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famílias de crianças e adolescentes abrigados PDF

210 Pages·2009·1.43 MB·Portuguese
by  G4 Novo
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FAMÍLIAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ABRIGADOS quem são, como vivem, o que pensam, o que desejam Eunice Teresinha Fávero Maria Amália Faller Vitale Myrian Veras Baptista (orgs.) FFaammAAbbrr__aabbrree..iinndddd 11 33//2277//0099 1111::2233::1155 AAMM FFaammAAbbrr__aabbrree..iinndddd 22 33//2277//0099 1111::2233::1177 AAMM FAMÍLIAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ABRIGADOS quem são, como vivem, o que pensam, o que desejam Eunice Teresinha Fávero Maria Amália Faller Vitale Myrian Veras Baptista (orgs.) Realização Mestrado em Políticas Sociais Apoio Coordenadoria da Infância e da Juventude FFaammAAbbrr__aabbrree..iinndddd 33 33//2277//0099 1111::2233::1188 AAMM Copyright © 2009 by Eunice Teresinha Fávero, Maria Amália Faller Vitale e Myrian Veras Baptista APOIO PAULUS EDITORA Diretor-presidente Valdecir Antônio Conte Diretor-geral Manoel Conceição Quinta Diretor de produção Arno Brustolin COLABORADORES Capa Ricardo Faller Projeto gráfico Walter Mazzuchelli Editoração AGWM Artes Gráfi cas IMPRESSÃO Paulus Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Famílias de crianças e adolescentes abrigados : quem são, como vivem, o que pensam, o que desejam / Eunice Teresinha Fávero, Maria Amália Faller Vitale, Myrian Veras Baptista (orgs.). – São Paulo : Paulus, 2008. Bibliografi a. ISBN 978-85-349-3003-1 1. Crianças e adolescentes – Acolhimento institucional 2. Família – Aspectos sociais 3. Pesquisa 4. Política social 5. Políticas públicas I. Fávero, Eunice Teresinha. II. Vitale, Maria Amália Faller. III. Baptista, Myrian Veras. 08-11069 CDD-361.610981611 Índices para catálogo sistemático: 1. São Paulo : Cidade : Famílias de crianças e adolescentes abrigados : Projetos de pesquisa : Política social 361.610981611 Departamento de Ação Social – Paulus Tel.: (11) 5081-7420 – Fax: (11) 5081-7450 [email protected] FFaammAAbbrr__aabbrree..iinndddd 44 33//2277//0099 1111::2233::1199 AAMM Grupo de pesquisa Coordenadoras Eunice Teresinha Fávero – Assistente social; mestre e doutora em serviço social pela PUC-SP; professora da graduação em serviço social e do mestrado em políticas sociais da Unicsul-SP. Maria Amália Faller Vitale – Mestre e doutora em serviço social pela PUC-SP; conselheira e pesquisadora do NECA; terapeuta familiar. Myrian Veras Baptista – Doutora em serviço social pela PUC-SP; professora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social da PUC-SP e coordenadora do NCA/PUC-SP; conselheira do NECA. Supervisoras de Campo Dalva Azevedo Gueiros – Assistente social; especialista em família; mestre e doutora em serviço social pela PUC-SP. Eliane Ganev – Mestre em ciências da comunicação pela ECA-USP e doutora em integração da América Latina – Prolam-USP; professora e coordenadora do curso de serviço social e docente do mestrado em políticas sociais da Unicsul. Maria Luzia Clemente – Assistente social; mestre em serviço social; conselheira da AASPTJ-SP. Pesquisadoras do NCA/PUC-SP, NECA e Unicsul1 Adriana Batista Santana – Estudante de serviço social; estagiária de iniciação científi ca/Unicsul. Catarina Volic – Assistente social; mestre em serviço social. Clarinda Frias – Assistente social na CEJAI-TJSP. Elenice Paulineli Navas – Psicóloga; especialista em psicoterapia psicanalítica. Eliane Ribeiro – Estudante de serviço social; estagiária de iniciação científi ca/Unicsul. Isabel Campos de Arruda – Assistente social; mestre em serviço social. Maria Beatriz Amado Sette – Assistente social; especialista em família. Maria Terra Pizza – Assistente social; especialista em serviço social na área judiciária. Maria Valéria de Barros Castanho – Assistente social. Mônica Giacomini – Assistente social; pesquisadora do NCA/PUC-SP. 1. Coordenadores e supervisores também atuaram como pesquisadores de campo; a maioria das participantes contribuiu com a análise das informações. FFaammAAbbrr__aabbrree..iinndddd 55 33//2277//0099 1111::2233::1199 AAMM o i r á APRESENTAÇÃO ..................................................... 10 m INTRODUÇÃO u A NECESSIDADE DE CONHECER AS FAMÍLIAS E OS CAMINHOS PERCORRIDOS ....... 13 S Famílias: configurações e realidade social .......................... 