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estratégias analíticas para determinação de arsênio e selênio em amostras de alimentos ... PDF

112 Pages·2014·1.79 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA ESTRATÉGIAS ANALÍTICAS PARA DETERMINAÇÃO DE ARSÊNIO E SELÊNIO EM AMOSTRAS DE ALIMENTOS EMPREGANDO A ESPECTROMETRIA DE FLUORÊSCENCIA ATÔMICA COM GERAÇÃO DE HIDRETOS DANNUZA DIAS CAVALCANTE Salvador ABRIL DE 2014 DANNUZA DIAS CAVALCANTE ESTRATÉGIAS ANALÍTICAS PARA DETERMINAÇÃO DE ARSÊNIO E SELÊNIO EM AMOSTRAS DE ALIMENTOS UTILIZANDO A ESPECTROMETRIA DE FLUORÊSCENCIA ATÔMICA COM GERAÇÃO DE HIDRETOS – HG AFS Tese submetida ao Colegiado de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal da Bahia como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Química (Química Analítica). Orientador: Prof. Dr. Walter Nei Lopes dos Santos Salvador Abril de 2014 Este trabalho é dedicado em primeiro lugar a Deus, que esteve sempre me guiando durante essa jornada, me dando forças quando eu achava que não tinha mais e me mostrando que posso todas as coisas nAquele que me fortalece. A Ele toda honra, toda gloria e toda gratidão!!! Aos meus amados Pais (Jesus e Dionei) pela dedicação, amor, e por jamais medirem esforços, ajudando- me na concretização dessa etapa da minha vida. Não tenho palavras para agradecer tanto amor e dedicação. A meu esposo Thiago pelo amor, apoio e paciência e a minha filha Eloah, razão de minha felicidade. Te amo muito filha!!!! AGRADECIMENTOS A todos meus familiares, em especial a meus irmãos (Layane e Danilo) pelo incentivo. Ao professor Dr. Walter Nei Lopes dos Santos pela orientação, confiança, liberdade, incentivo e amizade. E por ter sido sempre mais que um orientador. Muito obrigada!!! Ao professor Dr. Sergio Luís Costa Ferreira, pelas boas contribuições no decorrer desses quatro anos. A professora Drª Maria das Graças Korn e sua aluna Isa pela ajuda nas digestões no forno de micro ondas. A professora e amiga Drª Danielle Muniz pela ajuda em vários momentos desse trabalho. A amiga Luciana Bittencourt pelas coletas no arrozal e por tantos outros auxílios. Ao professor e amigo Dr. Samuel Marques Macêdo, por me passar todo seu conhecimento e experiência sobre a geração de hidretos. Aos colegas do Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento em Química Analítica (GPDQA): Gerfersom, Eduardo, Luciana, Celeste, Daniel, Meire, Bruna, Leonardo, Mauricio e Paula. Aos alunos de Iniciação científica que me ajudaram nesse trabalho: Jéssica, Paula e Leonardo. Ao programa de pós-graduação em química da UFBA, pela oportunidade de realizar esse trabalho e seus professores e funcionários; Ao programa de Pós-graduação em Química Aplicada da Universidade do Estado da Bahia e todos os seus Discentes e funcionários. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela concessão da bolsa de estudo. A todos meus amigos, por compartilhar todos os momentos, difíceis e felizes; A todas as pessoas que contribuíram direta ou indiretamente para a realização deste trabalho RESUMO Neste trabalho que está no âmbito do PRONEX, foram desenvolvidas estratégias analíticas para a determinação de arsênio e selênio em amostras de alimentos por HG AFS. Foram realizados três trabalhos distintos. O primeiro consistiu no emprego da amostragem em suspenção para determinação de arsênio em amostras de arroz. Procedimentos de amostragem de suspensão foram avaliados para determinação de As por geração de hidreto acoplado a AFS, usando HNO e sonicação por 30 min. As 3 amostras foram preparadas com KI em ácido ascórbico e com HCl 6 mol L-1, para determinação As total. A exatidão foi confirmada por análise do material de referência certificado NIES SRM 10b de farinha de arroz, a precisão foi confirma com valores de RSD abaixo de 5,9 % e limites de detecção e quantificação de 0,91 e 3,04 ng L-1, respectivamente. Este método foi utilizado para determinar o teor de arsênio em 24 amostras de arroz que foram adquiridas em supermercados da cidade de Salvador, Bahia, Brasil. O conteúdo de arsênio nos três tipos de arroz (branco, parbolizado e integral) variou de 0,12 a 0,47 µg g-1. O segundo trabalho foi o desenvolvimento de método analítico para determinação de selênio em ovos. Três tipos de ovos foram adquiridos (codorna, galinha e pata) em feiras e supermercados de Salvador. A digestão foi realizada mediante adição de HNO H O 30% v v-1 e HCl 6 mol L-1, 3, 2 2 utilizando o bloco digestor com dedo frio. As condições para a pré-redução e geração do hidreto de selênio foram otimizadas empregando o planejamento fatorial e a matriz de Doehlert. As condições ótimas foram: concentração de HCL 5,3 mol L-1, concentração do borohidreto de sódio 2,6 % (m/v), volume de KBr 10% 1,0 mL e tempo de pré-redução de 30 min. O método