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Escrevendo com a alma: liberte o escritor que há em você PDF

151 Pages·2014·0.86 MB·Portuguese
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Natalie Goldberg ESCREVENDO COM A ALMA Liberte o escritor que há em você Tradução Camila Lopes Campolino Revisão da tradução Silvana Vieira Esta obra foi publicada originalmente em inglês com o título WRITING DOWN THE BONES por Shambhala Publications Boston, EUA. Copyright © 1986; 2005 by Natalie Goldberg por acordo com Shambhala Publications, Inc, 300. Massachusetts Ave; Boston, MA, 02115, EUA. Todos os direitos reservados, incluindo o direito de reprodução no todo ou em parte sob qualquer forma. Copyright © 2008, Livraria Martins Fontes Editora Ltda., São Paulo, para a presente edição. 1º edição: 2008 Versão Digital EPUB/MOBI/PDF: 2014 Tradução CAMILA LOPES CAMPOLINO Revisão da tradução Silvana Vieira Acompanhamento editorial Luzia Aparecida dos Santos Revisões gráficas Marisa Rosa Teixeira Renato da Rocha Carlos Produção gráfica Geraldo Alves Paginação Moacir Katsumi Matsusaki Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Goldberg, Natalie Escrevendo com a alma : liberte o escritor que há em você / Natalie Goldberg ; tradução Camila Lopes Campolino; revisão da tradução Silvana Vieira. - São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2008. Título original: Writing down the bones. Bibliografia ISBN 978-85-7827-030-8 1. Arte de escrever 2. Estilo literário 3. Ficção - Arte de escrever 4. Ficção - Autoria I. Título. 08-02887 CDD-808.3 índices para catálogo sistemático: 1. Ficção: Arte de escrever: Literatura 808.3 Todos os direitos desta edição reservados à Livraria Martins Fontes Editora Ltda. Rua Conselheiro Ramalho, 330 01325-000 São Paulo SP Brasil Tel. (11) 3241.3677 Fax (11) 3101.1042 e-mail: [email protected] http://www.wmfmartinsfontes.com.br Não acho que todos tenham a pretensão de escrever o maior romance do século, mas todos sonhamos poder contar as nossas histórias - descobrir nossa maneira de pensar, sentir e ver as coisas antes que a morte nos leve. A escrita é um caminho para nos encontrarmos e nos aproximarmos de nós mesmos. Pense comigo: as formigas não sabem escrever, nem as árvores, nem os cavalos puros-sangues, nem os alces selvagens, nem os gatos de estimação, nem a grama, nem as pedras. Escrever é uma atividade exclusivamente humana. Pode até estar gravada em nosso DNA. Ela deveria ser incluída na Declaração de Independência, juntamente com outros direitos inalienáveis: "direito à vida, à liberdade, à busca da felicidade — e ao escrever". E é uma atividade barata. Tudo o que você precisa é papel, caneta (ou computador, se faz tanta questão) e a sua mente. Que lacunas da percepção inexplorada você deseja pesquisar? Em que outono a lua entrou na sua vida? Quando foi que você colheu frutas silvestres em seu momento mais quintessencial? Quanto tempo demorou para você ganhar a sua primeira bicicleta de verdade? Quem são os seus anjos? Em que você está pensando? Em que você não está pensando? O que você está olhando? O que você não está olhando? Escrever traz mais confiança, ensina a despertar. N G ATALIE OLDBERG é autora de dez livros. Há trinta anos é adepta do zen-budismo e promove seminários sobre a prática de escrever como exercício espiritual. Além deste livro, escreveu: Old Friend from Far Away — The Practice of Writing Memoir, The Essential Writer's Notebook, Wild Mind - Living the Writer's Life. Para todos os meus alunos antigos, atuais e futuros Que possamos nos encontrar em algum café no céu e escrever por toda a eternidade. Sumário PREFÁCIO AGRADECIMENTOS INTRODUÇÃO PAPEL, CANETA E A MENTE DO INICIANTE PRIMEIRAS IMPRESSÕES A PRÁTICA DE ESCREVER COMPOSTAGEM ESTABILIDADE ARTÍSTICA LISTA DE TÓPICOS PARA A PRÁTICA DE ESCREVER BRIGANDO COM O TOFU PROBLEMAS COM O EDITOR ELKTON, MINNESOTA: TUDO O QUE ESTIVER NA SUA FRENTE CONECTANDO-SE AO MANANCIAL NÃO SOMOS O POEMA HOMEM COME CARRO ESCREVER NÃO É PREPARAR UM HAMBÚRGUER DO MCDONALD'S OBSESSÕES DETALHE ORIGINAL O PODER DO DETALHE ASSANDO O BOLO VIVER DUAS VEZES ESCREVER PARA MANTER A FORMA OUVIR NÃO SE CASE COM A MOSCA NÃO ESCREVA EM TROCA DE AFETO QUAIS SÃO SEUS SONHOS MAIS ÍNTIMOS? SINTAXE BEBERICANDO VINHO NERVOSAMENTE NÃO CONTE, MOSTRE SEJA ESPECÍFICO MUITA CONCENTRAÇÃO O COMUM E O INCOMUM A CONVERSA É O PALCO DA PRÁTICA ESCREVER É UM ATO COLETIVO UM MAIS UM É IGUAL A UMA MERCEDES-BENZ VIRE BICHO FAÇA AFIRMAÇÕES E RESPONDA A PERGUNTAS A AÇÃO DA FRASE ESCREVER EM RESTAURANTES O ESTÚDIO DO ESCRITOR UM TÓPICO IMPORTANTE: EROTISMO TURISTA NA SUA PRÓPRIA CIDADE ESCREVA EM QUALQUER LUGAR VÁ ALÉM DESPERTANDO COMPAIXÃO DÚVIDA É TORTURA UM DOCINHO OUTRO MOMENTO POR QUE ESCREVO? TODA SEGUNDA-FEIRA AINDA SOBRE A