15 A família no plano sociojurídico .................................. 18 Os procedimentos metodológicos ................................ 22 CAPÍTULO 1 FAMÍLIAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ABRIGADOS EM SÃO PAULO Uma aproximação a quem são, como vivem, o que pensam e o que desejam ..... 25 Introdução ...................................................... 25 1. As crianças, os adolescentes e a medida de proteção abrigo ........ 27 2. As famílias: caracterização dos sujeitos, estrutura e organização familiar, acesso a direitos sociais .................... 42 2.1. Caracterização dos participantes ............................ 43 2.2. Estrutura e organização familiar ............................. 57 2.3. Acesso a direitos sociais: educação, trabalho, renda, saúde e assistência social ............................ 76 3. O território: famílias, abrigos e varas da infância e da juventude ...... 93 Algumas considerações ........................................... 105 CAPÍTULO 2 FAMÍLIAS E MEDIDA DE PROTEÇÃO ABRIGO Realidade social, sentimentos, anseios e perspectivas ..................... 113 Introdução ...................................................... 113 O processo de pesquisa – O questionário e o Diário de campo ......... 114 As famílias e a realidade social – Contexto e motivos do abrigamento ......................................... 118 As famílias: situação, formas de organização e relações ............... 128 FFaammAAbbrr__aabbrree..iinndddd 66 33//2277//0099 1111::2233::2200 AAMM Relações famílias e crianças, e perspectivas da volta para casa .......... 133 As famílias, o Judiciário, o abrigo .................................. 136 O processo de pesquisa, a realidade das famílias, o abrigo e o sistema de justiça – Algumas considerações ....................... 139 CAPÍTULO 3 HISTÓRIAS DE FAMÍLIAS POR INTERMÉDIO DO GENOGRAMA ................ 143 Introdução ...................................................... 143 Apresentação e análise dos genogramas ............................ 147 Genograma 1 – Família Souza .................................. 147 Estrutura e organização social da família ........................ 149 Genograma 2 – Família Oliveira .................................. 153 A monoparentalidade ........................................ 156 Genograma 3 – Família Silva .................................... 160 Percurso familiar intergeracional: separações e mortes afetam a convivência familiar ............................... 162 Genograma 4 – Família Santos ................................... 166 Tempo de abrigo: necessidades, demandas e representações ...... 168 Algumas considerações ........................................... 170 CAPÍTULO 4 TRAJETÓRIAS DE VULNERABILIDADE E LUTA Relatos de familiares de crianças abrigadas, em entrevista grupal ............ 175 Introdução ..................................................... 175 A entrevista em grupo ............................................ 177 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................ 199 REFERÊNCIAS ...................................................... 206 FFaammAAbbrr__aabbrree..iinndddd 77 33//2277//0099 1111::2233::2200 AAMM O COMPROMISSO SOCIAL DA PAULUS EDITORA M arcantemente presentes na história do país desde o século XVI, as casas de acolhimento de crianças e adolescentes apresentam-se na trajetória do atendi- mento social brasileiro em diferentes matiz es, como providência imediata de atenção àqueles e àquelas cuja urgên- cia causada pelo risco iminente não pode esperar por hori- zontes de vida ainda a serem construídos ou reconstruídos. Com o caráter emergencial de suprir necessidades de pessoas ainda na tenra idade, essa modalidade de serviço, ou seja, o abrigo atravessou os séculos subseqüentes à mercê de uma lógica própria da sociedade desigual que o fez cada vez mais necessário, seja pela política higienista de recolher dos olhos públicos os considerados ao seu tempo como en- jeitados, abandonados e carentes, seja pela generosidade com auréolas daqueles cujos benefícios em fazer bondades insustentáveis lhes são mais gratos que ao pretenso protegido, seja pelo equívoco invertido do atendimento profi ssional daqueles cuja caridade foi anulada pelo desconforto de lidar com situações tão extremas. Diante desse legado insidioso, o sistema de abrigamento como política de garantias de direitos chega à era ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) com a responsabili- dade nunca tão histórica de fazer do abrigo um porto seguro com a provisoriedade que lhe cabe, um posto de transição entre um direito negado – o de a criança viver plenamente o presente de seu presente – e a continuidade cidadã de seus cálculos de vida, sem os sobressaltos que comprometam, desde logo, seu futuro. FFaammAAbbrr__aabbrree..iinndddd 88 33//2277//0099 1111::2233::2200 AAMM Nas várias leituras críticas sobre como avançar nessa d ireção, é expressivo entre os especialistas em abrigos que compreender e desvendar os meandros das famílias que ex- perimentaram o abrigamento, com um dos seus membros nesse atendimento, tem como ponto de partida a tentativa de diminuir a presença dos abrigos como suporte de atendi- mento imediato para crianças e adolescentes, antecedendo-o com políticas adequadas à convivência familiar e comunitária. Por outro lado, caso seja inevitável a presença do abrigo, ele deve estar devidamente equipado e a necessidade de sua existência deve ser justifi cada pelo algumas vezes imponde- rável, que é viver em sociedade. A pesquisa “Famílias de crianças e adolescentes abriga- dos no município de São Paulo: quem são, como vivem, o que pensam, o que desejam” traz esta boa nova para o cená- rio nacional: uma enorme perspectiva para a compreensão daqueles a quem o abrigo deve sua maior qualidade, sua, em tantas situações, insubstituível função social. Ademais, des- cortina uma metodologia para aqueles que desejarem apro- fundar o tema em suas próprias realidades. A Paulus Editora tem a honra de participar deste traba- lho científi co como facilitadora na divulgação em âmbito nacional, o que vem ao encontro de nosso compromisso pú- blico de promover o acesso gratuito a documentos que di- 9 vulguem direitos, consolidem a democracia e contribuam para o aperfeiçoamento e o alcance da cidadania no Brasil. FFaammAAbbrr__aabbrree..iinndddd 99 33//2277//0099 1111::2233::2211 AAMM o ã ç A o ler o primeiro produto do Projeto Integrado de a Pesquisa intitulado “Famílias de crianças e adoles- t centes abrigados no município de São Paulo: quem n são, como vivem, o que pensam, o que desejam”, um e conjunto de questões tomou de assalto meus pensamentos s sobre a temática apresentada. A mais evidente, por ser recal- e citrante, foi a certeza de que o momento presente nos leva a r radicalizar o debate e as ações voltadas para o atendimento p dos interesses das famílias de crianças e adolescentes abriga- dos em nosso país. Radicalizar o debate e as práticas, provo- A cando tanto o retorno a antigas referências do campo teóri- co-crítico (tão facilmente esquecidas nos dias atuais) quanto a assunção de novos referenciais que se mostrem capazes de sustentar análises que expliquem a complexidade do modo de vida contemporâneo, é condição fundamental para nos colocarmos como sujeitos de uma história em curso. Em crônica publicada em 2005, o educador e fi lósofo Mario Sér- gio Cortella lembra, seguindo os passos de Marx1, que RADICAL é aquele que se fi rma nas raízes, isto é, que não tem condições superfi ciais, meramente epidérmicas; radical é alguém que procura solidez nas posturas e nas decisões tomadas, não repousando na indefi nição dissimulada e nas certezas medíocres. É, pois, exatamente este radicalismo – necessário e urgente – que a leitura da presente obra inspira. Ao tratar das relações intrafamiliares, das relações com as redes sociais e das relações com as políticas públicas e os programas sociais, a pesquisa nos brinda com um cerco de totalidade que permite entender o “objeto de estudo” nas suas múltiplas dimensões. Contudo, ao tratar da relação das famílias com as políticas públicas e os programas sociais a pesquisa remonta um cabedal de procedimentos metodoló- gicos que deveriam ser regra (e não exceção) em investiga- ções do gênero, isto é, a centralidade da escuta qualifi cada dos sujeitos histórico-sociais. 1. “Ser radical é tomar as coisas pela raiz. Ora, para o homem, a raiz é o próprio homem” (Karl Marx). FFaammAAbbrr__aabbrree..iinndddd 1100 33//2277//0099 1111::2233::2211 AAMM

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A Paulus Editora tem a honra de participar deste traba- .. Vale registrar, finalmente, que a pesquisa foi desenvolvida sem finan- ciamento de
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