falta papel higiênico, e acusado de tortura falta papel higiênico, e acusado de tortura

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SERGIPE BR EDIÇÃO 1816 ANO 35 29/1/2018
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A NOVA ERA DA NOTÍCIA
USIP E CENAM ÀS TRAÇAS
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Fundação Renascer é
responsável pela aplicação
de medidas socioeducativas
no estado. Mas problemas
não param de acontecer,
conforme denúncias
apuradas nesta edição
ACESSE P. 25
USAR JALECO FORA RASTREAMENTO DE
(cid:31) (cid:31)
DE AMBIENTE HOSPITALAR CELULAR NÃO GARANTE
GERA RISCOS RECUPERAÇÃO
ACESSE P. 34 ACESSE P. 37

A NOVA ERA DA NOTÍCIA
EDIÇÃO 1816 | SERGIPE–BR | ANO 35 | 29/1/2018

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ÍNDICE CADERNO 1 CLIQUE E ACESSE
OPINIÃO
EDITORIAL – Gastando mal
o dinheiro público 7
CHARGE | 10
CINFORMANDO | Anderson Christian –
Ele vem aí! 11
POLÍTICA
Albano Franco: um gentleman
fora da disputa 16
Lula pode ou não concorrer à Presidência? 20
GERAL
Bagunça na Fundação Renascer 25
Uso de jaleco fora de hospitais aumenta
as chances de infecção hospitalar 34
Rastreamento de celular:
mito ou realidade? 37
Criminosos utilizam OLX para
aplicar golpes em sergipanos 42
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Direito de resposta -
Ricardo Rouza de Oliveira 47
CULTURA
Bloquinhos de rua fazem aquecimento
para o carnaval em Aracaju Bloco 53
ESPORTES
Itabaiana líder em jogo
com boas substituições 61
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ÍNDICE GERAL CLIQUE E ACESSE
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| OPINIÃO
EDITORIAL
1/3
GASTANDO
MAL O DINHEIRO
PÚBLICO
Reportagem dessa semana do CINFORM
mostra a “bagaceira no meio da feira”
que se tornou a aplicação de medidas
socioeducativas em Sergipe. Tendo o
Cenam e a Usip como cenários, além de
alguns de seus funcionários como atores
principais, esse filme de horror segue bem
mal dirigido pela Fundação Renascer. E
as desculpas são esfarrapadamente as
mesmas de sempre. Falta de recursos, de
pessoal e de estrutura.
Mas tudo bem, já estamos quase que
calejados com isso tudo aí. E infelizmente
o Cenam, por exemplo, só parece merecer
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| OPINIÃO | EDITORIAL
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notícia quando há fugas, naquele tipo de
situação em que a sociedade se borra de
medo de se tornar vítima dos fugitivos.
Mas é preciso observar algo: longe da
animosidade dos radicais de direita, com a
ridícula cantilena do “se tá com pena, leve
pra casa”; mas também mantendo distância
olímpica do falso bom-mocismo dos radicais
de esquerda, com aquele papinho manjado
de “eles são vítimas da sociedade”, o que
cabe é nos perguntarmos: afinal, para quê
pagamos impostos mesmo?
Porque os jovens adolescente que estão
apreendidos nessas unidades, geridas pelo
Estado, merecem nada menos do que a
aplicação das leis. Severidade, sim, mas
acompanhada de educação, alimentação e
saúde de qualidade. Não é nenhum favor. E
não se trata de “passar a mão na cabeça”
de ninguém. É uma obrigação do Estado e
todos nós pagamos – e muito, diga-se de
pasagem – para que ela seja cumprida. E é
isso o que todos queremos e merecemos
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| OPINIÃO | EDITORIAL
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por parte do governo, seja ele qual for.
Quando vemos supersalários de alguns,
pedido de funcionários para que parentes
dos internos levem produtos de higiene
básica e até mesmo uma coordenação feita
por alguém que foi, no passado, acusado
de tortura – caso ainda em tramitação
na Justiça baiana –, podemos concluir
que o Estado pode estar fazendo tudo,
menos a sua obrigação. E pior: como
pode o presidente da Fundação Renascer,
Wellington Mangueira, preso político e
vítma de tortura na ditadura militar, aceitar
um coordenador que é acusado de ser
torturador?
Dessa forma, os jovens que ali estão
para, tecnicamente, serem recuperados e
poderem prosseguir suas vidas em uma
convivência harmônica na sociedade,
apenas repetirão o que já vemos em todos
os presídios do país: sairão das unidades
socioeducativas como verdadeiros
graduados em crimes da pior natureza.
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| OPINIÃO
CHARGE | Percles

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