apresentou limites de detecção e quantificação de 0,22 e 0,77 ng L-1, respectivamente. O RSD ficou abaixo de 4,7 % demonstrando boa repetibilidade. A exatidão foi comprovada através da análise do CRM de tecido de ostra e também através de comparação com resultados obtidos em análise no ICP-MS. O método foi aplicado em quatro diferentes grupos de amostras, na clara e na gema separadas e na mistura dos dois, sendo que as concentrações mínimas e máximas foram de 0,35 ± 0,01 a 0,88 ± 0,03 µg g-1. O terceiro trabalho foi o desenvolvimento de método para determinação de arsênio em atum e sardinha enlatados. As amostras foram submetidas a 3 procedimentos de preparo de amostra (bloco digestor, forno de micro-ondas e forno mufla). As condições para a pré-redução e geração do hidreto de arsênio foram otimizadas empregando o planejamento fatorial e a matrix de Doehlert e as condições encontradas foram: tempo de pré-redução de 21 min, volume de pré-redutor KI 10 % (m v-1) em ácido ascórbico 2% (m v-1) de 1,0 mL, concentração de HCl 4,7 mol L-1 e concentração de NaBH de 2% (m v-1). O método 4 mostrou-se preciso, com valores de RSD abaixo de 7,0 %. Um material de referência certificado de tecido de ostra (NIST SRM 1566b) foi analisado para avaliar a exatidão do método. O material foi submetido a três procedimentos de digestão. Através da análise dos resultados pode-se observar que o valor obtido no forno de micro-ondas e no bloco digestor foi cerca de metade do valor certificado, pois a arsenobetaina só é convertida a arsênio inorgânico a temperaturas acima de 300 º C. O método foi aplicado para 20 amostras de atum e sardinha enlatados e os valores de concentração variaram de: 0,63 ± 0,10 a 3,28 ± 0,20 µg g-1. Palavras Chave: Arsênio, selênio, arroz, ovos, pescados enlatados, HG AFS. ABSTRACT In this work is under PRONEX, strategies for analytical determination of arsenic and selenium in food samples by HG AFS were developed. Three diferent studies were conducted. The first one consisted in the use of sampling in suspension for determination of arsenic in rice procedures were evaluated to As by hydride generation coupled to AFS using HNO and sonication for 30 min. The samples were prepared 3 with KI in ascorbic acid and 6 mol L-1 HCl to determine total As. The accuracy was confirmed by analysis of certified reference material NIES SRM 10b rice flour, precision was confirmed with% RSD values lower than 5.9% and limits of detection and quantification of 0.91 and 3.04 ng L -1, respectively. This method was used to determine the content of arsenic in 24 rice samples purchased at supermarkets in the city of Salvador, Bahia, Brazil. The content of arsenic in the three types of rice (white, parboiled and integral) ranged from 0.12 to 0.47 µg g-1. In the second study we developed a method for determination of selenium in eggs. Three types of eggs were purchased (quail, chicken and paw) at fairs and supermarkets of Salvador. The digestion was performed by adding HNO 30% H O (v v-1), 6 mol L-1 HCI and, using 3, 2 2 the block digester cold finger. The conditions for the pre-reduction and hydride generation of selenium were optimized using factorial design and Doehlert matrix, the optimal conditions were: HCl concentration of 5.3 mol L-1, the 2.6% (w v-1) sodium borohydride concentration, 1.0 mL volume of 10% (w v-1) KBr and pre-reduction time 30 min. The method has limits of detection and quantification of 0.22 and 0.77 ng L -1, respectively. The% RSD was below 4.7 showing good repeatability. The accuracy was confirmed by analysis of CRM oyster tissue and also by comparison with results obtained for analysis by ICP-MS. The method was applied to four different groups of samples, in clear and separate yolk and mix of the two, the minimum and maximum concentrations were 0.35 ± 0.01 to 0.88 ± 0.03 mg g-1. The third work was the development of a method for determination of arsenic in canned tuna and sardines. The samples were subjected to three procedures for sample preparation (digestion block, microwave and oven muffle). The conditions for the pre-reduction and hydride generation of arsenic were optimized using factorial design matrix and Doehlert, the conditions were: pre-reduction time of 21 min, volume of 1.0 mL of 10% KI (w v-1) (pre- reducing) in 2% ascorbic acid, HCl concentration of 4.7 mol L-1 and NaBH - in 2% (v m- 4 1). The method was precise, with RSD values below 7.0%. A certified reference material of oyster tissue (NIST SRM 1566b) was analyzed to assess the accuracy of the method. The material was subjected to the three digestion procedure. From the analysis of the results it can be seen that the value obtained in the microwave oven and the digester block was about half the value of the certificate, as the only arsenobetaine