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Estruturas de Betão Armado II 12 – Método das Escores e Tirantes PDF

26 Pages·2006·2.13 MB·Portuguese
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EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL Estruturas de Betão Armado II 12 – Método das Escores e Tirantes A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 1 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes INTRODUÇÃO Método de análise de zonas de descontinuidade, baseado no Teorema Estático da Teoria da Plasticidade. Este método permite obter campos de tensões de compressão no betão (escoras) e de tracção nas armaduras (tirantes) que equilibram as acções aplicadas, em zonas de descontinuidade geométrica, onde a teoria das peças lineares não é válida. CCOONNSSOOLLAA CCUURRTTAA A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 2 1 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes • Podem ser analisados pelo método das escoras e tirantes os elementos, ou zonas dos elementos de betão armado, ou pré-esforçado, que não podem ser analisados à luz da teoria das peças lineares: • vigas parede, • zonas de aplicação de cargas localizadas, • zonas de ancoragem de pré-esforço, • zonas de apoios, • zonas de descontinuidade geométrica, • consolas curtas, • sapatas, e maciços de encabeçamento de estacas, etc.. • As peças lineares também podem ser analisados pelo método das escoras e tirantes, por exemplo, para a verificação ao esforço transverso. A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 3 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes Zonas BB(Bernoulli) -análise como peça linear ZonasDD(Descontinuidade) -análise pelo método das escoras e tirantes Extremidades Desvios de vigas e dos eixos Cargas pilares D B das vigas concentradas D D B D Entende-se por região de B B Dentes Aberturas descontinuidadea de vigas em vigas zona a uma Nós de D B D B D pórticos distânciah(altura Consolas D curtas da secção do elemento) da B B descontinuidade Sapatas Maciços rígidas de estacas geométrica ou de carga. D D A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 4 2 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes Zonas BB(Bernoulli) -análise como peça linear ZonasDD(Descontinuidade) -análise pelo método das escoras e tirantes Vigas parede D D Cargas concentradas e zonas de aplicação de pré-esforço D B D B A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 5 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes DEFINIÇÃO DO MODELO DE CÁLCULO Estabelecer um modelo de treliça com base na orientação das tensões principais da análise elástica; modelo que equilibre as cargas aplicadas e próximo do comportamento elástico para garantir o controlo das deformações e da fendilhação. • As escoras devem seguir as trajectórias dos campos de tensões de compressão no betão, que podem ser obtidos . através de uma análise elástica linear da zona em estudo • Os tirantes devem ser orientados segundo as direcções das armaduras (a direcção que seja conveniente), as quais devem ser dispostas de acordo com os campos de tensão de tracção da análise elástica linear, e de acordo com as regras práticas de disposição de armaduras. Qualquer sistema de escoras e tirantes que garanta o equilíbrio das acções exteriores é válido, sendo óptimo o sistema que conduz à menor energia de deformação. Este sistema é, em geral, o que corresponde à menor quantidade de armadura traccionada, e portanto, o mais económico. A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 6 3 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes Os modelos de escoras e tirantes podem ser usados para as verificações aos Estados Limites Últimos. Os modelos de escoras e tirantes podem também ser usados para a verificação dos Estados Limites de Utilização quando forem asseguradas as condições de compatibilidade aproximada, designadamente para a verificação das tensões nas armaduras e para o controlo da largura de fendas. Como condições de compatibilidade aproximada entende-se nomeadamente a posição e direcção das escoras principais, escolhidas de acordo com a teoria da elasticidade linear. A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 7 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes MÉTODO DE ANÁLISE Análise do modelo, com determinação das forças de tracção (F ) e de compressão (F ). s c • Verificações a efectuar: • resistência das armaduras (tirantes), F ≤ A x f s s yd • resistência das escoras de betão, F ≤ A x σ c c Rd • resistência do betão nos nós, F ≤ A x σ c c Rd • amarração das armaduras nos nós. A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 8 4 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes RESISTÊNCIA DAS ESCORAS DE BETÃO Escoras sem tracção transversal σ = f Rd cd F Escoras com tracção transversal σ = 0.6 ν f Rd cd ν= 1 -f /250 ck A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 9 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes RESISTÊNCIA DOS NÓS CLASSIFICAÇÃO DOS NÓS CTT CCC CCC CCT A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 10 5 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes RESISTÊNCIA DOS NÓS Nós CCC σ = k ν f Rd,max 1 cd k = 1.0 ν= 1 -f /250 1 ck Nós CCT σ = k ν f Rd,max 2 cd k = 0.85 ν= 1 -f /250 2 ck A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 11 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes RESISTÊNCIA DOS NÓS Nós CTT σ = k ν f Rd,max 3 cd k = 0.75 ν= 1 -f /250 3 ck O diâmetro mínimo do mandril que evita a rotura do betão édado por: F ⎛ 1 1 ⎞ φ = td⎜ + ⎟ Onde a é metade da distância entre m,min f ⎜⎝a 2φ⎟⎠ eixos deb varões. Para varões próximos da cd b superfície do elemento a é considerado b igual ao recobrimento acrescido de φ/2. A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 12 6 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes RESISTÊNCIA DOS NÓS Os valores de cálculo da tensão de compressão podem ser aumentados em 10% se: • Existe compressão triaxial; • Os ângulos entre escoras e tirantes são ≥ 55º; • As tensões em zonas de cargas ou reacções concentradas são uniformes e o nó é cintado por armaduras transversais; • A armadura está disposta em várias camadas; • O nó está cintado de forma fiável por uma disposição particular do apoio ou por atrito. A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 13 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes RESISTÊNCIA DOS NÓS A amarração das armaduras nos nós CCT começa à entrada do nó (face interior do apoio) e o comprimento de amarração deve prolongar-se ao longo de todo o apoio. A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 14 7 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes RESISTÊNCIA DOS NÓS NÓS CCT a1= a / senθ a1+= ua c/ osseθnθ + a1+= ua c/ osseθnθ + θ c 2 θ u= θ u c a≥lb ≥2c a<lb ≥2c a<lb A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 15 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes AAccççããoo VViiggaa--PPaarreeddee aa oorr EE cc ss FF ss cc cc EE oorr aa FF ss RR NNóó TTiirraannttee RReeaaccççõõeessqquueeeeqquuiilliibbrraammaa aaccççããoo A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 16 8 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes VIGA PAREDE 1 A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 17 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes VIGA PAREDE 1 σ σ 11 22 A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 18 9 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes VIGA PAREDE 1 A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 19 EESSTTRRUUTTUURRAASS DDEE BBEETTÃÃOO AARRMMAADDOO IIII ffcctt--UUNNLL 12 – Método das Escoras e Tirantes VIGA PAREDE 1 ― Tensões normalmente baixas nas escoras. l 4 F = F t 0.6l c1 F ≈0.4 F =0.2 pl t c1 A. Ramos/V. Lúcio Nov. 2006 20 10

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Podem ser analisados pelo método das escoras e tirantes os elementos, ou zonas dos elementos de betão armado, ou pré-esforçado, que não
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