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Estudos avançados em Arquivologia PDF

2012·15.3 MB·Portuguese
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ISBN 978-85-7983-266-6 NIV ERSI CACUALDTMUIRCAA NA UNIVERSITÁRIA NA U TÁRIA Editora ICIFO 9 788579 832666 NAI CUIFNIOVERSITÁRIA ICIFO Estudos avançados em Arquivologia Marta Lígia Pomim Valentim (org.) SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros VALENTIM, M. L. P., ed. Estudos avançados em Arquivologia [online]. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012, 316 p. ISBN: 978-65-5954-129-4. Available from: https://books.scielo.org/id/znn37/. https://doi.org/10.36311/2012.978-85-7983-266-6. All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0. Estudos avançados em Arquivologia Marta Lígia PoMiM VaLentiM (org.) Estudos avançados em Arquivologia Marília 2021 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS Diretora Dra. Claudia Regina Mosca Giroto Vice-Diretora Dra. Ana Claudia Vieira Cardoso Copyright © 2021, Faculdade de Filosofia e Ciências Conselho Editorial Mariângela Spotti Lopes Fujita (Presidente) Adrián Oscar Dongo Montoya Ana Maria Portich Antonio Mendes da Costa Braga Célia Maria Giacheti Cláudia Regina Mosca Giroto Marcelo Fernandes de Oliveira Maria Rosângela de Oliveira Mariângela Braga Norte Neusa Maria Dal Ri Rosane Michelli de Castro Parecerista Prof. Renato Tarciso Barbosa de Sousa (Faculdade de Ciência da Informação - UnB) Ficha catalográfica Serviço de Biblioteca e Documentação – Unesp - campus de Marília E82 Estudos avançados em Arquivologia / Marta Lígia Pomim Valentim (org.). – Marília : Oficina Universitária ; São Paulo : Cultura Acadêmica, 2021. 318 p. ; 23 cm Textos em português, textos em espanhol. ISBN 978-65-5954-129-4 (Digital) Inclui bibliografia. 1. Arquivologia – Estudo em ensino. 2. Arquivologia – Metodologia. 3. Arquivologia – Pesquisa. 4. Arquivos empresariais. 5. Fotografias – Arquivos. I. Valentim, Marta Lígia Pomim. CDD 025.171 Editora afiliada: Cultura Acadêmica é selo editorial da Editora Unesp S umário Apresentação ............................................................................................... 7 Capítulo 1- Gestão Documental em Ambientes Empresariais Marta Lígia Pomim Valentim ....................................................................... 11 Capítulo 2 - La Evaluación en Archivos: Alcance e Instrumentos de Medición María Manuela Moro-Cabero ....................................................................... 27 Capítulo 3 - Uma Discussão dos Documentos Fotográficos em Ambiente de Arquivo Telma Campanha de Carvalho Madio ........................................................... 55 Capítulo 4 - Paradigmas de Investigación en Archivística José Luis Bonal-Zazo ..................................................................................... 69 Capítulo 5 - Documentação Imagética e Memória Maria Leandra Bizello .................................................................................. 91 Capítulo 6 - Grounded Theory como Método de Investigação em Arquivologia: Subsídios Teóricos e Práticos Maria Cristina Vieira de Freitas .................................................................... 107 Capítulo 7 - A Pesquisa em Arquivologia: um Cenário em Construção José Maria Jardim ......................................................................................... 135 Capítulo 8 - La Descripción Archivística: un Antes y un Después Marcado Por Isad(g) y los Nuevos Paradigmas Archivísticos Dunia Llanes-Padron ................................................................................... 155 Capítulo 9 - A Formação de Arquivistas no Brasil: Notas para um Debate André Porto Ancona Lopez ............................................................................ 181 Capítulo 10 - Identificação: uma Metodologia de Pesquisa para a Arquivística Ana Célia Rodrigues ..................................................................................... 197 Capítulo 11 - Potencialidades do Diálogo entre a Arquivologia, a Biblioteconomia, a Museologia e a Ciência da Informação Carlos Alberto Ávila Araújo ........................................................................... 217 Capítulo 12 - A Tipologia Documental como Instrumento para a Seriação de Documentos Sonia Maria Troitiño-Rodriguez .................................................................... 243 Capítulo 13 - A Mediação da Informação e a Arquivística: Aproximações Teóricas Mariana Lousada; Oswaldo Francisco de Almeida Júnior ................................ 