coisa mesma, 277 b - A razão legisladora, 293 c - A razão examinando as leis, 297 VI. O Espírito, 304 A - O Espírito Verdadeiro. A Eticidade, 307 a - O mundo ético. A lei humana e a lei divina, o homem e a mulher, 308 \ b - A ação ética. O saber humano e o divino, a culpa e o destino, 320 c - O Estado de Direito, 331 B - O Espírito Alienado de Si Mesmo. A Cultura, 336 1 - O mundo do espírito alienado de si, 338 a - A cultura e o seu reino da efetividade, 339 b - A fé e a pura inteligência, 364 2 - O Iluminismo, 372 a - A luta do Iluminismo contra a superstição, 373 b - A verdade do Iluminismo, 395 3 - A liberdade absoluta e o terror, 401 C - O Espírito Certo de Si Mesmo. A Moralidade, 410 a - A visão moral do mundo, 411 b - A dissimulação, 421 c - A boa consciência - A bela alma, o mal e o seu perdão, 431 VII. A Religião, 458 A - A Religião Natural, 465 a - A luminosidade, 467 b - A planta e o animal, 469 - O artesão, 4 70 e B - A Religião da Arte, 4 73 a - A obra de arte abstrata, 4 76 b - A obra de arte viva, 485 - A obra de arte espiritual, 489 e C - A Religião Manifesta, 502 VIII. O Saber Absoluto, 530 Glossário, 547 Livros utilizados, 549 NOTA DO TRADUTOR --- -- Esta tradução da Fenomenologia do Espírito foi publicada pela Vozes em 1992 em dois volumes e já teve cinco edições. Dez anos depois, aparece a tradução corrigida, em um só volume: é quase uma nova tradução, pois o original alemão foi cotejado linha por linha, e ainda comparado com as duas traduções francesas mais recentes, Jean-Pierre Lefebvre (Aubier, 1991) e Pierre-Jean Labarriere (PUF, 1993), além das traduções preferidas, a inglesa de Miller (Oxford Univ. Press, 1977) e a italiana de Negri (La Nuova ltalia, Firenze, 1973). Conservamos as opções terminológicas das edições anteriores, apesar das críticas. Foi mantido o "suprassumir", calcado no sursu mer de Labarriere, já que o "supprimer" de Bourgeois, e o "abolir" de Lefebvre só retêm o lado negativo de aufheben: suprimem sem conservar. Há também em nosso idioma termos que são os antôni mos de si mesmos, como "relevar'', que significa "dar relevo" e "desconsiderar"; mas nada temos de equivalente para o "aufhe ben" como o latim ("tollere") e o grego ("airein"). Devido à grande rejeição que suscitou o "extrusar'', pensamos em mudar o termo; infelizmente não encontramos no dicionário outra palavra que ex primisse uma exteriorização que requer força para executar-se. Mas, sobretudo, porque Hegel quando quer dizer simplesmente "exteriorização" utiliza "Aüsserung" (ver na "Razão observadora, sobretudo a partir do § 309, no quadro do "exterior exprime o inte rior"). Claro que "Entãusserung" como "Entfremdung" são tam bém exteriorizações, mas qualificadas: a primeira, porque exige energia para efetuar-se a assumir a forma de ser, ou seja, transpor para o elemento do ser e dar efetividade ao que era apenas "dispo sição"; e a outra, por ser "desessenciamento", perda de si, esvazi ar-se kenótico, donde não há retorno a si pela reflexão (Ver nosso artigo na SÍNTESE "Entfremdung e Entãusserung"). Realmente nunca pensamos em "firmar jurisprudência" em matéria de tradu- 9 ção de Hegel, mas apenas propusemos expressões que nos pare ciam corresponder mais de perto aos termos alemães, e sobretudo que se distinguissem de termos afins (como no caso de "exteriori zação", "extrusão", "alienação" acima mencionados). Continua-se a dizer imediatidade em lugar de imediatez, que introduzimos a partir do espanhol - não menos vernáculo que imediatidade e bem mais simples. O "essente", que trouxemos do italiano, equivalente ao "seiende", e ao "étanf', fica mais ágil e elegante para significar algo que está "no elemento do ser" do que os circunlóquios habi tuais que continuarão a ser utilizados. No fim do livro, apresenta mos um "Glossário" com nossas opções terminológicas. Como dissemos na primeira edição, traduzir é tarefa imperfei ta por sua própria natureza. Mesmo assim, achamos que valia a pena colocar nas mãos dos estudantes essa tradução, já que se mul tiplicam Mestrados e Doutorados no país. Sua finalidade didática é manifesta: os períodos ciceronianos de Hegel foram divididos em frases mais curtas e claras. Queríamos traduzir Hegel para nosso idioma, e não calcar palavras da língua portuguesa sobre o arreve sado texto alemão. Adotamos a numeração de Miller para os 808 parágrafos da obra. Não entendemos como uma numeração tão prá tica não foi adotada pelas edições e traduções que vieram depois. A Idade Média tinha mais espírito prático (ou menos vaidade), pois adotou sem mais a divisão da Bíblia em capítulos e versículos. Para facilitar o confronto com o original de Hegel - indispensável para uma compreensão mais exata - pusemos no início de cada parágrafo as primeiras palavras em alemão. Também pequenos artifícios foram adotados para facilitar a compreensão: um adjetivo substantivado está em maiúsculas quando acompanhado de um adjetivo (um Sim ples imediato); "Sache" é "Coisa" com maiúsculas e "Dinge", "coisa" com minúsculas. Levam também maiúsculas: Eu, Si, Outro, Em-si, Para-si e Além (quando se refere a Deus). 'Visar' vai assim, entre as pas simples, pois nada encontramos correspondente ao rzeinen, que não é "supor" nem "opinar" na terminologia hegeliana (ver a "Percepção"). Causa estranheza o "desvanecer" (assim, sem o se re flexo) e o adjetivo "evanescente": contudo, achamos que "desapa recer" equivalia a deixar de aparecer, sair do campo da aparência, enquanto outra é a conotação do "verschwinden": um evaporar-se 10
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