is converted to inorganic arsenic at temperatures above 300 °C. The method was applied to 20 samples of canned tuna and sardines and concentration values ranged from 0.63 ± 0.10 to 3.28 ± 0.20 mg g-1. Key-words: Arsenic, selenium, rice, eggs, canned fish, HG AFS LISTA DE TABELAS Páginas Tabela 1: Algumas formas orgânicas e inorgânicas de arsênio 21 Tabela 2: Principais formas químicas do selênio 22 Tabela 3: Limites máximos de arsênio em alimentos definidos pela 25 ANVISA Tabela 4: Ingestão diária recomendada de selênio – ANVISA 26 Tabela 5- Matriz de Doehlert para duas variáveis (A e B) com um 48 ponto central Tabela 6: Parâmetros operacionais do HG AFS empregados na 54 determinação do arsênio Tabela 7: Seleção do extrator/solvente para preparação das 58 suspensões das amostras de arroz Tabela 8: Comparação entre amostragem em suspensão e 58 extração das amostras de arroz para quantificação de arsênio Tabela 9: Comparação entre a amostragem em suspenção e 60 digestão ácida para determinação de arsênio nas amostras de arroz Tabela 10: Determinação de As total em amostras de arroz 61 utilizando a amostragem em suspensão Tabela 11: Parâmetros operacionais do HG AFS para determinação 66 de Selênio Tabela 12: Parâmetros operacionais do ICP-MS para determinação 67 de Selênio Tabela 13: Planejamento fatorial dois níveis completo - otimização 72 do processo de geração do hidreto de selênio. Tabela 14: Matrix Doehlert para otimização da geração de hidreto 74 de selênio. Tabela 15: Análise da variância (ANOVA) para os dados referentes 75 á Tabela 14. Tabela 16: Resultados para determinação de Se no CRM de tecido 77 de ostra empregando o método proposto (mg kg-1, n=3). Tabela 17: Concentração de Se nas amostras de ovos por HG AFS 78 e ICP-MS Tabela 18. Programa de aquecimento em forno de micro-ondas 86 com cavidade Tabela 19: Planejamento fatorial dois níveis completo - otimização 89 do processo de geração do hidreto de arsênio. Tabela 20: Matrix Doehlert para otimização da geração do hidreto 91 de arsênio Tabela 21: Análise da variância (ANOVA) para os dados referentes 92 á Tabela 20 Tabela 22: Resultados para determinação de As no CRM de tecido 94 de ostra utilizando os dois métodos de preparo de amostra. Tabela 23: Concentração de arsênio em sardinha e atum enlatados, 96 após digestão em bloco digestor com dedo frio e em forno de micro- ondas com cavidade. LISTA DE FIGURAS Páginas Figura 1: Representação esquemática do AFS 37 Figura 2: Diagrama esquemático. a) dedo frio, b) tudo de digestão e 44 c) dedo frio acoplado ao tubo de digestão. Figura 3: Distribuição dos pontos experimentais da matriz Doehlert 47 representado por um hexágono regular com as coordenadas normalizadas, para otimização de duas variáveis. Figura 4: Porcentagem de extração do arsênio no arroz em função 57 do tempo de sonicação. Figura 5: Gráfico de pareto da otimização da geração de hidreto de 73 selênio Figura 6: Superfície de resposta da otimização de hidreto de selênio. 75 Figura 7: Gráfico dos valores preditos X valores observados para 76 geração do hidreto de selênio Figura 7: Gráfico de pareto da otimização da geração de hidreto de 90 arsênio Figura 8: Superfície de resposta para otimização da geração de 92 hidreto do arsênio Figura 9: Gráfico dos valores preditos X valores observados para 93 otimização da geração de hidreto do arsênio LISTA DE SIGLAS e ABREVIAÇÕES ANVISA: Agência Nacional de vigilância sanitária WHO: World Health Organization EU:União Europeia ( do ingles: European Union) US EPA: Agência proteção ambiental dos Estados Unidos ( do inglês: United States Environmental Protection Agency) IDR: Ingestão Diária Recomendada MMAA: ácido monometilarsônico DMAA: ácido dimetilarsônico AsB: arsenobetaína AsC: arsenocolina SeCys: Selenocisteína SeMet: Selenometionina SeCM: Selenometilcisteína CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente HG AFS: Espectrometria de Fluorescência atômica com geração de hidretos (do inglês: Hydride generation atomic fluorescence spectrometry) HG AAS: Espectrometria de absorção atômica com geração de hidretos (do inglês: Hydride generation atomic absorption spectrometry) FAAS: Espectrometria de absorção atômica com chama (do inglês: Flame atomic absorption spectrometry) AES: Espectrometria de emissão atômica ICP OES: Espectrometria de emissão atômica com plasma indutivamente acoplado (do inglês: Inductively coupled plasma optical emission spectrometry.) CV AFS: Espectrometria de fluorescência atômica com vapor frio (do inglês: atomic fluorescence spectrometry

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Tese submetida ao Colegiado de Pós-Graduação em. Química da Ao professor e amigo Dr. Samuel Marques Macêdo, por me passar todo seu.
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