259 Capítulo 14 - Notas Sobre uma Possível Aproximação Conceitual Entre a Arquivologia e a Abordagem de Gestão da Informação e do Conhecimento Rafael A. Moron Semidão; Marta Lígia Pomim Valentim ............................... 275 Capítulo 15 - A Relação entre os Estudos de Tipologia Documental e o Processo Decisório Natália Marinho do Nascimento; Marta Lígia Pomim Valentim ..................... 291 Sobre os Autores .......................................................................................... 309 A preSentAção C erta vez Caetano Veloso afirmou que “é incrível a força que as coisas parecem ter quando elas precisam acontecer”. Tenho acompanhado a evolução da Arquivologia no Brasil desde o final da Década de 1980, e posso afirmar que temos vivido um momento muito interessante e importante na área. Não se trata de uma construção fortuita, mas de algo que é fruto de um movimento muito significativo iniciado nos últimos vinte anos. A expansão do ensino da Arquivologia pelas universidades brasileiras foi aos poucos consolidando uma reflexão sobre temas fundamentais da área. É perceptível o aumento de pesquisas, aprofundando e verticalizando discussões que podem levar a soluções para problemas impostos pelas velhas e novas configurações das organizações brasileiras, ambiente privilegiado do objeto de estudo da Arquivística. Esse momento especial é percebido por uma qualificação crescente dos profissionais de arquivo. Eles não são forjados somente na prática como antigamente. Posso afirmar que já temos um exército de egressos dos cursos de graduação em Arquivologia. Atualmente, contamos com 15 (quinze) cursos superiores, nove deles concentrados nas regiões sul e sudeste, destes treze pertencem a instituições federais e três a instituições estaduais. A demanda pelo arquivista é significativa. Nos últimos anos vários concursos públicos foram realizados e muitos dos aprovados já estão em pleno exercício da profissão. Lembro-me de um concurso realizado pelo Governo do Distrito Federal que contratou cerca de trinta arquivistas. 7 Marta Lígia PoMiM VaLentiM (org.) Há um quadro docente mais numeroso, mais diversificado, mais qualificado e com uma maior produção científica, apesar de ainda apresentar problemas em relação aos canais de discussão e de divulgação dos trabalhos produzidos na área, e de uma convivência e um relacionamento mais próximo e constante, que possibilite até a existência de projetos comuns. Os eventos estão ocorrendo com maior frequência. Desde 2004 foram realizados vários grandes congressos. Percebe-se uma mudança no que tange a natureza dos trabalhos apresentados nos eventos da área. É possível constatar, por meio de vários indicadores, que a produção na área passou de simples relatos de experiência para projetos de pesquisa inseridos em programas de pós-graduação e envolvidos em financiamentos de agências de fomento, com propostas metodológicas e discussões conceituais. Cabe aqui uma discussão sobre os relatos de experiência. Eles são fundamentais e devem ter um espaço reservado nos eventos e publicações científicas, mas se não há uma verticalização na análise dessas experiências, essas informações são perdidas e não colaboram para a construção do conhecimento, deixando que as práticas sejam dominadas pelo empirismo e pelo senso comum, isto é, uma Arquivística espontânea, cuja prática alimenta a própria prática. Os nossos colegas portugueses chegam a falar que nossa área é dominada por um empirismo eclético direcionado à integração das novidades tecnológicas no velho quadro da prática funcional de classificação, ordenação, representação descritiva e difusão de informação escrita. Há, inclusive, uma tendência a duvidar da possibilidade de se encontrarem bases científicas para o saber arquivístico. Há uma crescente produção editorial, facilitada pela reativação de publicações periódicas e pela criação de novos canais de divulgação, como as revistas eletrônicas. Essa produção editorial tem sido resultado também de um aumento significativo de pesquisas. É possível verificar uma maior produção científica advinda, basicamente, das universidades, resultado das pesquisas desenvolvidas nos programas de pós-graduação e nos projetos de iniciação científica. Essa situação já tinha sido percebida por Maria Odila Fonseca (2005), que destacou um aumento regular, a partir de 1992, na produção de teses e dissertações com temática arquivística. 8

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