SEGUNDA-FEIRA BARRAQUINHAS DE POESIA INSTANTÂNEA SENSAÇÃO DE ESPAÇO UM ENORME CAMPO A PERCORRER A NATUREZA DOS CERTINHOS SEM OBSTÁCULOS UMA COMIDA QUE VOCÊ ADORA USE A SOLIDÃO BATOM AZUL E UM CIGARRO NO CANTO DA BOCA VOLTAR PARA CASA CÍRCULO DE HISTÓRIAS MARATONAS DE REDAÇÃO ASSUMA O SEU TEXTO CONFIE EM SI MESMO O SAMURAI RELER E REESCREVER NÃO QUERO MORRER EPÍLOGO POSFÁCIO Prefácio UM ano atrás, numa noite de dezembro em Santa Fé, Novo México, fui à festa de aniversário de um jovem cineasta que eu conhecia de vista. Durante cerca de meia hora, fiquei em pé ao lado do bufê conversando com um rapaz de trinta e poucos anos, que eu acabara de encontrar. Ele era, evidentemente, um poeta convicto. Contei-lhe que eu também fora poeta antes de escrever meu primeiro livro. Rimos um do outro. Eu estava me divertindo muito. De repente, com uma expressão zombeteira no rosto, ele perguntou: "Então, que livros você escreveu?" "Bem, escrevi vários", respondi. "Mas o mais conhecido é Writing Down the Bones [Escrevendo com a alma]." "Não me diga!", exclamou ele, com os olhos arregalados. "Achei que você tivesse morrido." Sem piscar, retruquei: "Não, ainda não. Continuo aí na luta, gastando tinta e papel." E rimos os dois. Ele não precisou dizer mais nada. Entendi tudo: ele havia lido meu livro no colégio. Todos os livros que lemos nessa época só podem ser de autores, ou autoras, já falecidos. É impossível que algum escritor estudado no ensino médio ainda esteja vivo. Escrevendo com a alma saiu em 1986. Sempre digo a meus leitores que, se tivesse sido publicado nos anos cinquenta, o livro teria sido um fracasso. Mas ele chegou na hora certa, num momento em que multidões de americanos sentiam necessidade de se expressar. Escrever é democrático; transcende fronteiras geográficas, de classe, raça, sexo. Recebi cartas de todo tipo de fãs: vice-presidente de companhia de seguro da Flórida; operário de Nebraska; metalúrgico do Missouri; presidiário do Texas; advogado, médico, ativista pelos direitos dos homossexuais, dona de casa, bibliotecário, professor, religioso, político. Deflagrou-se uma verdadeira revolução na literatura pouco depois do lançamento do livro. Surgiram seções reservadas para os livros de redação nas livrarias. Um aluno meu disse o seguinte: "Entendi! Escrever é a nova religião." "Mas por que todo o mundo quer escrever?", as pessoas me perguntavam. Não acho que todos tenham a pretensão de escrever o maior romance do século, mas todos sonhamos poder contar as nossas histórias — descobrir nossa maneira de pensar, sentir e ver as coisas antes que a morte nos leve. A escrita é um caminho para nos encontrarmos e nos aproximarmos de nós mesmos. Pense comigo: as formigas não sabem escrever, nem as árvores, nem os cavalos puros-sangues, nem os alces selvagens, nem os gatos de estimação, nem a grama, nem as pedras. Escrever é uma atividade exclusivamente humana. Pode até estar gravada em nosso DNA. Ela deveria ser incluída na Declaração de Independência, juntamente com outros direitos inalienáveis: "direito à vida, à liberdade, à busca da felicidade — e a escrever". E é uma atividade barata. Tudo o que você precisa é papel, caneta (ou computador, se faz tanta questão) e a mente humana. Que lacunas da percepção inexplorada você deseja pesquisar? Em que outono a lua entrou na sua vida? Quando foi que você colheu frutas silvestres em seu momento mais quintessencial? Quanto tempo demorou para você ganhar a sua primeira bicicleta de verdade? Quem são os seus anjos? Em que você está pensando? Em que você não está pensando? O que você está olhando? O que você não está olhando? Escrever traz mais confiança, ensina a despertar. Writing Down the Bones está alicerçado em dois mil anos de estudos sobre a mente humana. Não foi somente uma ideia criativa da Natalie. Eu quis fundamentar esta obra, apoiá-la sobre uma base sólida. Na época em que a escrevi, estudava meditação havia dez anos, seis dos quais sob a orientação estrita de um mestre do Zen japonês. De onde vêm os pensamentos? As lembranças, as ideias, até mesmo os artigos definidos? A prática da meditação e a prática da criação literária são análogas. Quanto mais compreendemos a mente humana, nossa principal ferramenta de trabalho, melhor escrevemos e com mais segurança. Quando lancei este livro, as pessoas me chamavam de gênio. Agradecia o elogio, mas no fundo sabia que não tinha nada de genial. Talvez o único

Description:
O livro clássico de Natalie Goldberg sobre o escrever inspirou escritores durante duas décadas. Escrevendo sob a perspectiva tanto de um experiente professor de redação como de um praticante do Zen, Goldberg estimula escritores a confiar em si mesmos e prega uma atitude complacente e generosa pa
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